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Homem, a ciência e a bioética
dc.contributor.author | Nogueira, João Rui | |
dc.contributor.author | Loureiro, Rui Pedro | |
dc.contributor.author | Silva, Ernestina Maria | |
dc.date.accessioned | 2010-12-10T16:46:03Z | |
dc.date.available | 2010-12-10T16:46:03Z | |
dc.date.issued | 2004-10 | |
dc.description.abstract | O Homem actual continua com a (e pela) ciência, a gozar das inovações que quase diariamente ela lhe proporciona, a acreditar no seu potencial benéfico, a investir no seu fomento, a aceitá-la como indiscutível e dogmático factor do seu próprio desenvolvimento. Mas o uso de algumas descobertas científicas, vieram demonstrar que a ciência nem sempre se faz a favor, mas algumas vezes contra o Homem. A ficção tornou-se realidade e ao Homem parece nada ser impossível. Os únicos limites apontados à ciência são os que ela própria encerra, decorrentes de conhecimentos ainda não plenamente desenvolvidos e capacidades ainda não totalmente dominadas. Mas estes limites intrínsecos à ciência afinal são sempre provisórios e ultrapassáveis. É neste progresso desenfreado que urge dominar, orientar o seu desenvolvimento, o que exige o estabelecimento prioritário de limites nas área de investigação a empreender. O problema do aparente irreprimível progresso científicotecnológico vem a ser travado pela bioética, entendida então primariamente como um meio de imposição de limites à ciência, através da criação de orientações diversas de pensamento e de acção que determinam modos de pensar e agir, de interpretar e de intervir, às vezes bem distintos entre si, e de normas que regulamentam algumas intervenções. O problema que se evidencia então como prioritário é o de defender a dignidade do Homem, de preservar a sua identidade face ao perigo eminente da sua artificialização. Exige-se assim uma reflexão sobre a especificidade do ser Homem que venha a possibilitar, com uma legitimidade acrescida fundada na identidade do Homem, o estabelecimento de parâmetros para a intervenção científico-tecnológica. Esta só se justificará na medida em que promova as condições de realização do Homem, que contribua para a perfectibilidade do seu modo de ser e de existir. | por |
dc.identifier.issn | 1647-662X | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.19/440 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.publisher | Instituto Politécnico de Viseu | por |
dc.relation.ispartofseries | 30; | |
dc.title | Homem, a ciência e a bioética | por |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Viseu | por |
oaire.citation.endPage | 26 | por |
oaire.citation.startPage | 19 | por |
oaire.citation.title | Millenium | por |
rcaap.rights | openAccess | por |
rcaap.type | article |