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Abstract(s)
A educação para o empreendedorismo social no ensino superior é uma área em consolidação. Contudo, a inovação social é uma exigência do mercado de trabalho à qual os estudantes da área social não devem ficar alheios. Procurou-se explorar interesses no âmbito do empreendedorismo social, de 37 finalistas da licenciatura em Educação Social, 94% femininos. Recorreu-se a um questionário ad hoc. Na análise de conteúdo das respostas, identificaram-se 40% com intenção de criar uma empresa/organização, 35% desenvolver um projeto social pós-licenciatura, 15% inovar uma organização já existente e 10% desenvolver um produto/material. Na população-alvo das propostas, salientam-se: 40% pessoas idosas, 15% pessoas com incapacidade e 10% jovens, dispersando-se as restantes (6% cada) por diferentes grupos em situação de vulnerabilidade (desempregados, migrantes e refugiados, sem-abrigo, reclusos, crianças e jovens em risco/perigo). Nas ideias, surgem serviços de apoio em domicílio (24%), ocupação de tempos livres e implementação de programas de treino de competências (18% cada), apoio à promoção da empregabilidade e distribuição de bens essenciais (12% cada). Acrescem atividades intergeracionais, de infoinclusão e o desenvolvimento de materiais de apoio (6% cada). Apesar da relevância das propostas, apenas 15% antecipam a fonte de financiamento (fundos públicos e responsabilidade social das empresas/organizações). A formação destes estudantes deve prever o desenvolvimento de competências empreendedoras centradas na criatividade e inovação social e, de forma estruturada, o conhecimento de formas de financiamento e elaboração de planos de negócio com recurso a competências na área da gestão, igualmente fundamentais na área social.
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Keywords
empreendedorismo intervenção social estudantes do ensino superior
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Universidade da Coruña