ESSV - UEMOG - Dissertações de mestrado (após aprovadas pelo júri)
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- Contraceção em estudantes do ensino superior : conhecimentos e atitudesPublication . Tavares, Ana Sofia Silveira; Nelas, Paula Alexandra Andrade Batista; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: A emergente preocupação com a saúde sexual e reprodutiva dos jovens, conduz à necessidade de aprofundar temas como a contraceção, uma vez que se assiste a um crescente número de infeções sexualmente transmissíveis e gravidezes indesejadas. Objetivos: Descrever as variáveis sociodemográficas, académicas, afetivas, contracetivas e sexuais da população em estudo; identificar os conhecimentos e as atitudes preventivas face à contraceção dos estudantes do ensino superior; identificar as relações existentes entre as variáveis sociodemográficas, académicas, afetivas, contracetivas e sexuais, e os conhecimentos e atitudes preventivas face à contraceção; Analisar a relação dos conhecimentos contracetivos nas atitudes preventivas contracetivas. Métodos: Realizou-se um estudo quantitativo, descritivo-correlacional, transversal, numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por 293 estudantes de um Instituto Politécnico da região centro de Portugal. Aplicou-se um questionário sociodemográfico, académico, afetivo, contracetivo e sexual incluindo o Inventário sobre o Conhecimento Contracetivo (versão resumida e adaptada por Reis, 2006) e a Escala de Atitudes Contracetivas (versão adaptada por Reis, 2006). Resultados: O sexo feminino demonstra simultaneamente melhores conhecimentos contracetivos (p=0,000) e atitudes preventivas (p=0,003). Aqueles que frequentam a escola superior de saúde (p=0,000) revelam maiores conhecimentos contracetivos com significância estatística, enquanto os estudantes que pertencem à escola superior de artes (p=0,006) são aqueles que evidenciam melhores atitudes preventivas face à contraceção. A maioria dos participantes demonstra bons conhecimentos contracetivos (37,2%) e atitudes pouco adequadas face à contraceção-prevenção do risco (62,1%) e os conhecimentos contracetivos parecem influenciar positivamente as atitudes preventivas, embora não se verifique significância estatística (coeficiente beta: 0,16). Conclusão: O conhecimento sobre contraceção é fundamental para os jovens apresentarem atitudes mais consistentes na área da saúde sexual e reprodutiva. É importante assegurar gabinetes de enfermagem nas universidades de forma a capacitar os jovens na tomada consciente de decisões. Palavras-chave: Conhecimentos, Atitudes, Contraceção, Jovens.
- Influência da vinculação do adulto no estabelecimento do bonding pai-filho no nascimentoPublication . Marques, Ana Cláudia CamposEnquadramento: O bonding paterno ao bebé, uma ligação emocional única e duradoura, não tem recebido o devido interesse na investigação. Contudo, reconhece-se a influência de diversas variáveis no envolvimento emocional entre o pai e o bebé, entre elas, a vinculação paterna. Este estudo visa contribuir para melhorar a compreensão desses factores, procurando esclarecer especificamente a importância da vinculação paterna no estabelecimento do bonding. Objectivos: O objectivo do estudo é avaliar o estabelecimento do bonding entre pai e filho e quais as variáveis, entre elas, a vinculação paterna, que influenciam o envolvimento emocional da díade. Método: A amostra em estudo foi constituída por 349 progenitores masculinos, com idades compreendidas entre os 19 aos 55 anos (DP=0,33). Foi aplicado aos participantes, até às 48 horas após o parto do filho, um questionário constituído pela caracterização sócio-demográfica, obstétrica e do envolvimento do pai, e por duas escalas, a Escala de Vinculação do Adulto (CANAVARRO, DIAS & LIMA, 2006) e a Escala Bonding (FIGUEIREDO et al., 2005a). Resultados: Os resultados sugerem que são os pais mais novos (p=0,010), com menor grau de escolaridade (p=0,045), que estão a ter o seu primeiro filho (p=0,027), que presenciaram a primeira ecografia (p=0,005) e falaram com o bebé durante a gravidez (p=0,005), que apresentam mais bonding positivo. A dimensão ansiedade, da Escala de Vinculação do Adulto, é preditora do bonding negativo (p=0,024), a dimensão confiança nos outros é preditora do bonding not clear (p=0,001) e do bonding total (p=0,001). Conclusões: Constatamos que o bonding paterno é influenciado por variáveis sócio-demográficas, obstétricas, e psicológicas (vinculação paterna). Como profissionais de saúde, temos de estar alerta para os pais com um perfil de risco, para podermos intervir e auxiliá-los na adaptação e ajustamento à nova etapa das suas vidas. Palavras-chave: bonding, vinculação paterna, bebé, pai, parto ABSTRACT Background: Father bonding toward the infant, a unique and lasting emotional tie, has not been received the interest in research. Nevertheless, it acknowledges the influence of several variables in emotional involvement between parent and baby, like as, father attachment. This study intends to implement our knowledge about these factors, essentially assess the importance of father attachment in bonding toward the child. Objectives: This study aims to assess father bonding toward the infant, and which variables, father attachment among them, influence the emotional involvement of this dyad. Method: The study sample was 349 fathers, between 19 and 55 years (SD=0,33). Was administered a questionnaire, until 48 hours after the birth of their child, consisting in socio-demographic, obstetric and father involvement characterization, and two scales, Adult Attachment Scale-R (CANAVARRO, DIAS & LIMA, 2006) and Bonding Scale (FIGUEIREDO et al., 2005a). Results: The results suggest that younger fathers (p=0,010), with less education (p=0,045), which are having their first child (p=0,027), which were present the first ultrasound (p=0,005) and spoke with his child during pregnancy (p=0,005) shows more positive bonding. The anxiety dimension, in Adult Attachment Scale-R, predict negative bonding (p=0,024), and the depend dimension predict not clear bonding (p=0,001) and total bonding (p=0,001). Conclusions: We conclude that paternal bonding is influenced by socio-demographic, obstetric and psychological variables (father attachment). As health professionals, we must be alert to fathers with a risk profile, so we can intervene and help them in adaptation and adjustment in this new stage of their lives. Keywords: bonding, father attachment, infant, father, birth