Loading...
3 results
Search Results
Now showing 1 - 3 of 3
- Afrofuturismo e cultura de resistência em histórias em quadrinhos brasileirasPublication . F. Miranda Jr, Edmilson; Danielle Ferreira Medeiro da Silva de Araújo; Eva Dayane Almeida de Góes; Walkyria Chagas da Silva Santos; Maria do Carmo Rebouças dos Santos; Richard SantosA imagem do povo negro em narrativas de Histórias em Quadrinhos afrofuturistas é o foco da pesquisa que aqui se apresenta. Nesse recorte, percebo que o pensamento hegemônico82 – marcado pelo colonialismo – vê o negro de um jeito e o Afrofuturismo propõe ver de outro, mais positivo, não mais um subalterno. Esse negro, na proposta afrofuturista, é protagonista e traz consigo elementos de diferentes culturas cuja origem remete às tradições africanas, reposicionando também aspectos religiosos e estéticos, reapresentados em uma imagem diferente do que até então fora comum em narrativas dos mais diferentes gêneros na cultura de massa.
- Pornotopia em quadrinhos: a ficção teatralizada da sexualidade em Magda, Deus aos domingos e garota SilatPublication . F. Miranda Jr, Edmilson; Maria Manuel Baptista; Rui Alexandre Grácio; Renata Castelo Branco Araújo; Thaís Azevedo; Francisco Welligton Barbosa JrEste trabalho emprega o conceito de pornotopia de Paul B. Preciado e a abordagem crítica de Theresa Tensuan sobre as histórias em quadrinhos para analisar a representação das personagens Magda, Deus aos domingos e Garota Silat, criadas pelo quadrinista Rafael Campos Rocha. A investigação também emprega a perspectiva de Marlucy Paraíso, para assumir os quadrinhos nos quais as três personagens são protagonistas como textos culturais voltados para o lazer e entretenimento. Com base na metodologia de análise de conteúdo descrita por Bardin, pretende-se demonstrar pornotopias como modelos de masculinidade inventados para produção e consumo de prazer afirmando-se em histórias em quadrinhos simultaneamente reprodutoras e críticas dessa mesma masculinidade. Isto é, o modo como as personagens têm seu corpo feminino representado reproduzem a ficção teatralizada da sexualidade sobre a qual fala Preciado e, ao mesmo tempo, desafiam essa mesma ficção ao apresentar discursos que flertam com a proposta decolonial, questionadora de estruturas simbólicas hegemônicas patriarcais. Nesse sentido, as personagens confirmam a leitura de Tensuan sobre os quadrinhos, oferecendo uma visão das práticas performáticas, rituais familiares e convenções culturais que delineiam diferenças individuais e coletivas no contexto nas quais se inserem, o contexto de um Brasil permeado por complexas disputas sobre o conceito de gênero culturalmente construído.
- Cinema africano e imaginário decolonial: sobre Africanofuturismo no curta-metragem AfronautsPublication . F. Miranda Jr, EdmilsonThis paper uses Homi K. Bhabha’s (2013) concept of Postcolonial – added to the contributions of W.E.B. Du Bois (2016), Aimé Cesaire (1978) and Frantz Fanon (2008) – to analyze the short film Afronauts (Bodomo, 2014) directed by Nuotama Frances Bodomo. The work of Gayatri Spivak (2010) is also used to discuss how the postcolonial affects subalternized peoples and its connection with the historical condition of black peoples in Diaspora as described by Paul Gilroy (2001); a dialogue is thus established with the diasporic and decolonial art studied and produced by Kobena Mercer (1994) and Grada Kilomba (2014). The methodology is based on Nnedi Okorafor’s Africanfuturism, to understand the decolonial aspects present in a film based on a true story. In this sense, Glissant’s (1997) concept of imaginary supports the presentation of the following thoughts: Aníbal Quijano’s (2005) concept of coloniality of power; the critical border thinking proposed by Walter D. Mignolo (2018); and Ramón Grosfoguel’s (2009) decolonial epistemic perspective. Concepts that organize the perception of the short film as a decolonial cultural expression and allow discussing the likely implications that Africanfuturist works have on the imaginary in dispute in the contemporary cinematic medium.