ESEV - DCEN - Trabalhos de projeto (após aprovados pelo júri)
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- Políticas Públicas para Educação Especial: Um estudo comparativo entre Brasil e Portugal, a partir dos referencias normativosPublication . Ribeiro, Isabela Barreto Rangel; Ramalho, HenriqueA partir da temática das políticas públicas para educação especial, definiu-se como recorte espacial o estudo comparativo entre dois países de língua portuguesa, Brasil e Portugal. A linha de evolução das políticas para educação especial são diversas nos dois países, sendo assim optou-se em analisar legislação contemporânea aos dois países, no caso a análise aconteceu acerca do Decreto nº 10.502/20, Decreto nº 54/18 e Decreto nº 55/18. Estes documentos foram elaborados de acordo com as diretrizes impostas pela Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência, as quais ambos os países são signatários. Diante disso, questiona-se em que medida as políticas para educação especial no Brasil e em Portugal são semelhantes e/ou diversas, a partir do Decreto Lei 10.502 de 2020 (Brasil) e os Decretos de 54 e 55 de 2018 (Portugal)? Para esta pesquisa qualitativa assente na análise sistemática de conteúdo do tipo temático categorial. Após a análise, conclui-se que ambos os países se encontram em fases distintas nas questões relativas à educação especial. Portugal atualmente possui políticas de inclusivas concretas e progressistas, enquanto o Brasil tem uma ruptura nas políticas de educação para pessoas com deficiência, devido ao governo de extrema direita no poder.
- Humor no ensino-aprendizagem da Matemática: um estudo no 2.º ciclo do ensino básicoPublication . Simões, Daniel Rogério Pinto Fonte Martins; Menezes, Luís; Matos, Isabel Aires deO presente relatório final de estágio visa, numa primeira fase, refletir sobre as práticas desenvolvidas no estágio, no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada (PES). Numa segunda fase é apresentado um estudo que pretende aferir a eficácia do humor no processo de ensino-aprendizagem da Matemática, isto é, se a utilização do humor é capaz de criar nos alunos maior predisposição e sucesso na aprendizagem da Matemática. Para a realização desta investigação, opta-se por um estudo qualitativo, sendo este utilizado na sala de aula com alunos do 5.º ano de escolaridade. No que diz respeito à recolha de dados, procedeu-se à análise documental, observação participante (apoiada em registos áudio) e notas de campo. Os resultados obtidos revelam que os alunos, apesar de apresentarem dificuldades ao nível da compreensão de certos tipos de humor, aderem bem e apreciam este tipo de tarefas humorísticas e revelam capacidade de resolver as tarefas matemáticas propostas. Assim, conclui-se que as tarefas de cariz humorístico têm potencial para melhorar as aprendizagens matemáticas dos alunos, sendo que a compreensão do humor subjacente às tarefas muitas vezes exige competências matemáticas.
- Construindo a Profissionalidade Docente: potencialidades das TIC na promoção de atividades de ensino/aprendizagem no âmbito da simetria no 2.º CEBPublication . Almeida, Denise Pedras; Gomes, HelenaCom o início do segundo ciclo de estudos, tornou-se mais percetível o contacto com a realidade escolar, através das unidades curriculares de Prática de Ensino Supervisionada (PES) I e II. Estas possibilitaram uma maior proximidade com diferentes estabelecimentos de ensino, o saber de como estes trabalham, a oportunidade de estágio, a interação com docentes, não docente e alunos, fator crucial para a minha formação profissional. As diferentes PES dividiram-se em três momentos: o estágio, a orientação e os seminários. Cada um destes momentos foi bastante importante no meu desenvolvimento enquanto discente, mas também será, certamente, no futuro enquanto docente. Contudo, foi o estágio que teve um papel essencial. Para além disto, estas unidades curriculares permitiram desenvolver capacidades na construção de planificações de atividades letivas, bem como todo o material didático necessário para as suas implementações, levando a uma evolução enquanto discente, pois todas estas capacidades iam sendo melhoradas com o feedback dos professores e com os saberes que ia adquirindo ao longo do ano. Ter estas práticas no meu percurso académico é uma mais-valia. Proporcionam-me a oportunidade de contactar com uma turma; analisar e construir planos de turma; saber como apoiar a aprendizagem dos alunos; que autores devo ter em consideração nas minhas práticas e como ajudar a transformar a “escola” numa “escola” moderna. Ou seja, recorrer a recursos que proporcionem aprendizagens significativas nos alunos, de modo a que estes tenham um papel muito mais ativo na construção do seu conhecimento, uma vez que “a aprendizagem é muito mais significativa à medida que o novo conteúdo é incorporado às estruturas do conhecimento de um aluno e adquire significado para ele a partir da relação com seu conhecimento prévio” (Pelizzari, Kriegl, Baron, Finck & Dorocinski, s.d.). Por este motivo, pretende-se com a investigação realizada explorar novas abordagens e estudar a influência que a Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC), com a realização de atividades de ensino aprendizagem, pode ter no estudo da simetria de elementos da Natureza. O estudo realizou-se no contexto da lecionação do tópico da simetria (simetria de reflexão e simetria de rotação), numa turma do 6.º ano de escolaridade numa escola em Viseu, durante o último semestre do 2.º ano do mestrado, no ano letivo 2016/2017. Para tal, foram desenvolvidas tarefas com recurso ao Geogebra1. A investigação desenvolveu-se segundo uma metodologia de caráter descritivo, que se integra no âmbito do padrão qualitativo. Os dados recolhidos para análise foram obtidos através da realização, por parte dos alunos, de um pré-teste, de um pós teste, da realização de tarefas com recurso ao Geogebra, das entrevistas aos alunos e, ainda, através de notas de campo e da observação participante. Os resultados obtidos com o pré-teste e com o pós-teste mostram que, inicialmente, os alunos limitavam-se às figuras geométricas (em contextos puramente matemáticos) para identificar simetrias em figuras do plano. Contudo, e no decorrer deste estudo, conclui-se que o recurso Geogebra demonstrou ser eficiente na medida em que os alunos, na realização das tarefas, já compreendiam melhor o conceito de simetria e já identificavam as simetrias nas figuras. Conclui-se, também, que todos os alunos revelaram um enorme envolvimento na utilização deste Ambiente de Geometria Dinâmica (AGD) e maior facilidade em identificar e justificar as simetrias presentes nos elementos naturais. De facto, a utilização deste AGD foi fundamental, na medida em que é um instrumento interativo e dinâmico que permite aos alunos manusear e transformar elementos geométricos, de uma forma muito intuitiva.