ESSV - UESPFC - Dissertações de mestrado (após aprovadas pelo júri)
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Browsing ESSV - UESPFC - Dissertações de mestrado (após aprovadas pelo júri) by advisor "Chaves, Cláudia"
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- Determinantes da saúde mental nas famílias do interior de Portugal durante a pandemia COVID 19Publication . Gonçalves, Vera Lúcia Polido; Chaves, CláudiaIntrodução: A família afeta a saúde individual de cada um dos seus membros, interfere na sua dinâmica e influencia a saúde mental. Objetivos: Avaliar o nível de saúde mental nas famílias do interior de Portugal durante a pandemia COVID 19; identificar os determinantes que interferem na saúde mental das famílias e caracterizar a influencia das relações familiares na saúde mental dos seus membros. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo e correlacional, com uma amostra de 134 indivíduos de 134 agregados familiares, idade compreendida entre 22 e 67 anos (M=42.28 anos±7.90), 77.6% dos elementos são do sexo feminino e 74.6% residem em locais urbanos. Resultados: Na avaliação da saúde mental, revelam melhor situação em termos de laços emocionais, de perda de controlo emocional/comportamental, de distresse psicológico e de ansiedade. Revelam pior estado de saúde mental nas dimensões depressão, afeto positivo e bem-estar psicológico. Os indivíduos do sexo masculino e mais velhos, tendem a apresentar melhor saúde mental, bem como os que possuem melhores condições de vida. A qualidade do sono, a duração da atividade física e uma boa perceção do estado de saúde atual tendem a evidenciar uma melhor saúde mental. Os elementos da amostra que integram famílias nucleares tendem a revelar melhor saúde mental em termos de laços emocionais do que aqueles que pertencem a famílias monoparentais. Os indivíduos com um APGAR familiar mais elevado e com um maior suporte social tendem a apresentar melhor saúde mental. Conclusão: A saúde mental, é influenciada pela idade, sexo, local de residência, tipo de habitação, tipo de família, APGAR familiar, suporte social, qualidade do sono, duração da atividade física e a perceção do estado de saúde. Conhecer as condições de vida, ambiente físico, social, cultural e socioecónomico das famílias é essencial para uma boa prática em enfermagem comunitária. Palavras-chave: Saúde Mental, família, determinantes.
- Saúde ocupacional nos agricultores familiares : proposta de intervenção preventiva da enfermagem comunitáriaPublication . Oliveira, Priscila Marlene Pinheiro de; Chaves, CláudiaEnquadramento: O desenvolvimento da segurança e saúde dos trabalhadores agrícolas está intimamente relacionado com a evolução da própria sociedade portuguesa. Objetivos: Descrever o perfil sociodemográfico dos agricultores; caracterizar o estado de saúde dos agricultores; verificar quais as variáveis sociodemográficas se relacionam com o estado de saúde dos agricultores; criar um programa de saúde ocupacional dirigido à população agricultora. Metodologia: Estudo quantitativo, transversal e descritivo. Os dados foram colhidos em 406 agricultores de várias regiões de Portugal Continental, maioritariamente do género feminino (58,9%, n=239). O instrumento de recolha de dados contém questionário caracterização sociodemográfica, práticas agrícolas e estado clínico de saúde. Resultados: Quanto à caracterização sociodemográfica, a idade dos participantes oscila entre os 19 e os 96 anos, correspondendo a uma média de 54,34±15,11 anos, com predomínio da faixa etária dos 46-60 anos (40,6%). O agregado familiar é maioritariamente composto por 2 elementos (31,0%). A maioria não tem filhos menores (58,4%), possuindo o 1.º ciclo (31,8%) e pertence maioritariamente à região Centro (54,7%) e região Norte (45,3%). Relativamente à caracterização do estado de saúde, prevalecem os agricultores que classificaram a sua saúde como “Boa” (42,9%), seguidos pelos que a classificaram de “Razoável” (34,5%). Maioritariamente, os participantes não tiveram um problema de saúde durante os últimos 3 meses ou há mais tempo (96,3%). Dos participantes que referiram um problema de saúde durante no referido espaço temporal, sobressaem as doenças do sistema músculoesquelético ou tecido conjuntivo (27,3%), doenças do sistema circulatório (26,1%), doenças endócrinas, nutricionais ou metabólicas (15,3%), doenças do sistema imunitário (14,5%) e doenças do sistema nervoso (12,1%) Dos participantes que indicaram o motivo da sua última visita ao centro de saúde, 29,3% referiram por consulta de rotina. O género relacionou-se com as doenças do sistema imunitário, do sistema músculo-esquelético, do sistema nervoso, do sistema circulatório, do sistema visual e do sistema endócrino. A escolaridade com diferenças estatísticas significativas para as doenças do sistema digestivo e do sistema geniturinário. As doenças neoplásicas, apresentou diferenças estatísticas significativas para a idade. Conclusões: Ter acesso a profissionais de saúde ocupacional especializados é fundamental para intervir e se obter benefícios para os trabalhadores e organizações associados ao trabalho agrícola. Palavras-chave: Agricultores; Estado de saúde; Saúde Ocupacional.
