ESSV - UEMC - Relatórios finais (após aprovados pelo júri)
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Browsing ESSV - UEMC - Relatórios finais (após aprovados pelo júri) by Subject "Acidente vascular cerebral"
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- A assistência intra-hospitalar na via verde do acidente vascular cerebralPublication . Moreira, Anabela Correia Santarém; Ribeiro, Olivério de Paiva; Mota, Mauro Alexandre LopesO presente Relatório de Estágio de cariz profissional (Parte I e II), surge no âmbito do Curso Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem Médico-cirúrgica e do Curso de Mestrado em Enfermagem Médico-cirúrgica da Escola Superior de Saúde de Viseu, com o propósito de relatar e evidenciar através de uma análise reflexiva, competências comuns do enfermeiro especialista e específicas do enfermeiro especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica na área de Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica, desenvolvidas ao longo dos dois ensinos clínicos propostos. A realização dos estágios assumiu-se como o passo determinante num percurso de aquisição de competências e pretendeu reunir os vários contributos das restantes unidades curriculares que constituem o plano de estudos e integrá-los na prática diária dos cuidados de enfermagem especializados à pessoa em situação crítica. No seio das competências desenvolvidas, destaco as seguintes: mobilização de sólidos padrões de conhecimento para a práxis clínica; prestação de cuidados de enfermagem á pessoa em situação emergente; promoção da melhoria da qualidade dos cuidados à pessoa em situação crítica e sua família; consciência crítica dos problemas atuais da disciplina; seleção de fontes de informação relevantes para a tomada de decisão; competências de reflexão e autoaprendizagem. O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de morbilidade a nível global. A evidência demonstra que a prestação de cuidados de saúde no AVC isquémico de forma organizada, com base em indicadores clínicos e alicerçada nas recomendações científicas, tem impacto clínico positivo no prognóstico do doente. Desta forma, torna-se importante avaliar os diferentes procedimentos de atuação nos doentes incluídos no protocolo da Via Verde do AVC do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB) com o intuito de melhorar os cuidados clínicos a prestar e esses doentes. Palavras-Chave: Enfermagem Médico-cirúrgica; Cuidados críticos; Competência; Acidente Vascular Cerebral
- Intervenções de enfermagem implementadas no serviço de urgência à pessoa vítima de acidente vascular cerebral agudo : scoping reviewPublication . Ferreira, Ana Catarina da Silva; Ribeiro, Olivério Paiva; Mota, MauroO Enfermeiro especializado na área de Enfermagem Médico-Cirúrgica detém competências de responsabilidade profissional, ético-legais, relacionais, comunicacionais, técnicas e científicas, no âmbito da melhoria contínua da qualidade, gestão, formação e de investigação. É dada ênfase ao papel do Enfermeiro na prática de cuidados especializados à Pessoa em Situação Crítica, com respeito pelas questões ético-legais, pelos direitos humanos e as responsabilidades profissionais; na gestão e promoção de cuidados de excelência baseados na melhoria contínua da qualidade e segurança do doente; na fundamentação dos processos de tomada de decisão e juízo crítico baseado nas mais recentes evidências científicas, perante situações de elevada criticidade, vulnerabilidade, exceção e catástrofe. No seio da equipa multidisciplinar assume uma atitude responsável, assertiva, pró-ativa, inovadora e impulsionadora de boas práticas, formação em serviço e implementação de projetos de melhoria contínua. É um “agente de mudança”, dinamiza a incorporação de novos conhecimentos e de práticas de cuidados, contribuindo para a autonomia, reconhecimento e evolução da profissão de Enfermagem. Como atividades desenvolvidas neste âmbito destaca-se a implementação de um Projeto de Melhoria Contínua, procedimentos de enfermagem, formação em serviço e a elaboração de pósteres baseados nas diretrizes atuais. O estudo de investigação “Intervenções de Enfermagem implementadas no Serviço de Urgência à Pessoa vítima de Acidente Vascular Cerebral agudo: Scoping Review” tem como objetivo identificar e mapear intervenções de enfermagem implementadas no Serviço de Urgência à pessoa vítima de AVC agudo. Métodos: Uma Revisão Scoping que seguiu a metodologia do Joanna Briggs Institute e os critérios de elegibilidade com base na População, Conceito e Contexto de revisão pretendido. Resultados: Incluiu-se doze artigos publicados entre 2011 e 2021, dos quais estudos quantitativos, qualitativos, revisões da literatura e declarações científicas baseadas em diretrizes. Identificou-se e mapeou-se intervenções de enfermagem efetivas implementadas à pessoa vítima de AVC agudo no Serviço de Urgência. O acolhimento, triagem, ativação da equipa de resposta rápida de AVC, avaliação inicial, estabilização, monitorização, administração do tratamento intravenoso, acompanhamento e transferência, colaboração no sistema de atendimento à distância e implementação de intervenções no 10 domínio da qualidade são evidenciados nos estudos. Discussão: A equipa de enfermagem desempenha um papel de destaque no cuidado à pessoa vítima de AVC agudo em contexto de Serviço de Urgência, garantindo a assistência recomendada e em tempo útil. Conclusão: A constante e dirigida atualização da formação, implementação de protocolos e de estudos de investigação será uma mais-valia para uma melhor prática de enfermagem neste contexto. Palavras-chave: Enfermagem; Cuidados de Enfermagem; Acidente Vascular Cerebral; Serviço Hospitalar de Emergência.
- Prevalência da disfagia na pessoa com acidente vascular cerebralPublication . Oliveira, Isabel Filipa de Almeida Gonçalves; Dias, António MadureiraEnquadramento: A disfagia no após acidente vascular cerebral (AVC) tem sido atribuída à disfunção e incoordenação muscular faríngea e à perda de controlo do sistema nervoso central. As lesões do tronco encefálico são comumente citadas como tendo uma associação com a presença de disfagia. No entanto, também tem sido sugerido que as lesões em locais corticais podem ser mais comuns em doentes com disfagia ou naqueles com risco de aspiração. Objetivos: Determinar a prevalência da disfagia em doentes pós acidente vascular cerebral; relacionar a influência de fatores sociodemográficos e clínicos na ocorrência de disfagia em doentes pós AVC. Métodos: Estudo quantitativo, com corte transversal, descritivo analítico-correlacional. Os dados foram colhidos junto 60 doentes em situação de pós AVC internados no Serviço de Medicina de um Centro Hospitalar da zona centro do país. O diagnóstico de internamento de AVC no Serviço. O instrumento de recolha de dados foi um questionário com questões de caracterização sociodemográfica e clínica e a Escala GUSS de Stroke (2007). Resultados: Trata-se de uma amostra constituída maioritariamente por mulheres (55,6%), com uma média de idades de 79,37 anos (±10,12 anos). Grande parte dos doentes (85,0%) tem a sua doença associada a algum fator risco, dos quais 66,7% têm hipertensão arterial, 30% fibrilhação auricular, 31,7% dislipidémia, 16,7% diabetes mellitus, 10,0% alcoolismo, 23,3% sofrem de obesidade. Prevalece o AVC isquémico (83,3%), sendo que 55,0% apresentam como local da lesão o hemisfério direito e 45,0% o hemisfério esquerdo. A maioria dos doentes apresenta lesão na artéria cerebral média (54,5%); 48 doentes que tiveram défices evidenciados, com prevalência da disartria (31,7%) e hemiparesia (38,3%); 22,0% tiveram um AVC anterior. Apenas 3 doentes apresentam sequelas na deglutição (23,1%), com 11,8% a ter reabilitação dirigida à disfagia, dos quais 3 deles o programa foi realizado pelo terapeuta da fala (75,0%), com duas secções para 2 doentes (40,0%) e cinco sessões para 3 doentes (60,0%), com uma duração de 10 minutos para 2 doentes (66,7%) e de 20 minutos no caso de 1 doente (33,3%). Apenas em 5,2% dos doentes foi contemplada a continuidade da reabilitação da disfagia na alta; em 36,8% dos doentes foi realizado ensino formal de preparação para a alta, tendo o mesmo sido dirigido, na maioria dos casos, ao doente (47,6%). Em grande parte dos casos, o ensino foi planeado pelo enfermeiro generalista (57,1%). Conclusões: O grau de dependência é preditor da disfagia nas primeiras 24 horas, nas 48 horas e na alta. Assim, os doentes com maior grau de dependência mais disfagia apresentam nos três momentos de avaliação.