Unidade de Enfermagem da Reabilitação (UER)
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Browsing Unidade de Enfermagem da Reabilitação (UER) by Subject "Actividades da vida diária"
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- Artrite reumatóide : implicações na funcionalidade das pessoasPublication . Figueiredo, Elisabete Vaz de; Martins, Rosa Maria LopesEnquadramento: A Artrite Reumatóide (AR) é uma patologia com profundas implicações na funcionalidade das pessoas, com efeitos significativos não só ao nível do funcionamento físico, mas também a nível emocional, familiar, social e económico. Objetivos: Avaliar a funcionalidade das pessoas com artrite reumatóide e analisar a sua relação com as variáveis sócio demográficas, clínicas, dor e qualidade do sono. Métodos: Trata-se de um estudo não experimental, transversal, descritivo-correlacional e de caráter quantitativo, que foi realizado numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por 75 pessoas com o diagnóstico de artrite reumatóide, acompanhadas na Unidade de Dor, na Consulta de Reumatologia e na Medicina Física de Reabilitação do CHTV, EPE. Para a mensuração das variáveis utilizou-se um instrumento de colheita de dados que integra uma secção de caracterização sócio demográfica e clínica, o Índice da Qualidade de Sono de Pittsburgh – PSQI e o Health Assessment Questionnaire – HAQ. Resultados: Constatou-se que 60,0% dos inquiridos apresenta dificuldades/incapacidades leves no desempenho das atividades da vida diária, 32,0% apresenta já dificuldades moderadas e 8,0% incapacidade grave, sendo que o valor médio da funcionalidade global avaliado por meio do HAQ foi de 1,48, o que revela a existência de uma incapacidade moderada na nossa amostra. Das variáveis sócio demográficas, a idade (p=0,003), a situação laboral (p=0,000), a escolaridade (p=0,006) e os rendimentos mensais (p=0,001) têm influência no estado funcional das pessoas com AR. Das variáveis clínicas, a intensidade da dor (p=0,007) e o tempo de diagnóstico da doença (p=0,013) mostraram relacionarem-se com a funcionalidade. Em relação à qualidade do sono, apenas existem diferenças estatísticamente significativas nas subescalas “levantar-se” (p=0,030) e “caminhar” (p=0,034), sendo que a má qualidade de sono configurou-se em 94,7% dos inquiridos. Conclusão: As evidências encontradas neste estudo referem que a idade, a situação laboral, a escolaridade, os rendimentos mensais, o tempo de diagnóstico, a intensidade da dor e a qualidade do sono, associam-se a uma pior funcionalidade nas pessoas com AR. O diagnóstico precoce, a adoção de medidas para a promoção da boa qualidade do sono, a aplicação de medidas farmacológicas e não farmacológicas para o alívio da dor, e ações de formação direcionadas aos doentes com AR, devem ser estratégias a desenvolver junto desta população, numa tentativa de minimizar o impacto negativo que esta doença acarreta. Palavras-chave: artrite reumatóide, estado funcional, qualidade do sono.
- Cuidador informal de idosos dependentes: dificuldades e sobrecargaPublication . Cordeiro, Luis Alexandre Gonçalves; Albuquerque, Carlos Manuel SousaIntrodução – A temática do idoso tem assumido uma crescente importância devido ao envelhecimento da população que, segundo dados oficiais, não irá abrandar. Devido à situação social e financeira da população portuguesa a manutenção do idoso no domicílio, com maior ou menor dependência, assume um carácter privilegiado, assegurando-se assim, a defesa dos interesses dos idosos e também dos seus familiares. O cuidador informal desempenha um papel preponderante no bem-estar e na qualidade de vida do idoso dependente, no entanto, vários estudos demonstram que é sobre este que recai a maior sobrecarga associada às exigências do cuidar. Assim, o cuidador informal deverá ser alvo de uma especial atenção, diagnosticando precocemente as suas dificuldades e o risco de desenvolver níveis elevados de sobrecarga com o intuito de evitar que ele chegue a uma situação de rutura que poderá por em risco a sua saúde e a saúde daqueles que dele dependem. Face a este enquadramento, definimos como principal objetivo: conhecer os principais fatores de sobrecarga e dificuldades do cuidador informal e determinar quais as variáveis preditivas de sobrecarga e dificuldades, com o intuito de criar uma maior sensibilização para esta problemática e ajudar no desenvolvimento de estratégias de apoio ao cuidador. Métodos – Nesta pesquisa não experimental de natureza quantitativa e transversal, seguindo uma via descritivo-correlacional. Recorremos a uma amostra não probabilística constituída por 63 cuidadores informais, da área dos Centros de Saúde de Santarém, extensão de Saúde de Benfica do Ribatejo e do Hospital Distrital de Santarém, EPE., sendo a maioria do sexo feminino (74.6%), com idade média de 60.05 anos. Como instrumentos de medida utilizámos os índices de Barthel e de Lawton para avaliar o grau de dependência dos idosos; o Questionário de Avaliação da Sobrecarga do Cuidador Informal (QASCI) e o Índice de Avaliação das Dificuldades do Cuidador (CADI). Resultados – O grau de dependência do idoso, nas ABVD e nas AIVD, apresenta um efeito significativo sobre os índices totais de dificuldades e sobrecarga dos cuidadores. Das características do cuidador as variáveis: “situação profissional” e a “perceção do seu estado de saúde”, apresentam valor prognóstico nos níveis de sobrecarga e dificuldades, visto termos encontrado significância estatística nos nossos resultados. No contexto da prestação dos cuidados, as variáveis “intensidade dos cuidados”, a “existência de ajuda” e a “co-residência”, apresentam, também, uma influência significativa nos níveis de sobrecarga e dificuldades do cuidador. Na globalidade os cuidadores apresentam mais sobrecarga, respectivamente, nos fatores implicação na vida pessoal, perceção dos mecanismos de eficácia e de controlo, sobrecarga emocional e sobrecarga financeira, e verificam-se mais dificuldades relacionadas com os fatores exigências do cuidar, reações ao cuidar e restrições sociais. Por outro lado, verificamos que os níveis mais baixos de dificuldades e sobrecarga estão associados aos sentimentos do cuidador para com o idoso dependente, à sua satisfação com o desempenho do papel e com a ajuda e apoio que presta ao idoso. Estes dados sugerem que níveis consideráveis de sobrecarga e dificuldades podem co-existir com bons níveis de satisfação com o papel desempenhado. Conclusões – Os cuidadores informais que cuidam de idosos com dependência severa ou total nas atividade de vida diárias (contexto do idoso); cônjuges ou filhos (a) sem atividade laboral, e por isso com rendimentos mais baixos, com uma fraca perceção do seu estado de saúde (contexto do cuidador), que têm ajudas do sistema formal mas sem outras ajudas do sistema informal; com uma intensidade de cuidados superior a 12 horas diárias e com elevadas dificuldades na prestação de cuidados (contexto da prestação de cuidados) estão mais susceptíveis de desenvolver níveis consideráveis de sobrecarga. Deste modo, defendemos que qualquer profissional deve conhecer este perfil assim como os sinais e sintomas de sobrecarga de forma a poder prestar uma melhor assistência não só aos idosos dependentes, como também aqueles que cuidam deles, garantindo que quem cuida não fica por cuidar. PALAVRAS CHAVE Cuidador Informal; Idoso; Dependência; Sobrecarga; Dificuldades.
- Dependência funcional dos idosos pós acidente vascular cerebralPublication . Gonçalves, Cátia Susana Almeida; Martins, Rosa Maria Lopes, orient.A Dependência Funcional dos Idosos Pós Acidente Vascular Cerebral tem consequências físicas e emocionais, comprometedoras da capacidade funcional, da independência e da autonomia, podendo igualmente ter efeitos sociais e económicos que invadem todos os aspectos da sua vida. Assim este estudo de carácter quantitativo, transversal, descritivo e correlacional foi objectivado no sentido de caracteriza o idoso pós AVC, identificar a sua funcionalidade familiar; variáveis relacionadas com a sua saúde (através de variáveis clínicas: número de doenças associadas, presença ou ausência de factores de risco do AVC, realização de programa de reabilitação); verificar o grau de dependência do idoso no desenvolvimento das actividades de vida diária; analisar a existência de uma relação estatisticamente significativa entre as variáveis independentes e a dependência funcional do idoso após AVC. O método de amostragem seguido foi o não probabilístico acidental por conveniencia, num total de 60 idosos institucionalizados em lares. Aplicou-se um formulário sociodemográfico, Escala de Graffar, Escala de Apgar Familiar e a Escala de Avaliação de Dependência Rápida e Global. Os resultados mostraram que a maioria dos Idosos apresentam dependência moderada, com maior dependência nas Actividades Locomotoras e Corporais. Verificámos a existência de uma relação estatistica significativa entre estado civil, número de doenças, presença de factores de risco e a dependência funcional do idoso após AVC. Face ao exposto, temos de assumir um papel activo na promoção de estilos de vida saudáveis junto das comunidades, estratégia fundamental na prevenção do AVC, bem como promover programas de exercícios físicos em instituições, para se reduzir o declínio motor e cognitivo dos idosos. PALAVRAS-CHAVE: Idosos; Pós Acidente Vascular Cerebral; Dependência Funcional.
- Independência funcional e regresso ao domicílio: variável chave para a enfermagem de reabilitaçãoPublication . Pinto, Elsa Maria Esteves Monteiro; Martins, Rosa Maria Lopes, orient.Introdução: Embora o envelhecimento não seja sinónimo de doença e dependência, o seu processo potencia a limitação progressiva das capacidades do indivíduo, para satisfazer as Actividades de Vida Diária com autonomia, conduzindo a maiores necessidades de apoio informal e/ou formal. Objectivos: identificar em que medida as variáveis sócio – demográficas, clínicas, habitacionais e de suporte social influenciam a independência funcional no regresso do idoso ao seu meio sócio – familiar. Método: Optámos por uma metodologia triangulada, seguindo uma via descritivo-correlacional, utilizando para o efeito uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 50 doentes internados num Serviço do Hospital São Teotónio, E.P.E. - Viseu, e seus cuidadores informais. O instrumento de medida utilizado foi uma entrevista semi-estruturada e o Índice de Barthel Resultados: A população estudada é maioritariamente masculina, com uma média de idades de 73,7 anos, casada, residente em meio rural. Tem como habilitações o 1º ciclo de estudos e predomínio de doenças cérebro-vasculares. Apresenta dependência moderada no momento da alta, regressando preferencialmente ao domicílio próprio. As variáveis que influenciaram significativamente a independência funcional são: a idade, habilitações literárias, local de residência após o internamento, a adaptação habitacional e o apoio formal. Conclusões: Não obstante a pouca relevância do perfil do cuidador, a sua inexistência ou impossibilidade no cuidar foi preditiva de institucionalização. O presente estudo poderá então ser mais um contributo no desenvolvimento de estratégias de sensibilização/acção com vista ao sucesso de um plano de reintegração sócio-familiar. Palavras – Chave: Independência Funcional, envelhecimento, redes de apoio formal e informal, ensinos.
- Independência funcional em idosos domiciliados: intervenção de enfermagem de reabilitaçãoPublication . Ferreira, Alexandra Sofia Mota Félix; Martins, Rosa Maria Lopes, orient.Introdução: O envelhecimento da população a que actualmente assistimos está a tornar-se uma das principais preocupações no domínio da saúde. Com o avançar da idade, as perdas funcionais tornam-se evidentes e consequentemente, os idosos deixam de ser capazes de realizar actividades de vida diárias, perdendo a independência funcional. Esta é dimensionada em termos de habilidade e capacidade para realizar determinadas actividades, sendo esta uma das grandes componentes da saúde do idoso. A enfermagem de reabilitação, torna-se assim fundamental nos serviços de saúde actuais, ao permitir uma intervenção atempada, dirigida às necessidades individuais específicas que poderá determinar o sucesso da adaptação do idoso mantendo-o activo, independente e participativo. Objectivos: Avaliar a (In)dependência Funcional dos idosos domiciliados, sujeitos a um programa de reabilitação, instituído por enfermeiros de reabilitação e verificar a sua correlação com as variáveis sociodemográficas. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e correlacional, do tipo quantitativo. Foi aplicado um formulário a 40 idosos residentes no domicílio (sujeitos a um programa de reabilitação), constituído por duas partes, em que a primeira corresponde á caracterização sociodemográfica e a segunda inclui a Escala de AVD de Lawton & Brody 1969, testada por Sequeira, 2010. Resultados: A nossa amostra é maioritariamente constituída por idosos do sexo feminino, casados, a viverem com outras pessoas que não o conjugue, habilitados com o 1º ciclo de estudos, que exerceram actividades não remuneradas e apresentam como patologia do foro osteo-muscular e tecido conjuntivo. São mais independentes os indivíduos: Do grupo etário 65-71 anos em todas as dimensões da EAVD; Do sexo feminino, em todas as dimensões da EAVD, excepto nas dimensões ―Cuidados pessoais‖, ―Compras e gestão do dinheiro‖ na admissão ao programa de reabilitação e nas dimensões ―Trabalho, recreação e lazer‖ e ―Locomoção‖ na alta; Casados, para todas as dimensões da EAVD, excepto ―Cuidados pessoais‖, ―Cuidados domésticos‖ e ―Trabalho recreação e lazer‖ na admissão ao programa de reabilitação. 6 Com habilitações para todas as dimensões da EAVD nos dois momentos de avaliação; Conclusões: Concluímos que os idosos no final do programa de reabilitação, apresentam maior independência funcional comparando com o momento de admissão ao referido programa, confirmando a relevância atribuída aos cuidados de Enfermagem de Reabilitação.
- Qualidade de vida da pessoa portadora de esclerose múltiplaPublication . Geraldo, Ana Luísa Cristino Varela; Albuquerque, Carlos Manuel SousaIntrodução: A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença inflamatória, desmielinizante, imprevisível, de origem desconhecida e para a qual ainda não está disponível tratamento curativo. É a doença crónica neurológica que mais afecta adultos jovens, em idade activa, podendo progredir para situações de níveis variados de incapacidade. Neste sentido, o presente estudo teve como principal objectivo conhecer a percepção de qualidade de vida (QDV), de vulnerabilidade ao stress e de apoio social dos portadores de EM, bem como a influência de variáveis sócio-demográficas, clínicas e psicossociais. Método: Realizou-se um estudo transversal, descritivo-correlacional, de natureza quantitativa, no qual participaram 54 portadores de EM, maioritariamente mulheres (61.1%), casados (72.2%), com uma média de 42 anos, empregados (37.0%), com uma média de idade no início da doença de 33 anos. Para mensuração das variáveis utilizaram-se os seguintes instrumentos: Questionário sócio-demográfico/clínico, Escala da Esclerose Múltipla e Qualidade de Vida, Índice de Barthel, Escala de Vulnerabilidade ao Stress e Escala de Apoio Social. Resultados: No âmbito das variáveis socio-demográficas e clínicas são os portadores de EM entre os 20 e os 31 anos, empregados, com menor idade no início da doença, sem sequelas, com grau de dependência reduzido que apresentam melhor funcionamento físico; são os que apresentam doença associada os que referem maior dor corporal e melhor funcionamento cognitivo; são os que apresentam elevada capacidade funcional que referem melhor funcionamento social; são os que realizam reabilitação que apresentam melhor saúde mental; são os portadores de EM entre os 56 e os 67 anos e com elevada idade no início da doença os que manifestam pior funcionamento sexual; apresentam melhor QDV geral os que se encontram satisfeitos laboralmente. Existem também influências significativas entre QDV e todos os factores da vulnerabilidade ao stress; bem como entre QDV e todos os factores do apoio social (relativamente às variáveis psicossociais). Conclusão: As evidências encontradas vão de encontro a outros estudos e no sentido de reafirmar a importância do estudo da QDV, confirmando-se no nosso estudo que os portadores de EM apresentam prejuízo em relação à população geral portuguesa saudável. Palavras-chave: Esclerose Múltipla, Qualidade de Vida, Grau de Dependência, Stress, Apoio Social.