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Advisor(s)
Abstract(s)
A cultura da cebola ocupa em Portugal uma área bastante considerável (2.8 a 3.3 mil hectares), assumindo grande interesse quer para consumo interno quer pelas possibilidades de exportação, tanto na sua forma fresca como desidratada.
A desidratação é um dos métodos mais antigos de conservação de alimentos, combinando os efeitos benéficos da estabilidade microbiológica e físico-química com a redução de peso, optimizando custos e operações de manipulação.
Este trabalho tem por objectivo estudar o comportamento dos componentes da cebola após desidratação, realizada em estufa com convecção de ar quente a 50 e a 70 ºC, e comparar com a cebola fresca a fim de verificar a obtenção de produtos com qualidade.
A cebola utilizada neste estudo é da variedade Mondego. O valor nutricional da cebola foi avaliado antes da secagem com base nas determinações analíticas do seu conteúdo de humidade, proteína bruta, gordura bruta, cinza, fibra bruta, açúcares totais, acidez e ainda do seu teor em vitamina C.
Do presente trabalho concluiu-se que a cebola da variedade Mondego apresenta teores mais elevados de gordura e mais baixos de açúcares, quando comparados com dados bibliográficos relativos a outras variedades. Pode verificar-se ainda que é pobre em fibra e proteína, mas rica em vitamina C.
Comparando os resultados antes e após a secagem, verifica-se que há uma diminuição acentuada dos teores de acidez e vitamina C, já que estes componentes são extremamente sensíveis ao calor.
Description
Keywords
Cebola Secagem Desidratação Secagem
Citation
Guiné RPF, Dias MJB, Mota CIL. (2004) Caracterização química da cebola desidratada. Livro de Resumos do XIX Encontro Nacional da Sociedade Portuguesa de Química, p 65 , Coimbra.