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- The Enactment of Parent and Student Voice in School Evaluation-Cases Across European Frontiers. Technical ReportPublication . Pacheco Figueiredo, Maria; Brown, Martin; Cinkir, Sakir; Kurum, Gül; Skerrit, Craig; Faddar, Jerich; Vanhoof, Jan; Amante, Susana; Gardezi, Sarah; Gomes, Helena Margarida dos Santos Vasconcelos; McNamara, Gerry; martins, ana patrícia; O’Brien, Shivaun; O’Hara, Joe; Ramalho, Henrique; Rocha, João
- Escola e práticas organizacionais: estudo dos processos de articulação do trabalho docente numa escola privadaPublication . Rocha, João; Ramalho, HenriqueO presente texto patenteia os resultados de uma investigação aplicada no âmbito organizacional de uma escola privada do distrito de Viseu, reportando-se ao trabalho organizacional desenvolvido pelos docentes do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB) que aí exerciam a sua atividade profissional. Os principais procedimentos metodológicos contemplaram a entrevista exploratória semiestruturada, a observação direta não participante e a análise documental. O principal objetivo da investigação reportou-se à identificação de indicadores, no sentido de incrementar procedimentos organizacionais que viessem a promover, quer uma melhor articulação entre a ação dos atores organizacionais, a comunidade e a gestão educativa, quer condições facilitadoras da melhoria dos resultados escolares dos alunos. As principais conclusões apontam para a necessidade de: i) concretizar métodos e procedimentos promotores de uma mais substancial articulação do trabalho educativo, envolvendo, diretamente, as lideranças (de topo e intermédias) e os professores; ii) incrementar práticas de planificação a longo, a médio e a curto prazo, que viabilizem e justifiquem a colaboração e a cooperação articuladas ente os diferentes atores, seja numa perspetiva de trabalho de lecionação, seja no que concerne aos processos de tomada de decisão e planificação do trabalho escolar ocorrido no contexto organizacional em análise; iii) rever e atualizar, ainda que de forma flexível, o referencial normativo e programático, que deverá orientar as práticas dos atores/órgãos envolvidos na definição, planificação, orientação e supervisão do trabalho escolar realizado.
- Aprender é Coisa Séria: contributos para a construção do saber escolar IPublication . Ramalho, Henrique; Cardoso, Ana Paula; Lacerda, Carla; Rocha, João; Figueiredo, MariaEste livro tem como finalidade remeter o/a leitor/a para o substrato académico, mas também multi-institucional, social e cultural resultante das duas primeiras edições do Ciclo de Conferências – Aprender é Coisa Séria. A primeira edição foi realizada em março, abril e maio de 2014, e a segunda em outubro e novembro de 2016, sob a coordenação da Área Disciplinar de Ciências da Educação, do Departamento de Psicologia e Ciências da Educação, da Escola Superior de Educação de Viseu, em parceria estreita com o Sindicato dos Professores da Zona Centro. Confrontados com a necessidade de rever os diferentes ângulos de problematização e compreensão do processo de ensino-aprendizagem, a discussão convocada neste livro aborda uma diversidade de temas e de questões sobre a aprendizagem, os seus múltiplos sentidos e significados e os graus de complexidade que se vão manifestando sob distintos desafios, perceções, racionalidades e práticas do ato de levar a aprender. Não obstante o facto dos/as diferentes autores/as apresentarem conceções e propostas de abordagem do ato de aprender em sala de aula, naturalmente, delimitadas pelos campos disciplinares em que atuam, certo nos parece que, depois de ler este livro, dificilmente nos poderemos alinhar com uma conceção de aprendizagem linear, simplista e definitiva. Pelo contrário, sugere-se, no quadro geral dos textos agora apresentados, que se impõe, cada vez mais, uma alteração paradigmática na forma de conceber, pensar e fazer acontecer a aprendizagem em contexto de sala de aula. Não será, portanto, despiciendo justificar a organização dos textos segundo o critério e, talvez mais importante, a necessidade de explicar e compreender a aprendizagem sob múltiplos ângulos disciplinares, seja em linha com uma abordagem teórica concetual, seja valorizando uma matriz mais prática e operacional. Terá sido por isso, também, que a abordagem ao objeto de estudo das duas primeiras edições do Ciclo de Conferências – Aprender é Coisa Séria a que reporta este livro suscitou um enquadramento abrangente da aprendizagem sob os signos do lúdico, da criatividade, das transgressões, das interações e das sinuosidades associadas aos processos de aprendizagem ocorridos em contexto de sala de aula. Este primeiro livro abre com o artigo de Maria Figueiredo subordinado à temática Investigação e Ensino: contornos e contributos na formação inicial de educadores de infância, onde a autora discorre sobre o enquadramento da formação inicial de professores em Portugal, fazendo sobressair a expectativa de que os futuros professores e educadores desenvolvam uma atitude investigativa, enquanto mote para a introdução de trabalho de investigação em ligação com as práticas de ensino supervisionadas. João Rocha, com o artigo Processos de Supervisão: acompanhamento e avaliação de professores, apresenta-nos um ensaio reflexivo em torno da análise e discussão de situações de docência, analisando as características dos supervisores eficazes, as competências de comunicação, de observação de aulas, e, mais holisticamente, da supervisão propriamente dita. Segue-se o texto Entre Participações Convergentes e Divergentes em Sala de Aula: um ensaio sociológico sobre a interação escola-sociedade-professor-aluno de Henrique Ramalho, onde são discutidas as participações convergentes e divergentes em sala de aula, analisando os seguintes aspetos: i) A experiência e a ação como referências para a (re)interpretação do lugar do aluno em contexto de sala de aula; ii) As sinuosidades do trabalho de sala de aula: entre a participação convergente e mobilização divergente, dirimindo o sentido das convergências e de divergências na relação sociedade-escola e as sinuosidades decorrentes das participações convergentes e divergentes em sala de aula. Ainda do mesmo autor, segue-se o texto O Contrato de Sala de Aula Entre Transgressões, Ruturas e Dialogicidades: uma análise sociopedagógica, dotado de um cunho teórico concetual, onde se ensaia a discussão da noção de contrato pedagógico e didático em torno dos seguintes aspetos: i) Sentidos e significados do contrato pedagógico e didático; ii) O contrato pedagógico e didático entre transgressões, dialogicidades e (des)continuidades. Numa quinta abordagem, Paulo Eira, com o texto Da Sala de Aula Para o Recreio: a organização de outros espaços para outras aprendizagens, mobiliza o argumento da ludicidade enquanto necessidade do ser humano em qualquer idade, a qual pode ser analisada como diversão e prazer das práticas, por isso, elemento facilitador das aprendizagens das crianças, propondo-se o jogo com uma utilização pedagógica fundamental. A forma inata de aprender. Com o texto de Esperança Ribeiro e de Sara Felizardo, intitulado Aprendizagem Colaborativa, Pedagogia e Interatividade, prossegue-se com uma contextualização da emergência da abordagem pedagógica colaborativa, num quadro pós-moderno de explicação da génese do conhecimento, com referência a um novo paradigma de natureza dialógica e relacional, onde se procura evidenciar os ganhos da aprendizagem colaborativa, sintetizando as condições consideradas essenciais para que a mesma ocorra. Por sua vez, Leandra Cordeiro procura desocultar o lado Por Detrás das Dificuldades de Aprendizagem, cujo argumento principal resulta de saberes cruzados entre o exercício de psicologia clínica e a docência numa abordagem holística que tenta chamar atenção para as dificuldades de aprendizagem, inclusive, as específicas, como espelho ou reflexo de um fenómeno complexo que envolve aspetos socioculturais, pedagógicos, cognitivos e psicodinâmicos. O texto Desafios Atuais para os Professores do Ensino Superior - iniciação científica dos jovens estudantes, de Ana Capelo, convoca-nos para um ensaio teórico versando o desenvolvimento de iniciativas de combate ao insucesso escolar no ensino superior, fundamentando a importância de se envolver os jovens estudantes aspirantes à profissão docente em dinâmicas de investigação. Dulce Melão, com o artigo Criatividade e Leitura: (des)construções e itinerários da profissionalidade envolve-nos numa reflexão focada nos seguintes aspetos: i) criatividade e leitura – conceitos, representações e desvios; ii) “leitura criativa” – dos mundos da literatura (para a infância). Epiloga-se, a propósito, que a criatividade e a leitura, enquanto constructos plurais, exigem permanentes desdobramentos nas práticas educativas, resultando da sua interação e diálogo, aspetos que muito contribuem para repensar o nosso posicionamento na sociedade. Com o texto O Docente que Cria Atividade na Aula de Línguas: cenários criativos, Fátima Susana Amante e Ana Isabel Silva desenvolvem a perspetiva de que é necessário ampliar o espetro de ação, de materiais, recursos e experiências dos docentes para que estes possam criar atividades potenciadoras de aprendizagens mais eficazes, propondo os seguintes alinhamentos: a) sensibilizar a comunidade docente para a importância da criatividade e demonstrar a sua aplicabilidade em contexto didático; b) redimensionar a perspetiva sobre o trabalho criativo particularmente no inglês. Para tal, as autoras apostam em estratégias de desmistificação das conceções de criatividade, de clarificação da intertextualidade como espaço rico em produção de conhecimento e, ainda, de perspetivar a escrita como cenário criativo. Num apelo à Criatividade na Atividade Matemática, Ana Patrícia Martins e Helena Gomes procuram conjugar a natureza de uma ciência como a Matemática com métodos e processos mais abertos e mais criativos, reunindo, para o efeito, ideias da literatura e, simultaneamente, apresentando, também, perspetivas de profissionais que diariamente trabalham com a matemática. Finalmente, com a preocupação de problematizar o ensino e a aprendizagem da história, João Nunes, com o texto A História e o Ensino da História desenvolve uma problematização e abordagem críticas sobre os métodos e as formas de análise e interpretação históricas, bem como as perspetivas e dinâmicas da narrativa que lhes são subjacentes. Alega o autor que não se pretende glorificar o passado. Pretende-se conhecê-lo. Para que isso se materialize é necessário que o historiador o analise, problematize e interprete de forma crítica. Consequentemente, emerge a resposta às seguintes questões: os curricula e programas de história do sistema educativo português do Ensino Básico refletem, efetivamente, este panorama historiográfico? Ou ao invés estão desfasados dele? Eis a nossa proposta de leitura, análise e compreensão sobre o que julgamos ser alguns dos principais desafios colocados aos profissionais que se relacionam de forma mais íntima e comprometida com um qualquer cenário de aprendizagem, na maior parte dos casos circunstanciado em contexto de sala de aula. Na verdade, ainda que implicitamente, é também esse loci a que, vulgarmente, apelidamos de sala de aula, que também aqui está em discussão e reflexão enquanto microssistema pedagógico, social e cultural.
- Introdução à avaliação e planeamento distribuídos nas escolas. Um manual de utilizador para a inclusão de pais e estudantes na auto-avaliação e planeamento de escolasPublication . Brown, Martin; Gardezi, Sarah; Cinqir, Sakir; Figueiredo, Maria Pacheco; Faddar, Jerich; Kurum, Gul; Vanhoof, Jan; McNamara, Gerry; O'Hara, Joe; Amante, Susana; Ramalho, Henrique; Skerritt, Craig; O'Brien, Shivaun; Rocha, JoãoVersão portuguesa do A Practitioner Toolkit for the Inclusion of Parents and Students in School Self Evaluation and Planning Distributed Evaluation and Planning in Schools (DEAPS). Este manual é o resultado de um projeto intitulado Making Meaning of Distributed Evaluation and Planning in Schools (DEAPS)/Dando Sentido à Avaliação e Planeamento Participados nas Escolas (APPE). O objetivo do projeto foi o reforço da eficácia do processo de Autoavaliação das Escolas (AAE) que terá um impacto mais significativo na melhoria das escolas ao envolver todos os stakeholders, incluindo aqueles que são tradicionalmente marginalizados e subrepresentados. Este modelo participativo de AAE, embora conceptualmente forte, traz consigo muitos desafios práticos, em particular, o do envolvimento de múltiplos stakeholders. Através deste manual, os líderes escolares receberão as ferramentas para implementar modelos de avaliação das escolas que permitam um maior envolvimento com os principais grupos de stakeholders – como os pais, os alunos, os professores e os órgãos de gestão – em todas as fases do processo de garantia da qualidade. Este manual baseia-se numa revisão sistemática da literatura e em resultados decorrentes de uma série de Estudos de Caso em escolas de quatro países europeus (Bélgica, Irlanda, Portugal e Turquia). Podem ser encontrados mais detalhes no website do projeto https://www.deaps.net/ com o objetivo de contribuir para uma perspetiva única e inovadora sobre a avaliação das escolas, ajudando-as a ultrapassar a mera “autoavaliação” rumo à “avaliação participada”, uma vez que esta última implica o compromisso de desenvolvimento da capacidade de participação de uma diversidade de grupos no processo de avaliação. Este manual visa proporcionar orientações, indicadores, estratégias e instrumentos aos líderes escolares, professores e agências de apoio ao setor sobre a inclusão dos alunos, pais / Conselho de Administração no processo de APPE para que ocorra de forma eficaz. Visa igualmente promover as dimensões europeias da autoavaliação das escolas e o planeamento da implementação de melhorias.
- Exploring parent and student engagement in school self-evaluation in four European countriesPublication . Brown, Martin; McNamara, Gerry; Cinkir, Sakir; Fadar, Jerich; Figueiredo, Maria Pacheco; Vanhoof, Jan; O’Hara, Joe; Skerritt, Craig; O’Brien, Shivaun; Kurum, Gül; Ramalho, Henrique; Rocha, JoãoThe purpose of this paper, which is part of a three-year EU Erasmus+-funded study titled ‘Distributed Evaluation and Planning in Schools’ (DEAPS), is to provide an analysis of policies, structures, processes, supports and barriers that exist to enable or inhibit the involvement of students and parents in school evaluation in four European countries (Belgium, Ireland, Portugal and Turkey). Document analysis was used for this study and some 348 peer-reviewed articles, and 28 national and transnational policy documents were included in the analysis. Based on this review it would be reasonable to suggest that the student/parent voice agenda around evaluation in schools remains, by and large, aspirational. It is extolled in policy but in practice is mainly tokenistic with very little evidence of impact on the work of schools. In light of this, it is argued that government and school-level policies and strategies need to be reconsidered to enhance students’ and parents’ engagement in school evaluation. As a first step, significant further empirical research on the limitations on and conditions necessary for stakeholder voice in education is required.
- Provas de Aferição do 5.º ano de escolaridade - perceções de alunos e professores de Português e de História e Geografia de PortugalPublication . Rocha, João; Ramalho, Henrique; Magalhães, MarleneIntrodução: A avaliação externa das aprendizagens nos ensinos básico e secundário compreende a realização das provas de aferição (Despacho Normativo n.º 3-A/2019, de 26 de fevereiro). Estas provas têm como principal função regular e aferir as aprendizagens dos alunos e potenciar a avaliação interna realizada nas escolas. Objetivos: Conhecer as perceções dos alunos e professores sobre a realização das provas de aferição, no 5.º ano de escolaridade; Constatar a relevância, efeitos e impacto atribuído à realização das provas de aferição e seus resultados; Compreender de que forma as provas de aferição podem melhorar a qualidade do sistema de ensino; Analisar se os resultados das provas de aferição são considerados necessários para repensar o trabalho desempenhado pelos professores. Métodos: Foi utilizada uma metodologia mista, de caráter descritivo, interpretativo e compreensivo, com recurso ao inquérito por questionário e por entrevista. Participaram no estudo duas turmas de 20 alunos que frequentam o 5.º e 6.º ano e 4 professores do 2.º Ciclo do Ensino Básico (2.º CEB). Resultados: Os professores do 2.º CEB não são favoráveis à realização das provas de aferição, nem encontram nelas grandes benefícios. Os alunos não entendem o propósito do instrumento de aferição dos resultados, assemelhando-o a um teste de avaliação com um maior número de conteúdos avaliados e sem qualquer peso na classificação final. Conclusão: Os participantes no estudo têm uma opinião pouco favorável em relação ao instrumento de regulação e aferição das aprendizagens dos alunos do 5.º ano de escolaridade e de potenciação da avaliação interna realizada pelas escolas.