ESSV - UEMC - Relatórios finais (após aprovados pelo júri)
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Browsing ESSV - UEMC - Relatórios finais (após aprovados pelo júri) by Subject "Acute pain"
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- Fatores associados à dor aguda pós-operatória em mulheres submetidas a cirurgia ginecológicaPublication . Rodrigues, Ana Isabel; Ribeiro, Olivério de PaivaIntrodução: A dor aguda pós-operatória é um problema previsível, cuja prevenção e controlo adequado podem evitar sofrimento desnecessário, economizar recursos em cuidados de saúde e melhorar a qualidade de vida das doentes após cirurgia ginecológica. O enfemeiro é um elemento de referência na abordagem da dor, devendo saber valorizar as diferentes dimensões que constituem este fenómeno. Objetivos: Identificar características da dor aguda pós-operatória (intensidade, severidade, interferência funcional da dor) em doentes submetidas a cirurgia ginecológica; Identificar e analisar a relação entre variáveis demográficas, clínicas e psicológicas relacionadas com a dor aguda pós-operatória em doentes submetidas a cirurgia ginecológica. Metodologia: Foi desenvolvido um estudo descritivo-correlacional e transversal, com abordagem quantitativa. A amostra, não probabilística, foi de 76 mulheres submetidas a cirurgia ginecológica. Avaliou-se a relação existente entre a dor pós-operatória (Inventário Resumido da Dor - BPI) e variáveis demográficas, clínicas (prévias à cirurgia e relacionadas com a cirurgia) e psicológicas (Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão - HADS e Escala de Desânimo Associada à Dor - PCS). Resultados: Uma proporção significativa de mulheres experienciou dor pósoperatória, estando esta, na generalidade dos casos, controlada. Não estar na menopausa, ter história de dor prévia, independentemente da localização, a existência de comorbilidades, abordagem cirúrgica não laparoscópica, e estados de depressão e catastrofização mostraramse relacionados com algumas características da dor pós-operatória, no sentido da intensidade, severidade e interferência funcional da dor ser mais significativa. Os procedimentos cirúrgicos que exigem estratégias de analgesia não convencional e analgesia de resgate estiveram associados a mais dor. Conclusão: As mulheres submetidas a cirurgia ginecológica têm a dor controlada. As estratégias de analgesia utilizadas parecem adequadas. É necessário que o enfermeiro valorize os fatores psicológicos que podem influenciar a dor, que atue junto das doentes para moderar os seus níveis de ansiedade, e que avalie a dor atuando em conformidade através do recurso às estratégias de que dispõe para o seu controlo, proporcionando-lhes um pós-operatório com o máximo bem-estar. Palavras-chave: dor, dor aguda pós-operatória, cirurgia ginecológica, BPI, enfermeiro.