Browsing by Author "Nelas, Paula"
Now showing 1 - 10 of 37
Results Per Page
Sort Options
- Automedicação na comunidade : um problema de saúde públicaPublication . Amaral, Odete; Veiga, Nélio; Nelas, Paula; Coutinho, Emília; Chaves, ClaudiaIntrodução: A automedicação é um importante problema de saúde pública e constitui um desafio em diversos países europeus, designadamente em Portugal. Os objetivos deste estudo foram estimar a prevalência de automedicação numa amostra de adultos portugueses da Região Centro e Norte de Portugal e identificar fatores sociodemográficos e de saúde associados à automedicação. Participantes e métodos: Estudo transversal analítico. A amostra ficou constituída 197 indivíduos da comunidade, região centro e norte de Portugal, com uma média de idades de 38,26±14,20 anos e maioritariamente do género feminino (65,0%). Os dados foram recolhidos através da aplicação de um questionário, composto por questões de caracterização sociodemográfica, de contexto de saúde e questões referentes à automedicação. Resultados: No total da amostra a prevalência de automedicação ao longo da vida foi de 74,1% e nos últimos 6 meses foi de 59,9%. A automedicação ao longo da vida associou-se significativamente com a área de residência urbana (p=0,018). A automedicação nos últimos 6 meses relacionou-se positivamente com a idade ≤25 anos (OR=3,69; IC95% 1,04-12,14) e negativamente com a área de residência (rural OR=0,36; IC95% 0,15-0,84). Conclusões: Observámos elevadas prevalências de automedicação ao longo da vida e nos últimos 6 meses na comunidade norte e centro de Portugal. A automedicação associou-se com variáveis sociodemográficas e de saúde. Os resultados do presente estudo criam evidência para o planeamento de intervenções no âmbito do controlo da automedicação na comunidade.
- Contributo dos Interlocutores nas Atitudes dos Alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico face à SexualidadePublication . Teixeira, Daniela; Nelas, Paula; Aparício, Graça; Duarte, João CarvalhoResumo Enquadramento: Tratar de educação sexual, para além da atualidade do tema, prende-se, sobretudo, com a necessidade de uma abordagem que leve à adoção de atitudes favoráveis face à sexualidade e a comportamentos saudáveis por parte dos adolescentes. Objetivos: Identificar as preferências dos alunos na escolha dos interlocutores em assuntos de sexualidade, bem como analisar a relação com as atitudes face à sexualidade dos alunos do 3º ciclo do ensino básico. Métodos: O estudo realizado é de natureza quantitativa, descritivo-correlacional e transversal. Amostra não probabilística, por conveniência, de 545 alunos (262 rapazes e 283 raparigas), idade média de 13,95 anos (Dp= 1,25), maioritariamente residentes na aldeia (53,1%) e a frequentar o 3º ciclo do ensino básico nas escolas do Concelho de Tabuaço e Fundão. Foi aplicado um questionário visando a caracterização sociodemográfica da amostra, o conhecimento das suas vivências da sexualidade; foi, ainda, aplicada a Escala de atitudes face à sexualidade em adolescentes (Nelas, Fernandes, Ferreira, Duarte & Chaves, 2010). Resultados: Da amostra global de alunos, os principais interlocutores da sexualidade são os amigos (59,8%), seguido da mãe (40,9%), pai (16,1%), namorado/a (14,7%), irmãos (13,8%), professores (12,5%), e, por último, do médico/enfermeiro (4,6%). A mãe influencia significativamente e favoravelmente as atitudes face à sexualidade (p=0,006) e, no reverso, os irmãos influenciam de forma significativa e desfavoravelmente as atitudes face à sexualidade (p=0,050). Conclusão: Este estudo sugere que o papel da figura materna e dos irmãos está diretamente relacionado com as atitudes face à sexualidade dos alunos do 3ºciclo do ensino básico e que aqueles têm uma importância essencial na avaliação que estes fazem da sexualidade.
- Dental caries and oral health behaviours in a portuguese sample of adolescentsPublication . Pereira, Carlos; Veiga, Nélio; Chaves, Cláudia; Nelas, Paula; Amaral, Odete; Coelho, Inês; Correia, Ilídio; Ferreira, Paula; Ferreira, Eduardo; Morais, Helena; Ferreira, ManuelaBackground The frequency of toothbrushing, use of dental floss and regular dental appointments are important behaviours to prevent oral diseases. The objective of this study was to determine the mean of decayed/missing/filled in permanent teeth (DMFT index) and assess the oral health behaviours in a sample of adolescents. Participants and methods A sample of 293 adolescents aged 12 to 18 years old, attending a public school in Sátão, Portugal, was enrolled in this cross-sectional study. A self-administered questionnaire with questions about oral health behaviours and socio-economic status was answered by adolescents in the classroom. Clinical examination of oral health status was carried out according to the World Health Organization criteria to determine the prevalence of dental caries and the DMFT index. Results The prevalence of toothbrushing (twice-a-day or more) was 78.2%, more frequent among the female gender (82.9% vs. 72.3%, p=0.02). Four point one percent of adolescents reported daily flossing, more frequent among female gender (48.4% vs. 37.3%, p=0.04). Sixty-two point five percent had a dental appointment once or more times in the previous twelve months and the most frequent reasons referred were: 74.3% for a dental check-up and 26.2% when having a toothache. The DMFT index was 3.26 and the prevalence of dental caries 40.1% associated with gender (male=33.3% vs female=45.5%, p=0.03), parents´ level of education (<4 yrs=27.3%, 4-12 yrs=44.7% and >12 yrs=22.2%, p=0.02) and fear of the dentist (no=37.8% vs yes=54.3%, p=0.05). Conclusions We found a moderate DMFT index and prevalence of dental caries. One forth of adolescents don´t make a annual dental check-up appointment and visit a dentist only when they have toothache. Oral health community programs and primary preventive strategies should be considered in order to reduce a higher level of oral diseases and improve oral health behaviours.
- Determinantes da perceção da saúde em idosos na comunidadePublication . Chaves, Claudia; Duarte, João; Amaral, Odete; Nelas, Paula; Coutinho, Emília; Cruz, CarlaO presente estudo tem como objetivo geral conhecer a perceção que os idosos têm da sua saúde, avaliar com que regularidade os idosos sentem dor e verificar o regime terapêutico, patologias diagnosticadas, hábitos nutricionais e dependência nas actividades de vida diária. Trata-se de um estudo transversal, exploratório, com caraterísticas de estudos descritivos, utilizando uma amostra de conveniência com 263 indivíduos idosos, com uma média de 72,81 anos (± 0,377 anos), a maioria dos homens, 81,9%, referem ter companheira e 59,9% das mulheres declaram ter companheiro. 18,1% dos homens e 25,2% das mulheres afirmaram não saber ler e escrever. A nível dos rendimentos a maioria aufere entre 200 e 485 euros (58,6% dos homens e 65,3% das mulheres). A frequentar centros de dia ou associações recreativas apenas 8,6% dos idosos do sexo masculino e 12,9% dos do sexo feminino. Recorreu ao centro de saúde três ou mais vezes nos últimos 6 meses (47,4% dos homens e 56,5% das mulheres). Sem alterações dos seus hábitos nutricionais, com todas as inoculações da vacina antitetânica actualizadas (93,2%). Com patologia crónica, 97,4% dos homens e 98,0% das mulheres. A maioria dos idosos afirma tomar 3 ou menos medicamentos diariamente (49,1% dos homens e 42,2% das mulheres) e 25,9% dos homens e 27,2% das mulheres tomam 6 ou mais medicamentos. Afirmam que o seu estado de saúde é razoável, 45,7% dos homens e 55,1% das mulheres, com uma associação altamente significativa ao género (p=0,000). Refere sentir dores muitas vezes surgem 11,2% no sexo masculino e 25,9% no sexo feminino, com uma associação estatística altamente significativa para o género (x2=22,208; df=4; p=0,000). Nas atividades básicas de vida diária de Katz, verificámos que, com ausência de incapacidade ou incapacidade leve surgem 62,6% dos inquiridos, com incapacidade moderada, 29,0%, e com incapacidade severa 8,4%. As diferenças se encontram no género masculino quando este tem ausência de incapacidade ou incapacidade leve e no género feminino quando este tem incapacidade moderada (t=-3,105; p=0,002). Em Portugal existem ainda poucos estudos sobre a temática apresentada sendo emergente um maior número de investigações em contexto comunitário. Palavras-Chave: Idoso; Enfermagem Comunitária; Perceção da saúde
- Determinants of quality-of-life among a portuguese sample of adolescentsPublication . Amaral, Odete; Pereira, Carlos; Veiga, Nélio; Chaves, Cláudia; Baptista, Marco; Nelas, Paula; Ferreira, Manuela; Coelho, InêsBackground: Adolescents’ health has become an increasingly important issue and the perception of their health related quality-of-life (HRQoL) are influenced by socio-demographic factors and lifestyle habits. Objectives: The aim of this study was to analyze the determinants of HRQoL in a Portuguese sample of adolescents. Methods: A sample of 309 adolescents (66.9% female gender) aged 11 to 19 years old, attending a public school in Sátão, Portugal, was enrolled in this cross-sectional study. A self-administered questionnaire was used to assess social and demographic variables that included the 12-Item Short Form of Medical Outcomes Study (SF12) to assess HRQoL grouped in physical and mental dimensions (lower scores, better quality-of-life). We used the qui-square test to compare proportions and the Kruskal Wallis test to compare continuous variables. Results: The total scores of HRQoL were associated with depressive symptoms (yes=30.80±2.60 vs. no=33.42±2.97, p<0.01). The total scores of HRQoL were not associated with gender (female=33.58±2.81 vs. 33.39±3.26, p=0.62), neither were the mental dimensions (female=131.35±13.37 vs. 130.42±15.53, p=0.61) and physical dimensions (female=183.89±18.72 vs. 182.59±21.74, p=0.61). Total scores of HRQoL were also not associated with age (11-13yrs= 34.00±3.41; 14-16yrs= 33.59±3.22; 17-20yrs= 33.25±2.60, p=0.27), residence area (rural=33.66±3.01 vs. urban=33.24±2.74, p=0.26); alcohol consumption (yes=33.03±2.68 vs. no=33.76±3.13, p=0.06), coffee consumption (yes=33.15±3.11 vs. no=33.77±2.88, p=0.10); smoking habits (yes=33.01±2.56 vs. no=33.72±3.12, p=0.08); sports practice (yes=33.53±3.17 vs. 33.60±2.60, p=0.84) and insomnia (yes=32.44±2.59 vs. 33.08±2.38, p=0.24). Conclusions: The impairment of quality-of-life in adolescents was not associated with socio-demographic variables, but highly associated with depressive symptomatology.
- Eating behaviour effects on health and school performance in adolescentsPublication . Duarte, João; Pestana, Leonor; Coutinho, Emília; Amaral, Odete; Chaves, Cláudia; Nelas, PaulaObjectives: To identify factors associated with academic performance of adolescents, including sociodemographic variables; analyse the inluence of eating behaviour may have in predicting the quality of school performance of adolescents; and analyse the relationship these variables establish among themselves. Design: Quantitative, cross-sectional, analytical, descriptive and correlational, explanatory and retrospective study. Setting: 2nd and 3rd Cycle Basic School in the Viseu Municipality, Portugal, 2011-2012. Participants: Non-probability convenience sampling, consisting of 380 students attending 7th, 8th and 9th grades, aged between 11 and 17 years. Measurements: Data collected by direct questionnaire, with socio-demographic information, eating behaviour, and school performance scale (adapted from Fermin, 2005). Results: The prevalence of adolescents who do not have breakfast was 4.5%. Within adolescents with unhealthy diets, boys commit a higher of percentage food errors (51.3%) and more on 8th and 9th years (35.6%). Academic achievement is higher in girls (P < .001), in the younger students (P < .001) in those with a parent with secondary or higher education (P = .019) and students who have a healthy diet (P = .000). Conclusions: An inadequate eating behaviour and an unhealthy diet are associated with decreased school performance in adolescents. The implications at the individual, family and social level proves to be important to identify risk groups to develop prevention policies in the ield of nutrition education.
- Exclusion Experiences in the academy: challenges to interculturalityPublication . Coutinho, Emília; Oliveira, A.; Reis, C.; Oliveira, Isabel; Maltez, L.; Osório, S.; Parreira, V.; Nelas, Paula; Margarida Correia Balula Chaves, Cláudia; Antunes, Sandra Maria Gouveia; Marques Dos Santos, Paula; Duarte, JoãoIntrodução Relatos de vivências de exclusão académica apresentam-se como desafios às instituições de ensino superior (IES) na sua capacidade de desenvolverem, mas também de aplicarem políticas promotoras de interculturalidade; Objetivos Conhecer as práticas institucionais interpretadas como barreiras à inclusão e desafios à interculturalidade; e desocultar os sentimentos vividos pela comunidade académica em contextos experienciados que considerem de exclusão; Métodos Estudo qualitativo, fenomenológico-hermenêutico com recurso à entrevista fenomenológica a trinta membros da comunidade académica (estudantes, docentes e não docentes) de uma IES de Portugal, de abril a julho de 2019, com suporte a análise qualitativa de dados apoiada pelo Nvivo12. Este trabalho insere-se num projeto mais alargado intitulado “Práticas inclusivas no Ensino Superior: O desafio de construir comunidade”, autorizado pela Comissão de Ética da Instituição envolvida; Resultados Apresentam-se as categorias “Barreiras à inclusão na instituição” e “Sentimentos vivenciados em experiências de exclusão”. As barreiras à inclusão na instituição mais referenciadas foram barreiras arquitetónicas e desunião hierárquica na instituição. No que concerne aos sentimentos vivenciados em experiências de exclusão, os participantes referenciaram essencialmente o sentir-se desvalorizado, a solidão e a tristeza; Conclusões. As barreiras arquitetónicas da instituição, o sentir-se desvalorizado, a solidão e a tristeza são os principais desafios institucionais à inclusão e interculturalidade.
- Fatores associados ao baixo peso ao nascerPublication . Coutinho, Emília; Araújo, Lúcia; Pereira, Carlos; Duarte, João; Nelas, Paula; Chaves, ClaúdiaEnquadramento: O baixo peso ao nascer é um fator de risco para a morbi-mortalidade neonatal, e um indicador geral do nível de saúde de uma população. Associa-se a baixos níveis de desenvolvimento socioeconómico, características maternas e de assistência materno-infantil. Objetivos: Analisar a influência das variáveis sociodemográficas, obstétricas e de assistência pré-natal ao baixo peso ao nascer. Participantes: 1846 puérperas, em que 161 apresentam recém-nascidos de baixo peso ao nascer. Métodos: Estudo transversal, descritivo correlacional e prospetivo com uma amostra não probabilística intencional. Foi utilizado um questionário aplicado entre Março de 2010 e Maio de 2012, em 26 instituições de saúde públicas portuguesas. Resultados: O baixo peso ao nascer, foi associado a: idade gestacional ≥41semanas (p<0,001), idade materna de risco*número gestações de risco (p=0,021); baixa escolaridade*rendimentos ≤1000€ (p=0,036), baixa escolaridade*desemprego (p=0,044), número filhos de risco*idade gestacional de termo (p<0,001), patologias na gravidez*idade gestacional de termo (p<0,001), patologias prévias*idade gestacional de termo(p<0,001), e com erro de 10% à baixa escolaridade (p=0,074) e não planeamento da gravidez (p=0,089). A prevalência de BPN foi de 8,7%. Conclusão: A determinação dos fatores que favorecem o aparecimento do baixo peso ao nascer é fundamental para o planeamento e desenvolvimento de ações no âmbito da saúde maternoinfantil.
- Gender and age differences in the sleep habits : a cross-sectional study in adolescentsPublication . Amaral, Odete; Pereira, Carlos; Veiga, Nélio; Coutinho, Emília; Chaves, Claúdia; Nelas, PaulaObjectives: Analyze gender and age differences in sleep habits in a sample of adolescents. Design: A cross-sectional study. Setting: Public schools of Viseu, Portugal. Participants: Sample consisted of 7534 students, aged 11-20 years (mean age: 14.96 ± 1.81 years; 53.6% girls). Measurements: Data was collected using a self-administered questionnaire, answered in class and consists of questions to assess insomnia (DSM-IV criteria), sleep patterns, socio-demographic and daily habit variables. Results: Mean sleep duration in this sample was 8.02 ± 1.13 h. Age interfered with sleep duration that decreased with the increasing of age, from 8.45 ± 1.14 h among 11/12 years old to 7.37 ± 1.04 h for ages ≥ 17 years old. Insomnia and symptoms of insomnia were associated with gender and with increasing of age. Nearly 80% of students reported daytime tiredness, 66.7% sleepiness during the day; 56.1% during classes and 47.6% reported waking up with headaches, all variables more prevalent among girls and older adolescents. Conclusions: The sleep problems and variables related to sleep have become more frequent among girls and with increasing age. We recommend that the promotion of sleep hygiene and prevention of the consequences should be encouraged in adolescents and their families, especially among the female gender and older adolescents.
- Health beliefs about cervical cancer in university studentsPublication . Nelas, Paula; Duarte, João; Chaves, Cláudia; Coutinho, Emília; Amaral, OdeteABSTRACT: Problem Statement: There are approximately 60000 women with cervical cancer in Europe and of these, 30000 die annually. Through screening programmes we can prevent many cases of illness and death1. Research Questions: What are the health beliefs about cervical cancer in university students? Purpose of the Study: To identify health beliefs about cervical cancer in university students. Research Methods: This is a quantitative, analytical, comparative and correlational study, with a sample of 345 university students. The data collection instrument is a questionnaire that assesses the health beliefs about cervical cancer in university students and the Health Belief Scale2. Findings: The participants have a low belief in vulnerability, an average belief in severity relative to cervical cancer, a high belief in benefits and indifference in the belief of barriers to screening. Conclusions: Health professionals are fundamental in health education so that people will adopt healthy attitudes to health, to encourage adherence to screening for cervical cancer and to demystify wrong ideas.