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  • Trabalho cooperativo e colaborativo no ensino das ciências naturais do 2.º CEB
    Publication . Rocha, João; Novais, Anabela; Pacheco, Juliana
    Dado que o trabalho cooperativo e colaborativo tem suscitado curiosidade e grande discordância em diversas investigações e em múltiplos autores, essencialmente no campo da educação, considerámos relevante desenvolver um estudo norteados por estes pressupostos. Com a investigação desenvolvida, pretendemos compreender as perspetivas dos participantes sobre os contributos e as potencialidades do trabalho cooperativo e colaborativo no ensino das ciências naturais do 2.º CEB. Para tal, importou-nos perceber se esta metodologia é do conhecimento dos professores, se os mesmos a sabem distinguir e se a utilizam verdadeiramente nas suas práticas. Neste sentido, promovemos um estudo quantitativo, de caráter descritivo, com recurso ao inquérito por questionário. Este foi aplicado a oito professores de ciências naturais do 2.º CEB, a trinta e oito alunos do 5.º ano e a 35 alunos do 6.º ano de escolaridade, em escolas dos concelhos de Viseu e de Paços de Ferreira. Os dados obtidos permitem concluir que os professores consideram ter um bom a muito bom conhecimento acerca dos dois tipos de metodologia de trabalho. Estes, nas suas práticas, utilizam com mais frequência o trabalho cooperativo, embora esta distinção não seja significativa. O trabalho de grupo não é usado pelos professores com a frequência que estes consideram mais adequada devido a fatores como a extensão do currículo, a interferência no cumprimento do programa, a perturbação do normal funcionamento da aula, a insuficiência de recursos e a inexistência de condições físicas. No entanto, os dados evidenciam que esta metodologia contribui para o desenvolvimento de múltiplas competências dos alunos, tais como a interação social, a aquisição de conhecimentos através da troca de ideias, a discussão e a partilha. Sobressai ainda que os alunos constroem conhecimentos com o apoio desta metodologia de trabalho, uma vez que trocam ideias, discutem formas de pensamento, desenvolvem a argumentação crítico-reflexiva, participam de forma ativa nas atividades, pesquisam mais sobre outros temas semelhantes, assim como consolidam múltiplos conhecimentos.
  • Interações Comunicativas na Aprendizagem da Matemática na Educação Pré-Escolar
    Publication . Cunha, Ana Rita; Menezes, Luís; Novais, Anabela
    O estudo procura compreender as interações comunicativas e o papel que desempenham na aprendizagem da Matemática, em particular de ideias de geometria, em crianças que frequentam a Educação Pré-Escolar. A investigação, de natureza qualitativa, usou como instrumentos de recolha de dados observação participante, notas de campo, gravações áudio e vídeo e análise documental. O estudo conclui que as interações comunicativas que se estabeleceram entre pares, entre adulto e criança e das crianças com o espaço e os materiais foram decisivos para a comunicação de ideias matemáticas. É de salientar que as crianças e o adulto participam no discurso recorrendo a diferentes atos de fala. No adulto destaca-se o ato de questionar, através do qual estimula a participação das crianças. Já as crianças tendem a responder, ou seja, dar seguimento a falas, normalmente com o objetivo de informar e de explicar.
  • Homework in the primary school: teachers and students' perception.
    Publication . Lopes, Mónica; Cardoso, Ana Paula; Lacerda, Carla; Novais, Anabela; Cunha, Ana Margarida
    Homework is some of the most widespread, but also controversial, strategy used in the first school years. Homework is perceived differently by teachers and students. In this work, primary school teachers and students’ perception on homework and its relation with some variables was studied. For that, a descriptive, correlational, cross-sectional survey was performed on 17 teachers and 282 students from year 5 and 6 of Viseu. Data analysis shows that all teachers give homework regularly and they consider it important to learning’s consolidation and performance’s improvement. Assigned homework mostly covers Mathematic and Portuguese curricular units and the majority of teachers do not give any type of reward for homework completion. Concerning students, was observed that the majority of them likes to do homework and performs it at home with help. When questioned about the possibility of not performing homework there was an association between the decision to do homework and the enjoyment of doing it, as well as with the time available to do other activities. On the other hand, the possibility of not performing homework was not associated with the time spent doing homework. Even though most students enjoy doing homework, they wish they included other areas. For these reasons, it is important to adjust the quantity of homework, as well as to diversify it, both in typology and aims, so that the interest and needs of students are met.
  • A importância das I Miniolimpíadas Experimentais de Ciência na formação científica dos professores do 1.º CEB e na Educação em Ciências.
    Publication . Oliveira, Filipa; Carvalho, Maria Paula; Novais, Anabela; Mendes, Cristiana; Abrantes, I.; Gama, Ricardo; Abreu, Maria Conceição; Aibéo, Alexandre; Alberto, Helena Vieira; Araújo, António; Carmo, Filipe; Galvão, Adelino; Galveias, Adriana; Kullberg, José Carlos; Lucas, Sofia; Maia, Miguel; Maria, Paula; Providência, Constança; Xavier, José
    As Olimpíadas de Ciência têm o potencial de divulgar e motivar os alunos para a ciência, estimular a construção do conhecimento científico e promover o desenvolvimento de novas metodologias em contexto escolar de 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB), bem como identificar indicadores relevantes na Educação em Ciências (Oliveira & Paixão, 2018). Neste enquadramento, foi desenhado um estudo piloto para implementar, pela 1.ª vez em Portugal, as “I Mini-Olimpíadas Experimentais de Ciência” ao nível do 1.º CEB. Em termos metodológicos, o estudo é classificado como exploratório-descritivo (Tuckman, 2000). A amostra envolve os diretores, os professores e os alunos do 4.º ano do 1.º CEB do distrito de Viseu. O projeto teve início no ano letivo 2020/2021, continuando em curso, e foi desenvolvido com base na análise dos resultados obtidos após a aplicação de questionários aos diretores e professores, com o objetivo de os auscultar sobre a sua realidade escolar e as práticas letivas na área das ciências e, ainda, sobre a exequibilidade das Mini-Olimpíadas. Com base nestes resultados, foram desenvolvidos: i) um Curso de Formação já realizado, intitulado “Recursos científicos e didáticos para a Educação em Ciências no 1.º CEB” e ii) as provas olímpicas de índole teórica e experimental no âmbito da disciplina de Estudo do Meio, que serão implementadas posteriormente. Este estudo foi aprovado no contexto dos projetos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação Científica e Tecnológica do Instituto Politécnico de Viseu [PROJ/IPV/ ID&I/023], e é financiado pela Caixa Geral de Depósitos. Está a ser desenvolvido pela Escola Superior de Educação de Viseu em cooperação com a Ciência Viva, as Sociedades Portuguesas de Física e Química, a Sociedade Geológica de Portugal, a Ordem dos Biólogos, a Association of Polar Early Career Scientists e a International Association for Geoethics. Com a análise de posteriores resultados e consequentes conclusões, esperamos que seja possível estabelecer, entre os intervenientes da investigação, pontes de diálogo e reflexão sobre a Educação em Ciências no 1.º CEB. Finalizado o projeto, poderá haver a possibilidade de expandir a sua implementação a nível nacional, com alargamento da rede de parceiros. Nesta comunicação apresentar-se-á uma visão holística do estudo piloto e os primeiros resultados.
  • Exploring the Vineyard Cycle: mobile technology in non-formal environmental education settings
    Publication . Gomes, Cristina Azevedo; Novais, Anabela; Abrantes, I.
    Mobile and ubiquitous technologies offer unique potentialities to develop environmental education activities. This paper presents the preliminary results of a project developed with children aged between 6 and 12, which explored the vine cycle over one year, visiting farms in the Dão vineyard area. Mobilizing a framework that integrates authentic and meaningful learning with situated cognition, it drew on a set of activities in which children were invited to take the roles of farmer, reporter and researcher. These activities were developed with the help of computers, electronic sensors, action cameras and audio recorders to explore the environment and farm activities.
  • I Mini-Olimpíadas Experimentais de Ciência.
    Publication . Oliveira, Filipa; Carvalho, Maria Paula; Novais, Anabela; Mendes, Cristiana; Abrantes, I.; Gama, Ricardo; Abreu, Maria Conceição; Aibéo, Alexandre; Alberto, Helena Vieira; Araújo, António; Carmo, Filipe; Galvão, Adelino; Galveias, Adriana; Kullberg, José Carlos; Lucas, Sofia; Maia, Miguel; Maria, Paula; Providência, Constança; Xavier, José
    As Olimpíadas de Ciência têm o potencial de divulgar a ciência e motivar os alunos para a mesma, estimular a construção do conhecimento científico e promover o desenvolvimento de novas metodologias em contexto escolar de 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB), bem como identificar indicadores relevantes na Educação em Ciências (Oliveira, & Paixão, 2018). Neste sentido, foi concebido um estudo piloto para implementar, pela 1.ª vez em Portugal, as “I Mini-Olimpíadas Experimentais de Ciência” no âmbito da disciplina de Estudo do Meio do 1.º CEB. Este projeto foi motivado pela análise dos resultados do estudo (Oliveira, 2018) que mostra que os alunos portugueses, no final do ensino secundário, têm apresentado um deficit de competências experimentais quando participam nas Olimpíadas Internacionais. Em termos metodológicos, o estudo é classificado como exploratório-descritivo (Tuckman, 2000). A amostra envolve os diretores, os professores e os alunos do 4.º ano do 1.º CEB de instituições de ensino do distrito de Viseu. Tem como objetivos: avaliar a exequibilidade das Mini-Olimpíadas ao nível do 4.º ano; sinalizar as necessidades dos professores para a prática do ensino experimental das ciências; investigar o potencial das Mini-Olimpíadas para avaliar as competências de ciência e para estimular a criatividade dos alunos; motivar alunos e professores para novos desafios científicos. Teve início no ano letivo 2020/2021, continuando em curso, e foi desenvolvido com base na auscultação de diretores e professores de instituições de ensino, através da aplicação de questionários, sobre a sua realidade escolar e as práticas letivas na área das ciências, bem como sobre a exequibilidade das Mini- Olimpíadas. Prosseguiu-se com o desenvolvimento e a realização de um Curso de Formação para os professores participantes no estudo. Atualmente, estão a ser concebidas/elaboradas as duas provas olímpicas (teórica e experimental), para sua posterior aplicação aos alunos do 4.º ano. Após o tratamento dos dados, divulgar-se-ão os resultados e as conclusões, com a apresentação de propostas que permitam a reflexão sobre a Educação em Ciências no 1.º CEB. O estudo é realizado em colaboração com a Ciência Viva, as Sociedades Portuguesas da Física, da Química e da Geologia, a Ordem dos Biólogos, a Association of Polar Early Career Scientists e a International Association for Geoethics.
  • Homework in the primary school - Students' perception
    Publication . Lopes, Mónica; Cardoso, Ana Paula; Cunha, Ana Margarida; Lacerda, Carla; Novais, Anabela
    Homework is one of the most widespread but controversial strategies used in the first school years. Students’ opinion and commitment tohomework vary between them. Students’ perception of homework and how variables such as sex or perceived difficulties influence it wereinvestigated in this work. For that, a descriptive, correlational, cross-sectional survey was performed on 282 primary school’s students ofViseu, Portugal. Data analysis shows that all students perform homework and their opinion about it is mostly favorable. Statistical analysis reveals an association between students’ feelings about homework, their decision to perform them, and the time spend on them. Associationsbetween some of the variables were also observed with students’ sex. Male students like homework lesser and more frequently would decidenot to perform it. On the other hand, female students reveal more difficulties on mathematic and usually have help doing homework. Acluster analysis revealed three types of students: a small group who does not like and does not understand the importance of homework butdo not present difficulties, a group who likes homework and think they are important but have difficulties in its performance, and finally agroup who likes homework and does not have performance’s difficulties. Recognition of these three types of students could help educatorschoosing different homework strategies for each group, for instance, altering the kind of homework requested or its difficulty.