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Os últimos tempos têm sido particularmente desafiantes. A síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2), um novo vírus que causa a infeção por COVID-19, causou uma pandemia sem precedentes, que de forma mais ou menos significativa veio alterar a vida de todos. As pessoas mais velhas, devido à maior possibilidade de comorbilidades, como a hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes, doença respiratória crónica e doença renal crónica, são particularmente vulneráveis a contrair o vírus e a sofrer complicações graves, incluindo a morte (Shahid et al., 2020). O controlo da situação pandémica exigiu uma série de regras, que apesar de necessárias e eficazes, reforçaram a vulnerabilidade dos mais velhos pelas suas consequências ao nível do isolamento social, solidão e falta de acesso a recursos de saúde (Burlacu et al., 2021). A vacinação veio trazer um luz de esperança mas ainda há muitas incertezas sobre como regressar ao “novo normal”, nomeadamente por parte dos técnicos que intervêm com os mais velhos (Araújo et al., 2021). O Educador Social, por ser um profissional que a partir dos processos de aprendizagem promove melhores trajetórias pessoais mas também a transformação social, pode ter um contributo muito grande nesta fase de desafios e oportunidades que a pandemia fez surgir. Convido-vos a esta reflexão.