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- Special Educational Needs, social risk and self-concept: a proposal for socio-educational interventionPublication . Felizardo, SaraStudents with Special Educational Needs and those from families with social risk are more likely to develop problems in their personal adjustment, so that it is thus necessary to outline educational strategies promoting self-concept. The aim of this study is to understand the influence of sociodemographic and occupational variables in the development of self-concept in students with neurodevelopmental (Special Educational Needs - SEN) and social risk, in order to outline actions, which will promote their personal and social adjustment. This is an exploratory, cross-sectional study, using a non-random, convenience sample for this purpose, comprised of 124 pupils with developmental (SEN) and social risk, aged between 13 and 17 years of age. The data collection instruments were as follows: a sociodemographic questionnaire and Adolescents’ Self-concept Short Scale (ASCSS) by Veiga and Leite (2016). This instrument consists of six subscales that assess specific aspects of self: Anxiety, Physical Appearance, Behaviour, Popularity, Happiness, Intellectual Status. The results show that there are statistically significant differences in self-concept, depending on the type of risk, gender and participation in free time activities; however, no differences were found as a function of age. The results show promising lines of analysis, and as our aim was to outline socio-educational actions, which promote the self-concept of students with developmental (SEN) and social risk in their lives (family, school and community), thereby enhancing better personal adjusted and well-being
- Espaços de intimidade e intimidação: do object a ao abjeto e ao retorno do sublime no romance O VisitantePublication . Pereira Lopes, Ana Maria; Naia Sardo, Anabela; Pinto Ferreira, ZaidaPressupondo que os espaços físico e social e os espaços de intimidade e interioridade das personagens principais, Celina e Artur, se intersetam e se influenciam segundo uma dinâmica de reciprocidade, iremos proceder, com base em enunciados teóricos explanados por Oziris Borges Filho, a uma topoanálise do romance O Visitante, de Osman Lins, entretecida com a aplicação sincrética de conceitos-chave do domínio da psicanálise, em ordem ao entendimento dos padrões comportamentais evidenciados pelas personagens. Assim, o interior da casa, a concha inicial, tal como a define Bachelard (Poética do Espaço: 23-24), adquire feições ora utópicas ou eutópicas, ora distópicas, consoante é apreendida pela personagem Celina, em função da gratificação do desejo (ou ausência desta) proporcionada pelos espaços de intimidade com Artur. Já para Artur, professor tal como Celina, porém casado e com família própria - ao contrário de Celina que é solteira, mora sozinha e desde a adolescência se viu privada do amor e aconchego parentais -, os espaços de intimidade são espaços dissociados de impressões de natureza seja topofílica, seja topofóbica. Desta forma, as visitas reiteradas de Artur a Celina e a sua permanência em sua casa, representam, para esta personagem, a possibilidade de projeção, no objeto, Celina, das pulsões sado-masoquistas e voyeuristas (conforme evidenciado, entre outras passagens, no momento em que Artur revela a Rosa, amiga de Celina, pormenores do seu envolvimento com a amante, com o propósito de a humilhar), inerentes a uma ferida narcísica que se alojara no seu inconsciente, fruto de uma existência alegadamente desprovida de respeito, estima e amor. Neste contexto, a consumação do ato sexual representa a profanação do corpo ascético de Celina pelo corpo perverso, abjeto de Artur, sendo que o abjeto é definido da seguinte forma por Julia Kristeva : […] o abjeto é perverso na medida em que nem desiste nem assume uma proibição, uma regra ou uma lei; antes as repudia, engana, corrompe […] mata em nome da vida e vive à mercê da morte” (Powers of Horror, 1982:15). Quanto a Celina, conforme é prenunciado no excerto que se segue à rutura entre ambos, ser-lhe-á concedida a oportunidade de se redimir da culpa que a consome devido à prática do ato sexual ilícito, do qual resultou uma gravidez e um aborto, recuperando a sua antiga fé religiosa e libertando-se do jugo voluntário, que, fruto de uma idealização fantasiosa, a colocara à mercê da vontade de Artur. Confiramos, à guisa de conclusão, a passagem em apreço: um relâmpago luziu nas telhas vãs, e através das lagrimas, um ombro e a face de Cristo resplandeceram no oratório, e a súbita e esplendente visão atravessou-lhe a alma, veloz, difusa e refratada, como um feixe de luz penetra a água tranquila. Uma dor cingiu-lhe os rins, punhal em fogo. Ela abafou um soluço maior, forte e súbito como um grito, e revolveu-se no leito. O trovão estalou e a presença do pai fez-se vivida no quarto (O Visitante: 166). Palavras-chave: Espaço. Corpo. Intimidade. Intimidação.
- Exposição a pesticidas e alimentação. Análise de risco a partir de questionários de frequência alimentarPublication . Gaião, Davide; Costa, Cristina Amaro Da; Marques, Catarina; Costa, Telmo; Guiné, RaquelApesar dos benefícios que a utilização de pesticidas traz à agricultura, pela redução dos prejuízos causados por inimigos das pragas, doenças e infestantes, estas substâncias apresentam propriedades adversas se forem utilizadas incorretamente ou por longos períodos de tempo. Estes compostos interferem em mecanismos comuns a muitas espécies, provocando doenças dermatológicas, neurológicas, reprodutivas, alterações ao nível do DNA, o que leva à ocorrência de intoxicações agudas e crónicas (Costa e Teixeira, 2012). O risco de pesticidas para a saúde humana baseia-se na avaliação da natureza e probabilidade de efeitos nocivos em pessoas que podem estar expostas a pesticidas: desde o agricultor ao consumidor, através da presença de resíduos em alimentos e água, no ar, ou por contacto com as substâncias ativas em causa. O risco de exposição aos pesticidas (probabilidade estimada de um efeito adverso na saúde, ponderada pela sua severidade, ocorra em humanos como resultado da exposição) depende da frequência, duração e nível de contacto (dose e concentração) com a substância, a que acresce o seu perigo (propriedade intrínseca da toxina que causa efeitos adversos na saúde sob dadas condições) (Barlow et al., 2015). Neste sentido, é possível construir uma estimativa do risco de exposição a pesticidas do consumidor, a partir da quantificação da sua dieta alimentar (frequência alimentar) associada à probabilidade de presença de resíduos de pesticidas em cada um dos alimentos que compõem a dieta. No presente trabalho, aplicou-se um questionário de frequência alimentar por aplicação indireta e presencial, durante o ano de 2016, a 270 inquiridos, distribuídos pelos centro e norte de Portugal e regiões autónomas da Madeira e Açores. O questionário inclui o perfil sociodemográfico, perfil antropométrico, locais e hábitos de compra de produtos alimentares e frequência de consumo e sazonalidade de legumes, óleos e gorduras, cereais e frutos. Com base em indicadores de uso de pesticidas para cada alimento constante da dieta alimentar, foi possível definir um nível de risco de pesticidas para cada alimento. O risco de pesticidas por alimento foi estimado com base nos inimigos-chave de cada cultura e nos tratamentos com pesticidas preconizados, a que se associou um indicador de uso de pesticidas. Testaram-se dois indicadores de uso de pesticidas preconizados na literatura: o Environmental Impact Quotient (EIQ) ao nível do risco para o consumidor (Kovach et al., 1992) e o Human health risk indicator, proposto pela OCDE (2001). As perceções de risco dos consumidores e a procura por alimentos mais seguros são fatores importantes que podem contribuir para moldar as práticas agrícolas. No entanto, poucos estudos têm sido desenvolvidos com o objetivo de avaliar a exposição aos fatores de risco mais preocupantes os consumidores, nomeadamente os relacionados com o uso de pesticidas.
- Ler Osman Lins a partir da sua própria teoria sobre o espaço literário : ilações possíveis no seu conto lírico "Os gestos"Publication . Pereira Lopes, Fernando Alexandre
- The New Package Travel DirectivePublication . Soeiro De Carvalho, Ana Branca
- Benefits of dietary fibre for human health and eating habits in different countriesPublication . Leal, Marcela; Guiné, Raquel; Tarcea, Monica; Fazakas, Zita; Vittadinni, Elena; Klava, Dace; El-Kenawy, AymanBackground and Objectives: Because DF has unequivocally demonstrated many benefits for the human health, its consumption should be encouraged. In this way, this research aimed at identifying the eating habits regarding fibre rich foods and assessing the knowledge about the effects of DF as enhancers of human wellbeing. The study was undertaken simultaneously in five countries situated in different parts of the globe, namely South America (Argentina), Africa (Egypt), South Europe (Italy), Central Europe (Romania) and North Europe (Latvia). Methods: A descriptive cross-sectional study was carried out on a non-probabilistic sample of 2290 participants from 5 countries. The data collection was made by a questionnaires translated into the native languages in all participating countries. Results: The consumption of vegetables and salads was higher for Argentina and lower for Egypt while fruits are more consumed in Italy and less in Latvia. Whole grains are more consumed in Latvia and Romania and less in Argentina and Italy. The knowledge about the benefits of DF for cardiovascular diseases and cholesterol is higher in Argentina, for bowel cancer and diabetes in Romania and for obesity and constipation in Latvia. Still, an important number of participants do not have opinions about the different health benefits of DF. Conclusions: In general, the participants showed a moderate consumption of vegetables and fruits but low in whole cereals. The level of knowledge about the effects of DF on human health is still far from desirable levels, and differs considerably from country to country.
- A importância da consulta de enfermagem pré-operatória na cirurgia em ambulatórioPublication . Pinto, Mariete Lúcia de Sousa; Silva, Daniel Marques; Amaral, Maria Odete PereiraIntrodução: Para a equipa de Enfermagem na Unidade de Cirurgia em Ambulatório (UCA), do Centro Hospitalar Tondela / Viseu constitui uma necessidade, tentando retratar as vivências, com base nos conhecimentos e experiências de longos anos de profissão. Tem como finalidade propor melhorias do desempenho das equipas de Enfermagem, proporcionando maior satisfação aos utentes/família. A questão de investigação formulada foi “Até que ponto uma consulta pré-operatória de enfermagem contribui para a resolução das necessidades humanas fundamentais dos utentes/família?” Assim, o objetivo deste estudo foi demonstrar a importância da consulta pré-operatória no preparo psico-socio-espiritual e emocional do utente/família, possibilitando-os a tomada de decisões. Métodos: Trata-se de uma investigação que se orienta pelos pressupostos de um estudo exploratório. Após os pedidos de autorização, os dados foram recolhidos do processo informático do utente presente na consulta de anestesia da UCA do referido Hospital. A recolha decorreu durante o mês de fevereiro de 2017. A amostra ficou constituída por 97 doentes, sendo 58 do sexo feminino e 39 do sexo masculino, com uma média de idades de 74,62 anos. Resultados: Após a colheita e introdução dos dados numa base de dados, verificámos que, os utentes aguardam em média104 minutos pela consulta de enfermagem, variando entre 4 e 273 minutos e pela consulta de anestesia esperaram em média 213 minutos, variando entre 6 e 386 minutos. A média entre cada consulta é de 109 minutos. Urge salientar a importância de reduzir o tempo de permanência dos utentes/família na UCA, no dia da consulta pré-operatória. Com a introdução de um questionário pré-operatório sugerido com a realização deste trabalho constata-se que 73,2% dos utentes não necessitariam de aguardar pela consulta de anestesia para a sua inclusão em regime de ambulatório. Conclusão: Com o presente estudo, podemos concluir que o tempo de espera na consulta pré-operatória torna-se um fator de elevada importância para o bem-estar do utente/família. A principal preocupação da consulta de enfermagem foi reduzir o tempo de espera sem deixar de prestar os melhores cuidados e encaminhar o utente para a consulta do anestesista quando necessário. Palavras-chaves: Consulta de Enfermagem; Necessidades; Cirurgia em Ambulatório; Doente/família.
- Perturbações da Linguagem e Dificuldades de Aprendizagem: Perceções dos docentes de Ensino regularPublication . Baptista, Cláudia Sofia LopesAs Perturbações da Linguagem (PL) têm tendência a serem pouco valorizadas ou a serem diagnosticadas tardiamente, o que representa um risco aumentado de posteriores dificuldades na leitura e escrita, socialização e comportamento. Quando o processo de aprendizagem do aluno não ocorre conforme o esperado, tanto para a sua faixa etária como para o seu nível de ensino, passa a pertencer ao grupo heterogéneo das Dificuldades de Aprendizagem (DA) que são a problemática com maior taxa de prevalência (48%) dentro do grande grupo das Necessidades Educativas Especiais (NEE), segundo bibliografia da especialidade. Os professores do ensino regular são dos primeiros profissionais que entram em contacto com crianças com PL e/ou DA, sendo chamados a opinar e a orientar estes alunos. Consequentemente, é fundamental que estes profissionais tenham as adequadas noções acerca das dificuldades que os alunos com PL e/ou DA enfrentam, para que possam descobrir respostas adequadas e eficazes, em conjunto com uma equipa multidisciplinar, sempre que necessário. Assim, este projeto de investigação tem como objetivo principal identificar e analisar as conceções dos docentes do ensino regular (1.º, 2.º e 3.º ciclos) face às PL e DA, através da aplicação de um questionário a trinta docentes de um Agrupamento de Escolas. Os resultados demonstram que a maioria dos docentes apresenta noções adequadas face à PL e DA e concordam que estas perturbações estão relacionadas.
- Perceção dos enfermeiros em exercício de funções em unidades de cuidados paliativos sobre a intervenção da enfermagem de reabilitaçãoPublication . Diogo, Luís Filipe Ferreira; Ribeiro, Olivério de PaivaEnquadramento: A intervenção regular do enfermeiro especialista em enfermagem de reabi-litação, quer para capacitar os doentes para desenvolverem determinadas técnicas, quer para desenvolver a recuperação, adaptação ou manutenção da sua capacidade funcional, assume grande relevância nas unidades de cuidados paliativos. Objetivo: Identificar se a intervenção do enfermeiro especialista em enfermagem de reabilita-ção é considerada uma mais-valia nas unidades de cuidados paliativos. Métodos: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional. Utilizou-se o questioná-rio como instrumento de recolha de dados, composto por questões de caracterização sociode-mográfica, profissional, contextuais dos cuidados paliativos, Escala dos termos mais signifi-cativos da Qualidade de Vida em Cuidados Paliativos, questões relativas à perceção dos enfermeiros sobre a intervenção do enfermeiro de reabilitação em contexto de cuidados palia-tivos. A amostra é constituída por 79 enfermeiros a exercerem funções em unidades de cuida-dos paliativos. Resultados: Os enfermeiros deste estudo, têm, na sua maioria, uma perceção positiva face aos contributos do enfermeiro de reabilitação junto dos doentes paliativos (ensino e treino sobre técnicas da tosse, controlo da dor através de estratégias não farmacológicas, execução de exercícios musculo-articulares passivos, execução de exercícios musculo-articulares passi-vos e assistidos, diminuição do risco de rigidez articular, ensino e treino sobre estratégias adaptativas para se transferir, ensino e treino de técnicas adaptativas para deambular, ensino de cuidados sobre prevenção de quedas). Os enfermeiros com uma opinião adequada dos cui-dados paliativos revelam-se mais favoráveis à intervenção do enfermeiro de reabilitação na área (p=0,040). As enfermeiras, os participantes mais novos, com companheiro(a), que pos-suem mestrado, com formação pós-graduada, com menos tempo de serviço, que possuem formação em cuidados paliativos, com 2-5 anos de experiência profissional em cuidados paliativos, os que exercem na função pública e os que admitem já ter exercido funções com o enfermeiro de reabilitação, ao longo da sua experiência profissional, manifestam uma perce-ção mais favorável à intervenção do enfermeiro de reabilitação em cuidados paliativos, mas sem relevância estatística. Conclusão: Face à opinião positiva dos enfermeiros que constituem a amostra deste estudo em relação à intervenção do enfermeiro de reabilitação junto dos doentes paliativos, devemos despertar consciências para a mais-valia que é ter um enfermeiro com a especialidade de rea-bilitação nas unidades de cuidados paliativos. É importante ter acesso a cuidados diferencia-dos, específicos e altamente complexos que a reabilitação proporciona levando à melhoria da qualidade de vida, influenciando diretamente os domínios que a avaliam, e oferecendo aos doentes paliativos a possibilidade de ter acesso às suas intervenções. Em cuidados paliativos não devemos pensar no que a reabilitação pode fazer pelos doentes mas sim, o que os doentes querem que a reabilitação faça por eles e esta tem de adaptar as suas intervenções ao que o individuo necessita a cada momento. Palavras-chave: Perceção; Enfermagem de Reabilitação; Unidades de Cuidados Paliativos.
- The New Package Travel DirectivePublication . Carvalho et al, Ana BrancaThe greatest problem of the Directive is its approach of full harmonisation. The Directive will forces some Member States to lower their high protection standards. Member States will not have any regulatory freedom anymore! Under the pressure of consumer associations, Art 4 of the Directive changed from its previous minimum standard principle to the new principle of full harmonisation. Unless otherwise provided in the Directive, Member States are barred from introducing any deviating provisions in their national law. As a consequence, all the countries has to lower its consumer protection to the sometimes lower standard of the Directive. All the consumers, but also traders, will see some of their legal positions deteriorate. It is wrong to criticise the nation legislature for this development. The national parliaments are bound to correctly transpose EU law. Nevertheless, I deplore that the transition from minimum to full harmonisation leads to a deliberate reduction of the level of traveller protection in Member States. Should provisions of the full harmonisation Directive be sufficient to erode national standards that are firmly established? In our opinion, one should rather pay attention to the principle of subsidiarity underlying the EU Treaty of Lisbon (Art. 5 para 3 EUV and Protocol Nr. 2). The Treaty states in clear words that, in the future, the method of full harmonisation of EU consumer protection should only be used if there is a significant advantage over the measures at national level. I doubt that this is the case with respect to the Package Travel Directive. It is questionable whether there exists a common European market for package travel products in the first place. How many tourists book digitally or locally their package holiday in Spain with an English or French organiser? Almost nobody!
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