RE - Número 32 - Fevereiro de 2006
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- A abertura ao "outro": a língua e a cultura francesas. Uma experiência "d’ éveil", de sensibilização e descobertaPublication . Área Científica de Francês da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de ViseuVivemos, quer queiramos quer não, na era da globalização. Viver hoje é ser capaz de integrar, competindo, a sociedade à escala mundial. Tendemos a ser cada vez mais “cidadão do mundo”, não obstante o lutarmos ainda (por vontade, gosto ou necessidade) por ser “cidadão europeu” sem todavia deixarmos de ser “cidadão português”. Viver no conjunto de nações tão diversas como as que compõem a Europa enquanto “família” é um desafio, implica a aceitação mútua de povos com uma história diferente mas com um futuro comum.
- Adolescências... Adolescentes...Publication . Ferreira, Manuela; Nelas, Paula BatistaA adolescência é hoje conceptualizada como o período situado entre a infância e a vida adulta. Inicia-se com os primeiros indícios físicos da maturidade sexual e termina com a realização social da situação de adulto independente. No mundo ocidental, corresponde mais ou menos à época entre os 12 e os 20 anos, contudo existem oscilações deste período etário impostas pelas diferenças entre os sexos, etnias, meios geográficos, condições sócio-económicas e culturais. Num mesmo meio, encontramos grandes variedades de indivíduo para indivíduo: há puberdades muito precoces e outras muito tardias. Por outro lado uma mesma pessoa em diferentes momentos tem diferentes ritmos de maturação. A adolescência é também um tempo de transição. Considerada no passado apenas como um breve interlúdio entre a dependência da infância e as responsabilidades da vida adulta atribuída ao jovem. Pouco depois da maturidade sexual, muitas vezes caracterizada por uma iniciação elaborada, o novo adulto trabalhava, casava e tinha filhos.
- Conceitos teóricos sobre figuras multidimensionais: a matemática implícita de Pitágoras a FermatPublication . Asafkan, HomamO matemático britânico Andrew Wiles deu prova definitiva para o Último Teorema de Fermat – UTF – como ficou conhecida a conjectura do matemático amador francês Pierre de Fermat (1601-1665). A odisséia desse gênio dos nossos tempos está registrada no livro de Simon Singh e relata bem a história do enigma intrincado e a busca comovente por uma demonstração “perdida” há mais de 350 anos. Os matemáticos de todo o mundo estão convencidos de que Fermat não teria como unir conexões nos elos de lógica, capazes de provar o UTF em uma época onde a matemática ainda passava por sua infância. Esse enigma teve alto grau de interesse e foi apresentado no século XVII. A charada é a seguinte: “A equação m m m x + y = z , na qual m é um inteiro qualquer não admite solução para x, y e z inteiros diferentes de zero quando o expoente for maior que 2”. Somente no final do século XX essa conjectura ganhou “status” de teorema quando foi finalmente demonstrado.
- A construção do estigma em migrantes lusófonos no século XXIPublication . Silva, Nilce daEste artigo trata de conjunto de reflexões nascidas nos encontros do grupo de pesquisa, extensão e ensino “Acolhendo Alunos em Situação de Exclusão Escolar e Social”, apoiado pelo CNPq, sobre dois temas que reincidem e inquietam sobremaneira os componentes do referido grupo: 1- O “estigma” atribuído aos alunos lusófonos com pouca escolaridade no Brasil e aos lusófonos, independentemente da escolaridade, na Europa. 2- As “diferentes estratégias” utilizadas por estes atores com a finalidade da sobrevivência nas sociedades de acolhimento letradas em que se inserem. Para subsidiar esta discussão, optamos pelo estudo dos teóricos: E. Goffman, Pierre Bourdieu e Z. Bauman, pois mostraram-se necessários para a discussão sobre o processo de formação do estigma de falantes lusófonos em situação de (i)migração, assim como, para a compreensão da necessidade da elaboração de máscaras de sobrevivência na “selva” letrada da sociedade de recepção, seja da Comunidade Européia ou da cidade de São Paulo.
- O crime do colarinho branco. Visão geralPublication . Velloso, Renato RibeiroO termo “crime do colarinho branco” (White-Collar Crime) surgiu em 1939 durante um discurso dado por Edwin Sutherland, a American Sociological Association. Considerado um dos maiores criminalistas de sua época nos Estados Unidos foi eleito presidente da American Sociological Association, muito de seu estudo foi influenciado pela aproximação da escola de Chicago ao estudo do crime que enfatizou o comportamento humano como determinado por fatores ambientais, sociais e físicos. Sutherland definiu o termo como o crime cometido por uma pessoa de respeitabilidade e elevado estatuto social, status sócio-econômico, no curso de sua ocupação, ocorrendo, quase sempre, uma violação de confiança.
- A crise de sociabilidade em portugal: um contributo histórico, etnológico e sociológico para a leitura da nossa sociedade actualPublication . Branco, Alberto Manuel VaraEm 1974 dá-se a Revolução de Abril, que vai dar por findo o Estado Novo, caduco e esgotado. De repente tudo muda, pois o que era preciso era transformar para melhor. Contudo, um vazio político imperou até 1975, com um certo reaccionarismo de esquerda. Como salienta Mattoso (1994), durante meses multiplicaram-se as manifestações que lançaram nas ruas e nas praças dos principais centros urbanos e rurais do país, mas muito especialmente em Lisboa e no Porto, centenas de milhares de pessoas (p. 211), o que evidencia a perturbação política e social que se viveu no país. Com este panorama político por base, assiste-se a uma transformação repentina e descoordenada da sociedade portuguesa, cheia de equívocos e conflitos de contornos imprevisíveis, sem tempo disponível de absorção por parte de quem tem o interesse na ascensão social. Nas sociedades ditas abertas, o indivíduo possui as mesmas probabilidades de ocupar a posição social que deseja desde que tenha a aptidão ou a competência, única restrição à ascensão social. No entanto, a situação de Portugal, com o poder a cair na rua, com excessos nas limitações aos direitos individuais dos cidadãos, permitia a perturbação da vida pública. Sublinha-se que neste Portugal em transe, em transformação, Mattoso (1994) diz que o nosso país é uma república de revolucionários entre 1974/1975, uma república de políticos entre 1976/1982, uma república de empresários entre 1982/1990 e uma república de financeiros e jornalistas a partir de então (p. 277).
- Cuidados de saúde primários e a sidaPublication . Chaves, CláudiaOs Cuidados de Saúde Primários (CPS) fazem parte integrante do sistema de saúde do qual constituem o centro, assim como do desenvolvimento social e económico global da comunidade. Proporciona o primeiro nível de contacto do indivíduo, da família e da comunidade, permitindo a aproximação da assistência de saúde o mais perto possível dos locais onde a população vive e trabalha e constituem o primeiro elemento de um processo permanente de assistência de saúde
- Cultura organizacionalPublication . Ribeiro, Olivério de PaivaNuma análise antropológica, tal como refere Neves (2000), o termo “cultura” começou por ser definido como um componente do sistema social, o qual se manifesta pelo modo de vida e pelos artefactos, onde se incluem o saber, a crença, a arte, a moral, a lei, os costumes, hábitos, assumidos pelo homem como membro da sociedade. Esta concepção de cultura pluralista e sócio-cultural que permaneceu de 1900 a 1950, subdividiu-se em duas correntes, sendo a primeira, mais simples, um conjunto de padrões culturais, criada pelos indivíduos que interagem, realçada pelas estruturas padronizadas da cultura, traduzida nos artefactos e comportamentos. A segunda, mais complexa, associada às formas de organização económica, política e social, sistemas de religião, tipo de linguagem, filosofias, direito, ciência e arte. Esta considera a cultura como um conjunto de estruturas sociais, integrada numa rede ou sistema de relações sociais, sendo cada sistema estrutural, uma unidade funcional, que contribui de modo harmonioso para a sua existência e continuidade.
- Depressão e suporte social em adolescentes e jovens adultos. Um estudo realizado junto de adolescentes pré-universitáriosPublication . Claudino, João; Cordeiro, Raul; Arriaga, MiguelO objectivo é analisar, através de um estudo quantitativo, descritivo e transversal, a relação entre a satisfação com o suporte social e os índices de depressão em adolescentes e jovens adultos. Através de questionário de aplicação directa um total de n=262 alunos, de ambos os sexos e com idades compreendidas entre os 16 e os 21 anos de idade, matriculados no 12º ano de Escolaridade das duas Escolas Secundárias da rede do Ministério da Educação, situadas na cidade de Portalegre, Portugal, no ano lectivo 2004/2005. Foram utilizados, como instrumentos de medida, a Escala de Satisfação com o Suporte Social (ESSS) (Ribeiro, 1999) e o Inventário de Depressão de Beck (BDI) (Gorenstein & Andrade, 1996). Os resultados obtidos indicam que o suporte social influencia, de uma forma estatisticamente significativa o índice de depressão em adolescentes e jovens adultos.
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