CI&DEI - CENTRO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO E INOVAÇÃO
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Browsing CI&DEI - CENTRO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO E INOVAÇÃO by Author "Abrantes, I."
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- Interdisciplinaridade na formação de professoresPublication . Menezes, Luís; Capelo, Ana; Gomes, Helena Margarida dos Santos Vasconcelos; Abrantes, I.; Ribeiro, António Augusto Gaspar; Carvalho, Paula; Novais, Anabela; Mendes, Cristiana; martins, ana patrícia; Rodrigues, Dalila; Gomes, Cristina AzevedoEstão em curso profundas transformações com impactos acentuados na qualidade de vida de cada um. Tais impactos impõem uma reflexão sobre a própria evolução da(s) ciência(s), a sua utilização produtiva à escala real, bem como sobre a formação de profissionais, em geral, e de professores, em particular. De facto, se as mudanças que todos enfrentam são complexas, requerendo respostas de cariz interdisciplinar, a educação parece fechar-se numa matriz curricular e departamental onde é difícil desenvolver uma compreensão profunda dessa complexidade. Reduzir as fronteiras entre as disciplinas tornou-se, nas últimas décadas, matéria de interesse na agenda de organizações internacionais de cooperação, como, por exemplo, a OCDE. Neste enquadramento, implementou-se o projeto PRINT1 que tinha como objetivo central compreender o fenómeno da interdisciplinaridade no ensino superior em contexto da formação inicial de professores. Através da inquirição, por questionário e entrevista, de formadores de professores (professores/coordenadores de curso do ensino superior), pretendeu-se conhecer (i) perspetivas sobre interdisciplinaridade (ID) e (ii) práticas interdisciplinares (PI) em termos de planificação, operacionalização, contextos, avaliação e impactos. Os resultados evidenciam que os professores/coordenadores de curso do ensino superior distinguem interdisciplinaridade de pluridisciplinaridade e que promovem práticas de ensino e contextos de aprendizagem orientados para a promoção de interdisciplinaridade, em modalidades designadas por práticas de comprometimento, instrumentais ou relacionais. O estudo revela também que mais de metade dos professores/coordenadores consideram que as PI proporcionam aos estudantes o desenvolvimento de competências essenciais para a sua formação pessoal e social, para além da formação profissional.
- Perspetivas sobre os Trabalhos Para Casa em Ciências Naturais no 2.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Silva, Andreia; Cardoso, Ana Paula; Abrantes, I.O presente trabalho aborda um estudo que procurou compreender as perspetivas dos professores e alunos sobre os Trabalhos Para Casa (TPC) em Ciências Naturais, no 2.º Ciclo do Ensino Básico e que foi desenvolvido no âmbito do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências Naturais do 2.º Ciclo do Ensino Básico, na Escola Superior de Educação de Viseu. Para o efeito, recorreu-se ao inquérito por questionário e à entrevista na modalidade de focus group. Os questionários foram aplicados a uma amostra de 13 professores do 5.º e 6.º anos de escolaridade do concelho de Viseu e a 369 alunos, na sua grande maioria, com idades compreendidas entre os 10 e os 12 anos. A entrevista, subsequente a uma atividade experimental como TPC, foi realizada a quatro grupos de alunos de uma turma do 5.º ano. Os resultados revelaram que os professores solicitam semanalmente TPC nesta disciplina, considerando-os muito importantes para o processo de ensino-aprendizagem. Verificou-se que a maioria dos TPC tem origem no manual escolar, em consonância com o que sucede noutras disciplinas. Os profissionais revelaram estar cientes de que os seus alunos estão a perder o entusiasmo e interesse pelos TPC, mas a grande pressão causada pelos programas e até pelos próprios pais, que tendem a avaliar o professor pela quantidade de TPC que solicitam, tem prejudicado o modo, o tipo e a quantidade de TPC que requerem. Relativamente aos alunos, na sua maioria, apurou-se que realizam os TPC e também os consideram importantes, uma vez que os ajudam a estudar, aumentam a curiosidade e melhoram os seus hábitos de estudo. As tarefas que realizam com maior frequência e aquelas que os professores também solicitam mais vezes são as fichas do manual escolar. Contudo, através da entrevista, pudemos constatar que os alunos reagem com mais entusiasmo e motivação a TPC inovadores, fora do contexto tradicional. Como se evidenciou, os discentes preferem TPC em que desempenhem um papel ativo, que façam sentido e impliquem uma maior iniciativa e protagonismo da sua parte, no processo de ensino-aprendizagem.