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ESEV - DPCE - Resumos de eventos científicos não indexados à WoS/Scopus

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  • Investigação e formação em questões de género com crianças
    Publication . Pereira A; Paula Pereira de Oliveira Cardoso, Ana; Almeida M; Lacerda José, Carla Sofia Pereira; Ferreira, Manuela; Margarida Campos, Sofia; Pereira, Antonino; Guiné, Raquel
    Introdução: As questões de género são um tema fundamental nas sociedades atuais, que importa debater desde cedo, a fim de contribuir para o desenvolvimento de uma cidadania plena (Alvarez & Vieira, 2014). Por isso, quisemos perceber em que medida as crianças já têm interiorizados alguns conceitos em relação às diferenças de géneros e a importância de uma intervenção educativa ao nível do 1.P Ciclo do Ensino Básico (CEB). Método: O estudo consistiu numa investigação sobre as práticas (Ponte, 2002; Cardoso, 2014), utilizando diferentes técnicas de recolha de dados (pesquisa documental, observação participante, questionário e uma entrevista focus group). Participaram 24 crianças, 8 meninos e 16 meninas do 4.2 ano, com idades compreendidas entre os 9 e 11 anos, de uma escola pública de um agrupamento de escolas do concelho de Viseu. Resultados: Os dados obtidos revelaram que as crianças tinham já conhecimentos prévios sobre o assunto na linha do que a sociedade veicula. Todavia, a intervenção realizada levou a que muitos dos alunos(as) modificassem as suas perspetivas e se tornassem mais conscientes da influência de alguns estereótipos de género. As crianças manifestaram espanto por algumas situações abordadas, nomeadamente relativas às profissões, sobre as quais não tinham ainda refletido e, em geral, demonstraram concordância em haver direitos iguais tanto para homens como para mulheres no meio social e profissional. Conclusão: A educação para a igualdade de género é essencial em todo o percurso educativo. Com ela, as crianças têm a possibilidade de desconstruir preconceitos enraizados na sociedade, de desenvolver a sua personalidade de forma integral e de vir a exercer os seus direitos cívicos com assertividade no futuro.
  • Entrepreneurship in higher education students of the social area
    Publication . Fernandes, Rosina; Sargento, José; Martins, Emília; Mendes, Francisco; Felizardo, Sara
    In higher education (IE), entrepreneurship education traditionally occurs in areas of the business world (economics, management). The uncertainty of the labor market requires an entrepreneurial profile, also in the social area. Innovation is increasingly necessary in a social context and the promotion of creativity and design-thinking in the creation of business ideas in these students is crucial. 41 students, 97.5% female, finalists of the Social Education degree, explored their own job creation. An ad hoc questionnaire was used, and responses were submitted to content analysis. The majority (92.6%) showed interest in starting a new company and the others were motivated to innovate existing companies. The investment intention focused on supporting elderly in the community (32.6%) or in institutions (10.8) and people with disabilities (21.7%). Support for the community in general and for minority groups emerged with 10.8% each. The development of community intervention projects and home support services registered, respectively, 46.3% and 36.5%. The majority of students intend to support the business through foreign capital, namely bank loans (41.4%). With less representativeness, own capital (eg anticipation of unemployment benefits - 12.1%) emerged and 36.5% of students did not anticipate the financial support of creating their own jobs. The results are encouraging in relation to students with signs of entrepreneurship in less common areas (social area). Doubts about financial support may result from less investment in these students, highlighting an important path to be taken by higher education institutions.
  • Benefícios do programa de mentoria para a população estudantil do Instituto Politécnico de Viseu
    Publication . Marques Dos Santos, Paula; Coelho, Inês; Lopes, Mariana; Rodrigues, Mariana; Alves, Ana Berta; Campos, Sofia; Coutinho, Emília
    O presente trabalho de investigação, subordinado ao tema “Benefícios do Programa de Mentoria para a População Estudantil do Instituto Politécnico de Viseu”, tem como finalidade contribuir para melhorar as práticas inclusivas nessa instituição de ensino superior (IES). A implementação dos princípios da educa-ção inclusiva no ensino superior é um desafio à própria instituição, professores e estudantes, o que pode ser concretizado na implementação de Programas de Mentoria.
  • O tempo das crianças entre a escola e a família
    Publication . Rocha, João; Pacheco Figueiredo, Maria; Mendes, Adriana
    Atualmente, as crianças passam grande parte do seu tempo na escola e, no final das aulas, frequentam outras atividades com um formato semelhante, restandolhes pouco tempo para fazer o que gostam (Moreira, 2010; Nídio, 2012). Podemos afirmar que o tempo da criança apresenta bastantes semelhanças com o tempo do adulto, em termos de número de horas passadas em atividades que lhes são impostas. A ocupação do tempo da criança é, ainda, na maioria das vezes, dependente do trabalho dos adultos e das suas rotinas (Moreira, 2010). Face a esta problemática, procedemos a um estudo sobre como é que as crianças perspetivam a gestão do seu tempo, a partir da recolha de dados junto dos alunos de uma turma do 3.º ano de escolaridade de uma escola pública de Viseu. Indagámos, a partir de um inquérito por entrevista aplicado individualmente aos alunos, acerca das atividades que estes realizam durante a semana e durante o fim de semana, tentando perceber de que forma os tempos livres são ocupados e como é que gostariam de os ocupar, tendo em atenção as suas perspetivas. A partir da análise dos dados recolhidos, podemos concluir que o tempo das crianças ao longo da semana é maioritariamente institucionalizado, pois a maioria dos alunos frequenta as atividades de tempo livre (ATL) após as aulas e, ainda, outras atividades extracurriculares como futebol, natação, dança, música, entre outras. Desta forma, como Neto (2017) afirma, as crianças trabalham mais horas do que as destinadas ao adulto. Ao fim de semana, por sua vez, o tempo dos inquiridos é principalmente não institucionalizado, no entanto existem crianças que frequentam atividades extracurriculares neste período. Dado o preenchimento do seu dia-a-dia, as crianças assumem que gostariam de ter mais tempo para brincar e estar com a família. Para além disso, a maioria das crianças gostava de alterar a forma como o seu dia está organizado, nomeadamente no que diz respeito à organização do tempo escolar e às atividades de lazer/tempo livre.
  • Perspetivas dos educadores acerca da sua formação e preparação para abordar o subdomínio da música
    Publication . Ferreira, Lídia; Aguiar, Maria Cristina; Cardoso, Ana Paula
    Os primeiros anos de vida da criança são de extrema importância pois é neles que a criança constrói todos os alicerces para o seu desenvolvimento futuro. A Música é um subdomínio que lhe permite expressar-se tendo um papel vital na sua formação, contribuindo para a concretização de novas competências e aprendizagens. Ao longo da Prática de Ensino Supervisionada (PES) do curso de mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB), da Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV), tivemos a oportunidade de constatar que a música está presente em todas as rotinas das crianças através de canções, jogos rítmicos e danças. Por outro lado, sempre que realizávamos atividades que envolvessem o subdomínio da Música sentíamos alguma dificuldade. Desta forma, julgámos pertinente refletir acerca da importância da Música na Educação Pré-Escolar e perceber em que medida os educadores se sentem preparados para a abordar. Após uma revisão de literatura, com base em autores de referência (Sousa, 2015; Giga, 2004; Gordon, 2000; Willems, 1970), enveredámos pela realização de um trabalho de investigação de caráter descritivo, assente no paradigma quantitativo, com recurso ao inquérito por questionário a educadores de infância dos cinco agrupamentos do concelho de Viseu, contando com uma amostra de 73 educadores. Esta investigação permitiu concluir, de forma genérica, que a formação inicial dos educadores de infância é considerada adequada às práticas efetuadas, embora estes sintam necessidade de aprofundar os seus conhecimentos nesta área. A maioria dos educadores assegura que o subdomínio da Música é muito importante na Educação Pré-Escolar e que, embora ainda encontre bastantes dificuldades, se sente preparada para o abordar nesta faixa etária. Foi, também, possível verificar que alguns educadores, por sua iniciativa, procuraram frequentar ações de formação para atualizar os seus conhecimentos e melhorar as práticas, por forma a tornar-se mais autónomos e dinâmicos.
  • A importância da educação permanente na inclusão das pessoas com incapacidade intelectual no mercado de trabalho: Um estudo na região centro de Portugal
    Publication . Sousa, Marta; Cardoso, Ana Paula; Lacerda, Carla
    O presente estudo pretende analisar de que forma é feita a inclusão das pessoas com incapacidade intelectual no mercado de trabalho num concelho interior da região centro de Portugal, estudando três grupos de participantes: pessoas com incapacidade intelectual; os responsáveis por cada entidade empregadora onde essas pessoas trabalham; e ainda uma técnica do Centro de Recursos de uma instituição de solidariedade social. De acordo com as normas da APA (2014), a incapacidade intelectual é uma perturbação de origem neurobiológica, que está na base de disfunções a nível cognitivo: o funcionamento intelectual e o comportamento adaptativo estão afetados, sendo que a autonomia do sujeito pode ficar limitada. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas a sete pessoas com incapacidade intelectual, a seis responsáveis pelas entidades empregadoras e à técnica do Centro de Recursos. A informação recolhida foi objeto de análise de conteúdo (Bardin, 2015) e posterior triangulação dos dados. Os resultados obtidos revelaram que o mercado de trabalho no concelho em estudo está cada vez mais recetivo à contratação de pessoas com incapacidade intelectual. Dos sete casos estudados, todos eles estão a contrato emprego-inserção e os seus contratos já foram renovados, pelo menos uma vez. Em grande medida isso deve-se à capacidade de superação dos problemas que as pessoas com incapacidade intelectual demonstram e a sua força de vontade em querer corresponder da melhor forma às expectativas das entidades empregadoras. Os resultados desta investigação vão ao encontro da importância do planeamento centrado na pessoa, isto é, uma planificação que leva o técnico a alcançar a orientação da vida da pessoa, ao identificar os seus interesses, talentos e desejos (Mendes, 2017). Esta abordagem ajuda o técnico a construir uma rede de apoio em parceria com as famílias, os amigos e os profissionais para que assim seja possível lhes garantir um futuro mais auspicioso. De salientar, neste contexto, a importância da educação permanente (UNESCO, 2010) para o desenvolvimento de competências necessárias e adequadas às funções que as pessoas com incapacidade intelectual desempenham.
  • Conceções e práticas dos professores sobre educação para a cidadania no 1.º ciclo do ensino básico
    Publication . Costa, Ana; Cardoso, Ana Paula; Rocha, João
    O trabalho de investigação desenvolvido visa sensibilizar a comunidade científica e, principalmente, todos os professores, para a necessidade de incluir a Educação para a Cidadania, de forma transversal, na sua prática pedagógica diária, pois, deve “ser incluída em todos os programas disciplinares e trabalhada por todos os professores” (Afonso, 2007, p.14). A partir do estudo empírico realizado damos a conhecer as conceções e práticas dos professores, principalmente aquelas que podem ser encaradas como resistências dos mesmos à abordagem desta área. Trata-se de um estudo com caráter descritivo, recorrendo ao inquérito por questionário como técnica de recolha de dados. O instrumento elaborado para o efeito foi aplicado à população dos professores do 1.º CEB do concelho de Viseu, fazendo parte da amostra total da investigação noventa e um professores de quatro agrupamentos de escolas. No que diz respeito aos resultados obtidos, em geral, os professores nunca frequentaram ações de formação relacionadas com a Educação para a Cidadania, reconhecendo que há aspetos do seu trabalho que podem ser melhorados através da frequência das mesmas, tratando temas no âmbito do conhecimento didático dos professores e gestão de conflitos em sala de aula. As metodologias que os docentes aplicam mais vezes para desenvolverem competências nesta área são os processos de trabalho reflexivo e de trabalho cooperativo entre os alunos. Os docentes indicaram como maiores dificuldades à abordagem da Educação para a Cidadania a extensão do currículo e a demasiada importância atribuída aos testes e exames. As dimensões da Educação para a Cidadania (Direção-Geral de Educação, 2013) que os professores afirmam estar mais evidentes nas suas práticas, são em primeiro lugar a educação ambiental/desenvolvimento sustentável, a educação para a igualdade de género e a educação para os direitos humanos. As sugestões dadas pelos mesmos para promover aprendizagens significativas no âmbito desta área, constituem um aspeto de grande importância nesta investigação, destacando-se a aposta na formação (professores, e pais/encarregados de educação) e na dinamização de iniciativas que promovam o envolvimento da comunidade educativa, e de outros intervenientes, numa lógica de trabalho cooperativo e/ou colaborativo.
  • Para melhor aprender em contexto de creche: Estudo exploratório sobre condições essenciais ao bem-estar das crianças
    Publication . Dos santos alves, Ana; Ribeiro, Esperança Jales; Rosa, Carolina; Cairrão, Daniela; Duarte, Mariana
    A creche apresenta-se como uma resposta de natureza social e educativa onde devem ser facultadas às crianças condições propícias ao seu desenvolvimento global e bem-estar. No âmbito da unidade curricular (UC) de Iniciação à Prática Profissional I, do curso de licenciatura em Educação Básica, os formandos têm a oportunidade de desenvolver observações participantes no referido contexto, sendo-lhes, nomeadamente, solicitado que proponham um projeto em função dos possíveis problemas identificados, com vista a contribuir para a melhoria da qualidade das práticas socioeducativas. Desta forma, e no âmbito das idas a contextos para efeitos de observação livre e estruturada - prática esta que permite relacionar todo um conjunto de conteúdos teóricos abordados, acedendo ao contacto direto com a realidade de serviços e instituições, de maneira a melhor compreendê-la - os formandos iniciam um percurso de “olhar” crítico e fundamentado sobre práticas e condições, além de conhecerem o conceito de projeto e as metodologias de concetualização e operacionalização de projetos socioeducativos. Mais especificamente, entendem a forma como as creches se devem organizar de modo a criarem um quadro de vida capaz de responder, de forma particular, às necessidades e interesses das crianças. Nesta sequência, foi desenhado, por um grupo de estudantes, o projeto “Para melhor aprender”. Os objetivos deste estudo exploratório são i) dar a conhecer uma proposta de projeto, organizada de acordo com a Metodologia de Planeamento de Projetos por Objetivos (MPPO), objeto de apropriação pelos alunos nesta UC; ii) identificar os dados obtidos nos procedimentos de diagnóstico e fases de planeamento e implementação do projeto, com vista a evidenciar uma proposta orientada para a melhoria das problemáticas identificadas como carecendo de melhoria. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa e exploratória, com recurso às técnicas de observação direta (participante ativa), em contexto de creche, implementado no decorrer de atividades de estágio, num equipamento do distrito de Viseu. A intervenção socioeducativa necessita de uma metodologia de trabalho que obedeça aos princípios de uma planificação estratégica, orientada para a mudança e para a realização de objetivos a médio e a longo prazo (Carvalho & Baptista, 2004); assim, e com recurso a procedimentos de registo/ instrumentos de observação e de avaliação, designadamente com a Avaliação da Qualidade do Programa - Creche (PQA-Programm Quality Assessment), na sua versão adaptada (2003), usado como suporte para a conceção deste projeto socioeducativo (e fundamento da ação) e tendo a MPPO como ferramenta, surgem um conjunto de medidas capazes de atuar nos domínios das práticas socioeducativas. Os resultados evidenciam a importância de se otimizarem as condições adequadas ao bem-estar da criança, nomeadamente, no recurso a meios de estimulação da aprendizagem (aumento e diversificação de atividades educativas e acervo lúdico) e no potenciar de melhores condições da sala (temperatura, piso, móveis), com vista à promoção da aprendizagem das crianças. O estudo em causa permite, deste modo, potenciar a reflexão sobre ações a desenvolver no sentido de melhorar as condições tidas como essenciais ao favorecimento das aprendizagens das crianças em contexto de creche.
  • Contributo(s) para melhorar a qualidade em contexto de creche: Estudo exploratório orientado para a transformação do ambiente físico
    Publication . Ribeiro, Esperança Jales; Dos santos alves, Ana; Lourenço, Daniela; Ernesto, Teresa; Geraldo, Gervita
    O plano de estudos da licenciatura em Educação Básica consagra quatro espaços de Iniciação à Prática Profissional (IPP). A unidade curricular (UC) de IPP I inaugura esta componente de formação, permitindo ao formando a imersão em contextos educativos não formais/não escolares, centrando as suas tarefas na observação/ avaliação, interação socioeducativa e registo. Pretende-se desta forma potenciar nos alunos a aquisição de competências pessoais, sociais e de iniciação à prática profissional, assim como promover a capacidade de conceção/desenvolvimento de projetos e recursos educativos, a concretizar em contextos deste cariz e em rede. Reconhecendo os contextos não formais/não escolares como espaços de inclusão e de ação socioeducativa, um grupo de alunos no âmbito do estágio desta UC, propôs o projeto “Melhorar a qualidade em creche, transformando o ambiente físico”, organizado com referência às práticas de observação participante. Nesta sequência, os objetivos do estudo apresentado são i) dar a conhecer uma proposta de projeto, organizada de acordo com a Metodologia de Planeamento de Projetos por Objetivos (MPPO), objeto de apropriação pelos alunos nesta UC; ii) identificar os dados obtidos nos procedimentos de diagnóstico e fases de planeamento e implementação do projeto, com vista a evidenciar uma proposta orientada para a melhoraria do ambiente físico do contexto observado. Trata-se de uma investigação exploratória com recurso à técnica de observação direta, em contexto de creche, implementada no decorrer de atividades de estágio, num equipamento do distrito de Viseu. Foi tida como referência a dimensão do ambiente físico (que fornece indicadores de qualidade específicos e claros), incluída no Program Quality Assessment (PQA), instrumento de Avaliação da Qualidade do Programa HighScope (versão creche), adaptado pela Associação Criança (2003). Os resultados apontam para a necessidade de se melhorarem algumas condições da creche, no respeitante à salvaguarda de um ambiente seguro e saudável para as crianças (condições de segurança dos equipamentos e higiene) e de um maior investimento na melhoria da funcionalidade da sala, de forma a garantir que o ambiente acomode adequadamente as crianças e o adulto (equipamento, materiais e disposição do espaço em áreas). Atendendo à metodologia de planeamento de projeto utilizada, foi possível identificar ações a desenvolver no sentido de transformação do ambiente físico. Sabemos que se este último for de qualidade ficam, assim, assegurados pré-requisitos essenciais à promoção de melhores práticas nos cuidados de natureza socioeducativa.
  • A inclusão de Crianças com Necessidades Educativas Especiais em classes Regulares
    Publication . Jales Ribeiro, Esperança; Pereira, Fátima; Felizardo, Sara
    De acordo com o Manual de Apoio à Prática (Direção Geral da Educação, 2018), a construção da escola inclusiva não é uma utopia, uma vez que há muitas escolas que o conseguem. Ou seja, temos escolas onde as crianças, quer sejam portadoras de deficiência, quer pertençam a comunidades migrantes ou se caracterizem como provenientes de meios economicamente desfavorecidos, desenvolvem aprendizagens com sucesso. Esta investigação orienta-se para o primeiro domínio e incide nas perceções de Educadores de Infância e Professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico sobre a inclusão de crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas classes regulares. Para o efeito, os objetivos do estudo foram os seguintes: i) Identificar o conhecimento dos profissionais acerca da escola inclusiva e o grau de relevância atribuído, ii) Conhecer procedimentos e estratégias na promoção da inclusão, iii) Compreender as (Des)vantagens da inclusão de crianças com NEE nas classes regulares. Nesta sequência, foram inquiridos aproximadamente cinquenta Professores (Educadores de Infância e Professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico) de um Agrupamento de Escolas da região Centro do País, numa investigação de natureza exploratória, com recurso à utilização da técnica de inquérito por questionário. Os resultados apontam para a valorização da inclusão de crianças com NEE, nas classes regulares, salvaguardados que estejam os apoios especializados da Instituição de acolhimento e o recurso dos professores a estratégias específicas de ensinoaprendizagem, no âmbito de uma pedagogia diferenciada. Concluindo, acreditar que é possível que crianças em situação de maior vulnerabilidade aprendam em conjunto, com as demais, é uma condição necessária, ainda que não suficiente, para trabalhar em prol de uma educação efetivamente inclusiva. Sem este garante nenhum esforço, ou estratégia surtirá efeito.