RE - Número 05 - Janeiro de 1997
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Browsing RE - Número 05 - Janeiro de 1997 by Subject "Ensino Superior"
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- Ensino Superior e a Realidade Empresarial: em busca do adequado interposicionamentoPublication . Figueiredo, António JoséO grande "divórcio" que tem caracterizado o interrelacionamento entre ensino superior e a realidade do jogo económico tem - salvo honrosas e escassíssimas excepções - resistido tenazmente quer a críticas quer às variadas tentativas dos "conselheiros matrimoniais" mais empenhados. Se, por um lado, a realidade empresarial se queixa do grande desajuste entre a formação com que os alunos saem das nossas escolas de ensino superior e as reais necessidades das empresas e demais organizações, por outro assiste-se à lamentação das escolas em relação à falta de interesse com que empresários e outros responsáveis encaram a sua participação - supostamente activa - nos conselhos consultivos e, de um modo geral, sempre que são chamados a sugerir, colaborar, ou seja, a contribuir para o almejado ajustamento de posicionamentos.
- Ensino Superior e as Empresas: a perspectiva da CCRCPublication . Reis, JoséAs relações entre o ensino superior e as empresas são, em geral, apreciadas num quadro relativamente simplista, dicotómico e normativo. Usa-se a imagem da "aproximação" querendo com isso significar sobretudo que o ensino superior tem de (deve) aproximar-se do mundo empresarial, abandonando uma posição supostamente longínqua e dirigindo-se para um lugar onde já deveria estar há muito. Do mesmo modo, a ideia de aproximação, ao mesmo tempo que é apenas um movimento de "deslocação" de uma das partes (o ensino superior), traz também consigo a convicção de que as empresas são o mundo onde está a prática, o concreto, o modo certo e moderno de fazer as coisas. As empresas representariam a norma a que o ensino superior se deverá adaptar.
- O Ensino Superior na HungriaPublication . Cunha, Vasco Oliveira ePreocupações dominantes neste documento são as incidências no ensino superior húngaro das alterações políticas, económicas e sociais produzidas no país a partir de 1989, nomeadamente a reflexão sobre as dificuldades e os desafios que elas sempre originam, e também sobre as bases em que parece assentar hoje algum consenso entre os responsáveis. Fontes determinantes na elaboração deste texto foram os documentos seguintes: a) "Innovation in the Hungarian Extra University Sector", do Professor Doutor László Dinya, Reitor do Colégio de Indústria Alimentar e Presidente da Conferência de Directores dos Colégios Húngaros, uma comunicação apresentada em Nicosia, em 1995, numa conferência internacional sobre inovação no ensino superior, e publicada no número 1, volume 8, pp 85-90, (1995) de Journal of Business and Society, uma edição do Cyprus College; b) "System Change and higher education in Hungary", um artigo da autoria do Dr. Holger Fischer, secretário para os assuntos académicos do Centro de Estudos Húngaros da Universidade de Hamburg, Alemanha, publicado em Amsterdam pela E.A.I.E. na sua News Letter número 23, p.p., 11-13, Junho de 1996.
- A experiência húngara de cooperação académicaPublication . Silva, SóniaTem pouco mais de vinte anos a cooperação académica húngara com a Europa comunitária, os Estados Unidos e o Canadá, uma cooperação fundamentalmente desenvolvida, no início, no âmbito do intercâmbio de resultados de investigação e de estadias de curta duração para professores e pessoal administrativo. Até meados da década de 80, quando se operou uma mudança considerável a nível das relações internacionais das universidades e dos colégios húngaros, a cooperação bilateral organizada por estas instituições e por agências governamentais não esteve orientada para a mobilidade estudantil nem para o desenvolvimento curricular e institucional. Porém, a progressiva internacionalização do ensino superior, sobretudo alimentada pelos programas comunitários ERASMUS E COMETT, e a importância do trabalho no âmbito do cada vez mais necessário reconhecimento de graus e de diplomas, por um lado, e a introdução de cursos regidos em línguas estrangeiras em mais de metade das universidades da Hungria, pelo outro, deram um impulso considerável não só à mobilidade de estudantes como também às trocas de informação sobre os sistemas de ensino superior, os seus graus e os requisitos para os adquirir.
- Hungria, a terra dos MagiaresPublication . Cunha, Vasco Oliveira eO povo húngaro comemorou em 1996 os 1100 anos da fundação do seu Estado. Durante um ano, actos públicos, conferências, congressos, exposições, espectáculos populares, etc., preencheram o quotidiano de uma nação com uma história plena de convulsões profundas mas que conseguiu uma cultura própria na integração de influências tão díspares como as que até à Hungria chegaram do leste e do ocidente. Associando-se a estas comemorações, a EAIE (European Association for International Education) realizou a sua 8ª Conferência Anual em Budapeste entre 4 e 7 de Dezembro. Tema aglutinador - "On Equal Terms" -, a perspectiva de uma cooperação igualitária entre os países da UE e os da Europa Central e Oriental que recuperaram a independência política a partir de 1989.
- Os Novos Alunos da EST do Politécnico de Viseu.Publication . Francisco, Francisco F.; Martins, José Carlos M.; Bebiano, Rui A. Quadroso âmbito dum grupo de trabalho nomeado pela Comissão Coordenadora do Conselho Científico de 14 de Junho de 1996, realizaram-se alguns inquéritos, dos quais se destaca o que foi apresentado aos "Novos Alunos". A oportunidade de tornar público parte do estudo e algumas das conclusões retiradas do inquérito surgiu agora com a publicação da Millenium. Em síntese podemos dizer que a população estudantil da Escola Superior de Tecnologia é constituída por alunos jovens (média inferior a 20 anos), maioritariamente do sexo masculino (58%) e provenientes em grande parte da região de Viseu e concelhos limítrofes. Do litoral norte e centro vêm também muitos alunos (32%). A grande maioria inscreve-se no curso que pretende e na escola que deseja, com excepções registadas nos cursos de Eng. de Madeiras e Eng. do Ambiente. O curso maior é o de Gestão de Empresas e o mais pequeno o de Engenharia de Sistemas e Informática. O inquérito foi realizado no acto da matrícula e colocado anonimamente aos "Novos Alunos". Responderam quatrocentos e dezoito alunos, estimando-se que com os alunos retidos no primeiro ano a população escolar seja superior a meio milhar de indivíduos.
- Relação entre ensino superior e trabalhoPublication . Paiva, EduardoPara além da estreiteza de visão com que normalmente se contempla o estudo deste tema - em que apenas se contempla o emprego de diplomados, que é tratado essencialmente por economistas e em que os interesses do ensino se devem subordinar às necessidades da economia - há que ter em conta o actual efeito (alargado) de socialização do ensino superior, com reflexos na motivação, atitudes e comportamentos, que estão, directa ou indirectamente, envolvidos no conhecimento académico. Também deverá ser uma preocupação permanente o facto de ser mais importante para o emprego, a exploração dos recursos educacionais (educação e treino) dos estudantes, do que a sua mera possessão. As relações entre o ensino e a posterior inserção no mundo profissional, passam, à partida, por duas vertentes: por um lado, os aspectos do trabalho com reflexos na formação ministrada ao indivíduo, e por outro, os aspectos da formação ministrada com impacto nas actividades profissionais a serem desempenhadas.