ESSV - UEMC - Artigo em revista científica, não indexada ao WoS/Scopus
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- Acção da personalidade na saúde: contributos para a qualidade de vidaPublication . Martins, Maria da Conceição de AlmeidaEysenk (1950) desenvolveu um modelo estrutural da personalidade, com base em procedimentos estatísticos e no conceito de traço, segundo o qual a pessoa pode ser classificada de acordo com as duas dimensões seguintes: a dimensão neuroticismo/estabilidade e a dimensão extroversão/introversão. Estas dimensões são vulgarmente referidas pelas suas primeiras designações: neuroticismo e extroversão, respectivamente. O autor definiu também os termos “Tipo” e “traço” como: ”Tipo é um grupo de traços correlacionados e Traço é um grupo de actos correlacionados do comportamento ou tendência para a acção”. A partir destes aspectos, Eysenk definiu personalidade como “ a organização mais ou menos estável e persistente do carácter, temperamento, intelecto e físico do indivíduo, que permite o seu ajustamento único ao ambiente que o rodeia” (Eysenk, 1970).
- Atitudes do enfermeiro em contexto de ensino clínico: uma revisão da literaturaPublication . Cunha, Madalena; Ribeiro, Olivério; Vieira, C.; Pinto, F.; Alves, L.; Santos, R.; Martins, S.; Leite, S.; Aguiar, V.; Andrade, V.Com o decorrer do Ensino Clínico torna-se crucial compreender de que modo as atitudes dos enfermeiros influenciam o desempenho dos alunos. Cuidados de excelência só podem ser assegurados com a passagem de testemunho do Enfermeiro para o aluno. Nesta linha, as atitudes que os enfermeiros supervisores apresentam, tornam-se o “espelho” e o reflexo do futuro profissional. O supervisor tem a capacidade de melhorar a qualidade da formação do estudante, sendo que este tem o dever de ser o catalisador da mudança. Um processo interactivo e dinâmico facilitador da aprendizagem experiencial que permite a melhoria e a continuidade dos cuidados.
- Avaliação da prática da educação para a saúde na área da sida nos cuidados de saúde primáriosPublication . Chaves, Cláudia; Duarte, João; Ferreira, Manuela; Dionísio, RuiEntre múltiplos problemas que hoje afectam o utente infectado pelo VIH/SIDA, emerge uma questão de fundo relacionada com a sua interacção com os serviços de saúde primários, sobretudo as atitudes e comportamentos dos profissionais de saúde em relação aos utentes infectados, e a informação e conhecimentos que os profissionais de saúde detêm em relação à SIDA, que influenciam negativamente ou positivamente, de acordo com os contextos, a forma como eles são tratados na nossa sociedade, remetendo-os para uma posição desfavorável. Foi nosso desejo podermos, de alguma forma, contribuir para a consciencialização sobre o potencial dos profissionais de saúde, como agentes educativos, no âmbito da educação para a saúde na área da SIDA. Apontam-se, nesta pesquisa, alguns factores (sócio-demográficos, profissionais, cognitivos e psicológicos) que, de forma diferenciada, afectam a educação para a saúde na área da SIDA. A investigação realizada foi principalmente de tipo quantitativo (descritivo e correlacional), tendo sido precedida de uma análise de 18 entrevistas semi-estruturadas a profissionais de saúde (médicos e enfermeiros) a exercer funções em Centros de Saúde do distrito de Viseu, na qual se baseou a identificação das dimensões e temáticas da educação para a saúde no âmbito da SIDA mais comuns ou expressivas e a construção dos 59 itens da versão inicial da “Escala da Educação para a Saúde” que foi utilizada para medir a variável central. O estudo subsequente baseou-se numa amostra de 190 profissionais de saúde (143 enfermeiros e 47 médicos) de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 22 e 66 anos, a exercer funções nos Centros de Saúde. Dos resultados salienta-se a confirmação empírica da estrutura multidimensional da prática da educação para a saúde, próxima da estrutura de derivação racional baseada na literatura, atestando a complexidade e a abrangência da educação para a saúde no âmbito da SIDA. Por sua vez, os resultados indicam esta actividade como uma experiência subjectiva, não sendo exclusivamente explicada pelas atitudes e comportamentos perante a SIDA. As variáveis de atributo sexo e nível sócio-económico, assim como as variáveis de caracterização profissional, tempo de exercício, vínculo e categoria profissional, e, ainda, as variáveis cognitivas, formação e informação sobre SIDA, não se evidenciaram como relevantes, tendo sido preditoras da educação para a saúde a idade e o auto-conceito no total. Os resultados apontam, assim, a complexidade da prática da educação para a saúde no âmbito da SIDA, devendo as variáveis acima referidas ser tomadas em consideração para uma prática mais intencional e eficaz.
- "Calidad de vida y diabetes: variables psico-sociales"Publication . Cunha, MadalenaO estudo sobre a «Qualidade de Vida e Diabetes: Variáveis Psicossociais», justifica-se pela importância que o funcionamento psicossocial tem suscitado na gestão da diabetes, pois a conjugação de medidas objectivas do controlo da doença (avaliação do índice de HbA1c) com a avaliação dos aspectos psicossociais, parece ser a fórmula mágica capaz de promover a Qualidade de Vida (QDV) dos diabéticos. A amostra incluiu 266 diabéticos tipo 1, com idades entre os 18 e os 83 anos. Os resultados revelaram que os diabéticos do género masculino e os solteiros apresentam melhor QDV; que os diabéticos de maior idade apresentam pior QDV; que o nível de escolaridade mais elevado e as variáveis clínicas (peso normal, tratamento com insulina lenta, autocontrolo glicémico, exercício físico e regime dietético), se associarem com QDV mais satisfatória. Constatou-se ainda que, quanto mais grave é o estado de ânimo depressivo pior a QDV, quanto melhor é o auto-conceito, maior é a QDV, quanto maior é o apoio social, a funcionalidade familiar, a Internalidade, o Controlo Pessoal, a Previsibilidade, a percepção dos Obstáculos e Benefícios do Tratamento e a percepção de Gravidade e Vulnerabilidade às complicações da diabetes, maior a QDV e quanto maior a Externalidade e o Controlo Médico, pior a QDV.
- Conhecimentos dos pais perante o seu filho com febrePublication . Pereira, Manuela; Bica, I.; Duarte, João; Cunha, Madalena; Albuquerque, Carlos; Batoca Silva, ErnestinaINTRODUÇÃO A febre, um problema comum na infância, é uma das maiores preocupações dos pais nas situações de doença dos seus filhos, essencialmente pela falta de informação sobre o seu significado. OBJETIVO Identificar as variáveis sociodemográficas que interferem no conhecimento dos pais perante os filhos com febre. MÉTODOS Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional, numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por 360 pais que frequentavam as consultas de vigilância de saúde infantil com os seus filhos, em instituições de saúde públicas da região centro de Portugal. O instrumento de colheita de dados, submetido a validação e pré-teste, foi construído pelos investigadores com base na revisão teórica. RESULTADOS Trata-se de uma amostra com uma média de idade de 34,7 anos (±7,9), maioritariamente feminina (51,7%). Os conhecimentos sobre a febre revelaram-se fracos nos pais com idade ≥ 38 anos (36.2%), a residirem na zona rural (69.3%) e com uma escolaridade até ao 9º ano (53.9%). Os pais com menos de 37 anos (68.2%), a residirem na zona urbana (53.0%) e com o ensino superior (43.3%) revelaram bons conhecimentos. CONCLUSÕES Os resultados revelam a necessidade dos enfermeiros capacitarem os pais para cuidar dos filhos com febre, promovendo a melhoria do nível de literacia em saúde.
- Consumo de sal, açúcar, ervas plantas aromáticas e especiariasPublication . Cunha, Madalena; Martins, R.; André, Suzana; Albuquerque, Carlos; Cunha, Berta; Almeida, Dina; Silva, Mónica; Gaspar, Raquel; Fonseca, Sónia; Estudantes 28º CLE, ESSV, IPVINTRODUÇÃO Atualmente o conhecimento científico acerca das propriedades terapêuticas das ervas/plantas aromáticas confirma os benefícios do seu consumo para a saúde, constituindo uma evidência da academia moderna o seu valor medicinal na prevenção de doenças. As ervas aromáticas e especiarias conferem sabor e cor aos alimentos e ganham cada vez mais notoriedade como condimento e tempero, sendo o seu uso recomendado como boa prática alimentar para substituir o sal. OBJETIVO Avaliar o consumo de sal, açúcar, ervas/plantas aromáticas e especiarias em cidadãos portugueses. MÉTODOS O estudo descritivo e transversal foi desenvolvido numa amostra de 508 participantes adultos (52,2% homens e 47,8% mulheres) com idades compreendidas entre os 18 e os 93 anos, (média de 44.48 anos ± 21 DP), residentes na zona centro e norte de Portugal. RESULTADOS Os resultados mostraram que: - 49,4% (16,9% homens e 32,5% mulheres) dos participantes consumiam sal em valores superiores a 5g por dia; 28,3% consumiam ≤ 5 g/Dia e 15,7% não adicionavam sal aos alimentos; - a ingestão de açúcar era adequada em 92,9% inquiridos e 7,2 referiu ingeri-lo em excesso; - as especiarias eram consumidas por 59,6% dos inquiridos, sendo a pimenta malagueta a mais consumida (39,8%). - as ervas aromáticas eram consumidas por73,6 % (69,4% dos homens e 78,2% das mulheres), sendo a salsa a mais consumida (57,3%); - os locais preferidos para o cultivo de ervas aromáticas foram o quintal (39,2%) e o jardim (20,5%); CONCLUSÕES Os resultados evidenciam existir um elevado número de participantes que adiciona sal na confeção dos alimentos o que denota elevado consumo de sal. Concomitantemente o consumo de ervas aromáticas e especiarias é também significativo. Com vista a prevenir os efeitos nefastos da ingestão desregulada de sal, como conhecimento confirmatório, os resultados denotam a necessidade de se intensificarem intervenções promotoras da educação alimentar e consequentes comportamentos alimentares saudáveis, assentes no bom uso da cozinha mediterrânica.
- Crenças acerca da medicação e adesão terapêutica em utentes hipertensosPublication . Dias, António; Cunha, Madalena; Ribeiro, Olivério; Albuquerque, Carlos; Andrade, AnaINTRODUÇÃO A hipertensão artérias (HTA) é o fator de risco mais prevalente na população portuguesa e como doença crónica que é, necessita da terapêutica e vigilância continuada no tempo, sendo importante não esquecer que a interrupção da terapêutica, absoluta ou intermitente, pode associar-se a um agravamento da situação clínica. O fenómeno da adesão ao tratamento é motivo de preocupação por parte da comunidade científica, sendo considerado como um problema mundial de elevada magnitude. As implicações são de grande relevância na morbilidade e mortalidade e no significativo aumento do consumo de cuidados de saúde e dos custos para o sistema de saúde. OBJETIVO Pretende-se avaliar a adesão ao tratamento e relacionar as crenças acerca dos medicamentos com a adesão ao tratamento. MÉTODOS Estudo, de carácter observacional e transversal, realizado com 119 utentes com diagnóstico médico de HTA há pelo menos um ano. A recolha de dados foi efetuada através de um questionário (caracterização sociodemográfica, Medida de Adesão aos Tratamentos e Crenças acerca dos Fármacos) autoaplicado aos indivíduos que se encontravam no momento a frequentar a consulta nos cuidados de saúde primários. O protocolo de pesquisa foi avaliado e aprovado pelo Comitê de Ética. A análise estatística foi processada através do programa SPSS versão 20.0 com utilização de testes paramétricos e não paramétricos consoante as variáveis do estudo apresentavam ou não uma distribuição normal. RESULTADOS Os doentes apresentaram uma média de idade de 64,2 anos± 11,1 anos, 54,6% eram do sexo masculino, 81,50% eram “casados”, 66,4% tinham escolaridade até ao “4º ano”, 63%, residiam na “aldeia”, 50,2% eram “reformados”, 48,7% auferiam um rendimento até um “ordenado mínimo” e 10,9% referiram ter grandes dificuldades económicas. Clinicamente 23,5% dos hipertensos apresentaram TA não controlada (≥ 140/90 mmHg). A prevalecia da adesão do hipertenso foi de 51,3%. A forte crença nas necessidades específicas da medicação prescrita, revelou-se pedidora da adesão à medicação. CONCLUSÕES Os resultados são consistentes com estudos anteriores, em que os indivíduos com crenças mais elevadas nas necessidades específicas da medicação prescrita, registaram maior taxa de adesão à medicação.
- Cuidados continuados…uma aposta para o futuro!Publication . Martins, Maria da Conceição; Melo, Jorge Manuel“As unidades de Convalescença são unidades de internamento cujos objectivos contemplam a prestação de cuidados médicos e de enfermagem, de forma continuada e intensiva…
- Cuidados no alívio da dor: perspectiva da parturientePublication . Rocha, Ana; Monteiro, Cláudia; Ferreira, Manuela; Duarte, JoãoO medo da dor do trabalho de parto é algo que apavora muitas mulheres e as condiciona de forma negativa para o momento mais importante das suas vidas. Sendo a maternidade um processo complexo e de alto significado para a futura mãe, com relevância para o período que antecede o parto e o próprio parto em si, pensa-se ser de extrema importância conhecer a percepção da parturiente sobre a assistência de enfermagem recebida, no que respeita aos cuidados para o alívio da dor, ou seja, perceber a importância que essa mesma assistência tem para quem a recebe. Assim, com este estudo quis-se conhecer a opinião das parturientes acerca da satisfação das suas expectativas face aos cuidados no alívio da dor em trabalho de parto. Pretendeu-se também saber em que medida os factores obstétricos poderão influenciar as expectativas e a percepção desses cuidados. Além disso, procurou-se ainda saber se as expectativas face aos cuidados para o alívio da dor são ou não preditivas da percepção das parturientes.
- Cultura organizacionalPublication . Ribeiro, Olivério de PaivaNuma análise antropológica, tal como refere Neves (2000), o termo “cultura” começou por ser definido como um componente do sistema social, o qual se manifesta pelo modo de vida e pelos artefactos, onde se incluem o saber, a crença, a arte, a moral, a lei, os costumes, hábitos, assumidos pelo homem como membro da sociedade. Esta concepção de cultura pluralista e sócio-cultural que permaneceu de 1900 a 1950, subdividiu-se em duas correntes, sendo a primeira, mais simples, um conjunto de padrões culturais, criada pelos indivíduos que interagem, realçada pelas estruturas padronizadas da cultura, traduzida nos artefactos e comportamentos. A segunda, mais complexa, associada às formas de organização económica, política e social, sistemas de religião, tipo de linguagem, filosofias, direito, ciência e arte. Esta considera a cultura como um conjunto de estruturas sociais, integrada numa rede ou sistema de relações sociais, sendo cada sistema estrutural, uma unidade funcional, que contribui de modo harmonioso para a sua existência e continuidade.