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  • Ensinar as línguas estrangeiras no ensino superior na era digital: uma experiência de inovação pedagógica
    Publication . Costa Lopes, Ana Maria; Oliveira, A. M.; Rego, Belmiro; Fidalgo, Susana; Delplancq, Véronique; Amante, Susana; Relvas, Susana
    Introdução: A aprendizagem das Línguas Estrangeiras (LE) no Ensino Superior (ES) não se limita à transmissão de saberes linguísticos. Deve preparar os aprendentes para o contacto intercultural e proporcionar experiências bem-sucedidas e inovadoras que favoreçam a motivação e a inserção profissional. Numerosas publicações sublinham a importância das LE nos processos de recrutamento, na criação de oportunidades de emprego com perspetivas de maior responsabilidade e remuneração e na progressão na carreira. Os recursos digitais, de acesso fácil e rápido, revolucionaram a educação e criaram novos desafios para o ensino, nomeadamente no ES. O contexto de aprendizagem torna-se mais dinâmico, permitindo uma aproximação à realidade do mundo do trabalho. A utilização da internet e a exploração de recursos on-line são práticas educativas bem instaladas hoje. No sentido de estimular a aprendizagem ativa, o confronto dos estudantes com as realidades linguísticas e profissionais pode ser realizado recorrendo às redes sociais e a um método de trabalho ao “menu”, implicando-os como atores que interagem na sala de aula e com o exterior, mobilizando competências transversais a Unidades Curriculares (UC) nucleares do curso. Métodos: As experiências de trabalho que nos propomos apresentar centram-se na UC de “LE aplicadas aos novos media e ao ciberespaço”, com o francês e o inglês como línguas-alvo trabalhadas em conjunto, uma UC do 2.º ano da Licenciatura em Comunicação Social da ESEV/IPV (Portugal), cursada em 2016/17 e 2017/18. Conclusões: A progressão dos aprendentes torna-se evidente através das novas ideias que surgem e da melhor organização dos trabalhos, da maior facilidade e rigor em redigir textos e propor produções orais, da atitude em geral e da aquisição de mais autonomia na procura do desenvolvimento de competências.
  • Editorial
    Publication . Delplancq, Véronique; Costa Lopes, Ana Maria; Amante, Susana; Oliveira, Isabel; Abrantes, José Luís; Pato, Lúcia; Amaral, Odete; Relvas, Susana; Fidalgo, Susana
  • “Tradução e Re-IMAG[EM]Inação como Locus e Foco Central em The Adventures of Tom Sawyer”
    Publication . Amante, Susana; Delplancq, Véronique; Costa Lopes, Ana Maria; Relvas, Susana
    Tanto os Estudos de Tradução como a Literatura Infantil e Juvenil foram áreas negligenciadas e apenas recentemente começaram a despertar interesse junto da comunidade académica, cruzando fronteiras e passando a ser estudadas numa abordagem multidisciplinar e holística. Contudo, esta abordagem, ao intersetar áreas de saber, em especial traduzindo línguas e culturas – e, de modo particular, tendo crianças e jovens como público preferencial – levanta questões éticas. Pretende-se, pois, reacender a discussão em torno das representações que são veiculadas em textos de partida e, sobretudo, nas respetivas traduções, questionando: a. esses livros seguem estratégias de domesticação ou de estrangeirização? b. poderão as traduções ser consideradas como um lugar de resistência ou serão, por outro lado, locais que nos permitem imaginar nações diferentes como comunidades exóticas, relegando-as para um espaço fora dos limites das paisagens modernas? Neste artigo, procuraremos abordar estas questões, centrando-nos em The adventures of Tom Sawyer, de Mark Twain. Como conclusão principal, destacamos a recente tendência de leitura das traduções como espaços liminares, de mediação; elas são o Terceiro Espaço que constrói pontes rumo a um diálogo intercultural produtivo e à compreensão mútua.
  • Receção da Literatura Portuguesa em António Cândido. Espaço, Fronteira, Colonialidade e Pós-colonialidade
    Publication . Relvas, Susana; Amante, Susana; Costa Lopes, Ana Maria
    Com este trabalho pretendemos perceber a dimensão que a literatura portuguesa ocupa no pensamento sociológico de António Cândido (AC), através da análise dos seus ensaios de crítica literária, apoiando-nos no enquadramento teórico da literatura comparada, das literaturas mundo, no contexto dos estudos pós-coloniais, atendendo, em concreto, às noções de espaço e de fronteira, de imaginários e de representações, de influências e de ruturas que configuram a literatura como sistema (M. Foucault, 1984; B. Anderson, 1991; R.T. Tally, 2013) Na revisão crítica da literatura e da cultura brasileiras, AC procede, em diversos escritos, à análise sociológica da produção literária do seu país, destacando o lugar da literatura portuguesa na génese e maturidade da literatura brasileira. AC tenta, assim, definir as fronteiras da literatura nacional, entre os períodos colonial e pós-colonial, entre a influência e a reivindicação de um espaço identitário próprio que caracteriza o sistema literário brasileiro.