RE - Número 32 - Fevereiro de 2006
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- A construção do estigma em migrantes lusófonos no século XXIPublication . Silva, Nilce daEste artigo trata de conjunto de reflexões nascidas nos encontros do grupo de pesquisa, extensão e ensino “Acolhendo Alunos em Situação de Exclusão Escolar e Social”, apoiado pelo CNPq, sobre dois temas que reincidem e inquietam sobremaneira os componentes do referido grupo: 1- O “estigma” atribuído aos alunos lusófonos com pouca escolaridade no Brasil e aos lusófonos, independentemente da escolaridade, na Europa. 2- As “diferentes estratégias” utilizadas por estes atores com a finalidade da sobrevivência nas sociedades de acolhimento letradas em que se inserem. Para subsidiar esta discussão, optamos pelo estudo dos teóricos: E. Goffman, Pierre Bourdieu e Z. Bauman, pois mostraram-se necessários para a discussão sobre o processo de formação do estigma de falantes lusófonos em situação de (i)migração, assim como, para a compreensão da necessidade da elaboração de máscaras de sobrevivência na “selva” letrada da sociedade de recepção, seja da Comunidade Européia ou da cidade de São Paulo.
- Paradoxo da razão no caos. Teoria do caos aplicada na das probabilidadesPublication . Filho, David Magalhães; Cavalcante, Klaus RibeiroSão estabelecidas as bases de um ensaio sobre a aplicabilidade da Ciência da Computação, sustentadas pela Teoria do Caos, para resolução de certas questões tipicamente probabilísticas onde, através de experimentos computacionais conclusivos, as evidências apontam para o fato de que há fortes indícios a favor deste estudo. O estudo consiste em mostrar um paradoxo que é criado em situações específicas na Teoria das Probabilidades porque elas de fato estão intrinsecamente relacionadas a questões sistemáticas que têm tendência ao comportamento caótico e, portanto, próprias para as soluções que emergem da Teoria do Caos. É apresentado o Teorema da Probabilidade Sistematizada provado quando mostramos ser falsa a seguinte declaração por ir de encontro à Teoria do Caos: em uma simulação do caos, não é possível prever uma tendência ao comportamento caótico.
- Visão eclética do cosmos. Lógica matemática aplicada ás idéias de EinsteinPublication . Husth, SthullFoi publicado um estudo, há algum tempo, onde é sugerido que o universo não seria infinito. Mas a equipe de pesquisadores que chegou a essa consideração baseou-se na idéia de que a idade do universo seria de 13 bilhões e 700 milhões de anos. Podemos mostrar, no entanto – através de lógica matemática – que o universo é eterno e, sendo assim, o estudo da radiação derivada do “Big Bang”, no qual se basearam, não pode servir de vestígio para conceber o cosmos, pelo menos no que se refere a sua origem. A propósito do que seria, na verdade, o “Big Bang”, poderíamos especular que possíveis evidências apontam para o fato de que a “grande explosão” não traduz a origem do universo, mas sim a extinção de um buraco negro que entrou em colapso, quando chegou ao limite de sua densidade, trazendo em conseqüência uma descomunal atração gravitacional de progressão exponencial, provocando seu estrangulamento. Os “ecos” vindos de todas as direções são reais porque o universo no qual estamos inseridos originou-se dele. Na verdade, poderíamos comparar a explosão de um buraco negro coincidindo com aquela que deu origem ao “Big Bang”, como a altíssima concentração de energia e outros fatores comuns às duas formas de explosão (coincidentes entre si). Isso, contudo, não é objeto precípuo de nosso estudo. É apenas uma suposição que depende de rigorosas pesquisas dos estudiosos nesse campo da ciência.
- Manuel de Pina Cabral. Notas biográficas de um (des)conhecido latinista do século XVIIIPublication . Nunes, João RochaAlgumas figuras pelo facto de se notabilizarem em determinadas épocas tiveram a particularidade de permanecer na memória colectiva no decurso dos séculos. Ao invés, a passagem inexorável dos anos condenou ao ostracismo certos vultos da política e da cultura que, assim, foram relegados para o limbo do esquecimento. Não procurarei aqui determinar a razão de ser deste facto. Certo é que Manuel de Pina Cabral foi um desses homens, que se evidenciou na sua época, mas que depois da morte foi ostracizado pelo devir do tempo. Notável latinista do século XVIII, com um percurso igualmente notável na Ordem Terceira Regular de S. Francisco 2 , a obra que deixou foi esquecida e a sua vida encontra-se envolta por uma nebulosa. Este estudo, trazido a lume sensivelmente dois séculos depois da morte de Frei Manuel de Pina Cabral, pretende traçar o percurso biográfico de um homem cuja existência foi dedicada ao estudo do latim e à instituição religiosa que o acolheu: a Ordem Terceira. Trata-se, assim, de tentar perscrutar as origens familiares do latinista, a carreira e as obras que publicou no decurso da sua vivência (segunda metade do século XVIII e primeiro decénio da centúria de oitocentos).
- A sociedade da informação. A criança com deficiência e as novas tecnologiasPublication . Silva, Carlos Fernandes da; Pestana, Ilda CunhaNeste artigo, pretende-se reflectir acerca do emergir de Novas Tecnologias da Informação e Comunicação, que promovem um novo paradigma de sociedade baseada na informação e no conhecimento. As Novas Tecnologias podem melhorar significativamente a vida da criança com deficiência, ajudando-a a ultrapassar determinadas barreiras. A Escola deverá estar atenta às inovações tecnológicas, para benefício do sucesso educativo.
- Níveis de ansiedade e depressão nos alunos do curso de licenciatura em enfermagem. O caso particular dos alunos da escola superior de saúde de portalegrePublication . Claudino, João; Cordeiro, RaulO presente estudo aborda os níveis de Ansiedade e Depressão nos alunos da Escola Superior de Enfermagem de Portalegre. Um grupo de 112 alunos matriculados na referida instituição respondeu a um questionário (composto por 38 questões) que permite avaliar o Índice de Saúde Mental na população alvo – Mental Health Inventory (MHI) (Ribeiro, 2001), bem como a alguns dados de caracterização tais como Idade, Sexo, Distrito da Residência Habitual, Ano/Semestre do curso, Opção de par Curso/Escola e Residência em Tempo de Aulas. Na elaboração deste estudo, recorremos a uma metodologia de cariz quantitativo, através de um estudo transversal, descritivo, tendo como objectivo primordial determinar os níveis de Ansiedade e Depressão nos respectivos alunos. Assim concluímos, que existem diferenças significativas entre os inquiridos do sexo feminino e masculino, sendo os elementos do sexo feminino que apresentam os valores da Ansiedade e Depressão mais elevados. Os inquiridos que frequentam o 1º e o 3º ano do curso em licenciatura em Enfermagem apresentam, níveis de Ansiedade mais elevados do que os alunos do 2º e 4º anos do mesmo curso.
- Depressão e suporte social em adolescentes e jovens adultos. Um estudo realizado junto de adolescentes pré-universitáriosPublication . Claudino, João; Cordeiro, Raul; Arriaga, MiguelO objectivo é analisar, através de um estudo quantitativo, descritivo e transversal, a relação entre a satisfação com o suporte social e os índices de depressão em adolescentes e jovens adultos. Através de questionário de aplicação directa um total de n=262 alunos, de ambos os sexos e com idades compreendidas entre os 16 e os 21 anos de idade, matriculados no 12º ano de Escolaridade das duas Escolas Secundárias da rede do Ministério da Educação, situadas na cidade de Portalegre, Portugal, no ano lectivo 2004/2005. Foram utilizados, como instrumentos de medida, a Escala de Satisfação com o Suporte Social (ESSS) (Ribeiro, 1999) e o Inventário de Depressão de Beck (BDI) (Gorenstein & Andrade, 1996). Os resultados obtidos indicam que o suporte social influencia, de uma forma estatisticamente significativa o índice de depressão em adolescentes e jovens adultos.
- Cultura organizacionalPublication . Ribeiro, Olivério de PaivaNuma análise antropológica, tal como refere Neves (2000), o termo “cultura” começou por ser definido como um componente do sistema social, o qual se manifesta pelo modo de vida e pelos artefactos, onde se incluem o saber, a crença, a arte, a moral, a lei, os costumes, hábitos, assumidos pelo homem como membro da sociedade. Esta concepção de cultura pluralista e sócio-cultural que permaneceu de 1900 a 1950, subdividiu-se em duas correntes, sendo a primeira, mais simples, um conjunto de padrões culturais, criada pelos indivíduos que interagem, realçada pelas estruturas padronizadas da cultura, traduzida nos artefactos e comportamentos. A segunda, mais complexa, associada às formas de organização económica, política e social, sistemas de religião, tipo de linguagem, filosofias, direito, ciência e arte. Esta considera a cultura como um conjunto de estruturas sociais, integrada numa rede ou sistema de relações sociais, sendo cada sistema estrutural, uma unidade funcional, que contribui de modo harmonioso para a sua existência e continuidade.
- A doença mental: determinação individual ou construção socialPublication . Gonçalves, Amadeu MatosNeste artigo procura-se reflectir sobre as representações da doença mental à luz da evolução social. Centra-se na discussão dos conceitos chave da Sociologia da saúde, desde logo, nos conceitos de saúde e doença, mas também de cultura, relações sociais, crenças e preconceitos acerca da doença mental. A este propósito distinguem-se alguns modelos de racionalidade que circulam na sociedade e abordam-se as principais determinantes sociais e culturais da sua construção e reprodução. A análise da produção científica neste domínio sublinha a construção social da doença mental e valoriza a interpretação histórica e cultural deste fenómeno.
- Adolescências... Adolescentes...Publication . Ferreira, Manuela; Nelas, Paula BatistaA adolescência é hoje conceptualizada como o período situado entre a infância e a vida adulta. Inicia-se com os primeiros indícios físicos da maturidade sexual e termina com a realização social da situação de adulto independente. No mundo ocidental, corresponde mais ou menos à época entre os 12 e os 20 anos, contudo existem oscilações deste período etário impostas pelas diferenças entre os sexos, etnias, meios geográficos, condições sócio-económicas e culturais. Num mesmo meio, encontramos grandes variedades de indivíduo para indivíduo: há puberdades muito precoces e outras muito tardias. Por outro lado uma mesma pessoa em diferentes momentos tem diferentes ritmos de maturação. A adolescência é também um tempo de transição. Considerada no passado apenas como um breve interlúdio entre a dependência da infância e as responsabilidades da vida adulta atribuída ao jovem. Pouco depois da maturidade sexual, muitas vezes caracterizada por uma iniciação elaborada, o novo adulto trabalhava, casava e tinha filhos.
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