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Abstract(s)
Numa época redefinida prolificamente pela pluralidade conceptual, indagar os limiares da língua no livro-álbum contemporâneo implica-nos num exercício de reinícios que as narrativas lusófonas podem reconfigurar. Este texto procura demandar tais reinícios, de modo prolífico, centrando-se em dois livros-álbum: O convidador de pirilampos (ONDJAKI, 2017) e A água e a águia (COUTO, 2018). O enquadramento teórico deste artigo contempla: i) o conjunto de valores da literatura propostos por Italo Calvino (CALVINO, 2006); ii) a relação entre o texto e a ilustração no livro-álbum e os modos como nela se entretecem múltiplos desafios ambientais. O artigo é norteado pelos seguintes objetivos: i) lançar luz sobre o caráter plural do redesenho da “multiplicidade” abrigada nas ilustrações das obras supracitadas, estimulando a participação dos leitores; ii) indagar percursos de valorização da sustentabilidade ambiental, no quadro dos objetivos globais para o desenvolvimento sustentável (PEDROSO, 2018; UNITED NATIONS, 2015), enquanto eixo conglomerador de partilhas de vozes alicerçadas no respeito pelos Outros. Conclui-se que as duas narrativas selecionadas reconstroem caminhos que reencontram nos limiares da língua amplos espaços que repetidamente apelam ao respeito pela sustentabilidade ambiental, profundamente impresso nas “estórias” narradas.
Description
Keywords
cultura desenvolvimento sustentável livro-álbum ilustração
Citation
Melão, D. (2021). Nos limiares da língua: repensar a «multiplicidade» com Ondjaki e Mia Couto. Diálogos Pertinentes, 17 (2), 9-25.
Publisher
Universidade de Franca