Unidade de Enfermagem de Saúde Pública, Familiar e Comunitária (UESPFC)
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Browsing Unidade de Enfermagem de Saúde Pública, Familiar e Comunitária (UESPFC) by advisor "Cabral, Lídia do Rosário"
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- Baixa visual em crianças do ensino fundamental do município do RecifePublication . Botelho, Luciano de Almeida; Cabral, Lídia do Rosário; Silva, Amaurí Aluísio daEnquadramento: O acesso à saúde ocular em escolares dirige primariamente a prevenção de problemas visuais que dificultem o aprendizado, impossibilitando o desenvolvimento das atividades intelectuais e sociais. Os projetos de promoção da saúde oftalmológica são, para a grande maioria dos alunos, a primeira e rara oportunidade de avaliar a visão. Objetivos: Identificar os tipos de déficit visuais mais comuns nas crianças da região metropolitana do Recife; Identificar as queixas mais frequentes relacionadas a baixa de visão; Realizar campanha preventiva para identificação dos déficits, tendo como referência a Guarnição de Aeronáutica de Recife (GAR). Métodos: Estudo descritivo, transversal, intervencionista e quantitativo. A pesquisa ocorreu nos anos de 2013 e 2014, em uma população de 1500 crianças residentes na cidade de Recife, estado de Pernambuco, Brasil, com idades variando entre 7 e 9 anos, onde obtivemos uma amostra de 490 inscrições para participação no programa. Resultados: No primeiro período, atingimos 98,5% de objetividade, aumentando para 99,3% no segundo período. Os estudantes realizaram as consultas maioritariamente pela manhã (58,7%), em escola particular (81,6%) e na sua maioria (57,1%), eram do sexo feminino. A presença de queixas atingiu 78,6% e os sinais e sintomas mais referidos foram: cefaleia (20,8%), prurido ocular (17,6%) e dificuldade de enxergar o quadro (16,8%). Foram identificados e corrigidos 53 casos de erros de refração sendo o astigmatismo (4,74%), o mais diagnosticado, 7 casos de estrabismo e tratados 12 de conjuntivite. Conclusões: Em 2013, 15,1% e em 2014, 14,2% das crianças apresentaram baixa acuidade visual. Astigmatismo e miopia representam 10% dos problemas mais comuns seguidos de hipermetropia e conjuntivite. 84% do total de nossa amostra refere dificuldade de visualização no quadro negro, 68% manifestam cefaleias, 85% dor ocular, 75,5% vermelhidão ocular e 80,3% prurido ocular. Resumindo, os distúrbios visuais são comuns nas crianças, justificando programas de saúde preventiva nas unidades de saúde da FAB. Palavras-chave: Acuidade visual; Criança; Preventiva.
- Bullying nos estudantes do 6º ao 7º ano da Escola Municipal Casinha FelizPublication . Silva, Josefa Ramos da; Cabral, Lídia do Rosário; Duarte, João CarvalhoIntrodução: O bullying tem provocado debates no campo da educação, uma vez que um lugar de aprendizagem não pode ser permeado por ocorrências de violência. Pretendemos com este estudo investigar as características dos atos de bullying ocorridos entre crianças e adolescentes em uma escola municipal da cidade de Igaci-AL. Tendo como objectivos específicos; a) apresentar uma revisão teórica referente ao fenómeno bullying no contexto escolar; b) analisar as abordagens de vários autores a respeito da temática no campo da educação; c) conhecer a prevalência do bullying em crianças e adolescentes a partir de questionário auto-aplicável no 6º e 7º ano da escola municipal Casinha Feliz; d) conhecer a opinião dos professores da escola municipal Casinha Feliz sobre comportamentos de bullying; e) conhecer a opinião dos alunos da escola municipal Casinha Feliz sobre comportamentos de bullying. De acordo com (Beane,2010; Hamilton, Newman, Delville,& Delville,2008: Lopes, 2005; Nogueira, 2005; Silva,2010), Metodologia: Estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo, efectuou guião de entrevista que foi aplicada a 7 professores da escola municipal Casinha Feliz, e um questionário auto-aplicável a 125 alunos do 6º e 7º ano da escola municipal Casinha Feliz. Resultados: Através da análise da entrevista foi possível concluir que a maioria dos professores já presenciara casos de bullying, sendo a agressão psicológica a mais comum, conhecer as consequências negativas, já tentar prevenir e combater, embora reconheçamos que por vezes as atitudes do professor podem ser desencadeadas pelo conhecimento sobre o assunto. Pela aplicação e análise do questionário dos professores verificamos que a maioria já observou, 72% a usar termos pejorativos, 42% ameaça física, 57,14% aumentar o nível de dificuldade de provas como forma de intimidação, 71,43% faltas como castigo, 57,14% desvalorização, 28% comentários preconceituosos, 72,44% ironizar, 42,32% discriminar,72,43% comentários públicos, 57,14% conhece alguém que sofreu agressão, 71,43% conhece alguém que foi expulso e 57,14% foi humilhado, o tempo de serviço dos professores é de 4 a 29 anos. Da aplicação e análise dos questionários dos alunos, estes observaram que 34% dos alunos já praticaram bullying, 68% com termos pejorativos, 44% ameaça física, 28% ameaça de expulsão, 52% aumentar o nível de dificuldade, 24% faltas por castigo, 56% desvalorização, 64% ironizar, 38% discriminar, 78% comentários públicos, 83% recusa em esclarecer dúvidas, 60% agressividade, 44% transferência, 86% humilhação,86% pouco a vontade na apresentação de trabalhos. Conclusões: Os professores reconhecem pouca formação nesta temática e falta de estratégias eficientes para lidar com a mesma. Os próprios professores adotam os professores e alunos comportamentos propiciadores de desenvolvimento de bullying. De realçar que a percentagem de 30,4% de alunos que sofrem e praticam bullying é igual, embora varie de acordo com o ano que frequenta. Palavras- chave: escola, fenómeno, conhecimento, crianças e adolescentes.
- Burnout em fisioterapeutas a trabalhar nos hospitais da ARS do centroPublication . Pais, Helena Isabel Cunha Proença Almeida; Cabral, Lídia do Rosário; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: O fisioterapeuta, durante a execução das suas actividades profissionais, está exposto a cargas emocionais e físicas que o leva muitas vezes a um estado de exaustão emocional conhecido por Burnout Objectivos: Determinar a prevalência dos índices de burnout nos fisioterapeutas a trabalhar nos hospitais da Região de Saúde do Centro, determinar a influência das variáveis socio demográficas e profissionais e avaliar a influência das variáveis psicológicas no síndrome de Burnout Métodos: Estudo observacional, transversal, descritivo correlacional e analítico realizado numa amostra não probabilística por conveniência constituída por 85 fisioterapeutas a exercerem funções nos Hospitais da Administração Regional de Saúde do Centro. Usouse um questionário que integra um conjunto de questões direccionado a recolher dados sócio- demográficos e profissionais e pelas escalas de afectos positivos e negativos (PANAS), de personalidade de Eysenk, de Satisfação no Trabalho e o Inventario de Maslach Burnout (MBI). Resultados: A amostra é constituída maioritariamente pelo sexo feminino (84%), apresentando uma idade média de 39 anos, na sua maioria casados (57.6%), com tempo de serviço inferior ou igual a 12 anos (36.4%) e com vínculo à função pública. (53%).A maior percentagem dos participantes da amostra (45%) exibe exaustão moderada e cerca de quatro em dez elevada exaustão. A primeira e única variável a tornar-se preditora da exaustão emocional e da realização pessoal é o balanço afectivo. As variáveis preditoras da despersonalização são o neuroticismo, a extroversão e a satisfação no trabalho . Conclusão: O estado de burnout dos fisioterapeutas revela-se muito alto e concluise que os factores preditores deste síndrome são a balanço afectivo ,o neuroticismo, a extroversão e a satisfação com o trabalho. Palavras-Chave: Fisioterapeutas, Síndrome de Burnout, Satisfação no trabalho, Personalidade, Bem-estar.
- Sobrecarga dos familiares que coabitam com a pessoa com esquizofreniaPublication . Almeida, Maria João Henriques; Cabral, Lídia do Rosário; Duarte, João CarvalhoEnquadramento - A família/cuidador informal sente várias dificuldades no cuidar o familiar com esquizofrenia, nas atividades da vida diária, as mudanças ocorridas na rotina, a diminuição do lazer, os problemas de saúde, as preocupações, o medo de adoecer, a obrigatoriedade do cuidado, o custo do tratamento, os aspetos financeiros e as expectativas em relação ao futuro, fatores que se constituem como sobrecarga para os cuidadores. O conhecimento desta realidade é indispensável para melhorar a qualidade dos cuidados prestados. Objetivo - Objetivou-se, com este estudo, avaliar a sobrecarga dos familiares que coabitam com a pessoa com esquizofrenia; analisar em que medida as variáveis sociodemográficas, clínicas e contextuais interferem na sobrecarga dos familiares; analisar a relação entre estado depressivo e a sobrecarga dos familiares que coabitam com a pessoa com esquizofrenia. Material e Método - Para a obtenção dos objectivos de investigação delineados, optou-se pelo tipo de investigação quantitativa e não experimental, com corte transversal, descritiva e correlacional. A recolha de informação foi realizada através de questionários: questionário de caraterização sociodemográfica; Inventário de Depressão de Beck (BDI – Beck Depression Inventory); Escala de sobrecarga do cuidador de Zarit. Resultados – A variável género interferiu significativamente no impacto da prestação de cuidados, bem como a variável grau de parentesco com o doente esquizofrénico, nomeadamente foram os familiares não diretos do doente com esquizofrenia revelam médias mais elevadas na perceção de autoeficácia. A variável sociodemográfica idade do doente com esquizofrenia interferiu na sobrecarga dos seus cuidadores, mais concretamente ao nível do impacto da prestação de cuidados e na sobrecarga global. A variável género do doente com esquizofrenia interferiu estatisticamente na sobrecarga do seu familiar cuidador, mais concretamente no impacto da prestação de cuidados. Houve uma correlação estatisticamente significativa entre a sintomatologia depressiva e a sobrecarga dos familiares que coabitam com a pessoa com esquizofrenia. Conclusão – Cuidar de um familiar com esquizofrenia causa sobrecarga física e emocional ao cuidador informal. Os enfermeiros devem ajudar na resolução de conflitos que surgem da convivência com um familiar esquizofrénico; auxiliar os familiares a reduzir a sua ansiedade; dar-lhe condições para lutar contra as forças destrutivas que podem aumentar a sua sobrecarga; fortalecer a família contra perturbações críticas e fomentar a identidade familiar e os seus valores próprios, no sentido de ajudar os familiares na prestação de cuidados. Palavras-chave: Pessoa esquizofrénica; família/cuidador informal; sobrecarga.
- A violência no contexto escolar : percepção de professores e estudantes da rede de ensino pública e particular na cidade de MaceióPublication . Santos, Joseildo Constantino dos; Cabral, Lídia do RosárioEnquadramento teórico: A realização deste trabalho surgiu da própria vivência profissional enquanto professor de Educação Física, lidando com alunos sem perspectivas de futuro, desmotivados, de comportamento agressivo, e com alto grau de indisciplina, caracterizando um perfil violento. A escola atualmente aparece como palco de tensões e a preocupação é evidente já que a escola deve ser um local onde as relações do dia-a-dia traduzem respeito, harmonia, socialização e aquisição de normas e valores, onde os alunos constroem a sua personalidade e uma identidade. Objetivos: Analisar os tipos e frequência da violência no contexto escolar de escolas da rede pública e particular de ensino na cidade de Maceió; Analizar os factores geradores da violência e projetos minimizadores da mesma. Metodologia: Estudo descritivo, exploratório de natureza quantitativa, com 200 professores e 800 alunos de 6 escolas da Rede Pública e Particular de Ensino de Maceió-AL. Resultados: Predomínio de estudantes do sexo feminino, sendo 71,2% na escola pública e 58,% na escola particular, na faixa etária entre os 15-18 anos (65.5%) . Os professores foram de 65% do sexo feminino e 35% do sexo masculino na rede Publica e 45% e 55% na rede Particular, com idades entre os 20 e 60 anos, tendo sido 78% admitidos através de concurso público, com estabilidade vínculo efetivo nesta rede de ensino. Todos os professores da Rede Particular de Ensino atuam sob o regime de contrato com carteira assinada, seguindo a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Forte predominância da violência verbal em ambos os tipos de instituições e em ambos os sexos e que se somadas perfazem um total superior a 75%. O sumatório de estudantes que em algum momento sofreu violência, nas duas escolas é de 11.4%. De realçar que 39,2% e 28% dos estudantes da escola pública e particular respectivamente informarem que ninguém o ajudou nestas situações. Na escola Publica os fatores mais relatados como geradores de violência foram: Uso de drogas com 14%, as famílias desestruturadas com 14% e a falta de educação doméstica com 13%. Na rede particular 45 % dos professores referem a desestruturação familiar e 35% a práticas de Bullying. Quando questionados sobre o sentimento de segurança na rede publica apenas 8% se sente seguro. Na rede particular, 65% afirmaram sentir-se seguros. Conclusões: A violência ocorre em ambas as escolas da rede pública ou particular, com menor proporção nas escolas da rede particular, tendo em vista que os projetos desenvolvidos, a estrutura física, e recursos humanos, estão presentes a contento. Ambos os públicos estudantis, convivem e se relacionam nesse mesmo cenário social extraescolar, e que carece ser ocupado em termos de políticas públicas que agreguem valor na formação desse jovem. Palavras-chave: violência, escola, juventude, família, políticas públicas.
- Vulnerabilidade ao estresse laboral nos gestores educacionaisPublication . Soares, Gillene de Lisboa; Cabral, Lídia do RosárioEnquadramento: A vulnerabilidade ao estresse, conjunto de fatores que levam a suscetibilidade ao adoecimento psicosocial. A vulnerabilidade ao estresse laboral, processo em que os indivíduos percebem demandas de trabalho como estresseores, as quais podem exceder sua habilidade de enfrentamento e provocar desequilíbrio no organismo. Objetivo Geral: Avaliar a vulnerabilidade ao estresse laboral nos gestores educacionais. Objetivos Específicos: Determinar a relação das variáveis sóciodemográficas (idade, sexo, estado cívil, escolaridade) influenciando a vulnerabilidade ao estresse e analisar as variáveis profissionais (concurso público ou privado, contrato, carga horária e salário) que se enquadram na vulnerabilidade ao estresse laboral. Metodologia: A pesquisa é descritiva, quantitativa e qualitativa. Na análise descritiva os dados categóricos são apresentados por tabelas e gráfico por frequência absoluta e relativas, enquanto que os dados quantitativos são apresentados por média e desvio-padrão. Estas últimas foram, inicialmente, submetidas ao teste de normalidade, comparando-as com a curva normal por meio do teste de Kolimogorov-Sminirnov (K-S), sendo todas classificadas como paramétricas. Em seguida, para comparar as médias das variáveis em relação ao escore total do QVS-23, foi realizado o Teste T de Student para amostras independentes ou análise de variância. Para analisar a associação entre as variáveis e a presença de vulnerabilidade ao estresse foi utilizado o teste do qui-quadrado de Peason (X2). Resultados: Na análise de regressão linear múltipla foi ajustada as variáveis escolaridade e situação funcional. Quanto a escolaridade, tomando como base os indivíduos com mestrado, aqueles que tinham apenas ensino superior e especialização estavam em situação de pior percepção de estresse, ou seja, aparentemente uma maior escolaridade pode significar um efeito protetor quanto a maior vulnerabilidade ao estresse. Neste sentido, considerando o valor do coeficiente de determinação (ß), o fato de ter especialização ou apenas ensino superior faz com que o escore da Escala QVS-23 seja elevado, na média em nove pontos. Em relação à situação funcional, encontrou-se que apenas a categoria contratado foi fator preditivo do escore total da Escala QVS-23; sugerimos que essa categoria tem, em média sete pontos mais do escore QVS-23 que os indivíduos quem são efetivados. Conclusão: Os resultados analisados da amostra constatou que, a ocorrência a vulnerabilidade ao estresse laboral é, de (36,3%), considerando o ponto de corte de 43 pontos, conforme a escala 23 QVS. Concluimos, portanto, a vulnerabilidade ao estresse laboral esteve estatisticamente associada à variável socio demográfica (escolaridade) e profissional (situação funcional) identificando essas variáveis como fator de risco, no ambiente de trabalho. Contudo, o número de observação não impede afirmar com certeza o fenômeno observado. A condição de trabalho vivenciada pelos profissionais no contexto escolar implica em considerável prevalência pelos gestores de estresse laboral, com repercussões biopsicossociais. Espera-se com os resultados deste estudo, possa beneficiar os trabalhadores. Palavras-chave: Vulnerabilidade, Vulnerabilidade ao Estresse, Estresse, Estresse Laboral, Gestores Educacionais.