ESTGV - DG - Dissertações de mestrado (após aprovadas pelo júri)
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Browsing ESTGV - DG - Dissertações de mestrado (após aprovadas pelo júri) by advisor "Barroco, Cristina"
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- Candidatura do Santuário da Lapa a Monumento NacionalPublication . Dias, Hermínio Carlos Almeida; Antunes, Joaquim Gonçalves; Barroco, CristinaO Turismo tem vindo a crescer no nosso país consideravelmente, contribuindo para o aumento da produtividade das empresas ligadas ao sector, servindo, através de todo o seu desenvolvimento, como alavanca para o desenvolvimento económico do país. É de realçar a importância dada ao Turismo Religioso, tendo em conta a quantidade e qualidade de locais de culto existentes no nosso país. O Turismo Religioso é um pouco mais do que uma visita aos locais sagrados, englobando toda uma vivência espiritual e cultural quer dos residentes, quer dos que visitam por motivos de fé, os chamados peregrinos. A afirmação do Turismo Religioso no Plano Estratégico Nacional de Turismo, como sendo um dos produtos a desenvolver no Turismo em Portugal, constitui o reconhecimento de vários fatores que o incorporam, como a diversidade do património cultural religioso, material e imaterial, crenças, costumes e toda uma envolvência relacionada com a religiosidade. Em 1498 nasceu um culto Mariano, debaixo de um penedo ao qual deram o nome de Senhora da Lapa. Este culto foi entregue à célebre ordem dos jesuítas, que no século XVII tomavam conta do Prelado. O seu desenvolvimento foi de tal forma que, à semelhança de Santiago de Compostela, o Santuário de Nossa Senhora da Lapa chegou a ser o maior centro de peregrinação da Península Ibérica. Tendo em conta o seu valor religioso e a sua importância na história nacional, entendeu-se apresentar uma candidatura a monumento nacional, reconhecendo, desta forma, o valor religioso, histórico e arquitetónico deste Santuário. Pretende-se analisar as influências e o potencial que o Turismo Religioso pode gerar, acreditando que a execução de uma candidatura possa ser uma mais-valia para o desenvolvimento local.
- Desenvolvimento da candidatura da cidade de Viseu à Rede Internacional Slow Cities/CittaslowPublication . Ferreira, Pedro Filipe Fernandes; Seabra, Cláudia; Barroco, CristinaO “boom” turístico pós-segunda Guerra Mundial marcou um ponto determinante para o turismo da era contemporânea, tornando-o um produto acessível à maioria da população e não apenas para as classes socais com mais poder económico. No final do século XX, o turismo mundial era dominado por um tipo de turismo massificado. O turismo refletia o estilo de vida das sociedades ocidentais desenvolvidas, onde o ritmo acelerado dominava e a quantidade era valorizada em detrimento da qualidade (Timms & Conway, 2012). O uso do avião para as deslocações turísticas tornou-se padronizado e excessivo, sendo atualmente, o meio de transporte que mais contribui para as emissões de dióxido de carbono (Hall, 2009). Segundo Simpson, Gössling, Scott, Hall e Gladin (2008), a indústria mundial do turismo contribui entre 5% e 14% para as emissões de gases de efeito de estufa. O mundo precisava abrandar, e é então que, em 1986, surge o movimento Slow, que tenta contrariar toda esta instabilidade, lutando pela sustentabilidade socioeconómica das pequenas localidades, pela identidade cultural e pelo respeito pela natureza (Pietrykowski, 2004). O movimento Slow Tourism é um segmento de mercado emergente e em clara expansão (Lumdson & Macgrath, 2011; Mintel International Group Ltd, 2009), sendo este tipo de turismo uma alternativa credível aos atuais produtos turísticos de sol e praia e turismo cultural (Lumsdon & Mcgrath, 2011). Em 2007, na World Travel Market em Londres, foi previsto que o Slow Tourism iria crescer a uma média de 10% ao ano na Europa ocidental. De forma a aprofundar e conhecer o tema abordado, foi necessária uma análise do movimento Slow, mais concretamente o movimento Slow Cities ou Cittaslow, que para Mayer e Knox (2006), é uma das principais alternativas slow estabelecidas na sociedade.
- O perfil do enoturista da região vitivinícola do DãoPublication . Carvalho, Lídia Maria Fernandes de; Barroco, Cristina; Antunes, JoaquimO Enoturismo é ainda uma atividade recente em Portugal, no entanto, considera-se que seja um país com fatores muito favoráveis ao desenvolvimento desse tipo de turismo, diminuindo a sazonalidade e contribuindo para o desenvolvimento das regiões menos turísticas ou com menos recursos e atrações para o turismo em geral. Nota-se que nos últimos anos, o vinho Português tem ganho prestígio, nome, corpo e alma. Hoje não será apenas o vinho do Douro e do Alentejo a fazer sucesso e a levar a qualidade dos vinhos portugueses além-fronteiras. Os vinhos do Dão, por exemplo, iniciam uma longa e cuidada viagem nesse sentido, obtendo já sucessos e trazendo à região o poder do Enoturismo. A Rota dos Vinhos do Dão, embora ainda jovem, começa finalmente a dar os primeiros passos certeiros na direção da boa oferta em serviços e em produtos. Aliando as atividades culturais à dinâmica do vinho, a promoção e visibilidade da marca Dão tem vindo a ganhar terreno. Este trabalho pretende reunir informações e diretrizes pertinentes para impulsionar o Enoturismo na região vitivinícola do Dão de uma forma coordenada e direcionada para o mercado correto. A oferta na direção da procura, gera procura na direção da oferta. Se o Enoturismo começa a fluir, trabalhemos então para que seja de máxima qualidade. Para que possamos ter diretrizes de desenvolvimento da região, é fundamental perceber qual o perfil do enoturista: quem é, o que pretende da região e o que nela desenvolve. Dessa forma, poderemos obter informações mais concisas para a avançar com planos estratégicos e de desenvolvimento para a região vitivinícola do Dão. As diretrizes baseiam-se no resultado dos inquéritos realizados, em que o público jovem feminino português surge no topo da procura da Rota dos Vinhos do Dão, e onde se apurou que as três motivações principais para a sua deslocação a este destino estão intimamente relacionadas com a riqueza histórica e cultural da região, com o relaxamento que o destino lhes transmite e pela autenticidade do local. As atividades mais praticadas passam pelos passeios a pé, a visita a espaços museológicos e as provas de produtos regionais do Dão, em que esta ultima atividade é a que representa um maior grau de satisfação pelo enoturista. Desta forma, entende-se que as conclusões reunidas serão um bom ponto de partida para reformular a oferta na região vitivinícola do Dão.
- Potencialidades do turismo equestre em PortugalPublication . Magalhães, Nuno Manuel Fernandes; Antunes, Joaquim; Barroco, CristinaPortugal apresenta um vasto conjunto de fatores que potenciam o desenvolvimento do turismo equestre nacional. A cavalo (turismo a cavalo) ou pelo cavalo (turismo do cavalo), o turismo equestre representa uma importante oportunidade para a qualificação e diferenciação da oferta turística nacional, assim como para a dinamização das economias rurais, ajudando a combater a sazonalidade e as assimetrias entre as regiões costeiras e do interior. Para a realização deste estudo, procedeu-se a uma profunda revisão da literatura existente sobre os temas “turismo equestre”, “motivação” e “envolvimento”, de forma a conhecerem-se as temáticas e desenvolverem-se as etapas seguintes. Pretende-se perceber de que forma os fatores críticos de sucesso como o cavalo lusitano, a cultura equestre nacional, a diversidade paisagística, entre outros, são importantes para o turista equestre e como poderão contribuir para a diferenciação do turismo equestre nacional relativamente a destinos internacionais já implantados no mercado. Considerou-se relevante conhecer a perspetiva dos agentes envolvidos nas diversas atividades de turismo equestre. Nesse sentido, selecionou-se um grupo de empresas/entidades às quais foram realizadas entrevistas exploratórias que contribuíram com um conjunto de outputs importantes na construção do questionário, aplicado exclusivamente a turistas equestres. Participaram na investigação cento e dez indivíduos, com diferentes perfis, motivações e tipos de envolvimento. Da análise realizada, conclui-se que os fatores críticos de sucesso têm elevada significância na motivação dos turistas equestres, nomeadamente a qualidade das infraestruturas equestres, o cavalo lusitano, a hospitalidade, entre outros. Verifica-se, também, que o turista equestre demonstra um forte envolvimento: é conhecedor, lê muito sobre equitação, pertence a clubes equestres e, inclusive, encara a possibilidade de ter uma atividade profissional ligada ao setor equestre. Por fim, através de uma análise fatorial a um conjunto de itens relacionados com a motivação e envolvimento, conclui-se que os turistas equestres procuram, neste tipo de atividades, momentos de descontração e oportunidades para expandir o seu conhecimento equestre.