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Abrantes, Maria Isabel

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  • Perspetivas sobre os Trabalhos Para Casa em Ciências Naturais no 2.º Ciclo do Ensino Básico
    Publication . Silva, Andreia; Cardoso, Ana Paula; Abrantes, I.
    O presente trabalho aborda um estudo que procurou compreender as perspetivas dos professores e alunos sobre os Trabalhos Para Casa (TPC) em Ciências Naturais, no 2.º Ciclo do Ensino Básico e que foi desenvolvido no âmbito do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências Naturais do 2.º Ciclo do Ensino Básico, na Escola Superior de Educação de Viseu. Para o efeito, recorreu-se ao inquérito por questionário e à entrevista na modalidade de focus group. Os questionários foram aplicados a uma amostra de 13 professores do 5.º e 6.º anos de escolaridade do concelho de Viseu e a 369 alunos, na sua grande maioria, com idades compreendidas entre os 10 e os 12 anos. A entrevista, subsequente a uma atividade experimental como TPC, foi realizada a quatro grupos de alunos de uma turma do 5.º ano. Os resultados revelaram que os professores solicitam semanalmente TPC nesta disciplina, considerando-os muito importantes para o processo de ensino-aprendizagem. Verificou-se que a maioria dos TPC tem origem no manual escolar, em consonância com o que sucede noutras disciplinas. Os profissionais revelaram estar cientes de que os seus alunos estão a perder o entusiasmo e interesse pelos TPC, mas a grande pressão causada pelos programas e até pelos próprios pais, que tendem a avaliar o professor pela quantidade de TPC que solicitam, tem prejudicado o modo, o tipo e a quantidade de TPC que requerem. Relativamente aos alunos, na sua maioria, apurou-se que realizam os TPC e também os consideram importantes, uma vez que os ajudam a estudar, aumentam a curiosidade e melhoram os seus hábitos de estudo. As tarefas que realizam com maior frequência e aquelas que os professores também solicitam mais vezes são as fichas do manual escolar. Contudo, através da entrevista, pudemos constatar que os alunos reagem com mais entusiasmo e motivação a TPC inovadores, fora do contexto tradicional. Como se evidenciou, os discentes preferem TPC em que desempenhem um papel ativo, que façam sentido e impliquem uma maior iniciativa e protagonismo da sua parte, no processo de ensino-aprendizagem.
  • A importância das I Miniolimpíadas Experimentais de Ciência na formação científica dos professores do 1.º CEB e na Educação em Ciências.
    Publication . Oliveira, Filipa; Carvalho, Maria Paula; Novais, Anabela; Mendes, Cristiana; Abrantes, I.; Gama, Ricardo; Abreu, Maria Conceição; Aibéo, Alexandre; Alberto, Helena Vieira; Araújo, António; Carmo, Filipe; Galvão, Adelino; Galveias, Adriana; Kullberg, José Carlos; Lucas, Sofia; Maia, Miguel; Maria, Paula; Providência, Constança; Xavier, José
    As Olimpíadas de Ciência têm o potencial de divulgar e motivar os alunos para a ciência, estimular a construção do conhecimento científico e promover o desenvolvimento de novas metodologias em contexto escolar de 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB), bem como identificar indicadores relevantes na Educação em Ciências (Oliveira & Paixão, 2018). Neste enquadramento, foi desenhado um estudo piloto para implementar, pela 1.ª vez em Portugal, as “I Mini-Olimpíadas Experimentais de Ciência” ao nível do 1.º CEB. Em termos metodológicos, o estudo é classificado como exploratório-descritivo (Tuckman, 2000). A amostra envolve os diretores, os professores e os alunos do 4.º ano do 1.º CEB do distrito de Viseu. O projeto teve início no ano letivo 2020/2021, continuando em curso, e foi desenvolvido com base na análise dos resultados obtidos após a aplicação de questionários aos diretores e professores, com o objetivo de os auscultar sobre a sua realidade escolar e as práticas letivas na área das ciências e, ainda, sobre a exequibilidade das Mini-Olimpíadas. Com base nestes resultados, foram desenvolvidos: i) um Curso de Formação já realizado, intitulado “Recursos científicos e didáticos para a Educação em Ciências no 1.º CEB” e ii) as provas olímpicas de índole teórica e experimental no âmbito da disciplina de Estudo do Meio, que serão implementadas posteriormente. Este estudo foi aprovado no contexto dos projetos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação Científica e Tecnológica do Instituto Politécnico de Viseu [PROJ/IPV/ ID&I/023], e é financiado pela Caixa Geral de Depósitos. Está a ser desenvolvido pela Escola Superior de Educação de Viseu em cooperação com a Ciência Viva, as Sociedades Portuguesas de Física e Química, a Sociedade Geológica de Portugal, a Ordem dos Biólogos, a Association of Polar Early Career Scientists e a International Association for Geoethics. Com a análise de posteriores resultados e consequentes conclusões, esperamos que seja possível estabelecer, entre os intervenientes da investigação, pontes de diálogo e reflexão sobre a Educação em Ciências no 1.º CEB. Finalizado o projeto, poderá haver a possibilidade de expandir a sua implementação a nível nacional, com alargamento da rede de parceiros. Nesta comunicação apresentar-se-á uma visão holística do estudo piloto e os primeiros resultados.
  • Interdisciplinaridade na formação de professores
    Publication . Menezes, Luís; Capelo, Ana; Gomes, Helena Margarida dos Santos Vasconcelos; Abrantes, I.; Ribeiro, António Augusto Gaspar; Carvalho, Paula; Novais, Anabela; Mendes, Cristiana; martins, ana patrícia; Rodrigues, Dalila; Gomes, Cristina Azevedo
    Estão em curso profundas transformações com impactos acentuados na qualidade de vida de cada um. Tais impactos impõem uma reflexão sobre a própria evolução da(s) ciência(s), a sua utilização produtiva à escala real, bem como sobre a formação de profissionais, em geral, e de professores, em particular. De facto, se as mudanças que todos enfrentam são complexas, requerendo respostas de cariz interdisciplinar, a educação parece fechar-se numa matriz curricular e departamental onde é difícil desenvolver uma compreensão profunda dessa complexidade. Reduzir as fronteiras entre as disciplinas tornou-se, nas últimas décadas, matéria de interesse na agenda de organizações internacionais de cooperação, como, por exemplo, a OCDE. Neste enquadramento, implementou-se o projeto PRINT1 que tinha como objetivo central compreender o fenómeno da interdisciplinaridade no ensino superior em contexto da formação inicial de professores. Através da inquirição, por questionário e entrevista, de formadores de professores (professores/coordenadores de curso do ensino superior), pretendeu-se conhecer (i) perspetivas sobre interdisciplinaridade (ID) e (ii) práticas interdisciplinares (PI) em termos de planificação, operacionalização, contextos, avaliação e impactos. Os resultados evidenciam que os professores/coordenadores de curso do ensino superior distinguem interdisciplinaridade de pluridisciplinaridade e que promovem práticas de ensino e contextos de aprendizagem orientados para a promoção de interdisciplinaridade, em modalidades designadas por práticas de comprometimento, instrumentais ou relacionais. O estudo revela também que mais de metade dos professores/coordenadores consideram que as PI proporcionam aos estudantes o desenvolvimento de competências essenciais para a sua formação pessoal e social, para além da formação profissional.
  • Exploring the Vineyard Cycle: mobile technology in non-formal environmental education settings
    Publication . Gomes, Cristina Azevedo; Novais, Anabela; Abrantes, I.
    Mobile and ubiquitous technologies offer unique potentialities to develop environmental education activities. This paper presents the preliminary results of a project developed with children aged between 6 and 12, which explored the vine cycle over one year, visiting farms in the Dão vineyard area. Mobilizing a framework that integrates authentic and meaningful learning with situated cognition, it drew on a set of activities in which children were invited to take the roles of farmer, reporter and researcher. These activities were developed with the help of computers, electronic sensors, action cameras and audio recorders to explore the environment and farm activities.
  • I Mini-Olimpíadas Experimentais de Ciência.
    Publication . Oliveira, Filipa; Carvalho, Maria Paula; Novais, Anabela; Mendes, Cristiana; Abrantes, I.; Gama, Ricardo; Abreu, Maria Conceição; Aibéo, Alexandre; Alberto, Helena Vieira; Araújo, António; Carmo, Filipe; Galvão, Adelino; Galveias, Adriana; Kullberg, José Carlos; Lucas, Sofia; Maia, Miguel; Maria, Paula; Providência, Constança; Xavier, José
    As Olimpíadas de Ciência têm o potencial de divulgar a ciência e motivar os alunos para a mesma, estimular a construção do conhecimento científico e promover o desenvolvimento de novas metodologias em contexto escolar de 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB), bem como identificar indicadores relevantes na Educação em Ciências (Oliveira, & Paixão, 2018). Neste sentido, foi concebido um estudo piloto para implementar, pela 1.ª vez em Portugal, as “I Mini-Olimpíadas Experimentais de Ciência” no âmbito da disciplina de Estudo do Meio do 1.º CEB. Este projeto foi motivado pela análise dos resultados do estudo (Oliveira, 2018) que mostra que os alunos portugueses, no final do ensino secundário, têm apresentado um deficit de competências experimentais quando participam nas Olimpíadas Internacionais. Em termos metodológicos, o estudo é classificado como exploratório-descritivo (Tuckman, 2000). A amostra envolve os diretores, os professores e os alunos do 4.º ano do 1.º CEB de instituições de ensino do distrito de Viseu. Tem como objetivos: avaliar a exequibilidade das Mini-Olimpíadas ao nível do 4.º ano; sinalizar as necessidades dos professores para a prática do ensino experimental das ciências; investigar o potencial das Mini-Olimpíadas para avaliar as competências de ciência e para estimular a criatividade dos alunos; motivar alunos e professores para novos desafios científicos. Teve início no ano letivo 2020/2021, continuando em curso, e foi desenvolvido com base na auscultação de diretores e professores de instituições de ensino, através da aplicação de questionários, sobre a sua realidade escolar e as práticas letivas na área das ciências, bem como sobre a exequibilidade das Mini- Olimpíadas. Prosseguiu-se com o desenvolvimento e a realização de um Curso de Formação para os professores participantes no estudo. Atualmente, estão a ser concebidas/elaboradas as duas provas olímpicas (teórica e experimental), para sua posterior aplicação aos alunos do 4.º ano. Após o tratamento dos dados, divulgar-se-ão os resultados e as conclusões, com a apresentação de propostas que permitam a reflexão sobre a Educação em Ciências no 1.º CEB. O estudo é realizado em colaboração com a Ciência Viva, as Sociedades Portuguesas da Física, da Química e da Geologia, a Ordem dos Biólogos, a Association of Polar Early Career Scientists e a International Association for Geoethics.