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RE - Número 10 - Abril de 1998

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Recent Submissions

Now showing 1 - 10 of 16
  • Os Cristãos na Terra Santa
    Publication . Morujão, Geraldo
    No século V a Palestina era praticamente toda cristã, tendo aderido à fé em Cristo a maioria da população local, como resultado natural da pregação do Evangelho, e sem qualquer tipo de pressão. A maior parte dos cristãos nativos que há na Palestina gloriam-se de serem descendentes dos primeiros cristãos da primeira hora, embora tenham deixado de falar a língua aramaica, que se falava no tempo de Jesus; com as invasões muçulmanas acabaram por ser arabizados, passando falar o árabe, inclusive nos ofícios litúrgicos. Causa uma viva emoção conversar e lidar com estes cristãos, pois se tem a sensação de se estar mais perto de Jesus Cristo e dos seus Apóstolos.
  • Palestina: uma história (inacabada) de múltiplas opressões
    Publication . Cunha, Vasco Oliveira e
    Segundo o Atlas Bíblico Oxford (p. 9), a palavra Palestina deriva do grego "Philistia", designação para a zona costeira meridional, do nome dos seus habitantes, os filisteus, ainda que a palavra tivesse designado já toda a região palestina. A designação de Canaan, com o significado original de "púrpura roxa" (a lã tingida de púrpura roxa - a púrpura de Tiro - era um importante artigo de exportação), antes de se aplicar ao país, foi utilizada para referir or mercadores desta indústria. O termo "cananeu" utiliza-se na Bíblia para significar "comerciante". Canaan incluía também, provavelmente, a costa fenícia, uma palavra derivada do grego phoinix - púrpura roxa.
  • PEACE - Programa para a Cooperação na Educação entre a Palestina, Europa e América
    Publication . Silva, Sónia
    À semelhança do que vem acontecendo todos os anos, a EAIE (European Association for International Education) incluiu no programa da sua mais recente conferência anual (Barcelona, Novembro 97) algumas sessões dedicadas ao tratamento de questões várias ligadas ao Ensino Superior na Palestina, em particular as formas de cooperação internacional desenvolvidas nesta região, tendo sido abordados os programas criados para o efeito, nomeadamente o programa PEACE. Com base em alguns documentos resultantes das referidas discussões, serão aqui apresentados alguns traços fundamentais da situação vivida pelas instituições de ensino superior nesta região e a acção da comunidade internacional neste contexto, concretamente a proporcionada por PEACE.
  • Rede Europeia de Ciências do Desporto no Ensino Superior (ENSSH
    Publication . Silva, Sónia
    A Rede Europeia de Ciências do Desporto no Ensino Superior (ENSSHE) é uma associação sem fins lucrativos, fundada em 1991, da qual o Instituto Superior Politécnico de Viseu faz parte desde 1995. São mais de 220 os membros desta rede, entre Institutos de Ciências do Desporto e instituições responsáveis por actividades de formação/investigação nesta mesma área, localizados na União Europeia. As instituições pertencentes à Área Económica Europeia e aos países da Europa Central e de Leste têm o estatuto de membros associados.
  • Reflexões sobre as qualidades da personalização do ensino
    Publication . Pimentel, João Nogueira
    A personalização do ensino é hoje um tema nuclear no pensamento pedagógico e um dos grandes princípios que devem guiar a acção educativa. A natureza pessoal de aprendizagem exige a adaptação de toda a acção educativa às características peculiares de cada indivíduo. A personalização do ensino apresenta-se como a estratégia metodológica mais adequada, constituindo uma resposta válida para a actual situação de crise de valores profundamente radicada na problemática social e económica. A concepção tradicional que postula a existência de um conjunto fixo de conhecimentos, destrezas e atitudes que todo o indivíduo deve aprender e dominar pode transformar-se numa concepção de educação voltada para o desenvolvimento do potencial humano de cada indivíduo, através da adopção do ensino personalizado. Importa, pois, privilegiar uma educação consciente e sistematicamente concebida e realizada em função da consideração permanente de cada indivíduo e não o predomínio de práticas educativas que, face à necessidade de responder às exigências de grande número de alunos, deixe para segundo plano, diluído no grupo, o indivíduo concreto, verdadeiro protagonista da educação.
  • Situação actual e perspectivas do mercado de trabalho nos Palop’s
    Publication . Morais, António F. Pinto
    Pretende-se com esta curtíssima comunicação estimular a discussão à volta das saídas para o mercado de trabalho que actualmente se encontram à disposição (ou não) dos diplomados do Ensino Superior Agrário em Portugal. Partindo-se das dificuldades crescentes de colocação para os nossos técnicos agrários no país, fundamentados em algumas experiências recentemente registadas em dois Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOPs), e com base em informações amavelmente cedidas por outras instituições de Ensino Superior e ainda em afirmações proferidas por Governantes responsáveis, desenvolvem-se alguns conceitos que possam constituir um contributo para a elaboração de uma estratégia ou estratégias alternativas no sector.
  • Valores e Expectativas dos Professores-Estag
    Publication . Rodrigues, José; Ferreira, Vitor
    Estágio Profissional é um momento de excelência de formação e reflexão. Particularmente corresponde a uma etapa fundamental na formação profissional dos professores. As suas expectativas são por vezes claramente ambiciosas, ou até mesmo desajustadas, pelo que a interferência das variáveis de formação e do contexto assume um papel de crucial importância no enquadramento do professor em estágio. Este momento assume particular interesse na formação dos professores por ser uma etapa de convergência, de confrontação entre os saberes "teóricos" da formação inicial e os saberes "práticos" da experiência profissional e da realidade social do ensino (Piéron, 1996). É necessário sabermos mais sobre as expectativas e os valores que os professores-estagiários revelam antes, durante e após o processo de formação Estágio Profissional. Como entendem o valor do seu desempenho nas diferentes áreas da intervenção profissional. Perceber as suas insuficiências e competências na vida quotidiana do professor-estagiário. Sentir quais são as suas necessidades de formação complementar da formação inicial, reflectindo estas preocupações no quadro da análise e avaliação curricular que continuamente deverá ser efectuada.
  • A Aquisição de uma L2 (Algumas Variáveis Cognitivas e Afectivas).
    Publication . Araújo, Maria de Fátima A. Cunha
    A investigação mais recente sobre o estudo de uma segunda língua confirma a hipótese de que os processos de aquisição (formulação inconsciente de princípios gramaticais) e de aprendizagem (o estudo consciente, de base cognitiva, da gramática) representam dois sistemas de interiorização do conhecimento da língua. Por outro lado, e de acordo com um corpo de pesquisa cada vez mais volumoso, o grau elevado de insucesso no desenvolvimento da capacidade comunicativa na L2 deve-se fundamentalmente ao facto de as metodologias tradicionais terem considerado o estudo da língua como actividade intelectual, secundarizando (ou não considerando mesmo), entre outras, as variáveis afectivas. Estamos perante uma viragem com implicações metodológicas profundas: a focalização desloca-se da formalização para os sentidos das comunicações genuínas, para as mensagens; a compreensão precede a produção; durante as actividades de aquisição os professores não fornecem feedback directo para os erros, de modo a não inibir a participação dos alunos em interacções comunicativas; nas primeiras fases de aquisição o vocabulário é mais importante para a compreensão do que as estruturas de superfície da sintaxe; as regras de gramática têm um lugar importante apenas na fase de edição. Para além de muitas outras. Tentaremos neste trabalho começar por analisar quatro das hipóteses mais actuais sobre a aquisição de uma L2 formuladas por S. Krashen e por J. W. Oller, e reflectir sobre as principais implicações metodológicas que elas contêm. Confirmadas em grande parte dos estudos de investigação levados já a cabo em contextos culturais bem diversificados, elas justificam uma viragem de orientação que os professores de língua inglesa em Portugal deverão considerar e implementar.
  • A educação e o lazer
    Publication . Marques, Ana Isabel
    A escola constitui um pilar básico na sociedade para a formação dos indivíduos e da própria comunidade em que se integram. Este atributo da escola é inegável, tanto mais que a maioria das crianças cresce no seio dela. Para Neto (1984), a escola representa o espaço onde se criam condições para promover, de maneira organizada, as aquisições consideradas fundamentais para o normal desenvolvimento da criança. No entanto, parece que a escola se tem empenhado em esquecer que dos 365 dias do ano, os alunos passam cerca de 170 dias na estrutura escolar e que os restantes dias (cerca de 195) correspondem a tempo livre dessa estrutura. A escola parece que quer esquecer essas centenas de horas em que as crianças e os jovens se encontram noutra formação, em autoformação ou mesmo (de)formação. Mas porque não aproveitar as aprendizagens dos alunos durante o tempo extra-escolar? Porque é que a escola teima em não aceitar que uma parte significativa dos conteúdos das aprendizagens escolares são adquiridas voluntariamente pelas crianças e jovens nas suas actividades individuais ou colectivas durante o tempo livre? Será que não há nada de positivo nos interesses dos alunos?
  • A escola: tipo e objectivos
    Publication . Pinto, António
    A Escola Superior Agrária de Viseu ( ESAV) foi criada oficialmente no mês de Dezembro de 1994 (Dec. Lei nº 304/94). Encontra-se integrada no Instituto Politécnico de Viseu e assume-se, a nível nacional, como uma das mais recentes escolas agrárias do país que, conjuntamente com as outras 7, completa a rede nacional do ensino agrário politécnico em Portugal. Em nosso entender, o aparecimento da ESAV tratou-se de uma medida governamental adequada, que veio ao encontro das necessidades e aspirações dos jovens e da população em geral de toda esta vasta região beirã que tem como pólo aglutinador a simpática cidade de Viseu. Esta região apresenta enormes e inegáveis potencialidades nos domínios das indústrias agro-alimentares, da produção agrícola e, da produção florestal.