ESSV - UECA - Dissertações de mestrado (após aprovadas pelo júri)
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing ESSV - UECA - Dissertações de mestrado (após aprovadas pelo júri) by advisor "Bica, Isabel"
Now showing 1 - 4 of 4
Results Per Page
Sort Options
- Agressividade em meio escolar e estilos educativos parentaisPublication . Costa, Joana Pereira Rodrigues da; Bica, IsabelIntrodução: O bullying e a agressividade em meio escolar tem aumentado a sua ocorrência nos últimos anos. APAV (2012, 2016) menciona que tem havido um aumento de casos ao longo dos anos. O que justifica estudar os comportamentos agressivos em meio escolar e relaciona-los com os estilos educativos. Objetivos: Pretende-se com este estudo analisar a influência das variáveis sociodemográficas, o tipo de família e os estilos educativos nos comportamentos de agressividade nas crianças em idade escolar. Metodologia: Realizou-se um estudo descritivo de analise quantitativa correlacional e de corte transversal, com uma amostra de 72 crianças (N=72) com idade média 8.22 (±0.967) numa escola do agrupamento de escolas do concelho de ovar e seus pais para avaliar a influência dos estilos educativos nos comportamentos de agressividade em meio escolar em crianças (7-10 anos). Foi utilizado para as crianças o questionário de Pereira e Almeida (1994) adaptado da versão original de Olweus (1989) e para os pais o EMBU-P, versão portuguesa (Canavarro 2003) com consistência interna moderada com um alfa de cronbach de 0.65. Resultados: As crianças são na sua maioria, do sexo masculino (52.8%), observou-se que 50% referiu ser vitima de comportamentos agressivos, e 43.7% identificaram-se como agressores, dos quais 67.8% são rapazes. Os comportamentos mais referidos, com 25%, são de agressividade verbal. A maioria das famílias são nucleares (86,1%). Na amostra dos progenitores, com média de idades de 41.17±5.39, 84,7% que responderam foram mãe, nos estilos educativos, a dimensão do suporte emocional foi a mais apresentada com OM=50.29(±3.57). Não se observou relação entre as variáveis sociodemográficas, tipo de família e o estilo educativo e os comportamentos agressivos. Contudo fica mostrado que as crianças agressoras apresentam pais com scores superiores na dimensão “tentativa de controle”. Conclusão: Considerando o presente estudo, continua a ser de extrema importância a prevenção da agressividade em meio escolar. Face aos resultados é essencial conduzir uma intervenção não somente centrada nos comportamentos da criança e na escola, mas também no sistema familiar com vista à promoção da parentalidade. Palavras chave: Bullying, comportamentos agressivos, estilos educativos, crianças.
- Estratégias de promoção da saúde mental em adolescentesPublication . Camelo, Lénia Filomena Fraga Matias; Bica, IsabelOs problemas de saúde mental na adolescência são frequentes, podem afetar gravemente o desenvolvimento e a autonomia do futuro adulto, e a maior parte tende a desenvolver uma evolução crónica, com reflexões negativas e graves a nível familiar, educativo e social. A saúde mental dos jovens está profundamente ligada à organização familiar, mas por outro lado os jovens permanecem grande parte do seu tempo na escola. Objetivo: identificar quais são as estratégias mais eficazes de promoção da saúde mental em adolescentes, através de uma Revisão Sistemática da Literatura Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura, com base nas orientações do The Joanna Briggs Institute (2017). Foram selecionados estudos nas bases de dados: PubMed, Cochrane Library, CINAHL e Scopus, com publicação entre janeiro de 2013 e 31 Março de 2018. Os estudos encontrados foram posteriormente avaliados, tendo em consideração os critérios de inclusão. Resultados: Foram incluídos 2 estudos na presente revisão sistemática da literatura que mostraram evidências que as principais estratégias se baseiam no ambiente escolar e seguem uma abordagem positiva da saúde mental. É de realçar, também, a importância das plataformas digitais na promoção da saúde mental junto dos adolescentes. Assim, o enfermeiro e outros profissionais de saúde, devem considerar a escola como sendo o contexto por excelência onde vão realizar as suas intervenções de promoção de saúde mental junto da população adolescente. Apontaram ainda, 10 recomendações essenciais para reforçar a relevância das abordagens focadas na saúde mental positiva como uma importante ferramenta para a mudança positiva, através da melhoria do autoconhecimento, autoestima, autocontrolo e autoeficácia no desenvolvimento de competências interpessoais, resolução de problemas e estratégias de coping. Conclusão: A promoção da saúde mental é de extrema importância para de futuros adultos saudáveis pelo que a intervenção na adolescência é essencial. O enfermeiro assume aqui um papel de educador no sentido de promover estratégias que contribuam para a saúde mental do individuo, numa ótica da saúde e não apenas da doença.
- Impacto do Sars-Cov2 na saúde mental dos adolescentes : revisão sistemática da literaturaPublication . Gomes, Marta Sofia Meireles Ribeiro; Bica, IsabelIntrodução: Estudos anteriores analisaram o impacto do COVID-19 na saúde mental da população em geral e dos profissionais de saúde. Ademais, é sabido que os adolescentes sofrem de problemas de saúde mental, podendo essa estatística provavelmente ser afetada pela vulnerabilidade dos adolescentes durante a pandemia de COVID-19. Objetivo: Avaliar o impacto da COVID-19 na saúde mental dos adolescentes. Metodologia: A fim de reunir mais conhecimento sobre este assunto, uma revisão sistemática da literatura foi conduzida seguindo as Diretrizes PRISMA. Foram incluídos cerca de sessenta e quatro estudos com metodologia empírica que pretendem avaliar o impacto do confinamento imposto pela COVID-19 na saúde mental dos adolescentes. Resultados: De uma forma geral, os resultados da presente revisão demonstram que a ansiedade e a depressão são as variaveis psicopatologicas mais comuns entre os estudos incluídos. Apesar de, em menor quantidade, os estudos longitudinais que comparam a saúde mental antes e durante ou depois do confinamento revelam um aumento substancial dos sintomas de depressão e ansiedade. Conclusão: De uma forma geral, os estudos incluídos na presente revisão sistemática evidenciam o potencial impacto negativo da pandemia na saúde mental dos adolescentes. Os estudos parecem destacar as preocupações de organizações internacionais de saúde sobre o impacto da quarentena do COVID-19 em crianças e a saúde mental dos adolescentes e relações familiares. Palavras-chave: adolescentes, confinamento, COVID-19, saúde mental
- Práticas parentais de pais de crianças do 1º ciclo do ensino básico : Contributos para a elaboração de um projecto de intervençãoPublication . Fernandes, Diana Isabel Martins; Bica, IsabelIntrodução:.Para garantir os melhores resultados ao nível do desenvolvimento afetivo, social e físico das crianças, os pais devem encontrar equilíbrio entre suas exigências no que diz respeito à maturidade da criança e à disciplina necessária para sua integração ao sistema familiar, escolar e social. Neste sentido, tornou-se pertinente aprofundar conhecimentos sobre as dificuldades e necessidades dos pais no exercício das suas funções com vista à promoção de uma parentalidade positiva como intervenção de enfermagem promotora de um adequado desenvolvimento psicoafetivo da criança. Objetivos: Identificar as práticas parentais mais comuns dos pais de crianças em idade escolar; Verificar a influencia das variáveis sócio - demográficas, de contexto familiar e de contexto escolar e extraescolar da criança nas práticas parentais; Avaliar a necessidade de um Programa de Incentivo à Parentalidade Positiva. Metodologia: Estudo quantitativo, transversal e descritivo-correlacional. A amostra incluiu 327 pais de crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico do Agrupamento de Escolas Públicas de Viseu. A recolha de dados foi efetuada através do questionário de caraterização geral e o Questionário de Práticas Parentais (QPP), Versão Portuguesa de Gaspar & Santos, 2008, revisto em 2013. Resultados: A amostra é maioritariamente feminina (85,93%) cuja média de idades se situa nos 38,5 anos ±4,69. Verificou-se ainda que possuem no mínimo 1 filho e no máximo 5 filhos com idades compreendidas entre os 5 e os 10 anos. Relativamente às práticas parentais as mais representativas são a disciplina apropriada (M=93,22±12.18), seguindo-se a parentalidade positiva (M=58,36±6,67). A parentalidade positiva apresenta relação estatística significativa com as variáveis sociodemográficas (sexo, estado civil, habilitações literárias e situação profissional), com as variáveis de contexto familiar (número de filhos e pessoas com quem habita) e com as variáveis de contexto extraescolar (atividades lúdicas). No entanto sem relação estatística com as variáveis de contexto escolar. Conclusão: A promoção de ações que potenciem mais literacia aos pais sobre as suas práticas em relação aos filhos, tendo em conta que o estilo parental adotado é determinante, assume um grande peso no desenvolvimento e na formação da criança e pode determinar características essenciais para um futuro promissor. Assim é fundamental que os Enfermeiros Especialista em Saúde Infantil e Pediatria apoiem os pais no progresso de uma parentalidade positiva, focando-se nas suas potencialidades, tendo em consideração os seus pontos fortes e as suas particularidades, bem como o desenvolvimento da criança. Palavras-chave: Criança, Competência, Ensino Básico, Pais, Responsabilidade Parental.