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Formação Inicial de Professores: um modelo emergente de supervisão

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Os desafios da complexidade, da globalidade, da mutação, da contextualização, da interatividade, da flexibilidade e da preparação para o incerto, os paradigmas de formação, as diversas óticas de desenvolvimento profissional e as diferentes perspetivas de supervisão sobre a Prática de Ensino Supervisionada na formação inicial de professores, estimulam as instituições de ensino superior para a mudança e para novas e diferentes responsabilidades na formação e desenvolvimento profissional de professores. As oportunidades de mudança plasmadas no atual regime jurídico de habilitação profissional para a docência na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário, colocaram novas exigências e alterações à Formação Inicial de Professores, nomeadamente à Prática de Ensino Supervisionada, abrindo oportunidades de renovação do ensino superior. A investigação que desenvolvemos, enquadrada na atual conjuntura de transição paradigmática e de complexidade, tem como finalidade, construir conhecimento no âmbito da supervisão, tendo em vista a identificação da possível emergência de um novo modelo supervisivo nos discursos sobre a supervisão, perspetivado para uma maior qualificação dos futuros profissionais do 1.o Ciclo do Ensino Básico. Para alcançar o objetivo proposto, propusemo-nos desenhar e realizar uma investigação centrada numa abordagem de natureza qualitativa, relacionada com o paradigma fenomenológico-interpretativo, utilizando como instrumento de recolha de dados, o inquérito por entrevista. A entrevista foi aplicada a responsáveis educativos que participaram na criação e/ou adequação dos cursos de Formação Inicial de Professores do 1.o Ciclo do Ensino Básico aos diplomas legais que regulam a referida formação e a especialistas nacionais de supervisão. Procurando uma leitura global dos resultados obtidos, destaca-se a necessidade de adequar as práticas supervisivas aos desafios colocados pelas sociedades contemporâneas, pelo que, dos discursos dos interlocutores emerge um novo modelo de supervisão, mais adaptado às novas contingências e conjuntura (em que a formação é bietápica e a prática perde espaço) e perspetivado para uma maior qualificação dos futuros profissionais da educação e para o seu desenvolvimento pessoal e profissional, que denominamos bioecodesenvolvimentista e integrador e que é necessário aproveitar e pôr em prática, possibilitando uma formação mais adequada aos futuros professores do 1.o Ciclo do Ensino Básico.

Description

Keywords

Formação inicial de professores 1.o Ciclo do Ensino Básico Supervisão pedagógica modelos de supervisão

Citation

Rocha, J. (2019). Formação Inicial de Professores: um modelo emergente de supervisão. In J. Pinhal, C. Cavaco, M.ª J. Cardona, F. Costa, J. Marques, & A. R. Faria (Orgs.) (2019). A investigação, a formação, as políticas e as práticas em educação – 30 anos de AFIRSE em Portugal. Atas do XXV Colóquio da AFIRSE Portugal (pp. 1262-1273). Lisboa: AFIRSE Portugal e Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. ISBN: 978-989-8272-35-5.

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AFIRSE Portugal e Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.

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