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Abstract(s)
A obra As estações da vida (BESSA-LUÍS, 2002; 2019) assume caráter peculiar pelos desdobramentos multifacetados dos espaços que aí eclodem, bem como pelos percursos de deambulação que sugerem. Nessa tela versátil, traçam-se os seguintes objetivos: 1) demandar os modos como a materialidade dos espaços que reverberam no aparato peritextual respalda o manto plurissignificativo que luz na narrativa; 2) desvendar os contrastes e entrelaçamentos dos espaços interiores e exteriores desenhados na obra que compõem quotidianos vivificados pela memória; 3) lançar luz sobre a poesia dos afetos que descansa na ondulação dos parágrafos, reinscrevendo a vida. O exercício de exegese realizado toma como referencial teórico a redefinição das práticas do espaço explanada por Certeau (1998), os limiares peritextuais traçados por Genette (1982; 1987), bem como a perspetiva experiencial do espaço acolhida por Yi-Fu Tuan (TUAN, 2015). A obra analisada reveste-se de profunda atualidade, no que respeita à inscrição do espaço na memória e aos modos como se amplia no texto, no peritexto e nas telas da vida que os abrigam.
Description
Keywords
Espaço Peritexto Memória Poesia
Citation
Melão, D. (2023). Espaços em viagem: As estações da vida de Agustina Bessa-Luís. Revista TOPUS, 9 (1), 76-92. http://revistatopus.com.br/enviados/20231220211534.pdf
Publisher
UFTM