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- Um novo olhar sobre a delinquência juvenil no ordenamento jurídico portuguêsPublication . Silva, Catarina Alexandra Gomes Cardoso; Amante, Maria JoãoA delinquência juvenil é uma questão que nos merece particular atenção, é um problema social que remete para a prática de factos que, à luz do direito penal, são qualificados como crime, por indivíduos criminalmente inimputáveis em função da sua idade, nos termos da legislação vigente em Portugal, os menores de 16 anos de idade. A compreensão de alguns dos factores fundamentais que levam o jovem a imiscuir-se no mundo do crime e apresentação de propostas que, de alguma forma, contribuam para a sua diminuição estiveram na base do presente trabalho. Parece-nos claro que a incapacidade das estruturas socializadoras para assegurarem a conformidade, das crianças e jovens, em relação às regras que seriam desejáveis são por todos reconhecida. É pois partindo desta questão que nos propomos a apresentar, junto da Assembleia da República, uma proposta legislativa de alteração à Lei Tutelar Educativa.
- A presença das energias alternativas nos manuais de educação tecnológica do 3º ciclo do ensino básico : relevância da abordagemPublication . Rebelo, Miguel Alexandre de Oliveira Ramos; Gomes, António Ferreira, orient.; Calheiros, Luis, co-orient.Resumo A resolução dos problemas ambientais causados por acção humana não se afigura de fácil materialização. A exploração e degradação dos recursos do planeta por parte da humanidade suscitam preocupações com a sustentabilidade das actuais e futuras populações. Considerando que ao sector energético se atribuem das maiores responsabilidades deste desgaste ambiental, deveremos todos nós revelar a nossa apreensão quanto ao futuro e desenvolver esforços individuais e globais no sentido de gerar e adoptar soluções. São inúmeras as entidades de âmbito geográfico mais alargado ou restrito a lançar alarmes e propostas de análise e intervenção neste sector, sempre com o intuito de realçar a possível cessação dos recursos que vimos utilizando e de suscitar o desenvolvimento de propostas alternativas. Nomeadamente, a UNESCO e a Comissão Europeia têm procurado incentivar os seus membros a estimularem o debate, a sensibilização e a formação das populações. Com maior ou menor empenho, todos os estados membros têm desenvolvido estratégias próprias. Portugal por seu lado, intensificou sobretudo o discurso político na vigência dos XVII e XVIII governos objectivando o recurso às energias alternativas como meio de preservar o ambiente e consequentemente promover a menor dependência energética/económica. Consciente de que a (re)educação dos consumidores pode e deve passar pela escola, é expectável que a procura de inclusão deste assunto no quotidiano escolar deva acontecer de forma séria, consistente e persistente. Sendo o manual escolar um extraordinário guia/ponto de partida para docentes e alunos, deverá privilegiar-se este recurso como base da discussão. Assim, a divulgação do estudo e dos resultados da inerente investigação pretende ser um contributo para o conhecimento científico e simultaneamente promover a melhoria da adequação do conteúdo “Acumulação e transformação de energia” à forma como o mesmo é abordado pelos manuais escolares de Educação Tecnológica do 3.º ciclo. Procurando desta forma incentivar para o recurso ao manual escolar como ponto de partida para a abordagem de conteúdos programáticos, sobretudo aqueles que por alguma razão passaram para a ordem do dia.
- A interculturalidade e a construção de sentido de grupo : Uma investigação - acçãoPublication . Soares, Edite Maria Alves; Ribeiro, Esperança JalesRESUMO A criança enquanto criança não distingue raça e género, aceita naturalmente o seu par, livre de preconceitos, de estereótipos. Dá a mão, dá o lanche, dá o amor ao seu companheiro do lado. Surgem, porém, alturas em que o amigo do lado não consegue controlar o seu corpo, a sua palavra, o seu pensamento e, magoa o seu parceiro. Este não faz uma pausa para se questionar: reage instantaneamente e num ápice há um enorme reboliço e os dois ―engalfinham-se‖. Os outros, impávidos, observam e interrogam-se: "Poderia ser eu? Ou, como reagiria eu?" Um dia (...) outro dia (...) a cena repete-se. E o adulto? Qual o seu papel perante estas situações? Sente-se frustrado, não compreende, não consegue ajudar. Sente que precisa agir; assim inicia este trabalho. Terá de preparar-se com informação mais específica para compreender as situações de conflito que surgem provocadas por crianças de etnia. Surgem as pesquisas e estudos vários. Quais os direitos? Como estão protegidas as nossas crianças no país? E no mundo? Qual a influência da interculturalidade na escola portuguesa? Qual o contributo dos vários modelos pedagógicos para a promoção de um escola de qualidade? Como se caracteriza o educador enquanto promotor dessa qualidade? Muitas questões foram levantadas e ao longo da prática houve uma preocupação crescente de reflectir, de auto-crítica, de solicitar ajuda de um ―amigo‖ externo e optou-se por envolver/implicar a(s) criança(s) nesta problemática e com ela(s) encontrar a solução. Este estudo foi orientado para o grupo onde a cooperação, a autonomia, a iniciativa e a independência foram constantemente estimuladas e as crianças perceberam que eram co-responsáveis dos seus actos e co-construtoras do seu conhecimento. A pedagogia participativa foi adoptada e cedo se percebeu que dava frutos, então investiu-se fortemente nesta estratégia e só assim é que estávamos na fase de conseguir enriquecermo-nos mutuamente num clima de respeito, de amizade, de empatia, de solidariedade entre os pares e com adultos.
- Mediação familiar no caminho da informalização do divórcioPublication . Pereira, Célia Maria de Jesus; Amante, Maria JoãoResumo O divórcio é a causa da fragmentação de muitas famílias, tendo provocado mutações sociais pela sua generalizada aceitação. Contudo, esta forma de dissolução do casamento ainda não deixou de ser sinónimo de ruptura, provocando alterações na vida quotidiana dos vários elementos da família, nomeadamente dos filhos do casal, com efeitos nefastos e de difícil reparação. Urge portanto a adopção de estratégias para promoção do “bom-divórcio”, assente na diminuição da conflitualidade entre as partes, na co-responsabilidade parental e no equilíbrio das relações familiares. A Mediação Familiar, sendo uma figura jurídica com grande aceitação pelos profissionais do foro, surge como uma alternativa possível no combate a este flagelo social, ajudando o casal a manter um relacionamento equilibrado e participativo na procura de soluções necessárias, adequadas e ajustadas, nomeadamente, quanto às responsabilidades parentais. Com o objectivo de alargar o âmbito de aplicação deste instituto jurídico, o presente projecto visa a criação de um Gabinete de Mediação Familiar na cidade de Viseu.
- Prevenir o cyberbullyingPublication . Pinto, Elisa Maria de Oliveira; Rego, BelmiroO cyberbullying é um tema relativamente recente e envolve o uso das tecnologias digitais por crianças e adolescentes com o intuito de promover constrangimento moral ou psicológico, sobretudo entre pares. No âmbito do projecto do Mestrado em Intervenção Psicossocial com Crianças e Jovens em Risco pretendo caracterizar o comportamento cyberbullying e alertar sobre os riscos de tal prática no desenvolvimento e saúde física, social e psicológica de crianças e adolescentes, bem como consciencializar sobre a possível dimensão e alcance dessa prática. O presente projecto tem como objectivo explorar e definir as características do cyberbullying e os conhecimentos dos pais e de crianças do 2º ciclo face ao mesmo. Na sua componente teórica, é feita uma exploração dos conceitos de bullying, cibercultura e cyberbullying e também uma abordagem à prevenção e Intervenção em Portugal, neste sentido segue-se a implementação do projecto de investigação tendo em vista os pais das crianças de diferentes agrupamentos do 2º ciclo.
- Mythic meanings and ideology for beliefs in God: Is religious fear a disease?Publication . Barroso, PauloEvery day we make use of a huge variety of signs. For the most times, we do it deliberately, creating a wide range of messages and meanings. However, sometimes we use signs unconsciously. So, do we still creating a wide range of messages and meanings using signs unconsciously? A sign can be used without any intention of the emitter to communicate anything? Meanings are made everywhere. In the religious field of meaning-making, can we imagine religious practices and rites without symbols, meanings, Gods or feelings represented in images? My primary focus is on how semiotics can be used in the social study of religious symbolism; my following focus is on the patterns and structures of signs used in religious practices, conditioning the meanings which can be communicated and understood. I will also focus on the relations between signs in a social and cultural context; the connections between signs, myths and ideology. So, as I ask in the title: Is religious fear a disease? Is it rational? If not, why God remains a “grammatical ghost”, according to George Steiner’s expression? If it is, what’s the role of semiotics to religious belief and practice? My purpose is to reflect if religious fear is a mental and mythic disease and if religion is deeply tied to mythic meanings forming ideologies for beliefs in God.
- Cálculo actuarial em Portugal: contributos de Daniel Augusto da SilvaPublication . martins, ana patríciaA produção científica de Daniel Augusto da Silva (1814-1878) abarcou áreas bem diversificadas, revelando a variedade de aptidões do matemático. Destacou-se em assuntos de Mecânica e de Teoria dos Números, estudou questões de Física e Demografia mas é sobre a sua contribuição na área do Cálculo actuarial que nos pronunciamos nesta comunicação. O seu interesse pelo estudo de assuntos de pensões relaciona-se com a entrada, na década de 1860, no Montepio Geral, a mais próspera instituição do género existente em Portugal. Preocupa-se com a análise da estabilidade financeira dessa associação, produzindo alguns estudos a esse respeito e outros mais abrangentes, relacionados com o movimento da população portuguesa ou ainda a amortização genérica em montepios de sobrevivência portugueses. Na abordagem à temática, estes são os primeiros trabalhos compostos no país e surgem numa época em que se adoptam medidas governamentais no sentido da organização das associações de socorros mútuos, segundo as orientações dos congressos internacionais de estatística. A par da crescente preocupação pelo assegurar da viabilidade dessas sociedades não se verificou, no entanto, um aumento na investigação sobre assuntos actuariais. Na década de 1910 reconhece-se não existir uma organização eficaz das bases científicas que sustentassem os planos financeiros das associações de socorros mútuos. Referimo-nos nesta comunicação aos contributos de Daniel da Silva na introdução do Cálculo actuarial em Portugal, avaliamos a sua pertinência ao nível do desenvolvimento dessa área no panorama nacional e internacional, destacando ainda a recepção e impacto dos seus trabalhos.
- Consciência fonológica e aprendizagem da linguagem escrita em idade pré-escolarPublication . Coelho, Ananbela Lourenço da Silva; Matos, Isabel Aires de, orient.Resumo O domínio da linguagem escrita é essencial para a sobrevivência na sociedade actual, uma vez que nos últimos anos se tem assistido a uma mudança na forma de encarar a apropriação da linguagem escrita pelas crianças em idade pré-escolar. Vários investigadores (Yopp, 1988; Freitas, 1997; Sim-Sim, 2009), têm-se debruçado sobre o construto que assume a consciência fonológica para a aquisição de competências da aprendizagem da escrita. Para que as crianças progridam nas suas conceptualizações sobre a escrita é necessário que adquiram a capacidade de análise do oral e conhecimentos sobre as características da escrita, ao mesmo tempo, que compreendam que as palavras orais são constituídas por vários componentes sonoros (Silva, 1997). Este estudo pretendeu verificar a relação existente entre o desenvolvimento da consciência fonológica e a aprendizagem da linguagem escrita em criança de idade pré-escolar e ainda analisar o contributo que a realização de tarefas de consciência fonológica implicariam nas de escrita. O objectivo principal deste estudo prende-se com estabelecer uma análise da evolução das capacidades fonológicas em função do nível conceptual das crianças em relação à escrita. A aprendizagem da linguagem escrita constitui uma tarefa cognitiva muito exigente, que poderá ser tanto mais facilitada quanto mais desenvolvida linguisticamente estiver a criança. Os dados obtidos permitiram salientar que as tarefas de treino de consciência fonológica em crianças de idade pré-escolar irão dotá-las de conhecimentos, capacidades e competências relevantes para a aprendizagem da linguagem escrita. Deste modo, o educador deve ser um agente de mudança, que programa, reflecte e avalia todo o seu trabalho, com qualidade (Bertram & Pascal, 2009), ao mesmo tempo que assume uma “pedagogia-em-participação (…) cria conversação e significações que se expressam na riqueza das linguagens plurais, narra as aprendizagens experienciais” (Oliveira-Formosinho, 2009, p.89), daí o presente estudo estar associado a uma mudança sustentada de práticas, virada para a qualidade da aprendizagem da consciência fonológica como factor de desenvolvimento da linguagem escrita em contexto de educação pré-escolar.
- O computador Magalhães no contexto do 1º ciclo do ensino básico : da ideia às práticasPublication . Fonseca, Marlene Rodrigues; Gomes, Cristina AzevedoO crescente desenvolvimento das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) é o resultado da sociedade em que vivemos, impulsionando mudanças significativas em vários sectores, nomeadamente no ensino. Numa época em que a utilização das TIC atinge enorme relevância na nossa sociedade torna-se pertinente o seu recurso no ensino. O nosso país assumiu, com alguma intensidade, o “enfoque tecnológico”, criando novos espaços de aprendizagem numa lógica de renovação do próprio sistema educativo. A introdução do computador Magalhães na escola permite ao professor acompanhar a modernização tecnológica que ocorre à sua volta e ao mesmo tempo criar novos desafios na função educativa, de forma inovadora. Com este trabalho, pretende-se analisar o contributo da sociedade tecnológica e das TIC para o ensino e investigar até que ponto o projecto e-escolinhas veio trazer inovação e alteração nas práticas de ensino, através da utilização do computador Magalhães, no contexto de sala de aula, e como é feita a sua utilização e monitorização em casa. Para a realização do mesmo, recorreu-se inicialmente à recolha documental e, posteriormente, à realização de inquéritos por questionário, que foram aplicados aos professores do Primeiro Ciclo do Ensino Básico (1º CEB) e aos seus alunos do 3º e 4º ano de dois Agrupamentos do concelho de Viseu. De forma conclusiva, o recurso ao computador Magalhães, em contexto escolar, poderá ser um importante complemento às práticas pedagógicas, numa vertente mais inovadora, uma vez que, utilizado de forma correcta poderá promover ambientes educativos mais enriquecedores e motivadores nas diferentes áreas curriculares e não curriculares. Porém, a introdução do computador Magalhães, na prática pedagógica, não é tarefa fácil, pois é necessária a observação de várias questões para que este se torne um recurso didáctico efectivo para o ensino-aprendizagem e não apenas um mero transmissor de informações. Como principais resultados podemos salientar, que de um modo geral, os docentes que estão preparados e motivados para diversificarem os seus instrumentos de trabalho, na sala de aula, compreendem as potencialidades didácticas e fomentam as boas práticas de utilização do computador Magalhães, no entanto alguns entendem que ainda existem alguns entraves, nomeadamente a falta de formação a professores e Pais/Encarregados de Educação (EE) e a melhoria de condições físicas nas escolas.
- A Matemática na Educação Pré-Escolar - Contributos para o desenvolvimento do sentido de númeroPublication . Amaral, Maria Beatriz Freire de Meneses Pestana do; Menezes, Luís; Rodrigues, CátiaResumo O estudo que apresentamos pretende contribuir para a valorização da educação pré-escolar, enquanto etapa de iniciação de construção de aprendizagens na área da Matemática que alicerçam o gosto, o empenho e a vontade de vencer desafios. Acreditamos que a exploração de tarefas matemáticas que potenciam a interacção entre as crianças, a comunicação, a argumentação, a representação e a análise constitui um valioso contributo para o desenvolvimento do pensamento matemático. O estudo foi realizado num jardim de infância da rede pública, do distrito da Guarda, com um grupo de cinco crianças de quatro anos e teve como objectivo compreender como se processa a construção de ideias matemáticas, em crianças deste nível etário (fase pré-escolar), num contexto de trabalho matematicamente rico. O estudo foi focado no desenvolvimento do sentido de número – uma ideia que começou a ser divulgada em Portugal nos últimos anos – a partir do qual analisámos as potencialidades de tarefas de natureza exploratória, como meio de construção de relações numéricas. Trata-se de um estudo de carácter qualitativo e interpretativo, apoiado em narrativas, que reflecte o modo de construção do pensamento das crianças nestes contextos interaccionais. Este estudo permitiu-nos concluir que: i) as tarefas de natureza exploratória contribuíram para que os diferentes conceitos trabalhados, em torno do sentido de número, se fossem estruturando gradualmente no decurso das actividades que as crianças desenvolveram; ii) a comunicação, a argumentação e a representação foram processos matemáticos que assumiram um papel preponderante na aprendizagem, porque através deles as crianças foram levadas a desenvolver novas estratégias no desenvolvimento das tarefas propostas e a compreender progressivamente diferentes relações entre os números.
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