ESSV - UEMC - Relatórios finais (após aprovados pelo júri)
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- Necessidade de formação em saúde mental e qualidade de vida das crianças e adolescentesPublication . Rodrigues, Ana Maria Ferreira; Duarte, João Carvalho; Cunha, MadalenaEnquadramento: Os agentes educativos devem estar capacitados para promoverem programas de promoção ou prevenção da saúde nas escolas, potenciando a saúde mental e a qualidade de vida das crianças e adolescentes. Objetivos: Determinar o modo como as variáveis sociodemográfica e socioprofissionais dos agentes educativos interferem nas necessidades formativas em saúde e qualidade de vida das crianças e adolescentes. Métodos: Estudo quantitativo, transversal e descritivo-correlacional. Os dados foram colhidos através de uma amostra não probabilística por conveniência constituída por 136 agentes educativos. Como instrumento de recolha de dados utilizou-se um questionário de caracterização sociodemográfica e socioprofissional e o Questionário sobre Necessidades Formativas em Saúde e Qualidade de Vida das Crianças e Adolescentes (Cunha et al., 2017). Resultados: Percentagem mais elevada de moderada necessidade de formação em saúde mental e qualidade de vida das crianças e adolescentes (47,8%). Maioritariamente, os participantes consideram muito importante a inclusão de conteúdos curriculares sobre os temas lecionados nos planos de estudos dos cursos de licenciatura para os diferentes agentes educativos (58,8%). Registou-se um valor médio mais elevado (M=2,79±2,83) para os agentes educativos que sentem necessidade de formação ao nível das situações problemáticas em saúde mental em crianças e adolescentes. Os participantes do género feminino, os que possuem idade ≤44 anos, os residentes em meio rural, os professores e os enfermeiros expressaram mais necessidade de formação em saúde mental e qualidade de vida de crianças e adolescentes. Registaram-se diferenças estatisticamente significativas no género (situações problemáticas em saúde mental em crianças e adolescentes p=0,033), na idade (violência escolar e familiar em crianças e adolescentes p=0,022), na zona de residência (situações problemáticas em saúde mental em crianças e adolescentes p=0,007; violência escolar e familiar em crianças e adolescentes p=0,034; fator global 0,024), no grupo profissional (situações problemáticas em saúde mental em crianças e adolescentes p=0,018; violência escolar e familiar em crianças e adolescentes p=0,017) e nas habilitações literárias (situações problemáticas em saúde mental em crianças e adolescentes p=0,047). Conclusões: O estudo evidenciou a necessidade de desenvolver ações de formação e/ou programas de educação para a saúde de modo a potenciar os agentes educativos de ferramentas que permitam potenciar a saúde mental e maximizar a qualidade de vida das crianças e adolescentes, onde os enfermeiros desempenham um papel primordial, como agentes promotores de saúde. Palavras-chave: Saúde mental; Qualidade de Vida; Crianças; Adolescentes; Professores; Enfermeiros; Polícias.