RE - Número 11 - Julho de 1998
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing RE - Número 11 - Julho de 1998 by Title
Now showing 1 - 10 of 19
Results Per Page
Sort Options
- Comenius e a Internacionalização do EnsinoPublication . Gonçalves, Maria FernandaO primeiro impulso ao iniciar este texto foi intitulá-lo: "Comenius – um cidadão da Europa". Tal título obrigaria a definir os conceitos envolvidos e a caracterizar a "Europa" em que o autor referido (que viveu entre 1592 e 1670) se moveu, se formou, e a qual lhe serviu de contexto e referência para a construção do seu sistema de pensamento. Mas, mesmo por outra via, a este assunto voltaremos no desenrolar deste trabalho. O título escolhido serve no entanto dois outros objectivos. Permite justificar a inclusão de um autor do século XVII num número da Millenium dedicado à internacionalização do ensino e, por outro lado, obriga à análise do papel de tal conceito no pensamento do autor. Aliás,
- Conffessiions off a Wanderiing SchollarPublication . McKenny, JohnO autor, John McKenny, professor da Escola Superior de Educação e da Escola Superior de Tecnologia de Viseu reflecte sobre a sua carreira e tenta relacionar as suas experiências como "professor ambulante" com a emergência do Inglês como língua franca e com a tendência globalizante no comércio, nas ciências e na comunicação social. O autor pensa que este género de experiência pode ser mutuamente enriquecedor quer para o professor peripatético, quer para o país anfitrião, desde que o Inglês seja visto como uma língua para aprender, negociar ou investigar- noutras palavras, como uma ferramenta heurística. Adverte o lado negativo, contra os professores que convivem com as culturas locais superficialmente, impermeáveis à oportunidade que lhes é proporcionada de crescer e conhecer melhor o mundo; compara-os a caracóis com a casa às costas. Ao longo do ensaio, assume-se como discípulo de Montaigne e louva o conceito de "escolar errante" como agente de transpolinização cultural.
- Diimensão europeiia da educação:: realliidade ou uttopiia?Publication . Galvão, Maria EmíliaSe a dimensão europeia da educação é ainda um conceito difícil de definir, diga-se em abono da verdade que o papel da União Europeia (UE) no domínio da educação foi mínimo até meados dos anos 80. Desde então, no entanto, têm-se desenvolvido rapidamente as políticas comunitárias quer na área da Educação, quer na área da Formação, ao mesmo tempo que o poder de decisão, as competências legais na linguagem da UE, se vai alargando e aprofundando à custa da soberania dos Estados-membros. Este artigo procura, pois, e em primeiro lugar, explorar o impacto da UE na educação e formação ao analisar, por um lado, a construção e a evolução da dimensão europeia da educação através do desenvolvimento de programas comunitários e, por outro lado, ao procurar definir o próprio conceito. Esta definição não pode ser, contudo, senão provisória, uma vez que estamos perante um problema de fundo que é o de saber qual é o sentido final da dimensão europeia da educação, e considerando que as acções se encontram engrenadas num jogo interno de inter e retro-acções cujos protagonistas são não só as instituições da União e os Estados-membros, mas também o público-alvo que em última instância são os educadores, jovens e gestores das instituições educativas a nível nacional, regional ou local.
- Discovering The Real World:: the Study and Work Experience AbroadPublication . Rooijen, M.Historically universities tended to be like monasteries. In fact some started their early history as such. And explicitly or implicitly many Higher Education (HE) institutions still maintain some of the features of these old monasteries. Ideology is an important feature. It might no longer be a belief in God, but certainly the belief in Truth and the duty to seek true knowledge and strive toward a better world have remained, in some form or another, the mission of most universities. The idea also that a university is not a company with an employer and employees, but a community of kindred spirits, living in relative poverty, has stayed with us. And this community feels strongly related to all university communities in the world. Again, universities have kept this essence of internationalism which is typical for monasteries and religious orders. They even kept the notion of hospitality. Universities welcome, for many centuries now, visiting scholars from universities far away as our sisters or brothers. Outside religions and universities this type of international hospitality and professional comradeship is rare.
- Do We all Acknowledge the Existence of a Market in International Education? - A Viewpoint from the Academic Cooperation AgenciesPublication . Race, JuliaThe "Academic Cooperation Association" (ACA) is an independent European organisation dedicated to the support, improvement, management and analysis of academic cooperation within Europe and between Europe and other parts of the world. It was created in July 1993 with the legal status of a non-profit-making international association according to Belgian law and a secretariat in Brussels. The founding President was Professor Eduardo Marçal Grilo, then Director of Cooperation at the Gulbenkian Foundation. The members of ACA are major agencies located in European countries responsible for the promotion of international academic cooperation. There is no Portuguese member of ACA at present.
- A Educação Intercultural como Antídoto do Racismo e da Xenofobia - A Acção da União Europeia.Publication .A identidade cultural é definida por elementos objectivos comuns, como a língua, a história, a religião, os costumes, as instituições, e por um sentimento subjectivo de auto-identificação. São vários os níveis deste sentimento de pertença (do tribal ao civilizacional) mas todos eles têm em comum a sua fundamentalidade, porque são produto de séculos e marcam uma mundividência estrutural menos permeável à mudança do que as ideologias e os regimes políticos. Com a queda do Bloco de Leste, a política mundial entrou numa nova fase marcada pelo enfraquecimento do poder das ideologias no panorama internacional. Por outro lado, o mundo está a tornar-se mais pequeno sob o impulso das crescentes interacções entre os diferentes povos. Este globalismo e as crescentes interdependências ao nível internacional geram efeitos contraditórios de difícil gestão. Se é verdade que a intensificação dos contactos amplia a nossa consciência cultural, também o é que os processos de mundialização económica e social arrastam as pessoas para níveis culturais mais abrangentes, desligando-as progressivamente dos círculos locais de identificação. Daí que, na opinião de alguns autores, como é o caso de Samuel Huntington, as linhas divisórias do futuro sejam precisamente as civilizacionais, que marcam um equilíbrio entre as tendências globalizantes e uma crescente consciência cultural.
- A internacionalização do ensino superior em Cabo Verde e sua importância no seu desenvolvimentoPublication . Alves, L.Cabo Verde é um arquipélago constituído por 10 ilhas situado na zona tropical do Atlântico Norte a cerca de 450 Km a oeste da costa senegalesa. A superfície total do país é de 4.033 km2, com uma população calculada em cerca de 350.000 habitantes (censo de 1990) e uma densidade populacional de 85 habitantes por Km2, uma taxa elevada no contexto da região africana. Cerca de 44% da população total vive nas zonas urbanas. A combinação das três principais componentes do crescimento demográfico que são a fecundidade, a mortalidade e a emigração determinam um quadro demográfico caracterizado por um nível elevado de crescimento, pela juventude da sua população e um desequilíbrio na repartição por sexo e idade da população.
- Internationalization of German Higher Education.Publication . Hieber, SabineAmong the over 1.8 million students enrolled at the 335 German institutions of higher education there is also a large number of foreign students. In the winter semester 1995/96, the number of foreign students was about 150,000; however, approximately 40% of them lived in Germany before embarking on academic studies and acquired their higher education entrance qualification in Germany. Foreign students account for a share of 8.2% of the total number of students in Germanyi). At the same time 42,600 German students were enrolled at higher education institutions abroadii). For Portugal this means: in 1995, 1,204 Portuguese students studied at German higher education institutionsiii) while 55 Germans studied in Portugal.iv)
- Issues in the Development of Universities - Strategies for InternationalisationPublication . Davies, John L.Universities have always tended to be internationally oriented institutions in terms of research, scholarly activities, and access to the world of knowledge by a wide variety of academics from different disciplines with different needs. However, the considerable expansion of international activities over the last decade is a phenomenon closely linked with financial reduction, the rise of academic entrepreneurialism, as well as, of course, a genuine philosophical commitment to cross cultural perspectives in the advancement and dissemination of knowledge. The principal purpose of this paper is to examine some of the strategic and policy implications of this development. The discussion is based on a conceptual framework of strategic analysis (Davies 1995), drawing on work by Keller (1983), from conclusions derived by the author from R and D and consultancy projects and experience of institutional life. The bulk of the evidence, however, is derived from two major action research projects directed by the author, the first co-sponsored by the Association of European Universities (CRE) and UNESCO (Davies 1997), and the second by CRE and the European Commission (Davies 1998). These projects based on some 40 European universities yield rich evidence of future agendas for the international effort of universities.
- La Tele-enseñanza como Instrumento para la Cooperación Internacional: La Red "Alfatel"Publication . Llamas, E.; Vicente, J.; Izquierdo, A.Pocas áreas dentro de la siempre plural realidad universitaria han experimentado un auge tan creciente como la cooperación internacional y todas aquellas medidas tendentes a institucionalizarla. Durante estos últimos diez años, las Universidades europeas han fomentado la creación y desarrollo de Departamentos de Relaciones Internacionales cuyo fin último no es otro que el intento de lograr abrir un mercado único para el aprendizaje -y, eventualmente, el empleo- más allá de las fronteras del país de origen. De esta forma, la diversidad cultural se contempla como un factor de enriquecimiento que no debe ser obviado por los agentes (estudiantes, profesores, gestores) que intervienen en el proceso educativo.