Unidade de Enfermagem da Criança e do Adolescente (UECA)
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- Intervenções para a prevenção de acidentes domésticos em idade pré-escolar : uma revisão narrativaPublication . Monteiro, Ana Rita Rodrigues Nery; Bica, IsabelEnquadramento: O ganho de conhecimentos e aquisição de competências e aprimoramento de outras habilidades são fatores indiscutivelmente fulcrais para o desempenho profissional de excelência na área da Enfermagem especializada em Saúde Infantil e Pediátrica, tendo contribuído os diversos estágios realizados para o sucesso nesses aspetos. Outra mais valia foi a capacidade de investigação alcançada, o que se traduziu na realização de uma revisão narrativa, de forma a analisar o estado da arte relativamente ao tema em estudo. Objetivos: Descrever os percursos formativos em estágio; Refletir sobre as aprendizagens, aquisição e desenvolvimento de competências comuns e específicas do EEESIP, nas diferentes vertentes do exercício profissional; Analisar a produção científica sobre as intervenções para a prevenção de acidentes domésticos em crianças com idade pré-escolar. Metodologia: Na primeira parte trata-se da descrição e reflexão crítica sobre as competências desenvolvidas nos estágios de Pediatria, Neonatologia e Saúde Infantil e Familiar, sustentada na evidência científica. Na segunda parte realizou-se uma revisão narrativa sobre as intervenções para a prevenção de acidentes domésticos em crianças com idade pré-escolar Resultados: Este percurso de aprendizagem em estágio quer em ambiente de cuidados de saúde primários, quer cuidados de saúde diferenciados, fez-me crescer como pessoa e como profissional, bem como desenvolver e aprimorar competências fundamentais para uma prática profissional capaz de prestar cuidados de excelência ao recém-nascido/criança/jovem/família. Relativamente aos resultados da investigação, estes indicam que as intervenções para a prevenção de acidentes domésticos nas crianças são preferencialmente educativas para os pais/cuidador principal e crianças, através de visitas domiciliárias e em contexto de jardim escola. Conclusão: Com a realização destes estágios foi possível o desenvolvimento de competências e habilidades capazes de estabelecer com a criança/família uma parceria de cuidados promotora da otimização da saúde, no sentido da adequação da gestão do regime terapêutico e da parentalidade. A realização da revisão narrativa possibilitou a síntese, com base na evidência científica, relativa às intervenções/estratégias de prevenção de acidentes domésticos nas crianças, e que se reverte como contributo para a melhoria contínua da qualidade de cuidados no meu contexto profissional em urgência pediátrica. Palavras-chave: Acidentes domésticos; Estratégias; Pais; Prevenção de Acidentes; Enfermagem pediátrica; Criança.
- Prevenção de acidentes domésticos na criança : comportamento parentalPublication . Ramos, Teresa Maria Cruz Fernandes; Costa, Maria Isabel Bica Carvalho; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: Os comportamentos dos pais cada vez mais interferem na prevenção de acidentes domésticos e de lazer nas crianças, pois são eles que passam a maior parte do tempo com as crianças. Isso implica especial atenção sobretudo para as que se encontram na faixa etária dos zero aos seis anos, cujo desenvolvimento é rápido e sempre influenciado pelo ambiente que as rodeia. Objetivos: Identificar os comportamentos dos pais face à prevenção de acidentes domésticos na criança; determinar as variáveis sociodemográficas que têm repercussões nos comportamentos dos pais face à prevenção de acidentes domésticos na criança; analisar a influência das variáveis contextuais à criança e contextuais de acidentes domésticos e de lazer persecutórias dos comportamentos dos pais face à prevenção de acidentes domésticos na criança. Metodologia: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional, numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por 120 pais de crianças que recorreram ao serviço de pediatria, consulta externa de pediatria e urgência pediátrica num hospital da zona norte do país. Recorreu-se a um questionário de autopreenchimento, elaborado para o efeito (ad hoc), que comporta questões de caracterização sociodemográfica, questões relativas à criança, aos acidentes domésticos ou de lazer e referentes ao comportamento dos pais face à prevenção de acidentes na criança. Resultados: Os pais têm em média 35,6 anos de idade e as mães 33,3 anos, a maioria coabita com companheiro(a) (74,2%), em meio urbano (56,7%). Maioritariamente as mães (40.8%) possuem o Ensino Superior e os pais (44,9%) Ensino Básico. As crianças na sua maioria (44,2%) tem idade igual ou superior a 3 anos, 91,7% vivem com os pais, 54,2% têm irmãos e 55% residem em meio urbano com condições sanitárias adequadas. Todas as crianças fazem vigilância de saúde, na sua maioria saudáveis (72,3%) e com número de horas de sono adequado (87%). Das crianças (14,2%) que sofreram acidentes, o tipo mais comum foi as quedas, seguindo-se os cortes e as queimaduras, em casa, na presença dos pais. As mães com idade ≥ 41 anos relatam comportamentos pouco adequados na prevenção de acidentes domésticos (p=0.045). Os pais que coabitam com companheiro revelam melhores comportamentos na prevenção de acidentes (p=0.031) e os pais cujos filhos sofreram um acidente revelaram um comportamento preventivo pouco adequado (p= 0.033) com relevância estatística. Conclusão: Os resultados apontam para a necessidade de continuar a preparar os pais para desenvolverem estratégias e medidas de prevenção adequadas para que as crianças, desde que nascem estejam seguras no ambiente domiciliar. Palavras-chave: Acidentes domésticos; crianças; comportamento parental.