ESSV - UEMOG - Dissertações de mestrado (após aprovadas pelo júri)
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Browsing ESSV - UEMOG - Dissertações de mestrado (após aprovadas pelo júri) by Subject "Adaptação psicológica"
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- Determinantes do ajustamento conjugal da puérpera : efeitos da autoestimaPublication . Esteves, Sara Alexandra Figueiredo; Ferreira, Manuela Maria Conceição; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: O puerpério é caracterizado por ser um período no qual a mulher vai vivenciar diferentes mudanças na sua vida quer a nível biológico, como psicológico e social. Atualmente a qualidade do relacionamento conjugal é apontado como um fator preponderante para a saúde plena da mulher, no entanto com o nascimento de m filho a relação previamente existente entre os cônjuges também irá passar por uma fase de adaptações, existindo a necessidade de ajustamento no relacionamento conjugal. Para o presente estudo, interessou principalmente avaliar em que medida a autoestima da puérpera influencia o ajustamento conjugal no puerpério. Foram ainda delineados os seguintes objetivos: identificar o nível de ajustamento conjugal da mulher durante o puerpério; identificar as variáveis sociodemográficas que influenciam o ajustamento conjugal; analisar a relação entre as variáveis contextuais ao parto e o ajustamento conjugal da puérpera; analisar a relação entre as variáveis contextuais da amamentação e o ajustamento conjugal. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, correlacional e explicativo, no qual participaram 175 puérperas, com idade média de 31,21. O instrumento de colheita de dados inclui informação de modo a realizar a caracterização sociodemográfica, das variáveis contextuais ao parto e amamentação e ainda a Escala de Ajustamento Conjugal (DAS) e a Escala de autoestima de Rosenberg. Resultados: A idade das puérperas estudadas oscilou entre os 17 e os 47 anos, estando 92,6% a coabitar com o companheiro e sendo maioritariamente, 49,7%, primíparas. Verificou-se que existem diferenças estatisticamente significativas entre o ajustamento conjugal e o estado civil (p=0,002), as habilitações literárias (p=0,005), a situação laboral (p=0,007) e a existência de complicações inerentes à amamentação (p=0,003). Constatou-se que não havia correlações estatisticamente significativas entre a autoestima e o ajustamento conjugal. Conclusões: Os resultados obtidos apontam para a necessidade dos planos de cuidados à puérpera considerar o ajustamento conjugal como uma variável de relevo no seu bem-estar, sendo de realçar a influência que as complicações relativas à amamentação têm nesse ajustamento. Palavras-chave: Puerpério, autoestima, ajustamento conjugal, relacionamento conjugal.
- Visita domiciliária no pós partoPublication . Almeida, Estela Alves Gonçalinho; Nelas, Paula Alexandra Andrade Batista, orient.; Duarte, João Carvalho, co-orient.pertinência desta temática é justificada pela importância da saúde da família e do apoio à maternidade, pois “os objetivos dos cuidados de saúde para famílias em gestação são uma gravidez saudável, um recém-nascido saudável e pais preparados e confiantes nos seus novos papéis” (RICE, 2004 p.412). Este estudo tem como objetivos avaliar a visita domiciliária efetuada às puérperas e determinar a existência de relação entre a avaliação da visita domiciliária e algumas variáveis. Participaram no estudo 175 puérperas, inscritas na UCSP de Resende, de Lamego e de Santa Marinha do Zêzere e na USF Douro Vita. O estudo realizado é quantitativo, descritivo, correlacional e transversal. O instrumento de colheita de dados inclui a escala de avaliação da visita domiciliária no pós-parto (Almeida, Duarte e Nelas, 2011) que foi construída e validada neste estudo. Os resultados obtidos da validação da escala revelam-nos 4 fatores que foram denominados: 1- Ensino; 2 – Importância; 3 – Empatia e relação; 4 – Informação. Relativamente à avaliação da visita domiciliária no pós-parto, 45,70% das puérperas considera-a insuficiente. Verificou-se ainda que as variáveis idade, escolaridade, número de gestações anteriores, funcionalidade familiar, suporte social, ansiedade e a depressão pósparto, influenciam a avaliação da visita domiciliária no pós-parto. Assim, as puérperas mais velhas, que possuem o ensino secundário, que tiveram três gestações anteriores, com famílias altamente funcionais, com suporte social alto, mais ansiosas e com suspeita de depressão são as que atribuem melhor avaliação à visita domiciliária no pós-parto. Palavras-chave: Puerpério, Visita Domiciliária, Avaliação.