Repository logo
 
Loading...
Profile Picture
Person

DE SOUSA ALBUQUERQUE, CARLOS MANUEL

Search Results

Now showing 1 - 10 of 54
  • Determinantes das atitudes dos jovens face ao ambiente : contributos para a educação multidisciplinar
    Publication . Loureiro, Elsa; Albuquerque, Carlos; Cunha, Madalena; Dias, António; Oliveira, Cristina
    INTRODUÇÃO A Educação Ambiental (EA) apresenta uma pluralidade de objetivos assentando numa progressiva melhoria de relacionamento entre os seres-humanos e a natureza. Neste contexto, a EA deve ser implementada nas escolas, que como instituições sociais direcionadas à aquisição de aptidões, conceitos e valores, devem facultar uma educação multidisciplinar formando cidadãos capazes de atitudes ambientalmente sustentáveis. OBJETIVOS Explorar relações existentes entre um conjunto de determinantes sociodemográficos, familiares/escolares e psicológicos e o desenvolvimento de atitudes dos jovens adolescentes face ao ambiente. MÉTODOS Num estudo transversal quantitativo amostraram-se 500 adolescentes frequentando o ensino básico público do distrito de Viseu. A maioria pertencente ao género feminino (50.6%) e à classe socioeconómica III-classe média (45.0%), residentes em meio urbano (57.4%), e com idades compreendidas entre os 12-16 anos (M=13.38). O protocolo utilizou instrumentos de medida aferidos e validados para a população portuguesa, e a construção de um novo instrumento de mensuração – Escalado-Desempenho-da-Escola-na-Educação-Ambiental (EDEEA) – (Alfa de Cronbach=0.861). RESULTADOS As atitudes mais positivas em relação ao ambiente são expressas, maioritariamente, pelos adolescentes do género feminino, residentes na zona urbana apresentando maior preocupação com os problemas gerais do ambiente (M= 18.05). A prática de religião (M=109.44) e a funcionalidade familiar (F=4.603;p=0.010) mostraram-se variáveis significativas promovendo atitudes positivas para ações de proteção ambiental. O desempenho da escola na EA revelou-se muito significativo, explicando a maior percentagem de variância (R2 =18%; p=0.000) das atitudes dos jovens face ao ambiente. O autoconceito dos adolescentes revelou-se estatisticamente significativo, evidenciando-se interação entre a responsabilidade ambiental e o aspeto comportamental como determinante predizendo as atitudes dos jovens face ao ambiente (R²=19.90%). CONCLUSÕES As variáveis psicológicas e de contexto familiar e escolar, associaram-se com as atitudes dos jovens adolescentes face ao ambiente, pelo que deverão ser consideradas aquando da concepção e implementação de Programas e Intervenções de suporte à Educação Ambiental.
  • The use of biofeedback in treatment of fecal incontinence : a systematic review
    Publication . Santos, Bárbara; Santos, Eduardo; Cunha, Madalena; Albuquerque, Carlos
    Introduction: The treatment of fecal incontinence using biofeedback techniques goes back to the 70s, however their effectiveness is controversial. Objective: To update and determine the best scientific evidence on this therapy. Methods: A systematic review following the principles proposed by the Cochrane Handbook was performed from 1970 using databases as: Cinahl Complete, Medline Complete, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Medic Latina, Scielo, Elsevier, Repositório Cientifico de Acesso Aberto em Portugal (RCAAP) and Coordenação de Aperfeiçoamento de pessoal de nível superior (CAPES). The inclusion criteria were: adults (+ 18 years old), with deficiency of the pelvic floor muscles due to sphincter injury or denervation of the pelvic floor. Exclusion criteria: childs, neurologic diseases (like stroke), multiple sclerosis, irritable bowel syndrome, abuse of laxatives and scleroderma. Results: Initially we found 1726 studies, after applying the inclusion and exclusion criteria we reduced this number to 11. For the critical appraisal of the studies we used the scale from the Centre for Evidence Based Medicine of Faculty of Medicine Lisbon and we excluded 1 article. Finally, the main corpus of the study had 10 studies (2 randomized controlled trials and 8 prospective studies). Preliminary results show that studies used diferent evaluation parameters: from anal manometry, Cleveland Clinic Florida Fecal Incontinence scale to the Fecal incontinence Severity Index. Conclusions: We found a shortness of quality studies available on this subject and the methodological limitations make it difficult to compare study results. We suggest a standardization of instruments and definitions as essential for the improvement of scientific knowledge in the area.
  • Estilo de vida, percepção e estado de saúde em estudantes do instituto politécnico de Viseu: influência da área de formação
    Publication . Albuquerque, Carlos; Matos, Ana Paula Soares
    Recentemente, as ciências sociais e humanas têm dado um contributo importante para o estudo da saúde e do bem estar das populações. Neste contexto pensa-se que uma das principais funções dos profissionais de saúde é ajudar a promover nas pessoas comportamentos saudáveis. Porém, muitos destes profissionais, quando sugerem que, por exemplo, não se beba em excesso, que se faça exercício físico ou que não se fume, etc., em pouco tempo se apercebem e interiorizam que os seus bem intencionados programas de intervenção não têm um resultado satisfatório, não se verificando, muitas vezes, mudanças significativas nos comportamentos dos indivíduos. Assim, para que seja viável promover a aprendizagem de estilos de vida saudáveis não basta a boa vontade e o bom senso. É preciso muito mais. Há que compreender a dinâmica da saúde-doença nas pessoas. Há que conhecer quais os factores – biológicos, sociais e psicológicos – que acentuam a vulnerabilidade e como agir para reforçar a resilience individual.
  • Estudo comparativo da perceção de resiliência por pais e crianças adolescentes
    Publication . Aparício, Graça; Ferreira, Manuela; Duarte, João; Silva, Ernestina; Cunha, Madalena; Bica, Isabel; Albuquerque, Carlos; Cabral, Lídia
    Objetivo: Caracterizar a auto-perceção de resiliência das crianças e adolescentes; analisar as diferenças na perceção dos pais e sua relação com algumas variáveis de contexto sociodemográfico. Métodos: Estudo transversal realizado no âmbito do Projeto MaiSaúdeMental, numa amostra não probabilística de conveniência de 567 crianças e adolescentes, 50,6% do sexo feminino, idade entre 9-17 anos (média=12,40; Dp= 1,59 anos) de escolas do ensino básico da região centro de Portugal e 592 pais (média idade=40,43 anos; Dp= 2,58 anos). Utilizou-se um questionário de caracterização sociodemográfica e a subescala Internal Assets do Healthy Kids Resilience Assessment Module (versão 6.0), adaptada à população Portuguesa por Martins (2005), composta por 18 itens e seis dimensões. Resultados: Das crianças / adolescentes 78,8% moravam com os pais. Dos progenitores a maioria tinha entre 40 e 41 anos. A resiliência foi classificada como moderada por 47,8%, das crianças / adolescentes, numa distribuição idêntica pelos pais. O test-t mostrou que as crianças têm uma auto-percepção mais positiva de resiliência, face à percepção dos pais, com diferenças significativas em todas as dimensões (p <0,000). Os pais mais jovens têm uma perceção mais positiva da resiliência dos filhos, mas apenas significativa na empatia (p = 0,036) e resolução de problemas (p = 0,001). A resiliência diminuiu significativamente com o aumento da idade e escolaridade e foi mais elevada em crianças que vivem com os pais. Conclusão: Os resultados do estudo evidenciam diferenças entre a perceção de resiliência nas crianças e pais, sendo esta influenciada por características sociodemográficas.
  • Crenças acerca da medicação e adesão terapêutica em utentes hipertensos
    Publication . Dias, António; Cunha, Madalena; Ribeiro, Olivério; Albuquerque, Carlos; Andrade, Ana
    INTRODUÇÃO A hipertensão artérias (HTA) é o fator de risco mais prevalente na população portuguesa e como doença crónica que é, necessita da terapêutica e vigilância continuada no tempo, sendo importante não esquecer que a interrupção da terapêutica, absoluta ou intermitente, pode associar-se a um agravamento da situação clínica. O fenómeno da adesão ao tratamento é motivo de preocupação por parte da comunidade científica, sendo considerado como um problema mundial de elevada magnitude. As implicações são de grande relevância na morbilidade e mortalidade e no significativo aumento do consumo de cuidados de saúde e dos custos para o sistema de saúde. OBJETIVO Pretende-se avaliar a adesão ao tratamento e relacionar as crenças acerca dos medicamentos com a adesão ao tratamento. MÉTODOS Estudo, de carácter observacional e transversal, realizado com 119 utentes com diagnóstico médico de HTA há pelo menos um ano. A recolha de dados foi efetuada através de um questionário (caracterização sociodemográfica, Medida de Adesão aos Tratamentos e Crenças acerca dos Fármacos) autoaplicado aos indivíduos que se encontravam no momento a frequentar a consulta nos cuidados de saúde primários. O protocolo de pesquisa foi avaliado e aprovado pelo Comitê de Ética. A análise estatística foi processada através do programa SPSS versão 20.0 com utilização de testes paramétricos e não paramétricos consoante as variáveis do estudo apresentavam ou não uma distribuição normal. RESULTADOS Os doentes apresentaram uma média de idade de 64,2 anos± 11,1 anos, 54,6% eram do sexo masculino, 81,50% eram “casados”, 66,4% tinham escolaridade até ao “4º ano”, 63%, residiam na “aldeia”, 50,2% eram “reformados”, 48,7% auferiam um rendimento até um “ordenado mínimo” e 10,9% referiram ter grandes dificuldades económicas. Clinicamente 23,5% dos hipertensos apresentaram TA não controlada (≥ 140/90 mmHg). A prevalecia da adesão do hipertenso foi de 51,3%. A forte crença nas necessidades específicas da medicação prescrita, revelou-se pedidora da adesão à medicação. CONCLUSÕES Os resultados são consistentes com estudos anteriores, em que os indivíduos com crenças mais elevadas nas necessidades específicas da medicação prescrita, registaram maior taxa de adesão à medicação.
  • Quality of life perceived by children adolescents and their parents
    Publication . Batoca Silva, Ernestina; Silva, Daniel; Duarte, João; Ferreira Aparício Costa, Maria Da Graça; Albuquerque, Carlos; Almeida, Rui
    The impact of children’s and adolescents’ quality of life reflects in their development whilst adults, therefore the importance to intervene as soon as possible to encourage it. This study aims to identify the quality of life perceived by children/adolescents and their parents by investigating how quality of life connects with sociodemographic variables (age, sex, and schooling age). The aim of this study is to characterize the quality of life of children and adolescents in a school context and compare their perspectives with that of their parents and to analyze the influence of sociodemographic variables on the quality of life perceived by children/adolescents. A quantitative descriptive and correlational research design was used with a non-probabilistic and convenience sample, composed by children/adolescents and their parents. We used an ad hoc questionnaire with items to identify sociodemographic characteristics and a scale to identify quality of life using faces. The study sampled 567 children/adolescents with an average age of 12.40 years (±1.591), with 50.6% being female and 592 parents answered the questionnaire (parent version), with the average age of 40.43(±2.586), with 84.8% being female. 97.9% of the children/adolescents indicated a good quality of life while 2.1% indicated a bad quality of life, with an average value of 8.45 (±1.55). The data from the parents are similar (M=8.30±1.5), but not statistically significant. Subjective perceptions of quality of life constitute important data to promote health and are relevant indicators in the area of public health. Although our data reveals a good quality of life, an intervention at school with an approach to the factors that promote mental health and development is suggested.
  • Stress and burnout in special education teachers
    Publication . Martins, Rosa; Andrade, Ana; Albuquerque, Carlos; Cunha, Madalena
    Abstract: Background: Duties that teachers are required to perform in the current social context require personal skills which cannot be limited to knowledge accumulation. Teachers related to special education are subject to such pressure, demands and psychological overload that it can result in serious cases of stress and burnout. Objectives: assessing stress and burnout in special education teachers and find out to what extent socio-demographic and psychosocial variables have a significant effect on those levels. Method: Study of quantitative, cross-cutting and descriptive-correlational nature. It is a non-probability sampling based on convenience, composed of 90 teachers, linked to special education in Portugal. The research protocol includes questions of socio-demographic, professional and health characterization, as well as two scales: one which assesses stress and burnout levels (CPB-R) and another which assesses self-efficacy (SES). Data collection took place between January and June 2014, and statistical treatment of data was based on SPSS software 19.0. Outcomes: The sample is mainly composed of females, married, holding a bachelor’s degree and with a mean age of 46 years old. Stress affects 80% of teachers, who feel lack of recognition for their work (64.4%) and professional fulfilment (55.6%). Although overall burnout (35.6%) and emotional exhaustion (48.9%) were identified, they strike a lower number of teachers. Stress and burnout levels are higher in older and divorced teachers who teach students in lower secondary education, with a weekly working time of 22/25 hours and perception of low efficacy. Evidence showed that teacher’s stress and burnout is variable and multidimensional. Nonetheless, it affects a significant number of special education teachers, which invites us to implement intervention programs on this professional group.
  • Therapeutic education, the premise of adherence to the type 2 diabetes therapeutic regimen
    Publication . Albuquerque, Carlos; Correia, Carla; Ferreira, Manuela; Duarte, João
    Background: type 2 diabetes mellitus includes changes in lifestyle in its etiology of prevention, but the evidence is clear —even when people know what to do and what they want to do, they simply do not adopt adherence behaviors. Structured education will allow improving not only metabolic control, but also the adjustment process to a new situation of disease, as well as to develop the patient’s skills in order to make him the key manager of his illness. Objectives: To determine patients’ adherence to prescribed therapeutic regimens. Material and methods: Quantitative, cross-sectional, non-experimental, descriptive, correlational study, with a sample of 102 people with type 2 diabetes, aged between 40 and 85 years old, mostly male (51.96%). The evaluation protocol included social-demographic and clinical questionnaire, Diabetes Self-care Scale and a questionnaire on Diabetes’ knowledge. We also used HbA1c in order to directly assess adherence. Results: It appears that there is no statistically signiicant correlation between socio-demographic variables such as gender and age and adherence. Variables, such as blood glucose monitoring, speciic diet compliance and knowledge, reveal a statistically signiicant effect on adherence (P < .05). Conclusion: The evidence is clear on the urgent need to recognize the importance of measuring patient adherence to a diabetes treatment plan for the maintenance of glycaemic control. We suggest the reinforcement of educational programs in people with type 2 diabetes so as to improve adherence to self-care.