ESSV - UECA - Dissertações de mestrado (após aprovadas pelo júri)
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Browsing ESSV - UECA - Dissertações de mestrado (após aprovadas pelo júri) by advisor "Aparício, Graça"
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- Análise dos conhecimentos e práticas dos enfermeiros e pais sobre os cuidados com a dor na criançaPublication . Pombal, Mónica Sofia Sanches; Aparício, Graça; Batalha, LuísEnquadramento: A falta de conhecimentos na área da dor tem sido vista como a maior causa para a perpetuação de mitos, crenças e preconceitos que impossibilitam uma avaliação precisa e, consequentemente, uma prevenção e tratamento eficientes. Objetivos: Analisar os conhecimentos e práticas dos enfermeiros e pais perante a dor na criança; identificar as variáveis sociodemográficas, profissionais e de contexto clínico que se associam aos conhecimentos e práticas dos enfermeiros e pais perante a dor na criança; Identificar as analogias entre os conhecimentos e as práticas dos enfermeiros e pais perante a dor na criança. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo, correlacional e de carater transversal, realizado numa amostra não probabilística de 46 enfermeiros, 84,8% sexo feminino, (média idades= 42,8 anos; SD= 9,1), que exercem funções em unidades de internamento e urgência pediátricas de dois hospitais da região centro do país. A amostra integrava igualmente 173 progenitores, 85,3% mães, (média de idades= 34,5 anos; SD= 6,4) de crianças internadas nas mesmas unidades. Foram aplicados dois questionários, um aos enfermeiros e outro aos pais, compostos por duas partes, uma relativa à caracterização sociodemográfica, profissional e clínica dos inquiridos, e o inventário de Saberes e Práticas dos Enfermeiros no alívio da Dor Pediátrica de Batalha (2001). Resultados: Os enfermeiros tinham em média 19,5 anos de profissão, (SD=8,7) e 71,1% trabalhavam em média há 14,9 anos em pediatria. Os pais tinham maioritariamente (44,7%) 1 filho e 36,6% frequentaram o ensino secundário. Avaliados os conhecimentos e práticas segundo 6 dimensões de dor: conceito, tolerância, reconhecimento e avaliação da dor, cuidados farmacológicos e cuidados não farmacológicos, verificou-se no global que os conhecimentos e práticas dos enfermeiros são adequados e o reconhecimento da dor foi a dimensão com mais respostas desadequadas. Os enfermeiros mais novos utilizam mais cuidados não farmacológicos (p= 0,042), os do sexo feminino são mais sensíveis à avaliação da dor (p= 0,013), os pertencentes ao Hospital 1 evidenciaram-se na avalição da dor e nos cuidados farmacológicos (p< 0,05) e a formação na área adequa a análise do conceito de dor, tolerância, avaliação e cuidados farmacológicos (p< 0,05) perante a dor. Os pais, demonstraram ter conhecimentos e práticas mais adequados apenas na dimensão cuidados não farmacológicos e os mais velhos e casados nos cuidados farmacológicos (p=0,002; p=0,036 respetivamente). Os que tinham três ou mais filhos revelaram melhores conhecimentos relativamente ao conceito de dor (p=0,016) e os que tinham estudos superiores responderam adequadamente às afirmações da tolerância à dor (p=0,005), cuidados farmacológicos (p=0,000) e cuidados não farmacológicos (p=0,003). Os pais de crianças internadas no Hospital 1 mostraram-se mais sensíveis à avaliação da dor (p=0,039) e os de crianças com patologia cirúrgica evidenciaram no conceito de dor (p=0,019). Apenas se verificou analogias na abordagem da dor entre os enfermeiros e pais no reconhecimento da dor e nos cuidados não farmacológicos. Conclusão: Face a outros estudos, estes resultados evidenciam uma evolução positiva e permitiram identificar pontos fortes e fracos nos conhecimentos e práticas dos enfermeiros e pais na abordagem da dor na criança. Passar da intencionalidade à prática de excelência implica formação continua das equipas, desconstruir mitos e preconceitos e uma abordagem efectiva de parceria entre enfermeiros/criança/família, promovendo o empowerment dos pais. Controlar eficazmente a dor da criança é um dever fundamental das equipas de saúde. Palavras-chave: Dor, conhecimentos, criança, enfermeiros, pais.
- Fatores que influenciam a amamentação à alta em recém-nascidos após o internamento numa unidade de apoio perinatal diferenciadoPublication . Almeida, Luísa Isabel Amorim Mota; Aparício, Graça; Duarte, João CarvalhoIntrodução: O leite materno é um alimento vivo, completo e natural, adequado a todos os recém-nascidos, salvo raras exceções, sendo uma das formas mais eficientes de suprimir necessidades nutricionais, imunológicas e emocionais do bebé, ainda com maior relevo nos Recém-nascidos doentes e internados em Neonatologia. Inúmeras estratégias hospitalares têm sido implementadas com o objetivo de valorizar a amamentação de recém-nascidos doentes nas Unidades de Apoio Perinatal Diferenciado, promovendo a amamentação e o vínculo afetivo da díade mãe-bebé. Objetivos: Identificar a relação entre as características sociodemográficas maternas, as variáveis obstétricas e clínicas do Recém-Nascidos e os conhecimentos e dificuldades das mães na amamentação à alta de recém-nascidos internados numa Unidade de Apoio Perinatal Diferenciado; Identificar os fatores maternos e do Recém-Nascido que se relacionam com a amamentação á alta do recém-nascidos internados numa Unidade de Apoio Perinatal Diferenciado. Metodologia: Estudo quantitativo, do tipo descritivo analítico-correlacional de corte transversal, realizado numa amostra não probabilística, composta por 100 mães, com média de idade de 29,63 anos (DP= 5,395) que acompanhavam os seus filhos numa Unidade de Apoio Perinatal Diferenciado num hospital público do Norte de Portugal. Para a recolha de dados utilizou-se um questionário de autorrelato da vivência das mães sobre a amamentação, desenvolvido por Sousa (2014). Resultados: Registou-se um predomínio de mães com o 2º e 3º ciclo do ensino básico, empregadas, a viver numa zona urbana, com companheiro. Do ponto de vista obstétrico, 56% tiveram parto distócico, 69% não frequentaram aulas de preparação para o parto e 51% tinham apenas aquele filho. Clinicamente os bebés nasceram de termo 61% e a patologia mais frequente foi o Risco Infecioso, seguida da prematuridade (32%). Todas as mães consideram que a Unidade de Apoio Perinatal Diferenciado promove a Amamentação e consideraram os enfermeiros como o profissional mais indicado para prestar apoio (92%) e esclarecer as dúvidas (96%). O nível de conhecimentos sobre amamentação foi classificado como suficiente para 48% das mães e 53% apresentaram dificuldades com a amamentação. O estudo revelou ainda que os conhecimentos eram mais elevados nas mães com ensino superior, que tiveram um parto distócico, que tinham apenas um filho, nas mães de recém-nascidos com outras patologias e nas que não tinham amamentado anteriormente. As dificuldades evidenciaram-se nas mães que tiveram parto eutócico e nas que tiveram um filho macrossómico. Conclusão: A passagem do conhecimento do profissional para a capacitação da mãe para a amamentação, sobretudo perante um bebé com patologia é uma tarefa árdua a ser ultrapassada. Os profissionais de saúde deverão iniciar uma reflexão conjunta sobre as suas práticas e formação sobre aleitamento materno, confrontando as simetrias e\ou assimetrias entre os pontos de vista dos enfermeiros e utentes, para melhor serem ultrapassadas as dificuldades. PALAVRAS-CHAVE: Aleitamento materno; Conhecimentos; Dificuldades; Enfermeiros; Mães; Neonatologia.
- Satisfação da criança jovem com a consulta de enfermagem da diabetes : influência das características sociodemográficas da criança e do cuidadorPublication . Pires, Anabela dos Santos; Aparício, Graça; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: A avaliação no setor da saúde não se restringe unicamente à confirmação do cumprimento de objetivos propostos pelo sistema de saúde, mas verificar se esses estão de acordo com as aspirações e expetativas dos utentes. Assim, torna-se basilar escrutinar a opinião das crianças/jovens com diabetes, de modo a poder ter-se um conhecimento mais efetivo da sua satisfação face à consulta de enfermagem da diabetes e perceber de que forma algumas das suas características pessoais e familiares podem interferir nessa satisfação. Objetivos: Determinar o nível de satisfação das crianças/jovens com os cuidados prestados na consulta de enfermagem da diabetes e analisar a relação entre as características sociodemográficas da criança/jovem e do cuidador principal na satisfação com a consulta de enfermagem da diabetes. Metodologia: Estudo quantitativo, de corte transversal, descritivo e correlacional, desenvolvido numa amostra não probabilística de 135 crianças/jovens com diabetes, entre os 8 aos 18 anos, com média de idades de 13,45 anos (Dp=2,838) que frequentam a consulta de referência da diabetes em seis hospitais públicos do Norte e Centro do País. Foi utilizado um questionário de caracterização sociodemográfica das crianças/jovens e seu cuidador e uma versão adaptada da “Escala de Satisfação dos Utentes com a Consulta de Enfermagem da Diabetes”, de Chaves et al. (2012). Resultados: A amostra era constituída maioritariamente por rapazes (54,1%), entre 8-12 anos (36,3%), residindo 95,6% pelo menos com a mãe, que é considerada significativamente em 83% da amostra, como a principal cuidadora. Assim, predominam os cuidadores do sexo feminino (87,3%), com idade entre os 39-44 anos. A maioria das crianças/jovens (45,2%) assumiu-se satisfeita com a consulta de enfermagem da diabetes, 28,9% pouco satisfeita e 25,9% muito satisfeitas, sendo o índice de satisfação global médio de 87,4% (± 11,99%). Das 3 dimensões, as orientações apresentaram uma média de satisfação mais elevada (M=93,56%; ± 9,47%), seguida da avaliação inicial (M=91,06%; ± 11,56%) e, por último, a relação/comunicação, com uma média de 79,55 (±19,17). Verificou-se que a idade, o(s) coabitante(s) e o número de irmãos das crianças/jovens, bem como a idade do cuidador principal, se relacionam significativamente com a satisfação com a consulta de enfermagem da diabetes. Apenas o rendimento familiar mensal do cuidador principal apresentou relação com a consulta de enfermagem, na dimensão orientações. Conclusão: O estudo evidencia a necessidade de se adequarem as estratégias utilizadas na consulta de enfermagem da diabetes, às características da criança/jovem e do contexto familiar, nomeadamente no que concerne à relação/comunicação entre enfermeiro e criança. Promover um maior envolvimento e participação da criança/jovem e da família, sobretudo do pai, nos cuidados necessários, resultará em maior satisfação e consequentemente em melhoria da adesão e da gestão do regime terapêutico. Palavras-chave: Diabetes Mellitus; Crianças/Jovens; Consulta de enfermagem da Diabetes; Satisfação.
- Satisfação das crianças jovens com a consulta de diabetes : impacto na sua qualidade de vidaPublication . Barata, Ana Sofia Ferreira das Neves; Aparício, Graça; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: A Diabetes Mellitus Tipo 1 é uma das patologias crónicas mais comuns da idade pediátrica que implica um tratamento exigente, com o intuito de obter uma boa qualidade de vida. Existe cada vez uma maior a preocupação com a Qualidade de Vida Relacionada com a Saúde, sendo esta uma medida essencial de resultados em saúde e objectivo primordial da equipa de enfermagem que presta cuidados a criança/adolescente com doença crónica. Objectivos: Determinar o nível de qualidade de vida da criança/jovem com diabetes; identificar as variáveis sociodemográficas que interferem na qualidade de vida da criança/jovem com diabetes e relacionar a satisfação da criança/jovem com a consulta de diabetes com a sua qualidade de vida. Métodos: Estudo quantitativo, de corte transversal, descritivo e correlacional, realizado numa amostra não probabilística constituída por 135 crianças/jovens com diabetes, com média de idade de 13.45 anos (DP = 2.84), que frequentam a consulta de educação terapêutica da diabetes em 6 hospitais da região Centro/Norte de Portugal. Recorreu-se a um questionário composto por questões de caracterização sociodemográfica e clínica, o questionário da Qualidade de Vida Pediátrica (PedsQL 4.0) (Lima, Guerra, & Lemos, 2009) e uma versão adaptada do Questionário de Satisfação do Utente com a Consulta de Diabetes (Chaves et al., 2012). Resultados: Da amostra apenas uma criança apresentava diabetes tipo 2, sendo que a média de tempo de diabetes era de 49,81 meses (DP = 45,19) e a mãe foi indicada como principal cuidador por 84,4% das crianças. Em termos de escolaridade, 34,8% frequentavam o 3º ciclo de escolaridade. No global 45,2% das crianças/jovens sentem-se satisfeitas com a consulta de educação terapêutica da diabetes, enquanto 28,9% e 25,9% se consideram pouco e muito satisfeitas respectivamente. A satisfação mais elevada foi na dimensão orientações (M = 93,56%; DP = 9,47), enquanto na avaliação inicial a média foi de 91,06% (DP = 11,56) e na dimensão relação/comunicação de 79,55% (DP = 19,17). O sexo feminino apresentou valores médios mais elevados em todas as subescalas de satisfação com a consulta de diabetes. Relativamente à qualidade de vida, são as crianças/jovens com idade inferior ou igual a 12 anos e igual ou superior a 15 anos, que tendem a percecionar a sua qualidade de vida como razoável, contudo ser do sexo masculino ou feminino não influencia a perceção da qualidade de vida nas crianças/jovens. As crianças/jovens que se sentem muito satisfeitas com a consulta da diabetes, tendem a percepcionar a sua qualidade de vida como Alta. Pela análise das trajectórias das diversas variáveis estudadas e sua relação com a qualidade de vida verifica-se no modelo final ajustado que todas as variáveis são estatisticamente significativas, explicando a idade 23% da Qualidade de Vida e a relação/comunicação 33%. No seu conjunto estas variáveis explicam 14%, numa relação direta com a qualidade de vida, ou seja, quanto maior a idade e a relação/comunicação melhor a qualidade de vida. Conclusão: Os cuidados prestados pela equipa de enfermagem, sobretudo a relação/comunicação estabelecidos com a criança/jovem são fundamentais para que a criança/adolescente percepcione positivamente a sua qualidade de vida. Palavras-chave: Qualidade de Vida, crianças/adolescentes, diabetes, cuidados de enfermagem.
- Satisfação das crianças jovens na consulta da diabetes : variáveis clínicasPublication . Filipe, Vera Mónica Ferraz; Aparício, Graça; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: A diabetes é uma doença crónica, que exige um acompanhamento com consultas frequentes para educação terapêutica e apoio. A consulta da diabetes pretende perseguir esse objetivo e pode influenciar o bem-estar das crianças e jovens diabéticos, interferindo no seu grau de satisfação. Objetivos: Avaliar o nível de satisfação das crianças/jovens com a consulta de diabetes; analisar a relação entre as variáveis sociodemográficas e de contexto clínico e a satisfação das crianças/jovens com a consulta de diabetes. Metodologia: Estudo quantitativo, de corte transversal, descritivo e correlacional, numa amostra não probabilística de 135 crianças/jovens com diabetes. O questionário era composto por questões de caracterização sociodemográfica e clínica e Questionário de Satisfação do utente com a Consulta de Diabetes (Chaves et al, 2009). Resultados: Maioritariamente são rapazes (54.1%), prevalecendo os mais novos (≤12 anos). Os índices de maior satisfação foram registados na dimensão “orientações” (média=93.55%) e a menor na dimensão “relação/comunicação” (média=79.55%): crianças/jovens com obesidade apresentam melhores índices de satisfação e as pré-obesidades menor satisfação. Os mais satisfeitos são os que: possuem patologia associada, fazem vigilância num hospital central, avaliam a glicémia entre 5-6 vezes por dia, sabem reconhecer os sinais e sintomas de hipo e hiperglicemia, registaram entre 1-3 episódios de hipoglicemia e hiperglicemia no último mês, cumprem a medicação, admitem ter recorrido à urgência com algum problema relacionado com a diabetes no último ano, diabetes diagnosticada há mais tempo, consulta realizada pelo médico e que têm um familiar com diabetes tipo 2. Apenas significativos o local de vigilância, o número de avaliação da glicémia por dia, o número de episódios de hipoglicemia no último mês e o tempo de diagnóstico da diabetes. Conclusão: Identificar o nível de satisfação das crianças/jovens com a consulta de diabetes e as situações clínicas que o condicionam, pode contribuir para um melhor conhecimento das suas expectativas e necessidades, permitindo adequar a educação terapêutica e melhorar a sua qualidade de vida. Palavras-chave: Diabetes Mellitus; Crianças/Jovens; Consulta da diabetes; Satisfação.