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Work-life interaction and burnout: A national study

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Introdução: As vertentes profissional e pessoal são fundamentais para a atuação e desenvolvimento dos indivíduos, sendo crucial que interajam harmoniosamente. A síndrome de burnout é uma condição clínica que se desenvolve sob exposição contínua ao stress e sobrecarga. É, por isso, importante compreender como as práticas de interação vida-trabalho se relacionam com o burnout, e como ambos os constructos diferem de acordo com variáveis sociodemográficas. Objetivo: Estudar a relação entre a interação bidirecional vida-trabalho e o burnout em trabalhadores no ativo e a associação destes constructos com caraterísticas sociodemográficas, visando identificar o papel que as organizações podem ter nestas relações. Métodos: Estudo exploratório transversal, quantitativo e descritivo, com uma amostra de 255 trabalhadores portugueses. Os dados foram recolhidos através do Survey Work-Home Interaction NijmenGens (SWING), Maslach Burnout Inventory General Survey (MBI-GS) e questionário sociodemográfico, e analisados através de t-Student, ANOVA, correlação e regressão linear múltipla. Resultados: Dos resultados gerais, destaca-se que as interações negativas trabalho-vida e vida-trabalho foram identificadas como preditores de burnout. A interação trabalho-vida e o burnout evidenciaram diferenças significativas entre grupos de acordo com género, idade, estado civil, número de filhos, tempo na carreira e na organização, trabalhador-estudante e tipo de vínculo jurídico. Conclusão: Para a adequada atuação e bem-estar dos indivíduos no trabalho, os padrões de interação trabalho-vida devem ser eficazmente geridos pelas organizações. São sugeridas implicações práticas
Introduction: Professional and personal lives are fundamental to an individual’s functioning, being critical that they interact harmoniously. Burnout syndrome is a clinical condition that develops under continuous exposure to stress and overload, therefore it is important to understand how work-life interaction (WLI) practices are related to burnout and how both constructs differ according to sociodemographics. Objective: To study the relationship between work-life bidirectional interaction and burnout in workers and the association of these constructs with sociodemographic characteristics, aiming to identify the role of organizations in these relationships. Methods: Exploratory, quantitative, and descriptive cross-sectional study conducted on a sample of 255 Portuguese working individuals. Data was collected through the Survey Work-Home Interaction NijmenGens (SWING), the Maslach Burnout Inventory General Survey (MBI-GS), and sociodemographic questionnaire and analyzed through t-test, ANOVA, correlation, and multiple linear regression procedures. Results: The general results show that negative work-life and life-work interactions were found as burnout predictors. Work-life interaction and burnout showed significant differences between groups according to gender, age, marital status, number of children, career length, time in the organization, working student, and legal relationship. Conclusion: For the individual’s work functioning and well-being, work-life interaction patterns are worthwhile for organizations to manage well. Practical implications are suggested.
Introducción: La vida profesional y personal son fundamentales para el funcionamiento de un individuo, siendo crítico que interactúen armónicamente. El síndrome de burnout es una condición clínica que se desarrolla bajo la exposición continua al estrés y la sobrecarga, por lo que es importante entender cómo las prácticas de interacción trabajo-vida personal se relacionan con el burnout y cómo ambos constructos difieren según la sociodemografía. Objetivo: Estudiar la relación entre la interacción bidireccional trabajo-vida y el burnout en trabajadores y la asociación de estos constructos con características sociodemográficas, con el propósito de identificar el papel que las organizaciones pueden desempeñar en estas relaciones. Métodos: Estudio transversal exploratorio, cuantitativo y descriptivo realizado en una muestra de 255 individuos trabajadores portugueses. Los datos fueron recogidos mediante el Survey Work-Home Interaction NijmenGens (SWING), el Maslach Burnout Inventory General Survey (MBI-GS), y un cuestionario sociodemográfico, y analizados a través de procedimientos de t-test, ANOVA, correlación y regresión lineal múltiple. Resultados: Los resultados generales muestran que las interacciones negativas trabajo-vida y vida-trabajo se encontraron como predictores de burnout. La interacción trabajo-vida y el burnout mostraron diferencias significativas entre los grupos en función de género, edad, estado civil, número de hijos, duración de la carrera, tiempo en la organización, estudiante-trabajador y tipo de vínculo jurídico. Conclusión: Para el adecuado funcionamiento laboral y el bienestar del individuo, es importante que las organizaciones gestionen bien las pautas de interacción entre el trabajo y la vida personal. Se sugieren implicaciones prácticas

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interação trabalho-vida burnout caraterísticas sociodemográficas bem-estar work-life interaction sociodemographics well-being interacción trabajo-vida

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