Browsing by Author "Almeida, Cristina"
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- Evolução da Saúde Escolar em Portugal: Revisão da Legislação no Âmbito da SaúdePublication . Rocha, Amarílis; Capela, Anabela; Grilo, Célia; Almeida, Cristina; Valente, Gonçalo; Coimbra, JoanaRESUMO Este trabalho pretende fazer uma resenha histórica da saúde escolar em Portugal, a partir da legislação e de outra documentação produzida no âmbito da saúde. Considerou-se pertinente fazer uma pesquisa sobre os alicerces daquilo a que viria a ser o Serviço Nacional de Saúde. Para isso, recorreu-se à consulta da legislação, em Diário da República Eletrónico, Circulares Normativas e Informativas da Direção-Geral de Saúde e pesquisa bibliográfica. Na legislação produzida ao longo dos anos, constata-se uma preocupação política com as questões da saúde em meio escolar. A significativa prevalência de comportamentos de risco nos jovens alunos faz com que a escola, através dos seus intervenientes, seja um local privilegiado para detetar, referenciar e encaminhar problemas de saúde para os serviços mais adequados. Os centros de saúde, através das equipas de saúde escolar, não conseguiram, contudo, dar uma resposta eficaz às problemáticas específicas desta comunidade. Por isso se entende que é importante que os agentes educativos tenham um papel ativo/interveniente neste processo.
- Familiar aggregation of insomnia in a sample of portuguese teachers.Publication . Almeida, Cristina; Pereira, Carlos; Veiga, Nélio; Amaral, Odete; Pereira, JoanaBackground: Insomnia is a common sleep disorder. Epidemiologic studies have linked the occurrence of insomnia with genetic and environmental factors. The aim of this study was to analyze the association between family history and other risk factors with the occurrence of insomnia in a sample of portuguese adults. Methods: In a cross-sectional study we assessed teachers of sixteen public elementary schools of the district of Viseu, Portugal. Data was collected using a self-administered questionnaire. We obtained a final sample of 864 teachers (631 female,73.0%), age=43.2±7.7 years. Insomnia was defined as the presence of one or more of the following symptoms: i)difficulty initiating sleep, ii)difficulty maintaining sleep, iii)early morning awakening and difficulty getting back to sleep, iv)non-restorative sleep, that lasts for a period of 1 month. Prevalence was expressed in proportions with 95% confidence intervals (CI), and compared by the chi-square test. Results: The prevalence of insomnia was 42.0% (95%CI=38.6-45.4). The prevalence of difficulty initiating sleep, difficulty maintaining sleep, early morning awakening with difficulty getting back to sleep, non-restorative sleep was 14.6% (95%CI=11.7-16.4), 29.4% (95%CI=26.5-32.7), 20.2% (95%CI=17.5-22.9) and 21.1% (95%CI=18.6-24.2), respectively. Insomnia was associated with gender (female, OR=1.3, 95%CI=1.0-1.8), use of any medication in the previous 12 months (OR=2.3,95%CI=1.7-3.2); depressive symptoms (OR=2.8,95%CI=1.8-4.3); sports practice (OR=0.8,95%CI=0.7-1.0); and drug consumption (OR=2.4,95%CI=1.3-4.6). After adjustment by non-conditional logistic regression for gender, use of medication, depressive symptoms and sports practice, the family history was associated with insomnia (OR=2.8,95%CI=1.38-5.76). Conclusion: Insomnia was associated with genetic factors, such as family history, and environmental variables.
- Prevalence and determinants of insomnia symptoms among schoolteachers.Publication . Pereira, Carlos; Almeida, Cristina; Veiga, Nélio; Amaral, OdeteIntroduction: Insomnia is the most common sleep disorder. In Portugal, teachers have a specific socioeconomic situation, caused by the distance between home and workplace, unstable job situation and students’ behavioral problems. The aim of this study was to determine the prevalence of insomnia in a sample of Portuguese schoolteachers. Participants and methods: In a cross-sectional study 604 teachers were assessed of seventeen public schools, from the districts of Aveiro and Viseu, Portugal. Data was collected through a self‐administered questionnaire. Insomnia had been defined according to the fourth edition of the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-IV) as the presence of one or more of the following symptoms: a) difficulty initiating sleep; b) difficulty maintaining sleep; c) early morning awakening and difficulty getting back to sleep; d) non-restorative sleep, that lasts for a period of 1 month. Results: Prevalence of insomnia symptoms in the sample was 40.6%. Prevalence of the variables difficulty initiating sleep, difficulty maintaining sleep, early morning awakening and difficulty getting back to sleep and non-restorative sleep were 14.3%, 28.7%, 19.7% and 20.7%, respectively. Insomnia symptoms had been associated with marital status (divorced; OR = 1.65; 95%CI, 0.78-3.48), years of teaching experience (10 to 20 years; OR = 0.46; 95%CI, 0.28-0.75) and job satisfaction (OR = 0.74; 95%CI, 0.53-1.0). Conclusion: Portuguese schoolteachers show a high prevalence of insomnia. Insomnia was associated with sociodemographic and occupational variables.
- Prevalência de disfunção eréctil numa amostra de professores portuguesesPublication . Pereira, Carlos; Almeida, Cristina; Amaral, Odete; Veiga, Nélio; Duarte, JoãoAntecedentes/Objetivos: Fatores de natureza psicológica e social e profissional têm sido associados com o aumento da prevalência de disfunção eréctil. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência e os fatores de risco para a disfunção eréctil numa amostra de professores. Métodos: Foi realizado um estudo transversal em dezasseis escolas públicas do distrito de Viseu, Portugal. A recolha de dados foi efetuada com recurso a um questionário auto aplicado, envolvendo uma amostra de 188 professores. Foram excluídos da análise os questioná- rios sem informação para a idade e para a disfunção eréctil. A disfunção eréctil foi avaliada com recurso ao Índice Internacional de Função Eréctil – (IIEF-5) que inclui cinco questões (cujas pontuações globais variam entre 1 e 25) e classificada em 4 categoria: severa (1-7), moderada (8-11), leve a moderada (12-16), leve (17-21) e ausência de disfunção eréctil (22-25). Resultados: A prevalência de algum tipo de disfunção eréctil foi de 70,9%, distribuída de acordo com as seguintes categorias: severa 3,4%; moderada 0,7%; leve a moderada 4,1%; leve 62,8%. Reportando-se aos últimos seis meses, 21,8% dos professores referiram que se sentiam muito satisfeitos com a sua vida sexual; 54,4% referiram sentir-se satis- feitos; 13,4% indiferentes; 7,0% referiram sentir-se insatisfeitos e 3,4% indicou sentir-se muito insatisfeito com a sua vida sexual. A disfunção eréctil associa-se com a idade (< 30 anos 75,0%; 30-35 anos 52,2%; 36-40 anos 51,4%; 41-45 anos 77,8%; 46-50 anos 87,0%; > 50 anos 88,2%; p < 0,01); com a situação profissional (contrato profissionalizante 78,3%; contrato não profissionalizante 66,7%; quadro de zona pedagógica 42,1%; quadro de agrupamento/quadro de escola 75,3%; p = 0,03); com o tempo de serviço na profissão (≤ 20 anos de serviço 66,7%; > 20 anos de serviço 84,1%; p = 0,03) e com o consumo de álcool (sim 83,7%; não 64,6%; p = 0,02). Não se encontrou associação com o estado civil, o IMC, a acumulação de funções noutra instituição, o horário de trabalho, o tabagismo com a insónia e a sintomatologia depressiva. A prevalência de uso de medicação para ajudar a manter a ereção foi de 2,6% durante a vida e 2,0% no último mês. Conclusiones: Encontrámos uma elevada prevalência de disfunção eréctil entre professores. Esta condição associou-se a fatores de natureza pessoal e profissional.