Unidade de Enfermagem da Reabilitação (UER)
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- Abuse and maltreatment in the elderlyPublication . Martins, R.; Neto, Maria João; Andrade, Ana; Albuquerque, CarlosIntroduction: The aging population is increasing worldwide, but the abuse and mistreatment in the elderly (often silenced forms) has also been increasing, with strong implications for their quality of life. Objective: To identify forms of abuse and ill-treatment in the elderly, as well as the determinants of these abuses. Methodology: This is a quantitative study, of the non-experimental, descriptive, cross-sectional type attended by 135 Portuguese elderly. It uses the Family APGAR Scale and the Question to Elicit Elder Abuse (QEEA), which was applied between January and June 2013, in the elderly residing in the central of Portugal. Results: The data shows that 23.5% of the elderly have suffered some kind of abuse, these being especially of the emotional kind and neglect. We also found that the most abused elders were unmarried and widows, those who had lower academic qualifications, those who reported feeling lonely and less healthy and even those who perceive to integrate families with some degree of dysfunction. Conclusion: We found that the abuse and mistreatment are present in the everyday life of many seniors and are a difficult subject to approach. The evidence, invite us to reflect on the development of intervention strategies, particularly at the levels of emotional abuse, neglect, promotion of health and family functioning in order to contribute to the reduction or extinction of abuse and ill-treatment in the elderly.
- Actividade física no idosoPublication . Duarte, Ana Margarida Marques; Martins, Rosa Maria Lopes, orient.RESUMO INTRODUÇÃO: Dados recentes indicam que o aumento da longevidade exige das pessoas idosas mudanças estruturais radicais no seu modo de vida que afectam diversos aspectos do seu dia-a-dia, desde a alimentação aos seus hábitos e práticas. As quedas são um problema complexo na população idosa, porque comprometem de uma forma decisiva a sua qualidade de vida, podendo mesmo agravar alguns quadros clínicos. É neste contexto que surge a ideia da efectivação de uma investigação que procure de alguma forma contribuir para o estudo da pessoa idosa, nomeadamente no que concerne à importância da actividade física no equilíbrio/risco de queda. MÉTODO DE ESTUDO: Tendo em conta os objectivos e as características do estudo, o tempo e recursos disponíveis para a investigação, enveredamos por um tipo de estudo exploratório, descritivo-correlacional. O presente estudo tem como objectivo conhecer a importância da actividade física (AF) no Equilíbrio/risco de queda do idoso, aferido através da Escala de Equilíbrio de Berg (EEB). Também procurámos perceber a influências das características pessoais e do IMC na AF e no Equilíbrio/risco de queda. A amostra, constituída por 62 idosos, apresenta um predomínio do sexo feminino (n=34) sobre o sexo masculino (n=28) e a idade média dos inquiridos era de 71,9 anos, com um d desvio-padrão de 5,05 anos. RESULTADOS: Cerca 40,3% dos idosos é insuficientemente activo e somente 12,9% da amostra apresenta um nível de actividade física que corresponde ao internacionalmente recomendado. A análise de correlação mostrou que existe uma correlação significativa entre o IMC e a AF, na medida em que o aumento do IMC está associado a uma diminuição da AF (r=-0,290; p=0,022). Também se verificou a existência de uma correlação significativa entre a idade e o risco de queda (r=0,506; p=0,000), com os idosos mais velhos a registar valores mais baixos na escala de equilíbrio de Berg. As análises comparativas e correlacionais demonstram que um aumento da AF traduz-se em níveis superiores de equilíbrio, logo com menor risco de queda, nos idosos que praticam pelo menos 30 minutos de actividade física aeróbia de intensidade moderada durante cinco ou mais dias da semana. CONCLUSÕES: A principal conclusão a que chegamos com a realização deste estudo é que a prática regular de AF apresenta inúmeros benefícios para a saúde e para a qualidade de vida da população idosa, nomeadamente na manutenção da capacidade de equilíbrio e no controlo do peso. Palavras-chave: idoso, actividade física, risco de queda, obesidade e IMC.
- Artrite reumatóide : implicações na funcionalidade das pessoasPublication . Figueiredo, Elisabete Vaz de; Martins, Rosa Maria LopesEnquadramento: A Artrite Reumatóide (AR) é uma patologia com profundas implicações na funcionalidade das pessoas, com efeitos significativos não só ao nível do funcionamento físico, mas também a nível emocional, familiar, social e económico. Objetivos: Avaliar a funcionalidade das pessoas com artrite reumatóide e analisar a sua relação com as variáveis sócio demográficas, clínicas, dor e qualidade do sono. Métodos: Trata-se de um estudo não experimental, transversal, descritivo-correlacional e de caráter quantitativo, que foi realizado numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por 75 pessoas com o diagnóstico de artrite reumatóide, acompanhadas na Unidade de Dor, na Consulta de Reumatologia e na Medicina Física de Reabilitação do CHTV, EPE. Para a mensuração das variáveis utilizou-se um instrumento de colheita de dados que integra uma secção de caracterização sócio demográfica e clínica, o Índice da Qualidade de Sono de Pittsburgh – PSQI e o Health Assessment Questionnaire – HAQ. Resultados: Constatou-se que 60,0% dos inquiridos apresenta dificuldades/incapacidades leves no desempenho das atividades da vida diária, 32,0% apresenta já dificuldades moderadas e 8,0% incapacidade grave, sendo que o valor médio da funcionalidade global avaliado por meio do HAQ foi de 1,48, o que revela a existência de uma incapacidade moderada na nossa amostra. Das variáveis sócio demográficas, a idade (p=0,003), a situação laboral (p=0,000), a escolaridade (p=0,006) e os rendimentos mensais (p=0,001) têm influência no estado funcional das pessoas com AR. Das variáveis clínicas, a intensidade da dor (p=0,007) e o tempo de diagnóstico da doença (p=0,013) mostraram relacionarem-se com a funcionalidade. Em relação à qualidade do sono, apenas existem diferenças estatísticamente significativas nas subescalas “levantar-se” (p=0,030) e “caminhar” (p=0,034), sendo que a má qualidade de sono configurou-se em 94,7% dos inquiridos. Conclusão: As evidências encontradas neste estudo referem que a idade, a situação laboral, a escolaridade, os rendimentos mensais, o tempo de diagnóstico, a intensidade da dor e a qualidade do sono, associam-se a uma pior funcionalidade nas pessoas com AR. O diagnóstico precoce, a adoção de medidas para a promoção da boa qualidade do sono, a aplicação de medidas farmacológicas e não farmacológicas para o alívio da dor, e ações de formação direcionadas aos doentes com AR, devem ser estratégias a desenvolver junto desta população, numa tentativa de minimizar o impacto negativo que esta doença acarreta. Palavras-chave: artrite reumatóide, estado funcional, qualidade do sono.
- Atitudes dos enfermeiros face aos idosos e fatores que as influenciamPublication . Mendes, Joana Margarida Monteiro; Moreira, Maria Helena Encarnação, orient.O fenómeno do envelhecimento da população traz novos desafios aos profissionais de saúde. Os idosos tornaram-se nos maiores consumidores de cuidados de saúde e os enfermeiros, os profissionais que mais tempo lhes dedicam. Assim, torna-se pertinente identificar as atitudes dos enfermeiros face aos idosos, avaliar o efeito das variáveis sociodemográficas e profissionais nessas atitudes e avaliar a sua correlação com os comportamentos de cuidar. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo-correlacional e transversal. O instrumento de colheita de dados incluiu questões sociodemográficas e profissionais, o Inventário de Comportamentos do Cuidar (ICC) e a Escala de Atitudes Face aos Idosos de Kogan. Participaram 202 enfermeiros de todo o país, uma amostragem com recurso ao método de bola de neve, tendo a colheita de dados sido realizada através da internet. Os resultados revelam que, relativamente às atitudes perante os idosos, os enfermeiros têm uma atitude desfavorável face aos mesmos no que concerne às dimensões: “Relações interpessoais entre gerações”, “Capacidades cognitivas” e “Dependência”. De forma oposta, demonstram atitudes favoráveis relativamente às dimensões “Homogeneidade dos idosos enquanto grupo”, “Aparência pessoal e personalidade”, ”Sentimentos provocados pela convivência com idosos”, bem como para o “Total da Escala de Kogan“. Analisando a influência das variáveis sociodemográficas e profissionais nas atitudes dos enfermeiros face aos idosos, apenas se verifica correlação estatisticamente significativa para as habilitações literárias, sendo que os enfermeiros que possuem Mestrado e/ou Doutoramento apresentam melhores atitudes face ao idoso. Não se verificou assim diferença no que concerne às variáveis: idade, sexo, estado civil e cohabitação com pessoa idosa. Verificou-se ainda, pela análise da relação dos comportamentos do cuidar dos enfermeiros com as suas atitudes face aos idosso que apenas existe correlação significativa com a dimensão "Investimento ético”, sendo que este se correlaciona diretamente com melhores atitudes face ao idoso. Identificou-se a necessidade de desmistificar alguns conceitos dos enfermeiros sobre os idosos e fomentar a melhoria das atitudes destes profissionais face aos idosos. Neste âmbito, sugere-se o aumento da formação ética e académica dos enfermeiros, e a implementação de projetos de melhoria contínua dos cuidados de enfermagem. Palavras-chave: Idoso; Enfermeiros; Atitudes; Cuidar; Estereótipos; Comportamentos.
- Avaliação da qualidade do sono nos utentes adultos, idosos : implicações no processo de reabilitaçãoPublication . Correia, Ana Marisa Alves; Martins, Rosa Maria Lopes, orient.Introdução: O sono é um bem precioso, indispensável a um bom equilíbrio. Portanto constitui-se como um estado de recuperação de energia física e mental que é crucial para todas as pessoas, nas variadas faixas etárias, em particular nos idosos, onde o próprio processo de envelhecimento ocasiona modificações tanto na quantidade como a qualidade do sono, as quais afetam mais de metade dos idosos acima dos 65 anos. Os fatores que interferem no padrão do sono são múltiplos. Com a hospitalização todo este processo se agrava, com repercussões negativas no processo terapêutico em geral e na reabilitação em particular. Objetivos: Avaliar a qualidade do sono dos utentes adultos/idosos e verificar a sua associação com as variáveis sociodemográficas, clínicas, de perceção de determinantes do sono e fadiga crónica. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e correlacional, do tipo quantitativo. Para o efeito foi aplicado um formulário a 60 utentes, internados, constituído por um formulário sociodemográfico, uma Escala de Fadiga Crónica e o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburg (IQSP). Resultados: A nossa amostra é maioritariamente constituída por utentes do sexo masculino, casados, na faixa etária acima dos 75 anos, a viverem com a família em meio rural e maioritariamente analfabetos. Todos os participantes realizam programa de reabilitação no período da manhã, por um período médio de 16 a 30 minutos e apenas algumas vezes se sentem aptos para o concretizar. A maioria (55,00%) sente-se mais ativo no período noturno, dorme em média 6,9 horas, acorda muitas vezes mais cedo do que o pretendido e (36,70%) sente que precisa de dormir muito mais do que normalmente dorme. A fadiga crónica está presente na grande maioria dos inquiridos. Conclusões: A grande maioria dos participantes (96,70%) apresenta má qualidade de sono, estando esta associada aos utentes com mais idade, em mulheres, nos viúvos solteiros e divorciados, com o 1º ciclo de estudos e naqueles que tem índices mais elevados de fadiga crónica. A residência, coabitação, aptidão e tempo para os programas de reabilitação revelaram-se independentes da qualidade do sono nestes participantes. Palavras-chave: Sono; Qualidade do sono dos utentes; Idosos; Enfermagem de Reabilitaçãosociodemográficas, clínicas, de perceção de determinantes do sono e fadiga crónica. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e correlacional, do tipo quantitativo. Para o efeito foi aplicado um formulário a 60 utentes, internados, constituído por um formulário sociodemográfico, uma Escala de Fadiga Crónica e o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburg (IQSP). Resultados: A nossa amostra é maioritariamente constituída por utentes do sexo masculino, casados, na faixa etária acima dos 75 anos, a viverem com a família em meio rural e maioritariamente analfabetos. Todos os participantes realizam programa de reabilitação no período da manhã, por um período médio de 16 a 30 minutos e apenas algumas vezes se sentem aptos para o concretizar. A maioria (55,00%) sente-se mais ativo no período noturno, dorme em média 6,9 horas, acorda muitas vezes mais cedo do que o pretendido e (36,70%) sente que precisa de dormir muito mais do que normalmente dorme. A fadiga crónica está presente na grande maioria dos inquiridos. Conclusões: A grande maioria dos participantes (96,70%) apresenta má qualidade de sono, estando esta associada aos utentes com mais idade, em mulheres, nos viúvos solteiros e divorciados, com o 1º ciclo de estudos e naqueles que tem índices mais elevados de fadiga crónica. A residência, coabitação, aptidão e tempo para os programas de reabilitação revelaram-se independentes da qualidade do sono nestes participantes. Palavras-chave: Sono; Qualidade do sono dos utentes; Idosos; Enfermagem de Reabilitação.
- Avaliação de riscos psicossociais para a saúde no trabalho: contributo de um estudo com enfermeirosPublication . Duarte, Vitor Manuel Fernandes; Albuquerque, Carlos Manuel SousaIntrodução – A temática dos riscos psicossociais ligados ao trabalho tem assumido uma importância crescente, devido á evolução do trabalho nas empresas e às mudanças que ocorrem a nível mundial. Existe maior flexibilidade nas funções e nas competências, com intensificação do trabalho, com consequências negativas para os trabalhadores, para as organizações e para a sociedade. Surgem novos Riscos Psicossociais, pelo que, as actuais tendências na promoção da saúde devem assumir a sua prevenção nos serviços e instituições, numa perspectiva de saúde pública, contribuindo para melhorar a saúde mental no trabalho. Em Portugal, os hospitais são, actualmente, centros com uma elevadíssima concentração de recursos humanos, altamente especializados, e os enfermeiros pelas características do seu trabalho estão expostos a diversos factores de risco profissionais. Face a este enquadramento, definimos como principal objectivo: conhecer os principais factores psicossociais de risco para a saúde dos enfermeiros do distrito de Viseu e determinar quais as variáveis preditivas, de forma a enveredar esforços para minimizar a exposição e impacto destes factores de risco, sensibilizando para esta problemática. Métodos – Nesta pesquisa não experimental, de natureza quantitativa e transversal, seguindo uma via descritivo-correlacional, recorremos a uma amostra não probabilística, constituída por 154 enfermeiros, a trabalhar á mais de 12 meses, em instituições de saúde do distrito de Viseu. A maioria é do sexo feminino (64,3%), com idade média de 38,58 anos. Como instrumentos de medida utilizámos a Escala de Satisfação com o Suporte Social, o Inventario Clínico de Auto Conceito e o Questionário Copenhagen Psychosocial Questionnaire, para avaliar a percepção dos factores de risco psicossociais. Resultados – As dimensões em que os enfermeiros revelam maior exposição ao risco são: previsibilidade; apoio social de colegas; satisfação em relação à chefia directa; confiança vertical; satisfação com o trabalho; insegurança laboral; problemas em dormir; stress e sintomas depressivos. Os itens em que revelam menor exposição ao risco são: auto-eficácia, percepção da saúde e bullying. Os enfermeiros do sexo masculino revelam maior risco relativo às Exigências Físicas e Psicológicas. A idade, superior a 50 anos, constitui um factor de maior risco relativamente às Exigências Físicas e Psicológicas e à Saúde Física e Psicológica. O vínculo definitivo leva a uma maior percepção de riscos relativos á Satisfação no Trabalho e Apoio Social e Familiar. O aumento do tempo de serviço determina uma diminuição da percepção de risco relativamente aos Valores no trabalho e um aumento relativamente à Saúde Física e Psicológica. O aumento do suporte social percebido provoca diminuição da percepção da Satisfação no Trabalho e aumenta a percepção do risco, relativo à Saúde Física e Psicológica. O Auto conceito condiciona uma diminuição da percepção de riscos psicossociais relativos aos Valores no trabalho e um aumento da percepção dos riscos relativos à Saúde Física e Psicológica. Conclusões – Os enfermeiros são em menor número que as enfermeiras, o que reflecte a realidade nacional. Sendo os homens o grupo em minoria, são quem percepciona maior nível de riscos psicossociais. Os enfermeiros com idades superiores a 50 anos, bem como os casados e /ou união de facto têm maior percepção de riscos para a saúde. O trabalho em hospitais contribui para maior risco de insatisfação no trabalho para com o Apoio Social e Familiar. Um bom Suporte Social condiciona uma diminuição da percepção dos riscos. O auto-conceito induz diminuição do risco relativo a valores e à saúde física e psicológica. Deste modo, defendemos a sensibilização das chefias para esta problemática e a adopção, nos locais de trabalho, de medidas que minimizem a exposição aos riscos. PALAVRAS CHAVE Riscos Psicossociais; Enfermeiros; Trabalho.
- Avaliação do ensino superior na ótica dos estudantes e consequentes propostas de melhoriaPublication . Martins, R.; Ribeiro, Olivério; Albuquerque, Carlos; Andrade, AnaEnquadramento: As Políticas Governamentais actuais identificaram, como objectivo crucial para o Ensino Superior, a avaliação da sua Qualidade. A avaliação da qualidade tem por objecto a qualidade do desempenho dos estabelecimentos de ensino superior em função do cumprimento da sua missão e que, no quadro da evolução para um sistema de ensino baseado no desenvolvimento de competências, tenha em consideração a adequação do ensino ministrado em cada ciclo de estudos às competências cuja aquisição devem assegurar. Para serem bem sucedidas as Instituições do ensino superior devem instituir processos que garantam a auto-reflexão e a auto-avaliação. Assim na prossecução deste objectivo a Escola Superior de Saúde e o Instituto Politécnico de Viseu, validou algumas escalas de opinião dos estudantes sobre o processo ensino-aprendizagem e consequentemente estabeleceu algumas propostas de melhoria. Objectivos: Conhecer a opinião dos Estudantes do 1ºano do Curso de licenciatura em Enfermagem sobre o desempenho pedagógico da instituição e propostas de melhoria disponibilizadas pela Unidade orgânica. Métodos: Estudo descritivo, transversal de caracter quantitativo, aplicado a uma amostra (não probabilística por conveniência), constituída por 124 Estudantes,sendo estes maioritariamente do sexo feminino, com idades médias de 18,3 anos. Resultados: Os dados mostram que os estudantes avaliam de uma forma muito positiva (86,3% afirma considerar muito e totalmente adequado) as dimensões auto-avaliação, natureza da Unidades curriculares, e a implementação dos conteúdos programáticos. Entendem ainda que os aspectos relativos as estratégias de avaliação nºde ECTS e trabalho do estudante, meios informativos gerais, acesso a documentação e medidas de apoio social precisam ser melhorados. Face a esta avaliação as medidas de apoio implementadas foram: • Acesso a várias redes telemáticas, incluindo Bases de Dados Científicas; • Desenvolvimento e implementação da rede interna de comunicação através da Secretaria Virtual (plataforma e-learning: gestão on-line, do processo ensino – aprendizagem, consultas do processo académico, realização de matrículas …); • Acesso alargado ao Serviço de Biblioteca e Documentação com acervo específico para a área científica de Enfermagem e Saúde; • Atendimento ao aluno para além das horas de contacto estipuladas no Plano de Curso; • Atribuição de Bolsas de Estudo por Mérito; • Apoio da Acção social – Bolsas de Estudo para alunos carenciados; Residências com serviços de apoio, (lavandaria… ); Serviço de Refeições “Comparticipadas”;
- Bem-estar e qualidade de vida da pessoa com patologia respiratória : contributos do enfermeiro especialista em reabilitaçãoPublication . Fernandes, Ana Raquel Crespo; Martins, Rosa Maria LopesEnquadramento: As doenças respiratórias atingem uma grande parte da população portuguesa, e são responsáveis por limitar as atividades de vida da pessoa, (AVD´s), desencadeando por isso, alterações na Qualidade de vida (Qvd). O papel do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação (EEER) através de um programa e reabilitação respiratória (RR) adequado, é essencial na melhoria desta Qvd, levando a pessoa maximizar o seu potencial funcional e a encontrar mecanismos de adaptação para a sua vida. Objetivos: Avaliar o bem-estar e a Qvd da pessoa com patologia respiratória submetidos às intervenções do EEER em programa de RR num primeiro e segundo momentos. Verificar a associação entre as variáveis sociodemográficas e clínicas que influenciam a Qvd e estudar o impacto das intervenções do EEER na Qvd da amostra. Métodos: Estudo quase experimental descritivo, correlacional e transversal. Os dados foram colhidos numa amostra não probabilística por conveniência de 40 pessoas com patologia respiratória diagnosticada, e internados no serviço de pneumologia da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda; O instrumento de recolha de dados consistiu num conjunto de questões de caracterização sociodemográfica, questões clínicas, intervenções do EEER, e na aplicação do Saint George´s Respiratory Questionnaire (SGRQ). Resultados: A amostra é maioritariamente do género masculino (70,0%), com idade superior aos 75 anos (55,0%) em média 72,15 anos. 55,0%, são casados ou vivem em união de facto. Mais de metade dos doentes reside em meio rural (62,5%) e 75% da amostra refere ter apoio familiar quase sempre. A avaliação da Saturação Periférica de Oxigénio (SPO2), mostrou (na 2ª avaliação), valores mais elevados, (95-100%), existindo diferenças estatisticamente significativas (p=0,027), o que significa que houve uma melhoria clínica. São os doentes com diagnostico da doença há menos de 1ano os que apresentam melhor Qvd nos vários domínios e fator global, com diferenças estatisticamente significativas no domínio das atividades (X2=8,005; p=0,046) e no fator global (X2=10,106; p=0,018). São os doentes seguidos em consulta que também manifestam melhor Qvd em todos os domínios e fator global, com diferenças estatísticas no domínio das atividades (X2=120,500; p=0,038) e no fator global (X2=108,000; p=0,017). Apurou-se igualmente que são os que recorrem a um EEER para a RR, os que apresentam melhor Qvd em todos os domínios (sintomas p= 0,059; atividades p= 0,198; impacto psicossocial p=0,753 e fator global p=0,158), em prejuízo dos que recorrem a outros profissionais de saúde. Quanto á avaliação da Qvd, constatou-se que a amostra evidenciava uma melhor Qvd no global, (M=42,8021,67) na 2ª avaliação, isto é, após o programa de RR, particularmente no domínio impacto psicossocial (M=34,60 21,61), seguindo-se o domínio dos sintomas (M=44,0421 Conclusões: Existe de facto uma melhoria na Qvd da pessoa com patologia respiratória após o programa de RR, isto é, houve diferenças positivas entre a Qvd inicial e a posterior à intervenção do EEER. As evidências encontradas destacam a importância da intervenção do EEER, aos doentes, no que respeita à melhoria na Qvd. É por isso, pertinente a implementação de um programa RR adequado, individualizado e precoce, de modo a obter um efeito favorável na saúde dos doentes, melhorar a morbilidade e a manutenção de uma Qvd adequada.
- Bem-estar psicológico da pessoa portadora de espondilite anquilosante : determinantes sociodemográficos, clínicos e psicossociaisPublication . Santos, Ana Rita Duro; Albuquerque, Carlos Manuel SousaIntrodução : As doenças crónicas afetam muitas dimensões do Bem-estar Psicológico (BEP), da qualidade de vida bem como as atividades físicas e sociais dos indivíduos, com todas as consequências e efeitos nefastos que poderão daí advir. Entre essas doenças está a Espondilite Anquilosante (EA), considerada uma condição sem alternativas de melhoras rápidas e de evolução progressiva. Face a este enquadramento, o objetivo central deste trabalho pretende determinar a influência das variáveis preditivas (sociodemográficas, clínicas e psicossociais) do Bem-estar Psicológico, na pessoa com EA, com o intuito de desenvolver estratégias de apoio e sensibilização para esta problemática. Métodos: Conceptualizámos um estudo de natureza quantitativa, transversal, descritivo-correlacional, recorrendo a uma amostra não probabilística constituída por 51 portadores, com idades compreendidas entre 19 e 79 anos (M= 47,00; Dp= 14,14) e maioritariamente do sexo masculino (70,59%). Utilizámos instrumentos de medida aferidos e validados para a população portuguesa: escala de APGAR familiar, questionário SF-36, Escala de Bem-Estar Psicológico (EBEP) e os questionários BASDAI e BASFI. Resultados: O Bem-estar Psicológico é maioritariamente percecionado como elevado (47,1%). Na generalidade traduz-se mais elevado no sexo masculino. Foi nas dimensões crescimento pessoal e autonomia, onde os portadores demonstraram melhores índices de BEP. Outras variáveis revelam um efeito estatisticamente significativo sobre o BEP, concretamente: portadores com mais idade apresentam menor capacidade em estabelecer relações positivas com os outros (p0,05); portadores integrados em famílias mais funcionais apresentam maiores índices de BEP; maior idade de diagnóstico da doença revela menor domínio do meio (p0,05), menor capacidade em estabelecer relações positivas com os outros (p0,01) e pior score da EBEP (p0,05); ausência de sintomatologia traduz maior capacidade em estabelecer relações positivas com os outros (p0,01); quem pratica exercício físico e um programa de reabilitação, apresenta maiores índices de BEP; pior QDV, atividade da doença e capacidade funcional, traduzem no geral pior perceção de BEP. Conclusão: As evidências encontradas salientam a importância de uma reflexão multidisciplinar de forma a potencializar um melhor BEP, junto da pessoa com EA. Sugerimos que se aposte em programas de Reabilitação, intervenções junto da Família e campanhas de sensibilização, visando a promoção do BEP destes indivíduos. Palavras Chave: Espondilite Anquilosante; Bem-estar psicológico; Reabilitação; Qualidade de Vida; Família.
- Biofeedback no tratamento da incontinência anal em adultos com disfunção do pavimento pélvicoPublication . Santos, Bárbara Sofia Miguel dos; Cunha, Madalena; Albuquerque, Carlos Manuel SousaEnquadramento: O biofeedback afigura-se como um tratamento simples, com mínimos custos e efeitos secundários no tratamento da incontinência anal em doentes com disfunção de pavimento pélvico. No entanto, a sua eficácia é muitas vezes colocada em causa. Este estudo pretende responder a esta questão, bem como procurar entender se esta técnica pode aumentar a qualidade de vida destes indivíduos. Objetivos: Determinar a eficácia do biofeedback no tratamento da incontinência anal em adultos com disfunção do pavimento pélvico e a eficácia do biofeedback no aumento da qualidade de vida dos doentes de incontinência anal. Métodos: Na realização desta revisão sistemática efetuámos uma pesquisa entre Março e Abril de 2016 em bases de dados indexadas. Os estudos encontrados foram analisados à luz de critérios de inclusão previamente estabelecidos, e a sua qualidade avaliada por dois investigadores, de forma independente. A realização da meta- análise teve por base métodos estatísticos. Resultados: O corpus desta revisão é constituído por 10 artigos. Os resultados da meta-análise indicam haver uma melhoria, embora não estatisticamente significativa nos valores manométricos, em nenhum dos subgrupos avaliados. Bem como, os resultados de meta- análise não encontraram diferenças estatisticamente significativas na análise efetuada à eficácia do biofeedback na qualidade de vida dos doentes de incontinência anal. Destaca-se a importância da relação terapeuta- doente neste processo de melhoria. Conclusões: O biofeedback apresenta-se como um tratamento eficaz da incontinência anal em adultos com disfunção do pavimento pélvico, no entanto carece de uma maior investigação. Palavras- chave: incontinência anal, biofeedback, qualidade de vida.