Browsing by Author "Dias, Joana"
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- ATIVIDADE FÍSICA DO RECREIO PARA A PROMOÇÃO DE COMPETÊNCIAS SOCIAISPublication . Azevedo, António Manuel Tavares; Mendes Ribeiro Eira, Paulo Alexandre; Dias, Joana
- Manual das bio-regiões. Uma estratégia integrada de desenvolvimento dos territórios ruraisPublication . Costa, Cristina Amaro; Santos, Cândida; Correia, Custódia; Costa, Daniela V. T.; Correia, Helena Esteves; Dias, Joana; Dias, Raquel; Rocha, Sara; Mesquita, SóniaA alimentação está, hoje, no centro do debate sobre o desenvolvimento sustentável, tal como ilustrado pela recente Cimeira das Nações Unidas sobre Sistemas Alimentares Sustentáveis, que teve lugar em Nova Iorque, em setembro de 2021, onde estiveram reunidos líderes mundiais num esforço para encontrar novas formas de produzir alimentos saudáveis para a crescente população mundial, sem prejudicar o planeta. É inquestionável que não será possível alcançar a maioria dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e fornecer uma alimentação saudável à população mundial sem ter em conta os recursos naturais do planeta. O sistema alimentar mundial precisa, hoje, de uma urgente mudança. Esta afirma-se no sentido da promoção ativa de sistemas alimentares territoriais baseados na agricultura familiar e em modos de produção sustentáveis que promovam a biodiversidade, os conhecimentos tradicionais e as dietas saudáveis. Neste contexto, nasceu a parceria entre o CMCD - Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento de Idanha- -a-Nova, ACTUAR - Associação para a Cooperação e o Desenvolvimento, AGROBIO - Associação Portuguesa de Agricultura Biológica, DGADR - Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural e Município de Idanha- -a-Nova, para a implementação do projeto Bio-regiões: uma estratégia integrada de desenvolvimento dos territórios rurais (PDR2020-2024-055398), que visa a criação de uma Estratégia, de âmbito nacional, para a promoção do desenvolvimento integrado e sustentável dos territórios rurais, a partir da construção institucional e técnica de Pactos para a promoção de sistemas alimentares territoriais sustentáveis, baseada no modelo das Bio-regiões, que contempla princípios e metodologias com sucesso reconhecido à escala internacional.
- Plano de ação para a década da agricultura familiar em Portugal 2028.Publication . Costa, Cristina Amaro Da; Caetano, Fatima; Campos, Alfredo; Candeias, Sandra; Castiço, Fernanda; Pinto, Lucinda; Dias, Joana; Gomes, Diana; Henriques, E; Nunes, Ana; Pacheco, José Miguel; Rocha, SaraDe acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), a Agricultura Familiar (AF) é a forma predominante de agricultura mesmo em países com diferentes níveis de desenvolvimento. Existem mais de 500 milhões de agricultores/as familiares no mundo, que gerem sistemas agrícolas diversificados, produzem alimentos tradicionais, e contribuem tanto para uma alimentação equilibrada como para a salvaguarda da agrobiodiversidade mundial. A nível global, a AF representa mais de 90% da agricultura mundial e produz 80% dos alimentos do mundo em termos de valor, a partir da heterogeneidade de sistemas, atividades e produtos atrás descrita. Também em termos geográficos se destaca a heterogeneidade da AF, enquanto retrato de diversas realidades regionais, nacionais e até locais. A AF concorre para ampliar a sustentabilidade ambiental, preservar a biodiversidade e os ecossistemas, ao mesmo tempo que fornece alimentos tradicionais e nutritivos que contribuem para dietas equilibradas e preservam o património cultural nas áreas rurais. Destaquese, ainda, a AF como promotora e facilitadora de sistemas alimentares sustentáveis. Aqueles que garantem a segurança alimentar e nutricional de todos, de forma a não comprometer as futuras gerações, implicando sustentabilidade económica, social e ambiental (Nguyen et al., 2018). Como assinalava o então Diretor-Geral da FAO, aquando da declaração de 2014 como Ano Internacional da Agricultura Familiar por parte da ONU, “nada se assemelha mais ao paradigma da produção alimentar sustentável que a agricultura familiar. Os agricultores familiares desenvolvem habitualmente atividades agrícolas não especializadas e diversificadas que lhes outorgam um papel fundamental na garantia da sustentabilidade do meio ambiente e na conservação da biodiversidade”. Porém, não obstante a importância da AF em termos económicos, sociais, ambientais, culturais e territoriais, das quais se destaca a segurança alimentar e nutricional, este sub-setor da produção alimentar tem sido sistematicamente discriminado no âmbito da criação de políticas para o acesso a recursos e serviços de apoio.