Unidade de Enfermagem Médico-Cirúrgica (UEMC)
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Browsing Unidade de Enfermagem Médico-Cirúrgica (UEMC) by Subject "Accidental falls"
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- Acidentes em idade pediátrica : estudo descritivoPublication . Rodrigues, Simone Maria; Ribeiro, Olivério de PaivaEnquadramento: A idade pediátrica é propícia à ocorrência de acidentes, as lesões continuam entre as principais causas de morte nesta faixa etária. Os profissionais de saúde encontram-se numa situação privilegiada para identificar as causas e por forma a promover medidas preventivas. Objetivos: Determinar a incidência dos acidentes, que no ano 2017 geraram uma solicitação de atendimento no Serviço de Urgência Pediátrico (SUP); Identificar os aspectos epidemiológicos dos acidentes em idade pediátrica, por forma a aportar uma vertente ao conhecimento global dos acidentes na região de Vila Real, com potencial utilidade e aplicabilidade na clínica assistencial; Contribuir para a promoção da segurança infantil e prevenção de acidentes em idade pediátrica. Metodologia: Uma investigação quantitativa, de analise descritiva, procurando dar-se uma visão da distribuição percentual dos acidentes registados. Os dados recolhidos, sobre o acidente ou lesão, foram obtidos através das aplicações SONHO, SClinico e Sistema de Triagem de Manchester, tendo sido exportados para o programa Excel, e analisados através do sistema informático estatístico SPSS. Os dados apresentados referem-se a todos os acidentes registados no Serviço de Urgência Pediátrica do Centro Hospitalar de Trás os Montes e Alto Douro – Unidade de Vila Real, no ano de 2017, tendo sido excluído o motivo de admissão Doença. Resultados: Verificar-se que 4,4% das admissões no SUP são referentes a acidentes, sendo a maioria do sexo masculino. Numa análise de causa dos acidentes, a queda é o principal motivo de admissão. O traumatismo crânio-encefálico é o fluxograma mais vezes utilizado pelo enfermeiro na Triagem de Manchester, sendo a cabeça o segmento corporal mais atingido. Globalmente os acidentes ocorrem maioritariamente no domicilio e na escola. Conclusão: Para a definição de prioridades de prevenção, é fundamental conhecer a epidemiologia, por forma a servir de base às ações e estratégias a implementar. As medidas de prevenção devem concentrar-se nos três níveis: primárias, secundária, terciária. Apesar das medidas implementadas, verifica-se que ainda é em casa e na escola onde o maior numero de acidentes ocorre. Deve haver o cuidado de garantir um ambiente seguro, onde a criança possa crescer e explorar o meio livremente.
- Fenómenos de sobretriagem e subtriagem nos serviço de urgência com aplicação do sistema de triagem de Manchester : revisão scopingPublication . Nascimento, Rafaela Filipa Amorim; Ribeiro, Olivério PaivaIntrodução: Este Relatório Final foi realizado no âmbito da unidade curricular Estágio com Relatório Final em contexto de Urgência e em contexto de Cuidados Intensivos, integrada no 7º Curso de Mestrado em Enfermagem Médico-Cirúrgica (CMEMC), da Escola Superior de Saúde de Viseu (ESSV), do Instituto Politécnico de Viseu (IPV). Objetivos: Fazer uma reflexão crítica aos estágios desenvolvidos, e mapear a ocorrência de subtriagem e sobretriagem nos serviços de urgência de adultos com aplicação do Sistema de Triagem de Manchester através da elaboração de uma revisão scoping. Métodos: Para o desenvolvimento deste relatório foi utilizada a metodologia descritiva e a revisão scoping foi realizada tendo por base o método proposto pela Joanna Bringgs Institute e escrita de acordo com o Prefered Reporting Items for Systematic reviews and Meta Analyses Extension for Scoping Reviews (PRISMA – ScR). Resultados: Foram várias as áreas de interesse que surgiram ao longo destes estágios, nomeadamente a área da gestão, controlo de infeção e prevenção de quedas. Para a revisão scoping foram incluídos 6 artigos, sendo que todos descrevem a ocorrência de sobretriagem ou subtriagem. Conclusões: Com a realização destes estágios foi possível o desenvolvimento de conhecimentos, competências e habilidades nas áreas da gestão, gestão de cuidados, investigação, gestão da qualidade e controlo de infeção. Com a revisão Scoping foi possível comprovar a existência de subtriagem e sobretriagem e que estes fenómenos comprometem a segurança do doente que recorre ao serviço de urgência e foi submetido a triagem pelo STM. Palavras – chave: Serviço de Urgência; Unidade de Cuidados Intensivos; Gestão; Sobretriagem; Subtriagem; Sistema de triagem de Manchester.
- Índice de gravidade da pessoa vítima de queda que recorre ao serviço de urgênciaPublication . Pinto, Bruna Raquel da Silva Alves Figueiredo; Cunha, Madalena; Coelho, MauroIntrodução: O conhecimento é o caminho para a prática de especialização em Enfermagem Médico- Cirúrgica, tendo em conta o desenvolvimento de competências comuns e específicas perante a pessoa em situação crítica. Este é o percurso para a prática de uma enfermagem especializada e avançada, sendo essencial para promover cuidados eficazes, seguros e de elevada qualidade. Os enfermeiros usam o pensamento crítico ao aplicar o conhecimento e a prática com base nas evidências, potenciando um processo de enfermagem competente. Foi neste âmbito que se realizaram os estágios em contexto de Cuidados Intensivos e em Contexto de Urgência, sendo estes dois espaços de desenvolvimento profissional e pessoal. Compreender o uso do conhecimento na prática quotidiana de enfermagem é importante para a melhoria da qualidade da assistência à saúde. Neste sentido, surge o estudo do “Índice de gravidade da pessoa vítima de queda que recorre ao serviço de urgência”. Objetivos: Caracterizar o contexto sociodemográfico da pessoa vítima de queda que recorre ao Serviço de Urgência; identificar as determinantes clínicas das pessoas vítimas de quedas que recorrem ao Serviço de Urgência; determinar o índice de gravidade da pessoa vítima de queda que recorre ao Serviço de Urgência; analisar a influência das características sociodemográficas, de contexto e clínicas no índice de gravidade da pessoa vítima de queda que recorre ao Serviço de Urgência. Métodos: A natureza do estudo é quantitativa, de coorte retrospetivo, descritivo e correlacional, com recolha de dados clínicos para identificar o índice de gravidade da pessoa vítima de queda que recorreu ao Serviço de Urgência do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, durante 1 de janeiro a 31 dezembro de 2020, através do software Alert®, causa de admissão no secretariado “queda” e na consulta dos episódios de urgência. Obteve-se uma amostra de 679 pessoas vítimas de queda, maioritariamente feminina (54,1%), com uma idade média de 69,61 anos, com predomínio da faixa etária superior aos 80 anos (35,6%). A recolha de dados ocorreu entre 1 de setembro a 1 dezembro de 2021, com registo numa grelha elaborada ad hoc. Resultados: A maioria dos utentes foi levada para o Serviço de Urgência na ambulância (63,1%), com um claro predomínio dos que foram transportados de maca (83,6%). O fluxograma de triagem prevalecente foi a queda (46,7%), com o discriminador de dor severa (61,1%), triados com prioridade laranja (98,4%), com área clínica urgente (81,1%) e especialidades de ortopedia (43,4%) e cirurgia (46,3%) em maior representatividade. Em relação ao diagnóstico de admissão, prevalecem as fraturas do fémur (19,0%), outros traumas e fraturas não especificadas (17,4%) e traumatismo cranioencefálico e traumas faciais (13,8%). Domínio das fraturas de ossos longos (34%), seguindo-se outros traumas (22,1%). O Índice de Gravidade corresponde a um score mínimo de 3,51 e um máximo de 7,84, com uma média centrada nos 7,34. As variáveis sociodemográficas não interferiram estatisticamente no Índice de Gravidade e as variáveis clínicas com interferência estatística foram a prioridade e a área clínica. Os utentes com prioridade laranja, com área clínica de pequena cirurgia e cuja especialidade foi a ortopedia apresentaram um Índice de Gravidade mais elevado. Conclusão: As variáveis preditoras do Índice de Gravidade foram a idade, a frequência cardíaca, a dor, o Índice de reatividade de Glasgow, PaCO2, hemoglobina e bicarbonatos, a tensão arterial sistólica, pH e PaO2. A idade, a frequência cardíaca, a dor, o Índice de reatividade de Glasgow, a PaCO2, a hemoglobina e bicarbonatos estabelecem com o Índice de Gravidade uma relação indireta, enquanto a tensão arterial sistólica, o pH e PaO2 estabelecem uma relação direta. Assim, constatouse que à medida que aumenta o Índice de Gravidade melhor é a sobrevida das vítimas de queda atendidas no Serviço de Urgência. Palavras-chave: Queda; Serviço de Urgência; Índice de gravidade; Enfermagem.
- Prevalência de quedas em UCCIPublication . Cruz, Ana Sofia de Oliveira; Ribeiro, Olivério de Paiva; Duarte, João CarvalhoIntrodução: O aumento da esperança média de vida, é considerado um dos maiores triunfos da sociedade, no entanto, este acarreta desafios para a sociedade atual. Nos idosos, as quedas são consideradas como os acidentes mais frequentes que levam ao aumento da mortalidade e da morbilidade. Ao nível das instituições, a prevalência de quedas é considerada como um critério de qualidade. Assim, o objetivo central consiste em conhecer a prevalência de quedas e os fatores predisponentes. Método: Estudo de natureza quantitativa, retrospetivo, comparativo e descritivocorrelecional. A amostra é constituída por 200 utentes, 100 utentes internados na tipologia de Longa Duração e Manutenção e 100 utentes internando da tipologia de média Duração e Reabilitação. A colheita de dados visou o contexto sociodemográfico, dados referentes ao internamento, dados relativos ao nível de dependência (Índice de Barthel) e ao risco de queda (Escala de Morse). Resultados: Verificou-se que a maioria da população em estudo é do género feminino (58,5%), e que tem uma média de idade de ronda os 79,3 anos. Dos utentes institucionalizados, 53,5% estavam sozinhos (solteiros, divorciados ou viúvos) e que a nível da escolaridade 66% tinham o 1ºCiclo/4ª classe. Esta amostra trata-se maioritariamente de pessoas reformadas (88,5%). Ao nível da área clinica verificou-se que a maioria da amostra ficou internada menos de 90 dias, sendo que a principais patologias observadas foram do foro cardiovascular e músculo-esquelético 29% e 25,5%, respetivamente. Concluiu-se que a idade, o tempo de permanência na instituição, a incontinência (vesical e intestinal) e a polimedicação, entre outros, são fatores que influenciam o risco de queda dos utentes. Conclusão: os resultados revelaram a existência de fatores preditores no risco de queda, sendo deste modo importante uma avaliação e uma implementação de estratégias que visem a diminuição desta prevalência. Deste modo, conclui-se que se alcançou um maior conhecimento sobre o fenómeno em estudo, o que permite uma melhor adaptação na prática de enfermagem.
- Quedas no serviço de cirurgia : Contributos do especialista em enfermagem à pessoa em situação críticaPublication . Pires, Bruno Miguel Antunes; Lopes, Teresa SilveiraO presente Relatório Final em Contexto de Urgência e Cuidados Intensivos (Parte 1 e 2) insere-se no Mestrado em Enfermagem Médico-Cirúrgica, na área de Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica, da Escola Superior de Saúde de Viseu. O seu objetivo é descrever e analisar, de forma crítica e reflexiva, as competências comuns e específicas do enfermeiro especialista adquiridas ao longo dos estágios. A realização dos estágios foi essencial para o desenvolvimento de competências, permitindo integrar conhecimentos adquiridos nas diversas unidades curriculares e aplicá-los na prática especializada de cuidados à pessoa em situação crítica. Entre as competências desenvolvidas, destacam-se a: utilização de conhecimento científico na prática de cuidados; prestação de cuidados de enfermagem à pessoa em situação emergente; promoção da qualidade dos cuidados prestados à pessoa em situação crítica e à sua família; análise crítica dos desafios atuais da profissão; seleção criteriosa de fontes de informação para a tomada de decisão; e o reforço da reflexão e autoaprendizagem. As quedas são a segunda principal causa de morte por lesões no mundo, afetando sobretudo adultos com mais de 60 anos. Em Portugal, representam 21% dos incidentes hospitalares notificados. A implementação de programas de prevenção e avaliação de risco pode reduzir a mortalidade e os custos associados. Assim, torna-se fundamental identificar a incidência e fatores de risco das quedas, contribuindo para a melhoria contínua dos cuidados de enfermagem. Palavras-Chave: Enfermagem Médico-cirúrgica; Enfermagem de Cuidados Críticos; Competência Clínica; Acidentes por Quedas; Incidência.
- Risco de queda de residentes de uma estrutura residencial para pessoas idosasPublication . Rodrigues, Ana Cristina Fernandes Soares; Costa, Fernando José Gama daIntrodução: A procura de mais conhecimentos, aquisição e aprimoramento de competências está refletida no presente relatório, onde se descrevem e analisam as atividades desenvolvidas ao longo do percurso formativo em Enfermagem Médico-Cirúrgica na área da Pessoa em Situação Crítica, nomeadamente em contexto de Urgência e em contexto de Cuidados Intensivos. Desenvolveu-se também as competências de investigação, traduzindo-se na realização de um estudo sobre o risco de queda de residentes de uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosas. Objetivos: Descrever o percurso formativo nos estágios; refletir criticamente sobre as atividades concretizadas para desenvolver competências comuns e específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica na área da Pessoa em Situação Crítica; estudar os fatores de risco de queda intrínsecos e extrínsecos. Métodos: Descritiva, crítico-reflexiva, contendo um estudo, observacional, quantitativo e retrospetivo. A população em estudo foram todos os idosos de uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosas numa da região Centro de Portugal. Os dados foram recolhidos pela consulta do processo clínico, registados numa grelha elaborada ad hoc. Resultados: No decorrer da componente teórica do curso, adquiriram-se conhecimentos, aptidões e competências que foram sendo desenvolvidas in loco, resultando numa formação avançada. Desenvolvidas competências na área da investigação através de um estudo sobre o risco de queda. A amostra foi composta por 81 idosos (82,24±11,81 anos de idade), predominantemente feminina (54,3%), com tempo de institucionalização de 4,23±4,27 anos. A polimedicação foi um fator de risco intrínseco observado em todos os idosos, as doenças crónicas (91,4%) e a fraqueza muscular (76,5%). O calçado inadequado (23,5%) e as superfícies escorregadias (13,6%) foram os fatores de risco extrínsecos mais evidentes; 55,6% teve episódio de queda; a maioria apresentou um baixo risco (56,8%), com maior risco para entre os homens. Conclusão: Os estágios proporcionam uma experiência prática fundamental para o desenvolvimento de competências técnicas e de gestão de situações críticas, permitindo aprimorar a capacidade de resposta rápida, avaliação clínica e tomada de decisões em ambientes de alta pressão. O estudo confirmou que os idosos com mais idade, homens e com mais tempo de institucionalização apresentaram maior risco de queda, com diferenças estatisticamente significativas em todas as variáveis analisadas. Entre os fatores de risco extrínsecos, o calçado inadequado mostrou uma forte associação com o risco de queda, reforçando a necessidade de uma intervenção multidisciplinar para prevenir os fatores de risco e melhorar a qualidade de vida desta população. Palavras-chave: Idosos; Institucionalização; Quedas; Fatores de risco; Enfermagem Médico-Cirúrgica.