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“O Passeio da D. Rosa” contado em Língua Gestual Portuguesa a crianças ouvintes: repercussões no envolvimento e compreensão global da história

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A comunicação que nos propomos apresentar resulta de uma investigação realizada com dois grupos de crianças em idade pré-escolar de diferentes estabelecimentos educativos, no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada (PES) do Mestrado em Educação pré-escolar (EPE) e Professores do 1.ºCEB. Apenas um dos grupos possuía conhecimentos sobre a Língua Gestual Portuguesa (LGP). Este estudo pretende, assim, compreender se a utilização da LGP em contexto de Educação Pré-Escolar com crianças ouvintes tem repercussões no seu envolvimento e na compreensão global de histórias. Para dar resposta ao primeiro objetivo: caracterizar o grau envolvimento das crianças face à utilização da LGP no conto de histórias, procedeu-se à seleção de um título recomendado pelo Plano Nacional de Leitura (PNL): o “O passeio da D. Rosa” de Pat Hutchins. Utilizámos uma grelha de observação do Manual de Desenvolvendo a qualidade em parcerias (2009) para descrever o envolvimento das crianças no momento do conto desta história em dois momentos: primeiro a história foi contada em LGP, sem recurso às ilustrações e depois recorrendo às mesmas. Durante estes momentos, a investigadora observou três crianças em cada grupo de diferentes níveis etários, analisando os seus comportamentos, tendo em consideração a concentração, energia, complexidade e criatividade, expressão facial e postura, persistência, precisão, tempo de reação, linguagem e satisfação, indicadores essenciais para a compreensão dos resultados obtidos. Na análise dos resultados, verificou-se que a maior parte das crianças atingiu níveis de envolvimento elevado em ambos momentos, ainda que esse envolvimento tenha, progressivamente, diminuído, essencialmente nas de três anos. Para além do envolvimento, prendeu-se, ainda, analisar a presença de marcadores de interferência da LGP na compreensão global da história. Para tal, propôs-se a todas as crianças a realização de um desenho sobre a história e solicitaram-se algumas delas para recontar a história oralmente. Os desenhos possibilitaram aferir uma perspetiva global da compreensão da história pelas crianças, bem como o conhecimento dos elementos mais significativos por elas evidenciados. Por sua vez, o reconto oral permitiu analisar a compreensão das crianças sobre a história e ainda verificar se recorreram a vocabulário da LGP durante esse momento. Partindo da análise, ainda que preliminar destes dados, constatou-se que a maior parte das crianças desenharam momentos da história, evidenciando ter compreendido a narrativa. Aquando do reconto da história verificou-se que as crianças, com conhecimentos prévios de LGP, recorreram com facilidade a vocabulário desta língua. No entanto, inicialmente as mesmas crianças manifestaram algumas dificuldades em compreender a relação existente entre as personagens da história.

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LGP Literatura para a infância Cenários inclusivos Educação pré-escolar

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