ESEV - DCDM - Relatórios finais (após aprovados pelo júri)
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- A influência dos recursos na atividade motora das crianças em idade pré-escolar – Estudo realizado nos Jardins de Infância dos Agrupamentos das cidades de Viseu e OvarPublication . Silva, Patrícia Alexandra Carvalho; Eira, Paulo; Azevedo, AntónioO presente Relatório Final de Estágio visa dois objetivos fundamentais: as reflexões críticas das práticas em contexto e o trabalho de investigação. Na primeira parte, recorremos ao material por nós elaborado ao longo do estágio, bem como autores inspiradores e com referência e à legislação em vigor, com a finalidade de refletirmos sobre as nossas práticas fazendo uma reflexão crítica dessas práticas na educação pré-escolar e do ensino do 1.º CEB. A segunda parte trata-se do trabalho de investigação, onde em termos teóricos se aborda que a criança é um ser único, influenciado pelo meio em que vive tendo em si grande necessidade de se movimentar e é através da qualidade desse comportamento que vai depender da qualidade de desenvolvimento motor. No decorrer do nosso estudo, recolhemos várias informações que nos levam a ter certeza que a educação física é coadjuvante a todas as áreas de conteúdo, tais como a nível de formação pessoal e social, conhecimento do mundo, educação artística, nomeadamente a dança e na música, favorecendo a vivência de momentos de movimento criativo utilizando diversas formas de comunicação. Os recursos são fundamentais para uma boa prática da atividade motora na educação pré-escolar, apoiando-se em diferentes recursos, quer na sala, quer no espaço exterior. O material didático é a base essencial para a construção do conhecimento, porém, muitos jardins de infância não têm recursos suficientes para a prática pedagógica da educação física. Os graus de satisfação dos educadores de infância foram analisados, existindo posteriormente uma análise de conteúdo com categorias definidas. Deste modo, os resultados encontrados do estudo, permitem concluir que os educadores estão insatisfeitos com as instalações físicas do jardim de infância para a prática da educação física; as planificações destes encontram-se articuladas com o domínio da educação física; o tempo que é dispensado para a prática de atividade física não é suficiente; existe a necessidade de improviso para colmatar a falta de material; o tipo de recreio existente na maioria dos jardins é o tradicional. Numa linha de comparação entre cidades, podemos constatar que Viseu tem mais oferta de material para dinamizar as sessões de movimento, enquanto em Ovar existe um maior nível de concordância no que concerne à liberdade de gestão do tempo para as Atividades de Animação e de Apoio à Família na educação pré-escolar (AAAF).
- Brincar na escola: Dar voz às criançasPublication . Rei, Mariana Santos; Eira, Paulo; Azevedo, AntónioO presente Relatório Final de Estágio é constituído por duas partes: a reflexão crítica sobre as práticas em contexto e o trabalho de investigação. Na primeira parte, apresentamos algumas práticas e evidências desenvolvidas no decorrer da Prática de Ensino Supervisionada, efetuada no âmbito do 1.º Ciclo do Ensino Básico e da Educação Pré-Escolar. Em simultâneo, é feita uma apreciação crítica das competências desenvolvidas ao longo da Prática de Ensino Supervisionada, nos dois contextos, assim como refletimos perante a aquisição de competências e conhecimentos. A metodologia adotada nesta parte envolve, nomeadamente, o Despacho n.º 16034/2010, 22 de outubro, ao qual estabelece os Padrões de Desempenho Docente. Na segunda parte, é apresentado o trabalho de investigação, sendo um estudo de natureza qualitativa, sustentada em entrevistas semiestruturadas de grupo, realizadas a 4 grupos de crianças, com idades entre os 5 e os 10 anos, no contexto do 1.º Ciclo do Ensino Básico. O estudo tem como objetivo reconhecer o recreio como um espaço favorável para um adequado desenvolvimento integral da criança, analisando-o a partir do ponto de vistas das crianças. Os resultados obtidos permitiramnos concluir que: o brincar realiza-se, na maioria das vezes, nos espaços de recreio, em detrimento do seio familiar; o recreio deve estar associado ao tempo para brincar livremente, permitindo estilos de vida mais ativos e, consequentemente, mais saudáveis; as crianças devem ter mais espaço para brincar, uma vez que devem explorar o espaço de recreio livremente para usufruir dos elementos naturais; não devem ser privadas de criar relações com outras crianças, pois estas precisam de mais tempo para brincar e jogar, de forma a partilhar valores e a respeitar regras; é necessitário a presença dos professores e auxiliares nestes espaço, não como supervisores mas como pessoas que podem brincar com eles, promovendo uma partilha de culturas; as crianças precisam de ter acesso a mais recursos materiais de forma a se sentirem estimuladas; as crianças devem ser ouvidas.
- As emoções das crianças: Um estudo realizado a partir da Educação Física na Educação Pré-EscolarPublication . Figueiredo, Beatriz Mendes; Eira, PauloO presente Relatório Final de Estágio (RFE) realizado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar do 1.º Ciclo do Ensino Básico permite a elaboração de duas partes. A primeira parte diz respeito à reflexão critica relativamente aos contextos de estágio e as aprendizagens desenvolvidas em ambos os estágios, tendo por base as orientações dos Padrões de Desempenho Docente. A segunda parte reporta-se à investigação realizada intitulada “As emoções das crianças. Um estudo realizado a partir da Educação Física na Educação Pré-escolar” esta investigação surgiu em contexto de jardim de infância, na Unidade Curricular Prática de Ensino Supervisionada. Envolveu 21 crianças, com idades entre três e cinco anos, e quatro educadoras, todas com experiência prévia na escola localizada na periferia de Viseu, onde as crianças estavam matriculadas. É importante destacar que as crianças de hoje crescem num ambiente marcado pela rápida evolução tecnológica e pela rotina dos pais, que frequentemente trabalham até tarde. Como consequência, as crianças passam longas horas na escola, o que pode prejudicar os vínculos e as relações familiares. Nesse cenário, a escola assume um papel cada vez mais central no desenvolvimento das crianças, particularmente no que diz respeito ao desenvolvimento das emoções. Nesta linha de pensamento, é na escola que a criança tem mais oportunidade de brincar, de correr, saltar e sujar-se, deste modo o presente estudo propõe uma abordagem didática através da Educação Física, que estabelece uma ligação entre o jogo e as emoções, permitindo investigar se esta área contribui para o desenvolvimento emocional das crianças. A Educação Física envolve o corpo como principal ferramenta de trabalho, onde há uma comunicação contínua entre o cérebro e o corpo, mostrando que o desenvolvimento emocional está intimamente ligado ao desenvolvimento cognitivo e motor. A metodologia adotada no estudo é de natureza qualitativa, com características de investigação-ação, uma vez que há uma intervenção prática no contexto real. As atividades com as crianças consistiram em sete intervenções focadas na promoção e no desenvolvimento de competências emocionais através de jogos. Além disso, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com as quatro educadoras. Para a recolha de dados, foram utilizadas a observação participante, notas de campo, gravações de áudio e a análise de documentos. Assim foi possível recolher os dados necessários para conseguirmos tirar algumas conclusões, dando resposta a questão-problema. Os resultados indicam que a Educação Física pode promover o desenvolvimento emocional das crianças. No entanto, para que isso ocorra de forma eficaz, é essencial que as educadoras criem ambientes seguros e estimulantes, onde as crianças possam explorar as suas emoções livremente. As educadoras devem ser atentas, acolhedoras e estabelecer boas relações com as crianças e suas famílias, proporcionando-lhes um ambiente de bem-estar.