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Advisor(s)
Abstract(s)
Chegar aos 100 anos de idade pode significar ter uma saúde debilitada, dificuldades físicas e sensoriais que interferem na realização das principais atividades do quotidiano, e ter assistido à perda de familiares e amigos. Porém, diversos estudos reportam a capacidade de adaptação deste grupo etário a esses desafios, considerando-a relevadora de um envelhecimento bem sucedido (EBS). Este estudo objetiva explorar diferentes abordagens de EBS numa amostra de pessoas com 100+ anos. 70 centenários (Midade 100.91, DP 1.37; 87.1% mulheres) com capacidade cognitiva para responder a questões de auto-percepção foram selecionados no âmbito do PT100 (Porto e Beira Interior). Indicadores de EBS (ex.: saúde, capacidade funcional, funcionamento social e percepções pessoais de aspetos da vida atual) foram recolhidos em entrevista aos participantes. A distribuição dos centenários por diferentes perfis de EBS foi explorada através de análises estatísticas. Apenas 2 centenários reúnem os critérios de EBS do modelo de Rowe e Kahn. Ao se considerarem critérios alternativos, como a percepção da situação económica e de saúde, e a felicidade, a percentagem de centenários com EBS aumenta para 62.9%, 44.3% e 32.3% respetivamente. Abordagens holísticas que considerem as percepções individuais revelam-se como fundamentais numa vivência bem sucedida da fase muito avançada de vida.
Description
Keywords
centenários adaptação