RE - Número 11 - Julho de 1998
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing RE - Número 11 - Julho de 1998 by Issue Date
Now showing 1 - 10 of 19
Results Per Page
Sort Options
- Do We all Acknowledge the Existence of a Market in International Education? - A Viewpoint from the Academic Cooperation AgenciesPublication . Race, JuliaThe "Academic Cooperation Association" (ACA) is an independent European organisation dedicated to the support, improvement, management and analysis of academic cooperation within Europe and between Europe and other parts of the world. It was created in July 1993 with the legal status of a non-profit-making international association according to Belgian law and a secretariat in Brussels. The founding President was Professor Eduardo Marçal Grilo, then Director of Cooperation at the Gulbenkian Foundation. The members of ACA are major agencies located in European countries responsible for the promotion of international academic cooperation. There is no Portuguese member of ACA at present.
- The Development of a Europen Masters ProgrammePublication . Williams, Richard H.Este texto refere-se à experiência dos autores no desenvolvimento de um projecto curricular de especialização em planeamento e desenvolvimento espacial na União Europeia, ao abrigo de uma iniciativa piloto para promoção de European Masters Programmes no âmbito do programa SOCRATES financiado pela DG XXII. O tema do projecto é o Planeamento e Ordenamento do Território - ‘spatial planning’ na tradução utilizada entre os diferentes países da UE. O planeamento e ordenamento do território é um tema emergente na Comissão Europeia, interessada na definição de uma política comum para esta área. Os estudos e relatórios recentemente produzidos - ‘Esquema de Desenvolvimento do Espaço Comunitário’ e ‘Compendium of Spatial Planning Systems and Policies’ - são exemplo deste interesse. O objecto do European Masters é, precisamente, incentivar a troca de experiências entre diferentes culturas e práticas e promover a qualificação dos profissionais, académicos e investigadores com responsabilidades e interesses no ordenamento do território na perspectiva da integração Europeia.
- Diimensão europeiia da educação:: realliidade ou uttopiia?Publication . Galvão, Maria EmíliaSe a dimensão europeia da educação é ainda um conceito difícil de definir, diga-se em abono da verdade que o papel da União Europeia (UE) no domínio da educação foi mínimo até meados dos anos 80. Desde então, no entanto, têm-se desenvolvido rapidamente as políticas comunitárias quer na área da Educação, quer na área da Formação, ao mesmo tempo que o poder de decisão, as competências legais na linguagem da UE, se vai alargando e aprofundando à custa da soberania dos Estados-membros. Este artigo procura, pois, e em primeiro lugar, explorar o impacto da UE na educação e formação ao analisar, por um lado, a construção e a evolução da dimensão europeia da educação através do desenvolvimento de programas comunitários e, por outro lado, ao procurar definir o próprio conceito. Esta definição não pode ser, contudo, senão provisória, uma vez que estamos perante um problema de fundo que é o de saber qual é o sentido final da dimensão europeia da educação, e considerando que as acções se encontram engrenadas num jogo interno de inter e retro-acções cujos protagonistas são não só as instituições da União e os Estados-membros, mas também o público-alvo que em última instância são os educadores, jovens e gestores das instituições educativas a nível nacional, regional ou local.
- As Tecnologias de Informação e a Internacionalização da EducaçãoPublication . Franco, Mário; Gouveia, AntónioAs Tecnologias de Informação desempenham um papel dominante e estruturante na emergente Sociedade de Informação, sendo responsáveis pela ruptura com a vivência característica da sociedade industrial. Os métodos e os processos associados às Tecnologias de Informação permitiram, entre muitos outros aspectos, reformular actividades, tão próprias da cultura dos povos como a educação, incorporando novas aplicações, novas abordagens, novas formas de actuar que colidem ou que, em alguns casos, coexistem, com a prática instituida. No âmbito da educação e ao nível da comunicação, as Tecnologias de Informação assumem um papel de primeiro plano, criando condições para a internacionalização da educação, sendo difícil pensar que esta poderia existir sem aquelas. Este texto visa apontar pistas e descrever serviços próprios das Tecnologias de Informação utilizados na internacionalização da educação.
- Discovering The Real World:: the Study and Work Experience AbroadPublication . Rooijen, M.Historically universities tended to be like monasteries. In fact some started their early history as such. And explicitly or implicitly many Higher Education (HE) institutions still maintain some of the features of these old monasteries. Ideology is an important feature. It might no longer be a belief in God, but certainly the belief in Truth and the duty to seek true knowledge and strive toward a better world have remained, in some form or another, the mission of most universities. The idea also that a university is not a company with an employer and employees, but a community of kindred spirits, living in relative poverty, has stayed with us. And this community feels strongly related to all university communities in the world. Again, universities have kept this essence of internationalism which is typical for monasteries and religious orders. They even kept the notion of hospitality. Universities welcome, for many centuries now, visiting scholars from universities far away as our sisters or brothers. Outside religions and universities this type of international hospitality and professional comradeship is rare.
- A Educação Intercultural como Antídoto do Racismo e da Xenofobia - A Acção da União Europeia.Publication .A identidade cultural é definida por elementos objectivos comuns, como a língua, a história, a religião, os costumes, as instituições, e por um sentimento subjectivo de auto-identificação. São vários os níveis deste sentimento de pertença (do tribal ao civilizacional) mas todos eles têm em comum a sua fundamentalidade, porque são produto de séculos e marcam uma mundividência estrutural menos permeável à mudança do que as ideologias e os regimes políticos. Com a queda do Bloco de Leste, a política mundial entrou numa nova fase marcada pelo enfraquecimento do poder das ideologias no panorama internacional. Por outro lado, o mundo está a tornar-se mais pequeno sob o impulso das crescentes interacções entre os diferentes povos. Este globalismo e as crescentes interdependências ao nível internacional geram efeitos contraditórios de difícil gestão. Se é verdade que a intensificação dos contactos amplia a nossa consciência cultural, também o é que os processos de mundialização económica e social arrastam as pessoas para níveis culturais mais abrangentes, desligando-as progressivamente dos círculos locais de identificação. Daí que, na opinião de alguns autores, como é o caso de Samuel Huntington, as linhas divisórias do futuro sejam precisamente as civilizacionais, que marcam um equilíbrio entre as tendências globalizantes e uma crescente consciência cultural.
- Quelques Aspects du Role du Programme Tempus dans l'Internationalisation de l'Enseignement Supérior.Publication . Andricq, Jean-Claude; Lesenne, JacquesL’expérience de l’Institut Universitaire de Technologie (I. U. T.) de Béthune (Université d’Artois) dans le programme Tempus-Phare provient de son activité depuis le 1er septembre 1991 dans 17 projets différents générant un budget global d’environ 5 millions d’ECU .
- La Tele-enseñanza como Instrumento para la Cooperación Internacional: La Red "Alfatel"Publication . Llamas, E.; Vicente, J.; Izquierdo, A.Pocas áreas dentro de la siempre plural realidad universitaria han experimentado un auge tan creciente como la cooperación internacional y todas aquellas medidas tendentes a institucionalizarla. Durante estos últimos diez años, las Universidades europeas han fomentado la creación y desarrollo de Departamentos de Relaciones Internacionales cuyo fin último no es otro que el intento de lograr abrir un mercado único para el aprendizaje -y, eventualmente, el empleo- más allá de las fronteras del país de origen. De esta forma, la diversidad cultural se contempla como un factor de enriquecimiento que no debe ser obviado por los agentes (estudiantes, profesores, gestores) que intervienen en el proceso educativo.
- A Participação Portuguesa em Programas Comunitários e de Cooperação InternacionalPublication . Boal, M.A evolução das sociedades dos últimos anos deste século tem tido fortes repercussões sociais, económicas e políticas. Como se afirma no Livro Branco da Comissão Europeia, sobre educação e formação Ensinar e Aprender - Rumo à Sociedade Cognitiva, o mundo atravessa um período de profundas transformações no contexto da actividade económica e das relações sociais, constituindo este final de século uma fase de rápida transição para uma nova era de mundialização das relações e de globalização da informação, de que o acelerado progresso científico e técnico tem sido o principal suporte.
- Comenius e a Internacionalização do EnsinoPublication . Gonçalves, Maria FernandaO primeiro impulso ao iniciar este texto foi intitulá-lo: "Comenius – um cidadão da Europa". Tal título obrigaria a definir os conceitos envolvidos e a caracterizar a "Europa" em que o autor referido (que viveu entre 1592 e 1670) se moveu, se formou, e a qual lhe serviu de contexto e referência para a construção do seu sistema de pensamento. Mas, mesmo por outra via, a este assunto voltaremos no desenrolar deste trabalho. O título escolhido serve no entanto dois outros objectivos. Permite justificar a inclusão de um autor do século XVII num número da Millenium dedicado à internacionalização do ensino e, por outro lado, obriga à análise do papel de tal conceito no pensamento do autor. Aliás,