ESSV - UESPFC - Dissertações de mestrado (após aprovadas pelo júri)
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing ESSV - UESPFC - Dissertações de mestrado (após aprovadas pelo júri) by Title
Now showing 1 - 10 of 96
Results Per Page
Sort Options
- Acidentes com perfurocortantes em profissionais da assistência do SAMU, MaceióPublication . Bezerra, Rildo; Silva, Daniel Marques; Cunha, MadalenaIntrodução – Os acidentes de trabalho envolvendo material biológico entre profissionais de saúde são frequentes e constituem um problema de saúde pública, pois representam uma preocupação constante das instituições e dos profissionais de saúde. Os profissionais do pré hospitalar tornam-se mais expostos pela tensão emocional vivida, pela natureza e circunstâncias do seu exercício profissional. Objetivos – Identificar a ocorrência de acidentes ocupacionais com materiais perfurocortantes nos profissionais de saúde do SAMU Maceió; identificar os acidentes mais frequentes, os períodos em que ocorrem e avaliar as condutas tomadas após o acidente. Métodos – Estudo descritivo com orientação analítico-descritiva desenvolvido numa amostra de 40 profissionais de saúde, Enfermeiro socorrista, Técnico Enfermagem e Médicos Socorristas. A recolha de informação foi suportada num questionário elaborado para o efeito. Resultados – A nossa amostra apresentou uma média de idades de 39,2 anos, o sexo feminino foi maioritário com 70,0% e 50,0% trabalha entre 6 a 10 anos na unidade. A maioria dos acidentes perfuro cortantes foram provocados por agulhas (75,0%) e dos quais não resultou incapacidade em 75%. A maioria dos acidentes ocorreram no verão e no turno da noite. Grande número de profissionais (70%) não cumpriu com as normas de procedimentos após o acidente e 80,0% dos profissionais não realizaram a quimioprofilaxia, não cumprindo com o protocolo do Ministérios da Saúde do Brasil. O paciente-fonte foi identificado em 87,5% dos casos mas verificamos uma subnotificação dos acidentes pois 45,0% dos profissionais não o fizeram. Nenhum profissional frequentou formação específica sobre acidentes de trabalho Conclusões – Verificamos uma alta incidência de acidentes perfurocortantes entre os profisionais do SAMU. Existe uma subnotificação do acidente e um déficite nas condutas apropriadas após o acidente. A população estudada necessita de uma maior sensibilização/formação quanto às medidas preventivas de segurança no ambiente de trabalho e motivação para o controle e prevenção dos acidentes ocupacionais no exercício de sua profissão. Palavras-chave: Acidente de trabalho. Materiais biológicos. Materiais perfurocortantes.
- Adaptação ao curso, perspetivas de desenvolvimento de carreira durante o curso e satisfação profissional atualPublication . Pereira, Andressa Maria Cartaxo; Silva, Daniel MarquesEnquadramento: É expectável que estudantes satisfeitos com o curso venham a ter gosto e uma boa aceitação da profissão. Durante o curso de enfermagem, alguns estudantes já têm uma percepção do que é ser enfermeiro. Esta percepção é construída e influenciada por diversos factores, quer na teoria quer nos estágios em contato com a realidade profissional onde tomam consciência dos diferentes papeis que o enfermeiro desenvolve. A realidade no exercício da profissão pode não corresponder ao esperado e mais cedo ou mais tarde influenciar a (in)satisfação com a profissão. Objetivos: Avaliar a influência da satisfação com o curso, da adaptação ao curso e das perspectivas profissionais durante o curso de enfermagem, na satisfação actual com a profissão; identificar algumas variáveis sociodemográficas e profissionais que a influenciam a satisfação profissional atual dos enfermeiros. Material e métodos: Estudo transversal, exploratório descritivo e correlacional, com uma abordagem quantitativa. Aplicamos um questionário numa amostra de 62 enfermeiros de Maceió, Alagoas, Brasil. Resultados: A maioria são género feminino, com média de 38,39 anos, trabalha em hospitais, têm mais de um emprego e 71% trabalham mais de 42h/semana. A maioria dos enfermeiros ficou satisfeito com o curso (98,4%) e tiveram uma boa adaptação (71%) e referiram ter uma boa perspetiva de realização profissional durante o curso (98,4%). Encontramos 74,2% de enfermeiros satisfeitos com a profissão e 25,8% estão insatisfeitos por questões relacionadas com o salário (98,4%), sobrecarga de trabalho (67,7%) e não valorização e progressão na carreira (64,5%). Globalmente são as mulheres, o grupo etário de ≥ 42 anos, os que têm mais tempo de exercício profissional e maior carga horária semanal que apresentam valores de menor satisfação. Os que apresentaram melhor adaptação ao curso e os que manifestaram melhor satisfação com o curso são os que se encontram mais satisfeitos com a profissão. Verificamos contudo que a relação entre a satisfação profissional global atual e as variáveis adaptação ao curso e a variável satisfação com o curso não são estatisticamente significativas. Conclusões: Os enfermeiros tiveram uma boa adaptação e ficaram satisfeitos com o curso e tinham boas perspectivas de realização profissional. A maioria está satisfeita com a profissão. A satisfação com o curso e a adaptação ao curso influenciam a satisfação profissional mas de forma não estatisticamente significativa. As dimensões de maior satisfação foram a natureza do trabalho, a responsabilidade e o relacionamento com os colegas e chefia. Palavras chave: Estudantes; adaptação ao curso; enfermeiros; satisfação profissional.
- Adesão ao regime terapêutico na pessoa com diabetes mellitus tipo 2 : A importância da educação terapêuticaPublication . Correia, Carla Isabel Silva; Albuquerque, Carlos Manuel Sousa; Ferreira, Manuela Maria ConceiçãoIntrodução: É expectável que as pessoas com diabetes, tal como acontece com a generalidade das doenças crónicas, ao longo das suas vidas, integrem, cumpram e sequenciem um leque de ações comportamentais, terapêuticas ou preventivas, o que sugere o risco confirmado de ocorrer uma falta de adesão globalizada, deteriorando a sua qualidade de vida e exponenciando o impacto económico. Face a este enquadramento, o objetivo central deste trabalho pretende determinar a prevalência da adesão ao esquema terapêutico prescrito, com o intuito de reconhecer a educação terapêutica como fornecedora de ferramentas essenciais ao empowerment do doente. Métodos: Conceptualizámos um estudo de natureza quantitativa, transversal, descritivocorrelacional, recorrendo a uma amostra não probabilística constituída por 102 pessoas com diabetes tipo 2, com idades compreendidas entre 40 e 85 anos (M=63,24 ±10,47Dp) e maioritariamente do sexo masculino (51,96%). Utilizámos instrumentos de medida validados para a população portuguesa: Escala de Adesão ao Tratamento, Escala de Autocuidados com a Diabetes, Questionário de Conhecimentos sobre a Diabetes, Escala de Ansiedade Depressão e Stress (EADS-21). Recorremos também aos valores de HbA1c para avaliar diretamente a adesão. Resultados: Os inquiridos apresentam uma média de adesão ao tratamento de 67,33 e na generalidade traduz-se mais elevada no sexo feminino. Constata-se a inexistência de associação significativa entre a adesão e as variáveis sociodemográficas, sexo e idade. Os indivíduos solteiros, os residentes nas zonas urbanas, os reformados e os que possuem o 3º ciclo de escolaridade ou mais aderem melhor ao tratamento. A monitorização da glicémia, o cumprimento da alimentação específica e os conhecimentos revelam um efeito estatisticamente significativo sobre a adesão (p <0,05), concretamente: quanto mais frequente for a monitorização da glicémia, o cumprimento do plano de alimentação específica e quanto mais conhecimentos possuir o diabético maior é a adesão ao tratamento. Quem pratica exercício físico, mantém cuidados aos pés e o cumpre as orientações relativas à alimentação geral, revelam maior adesão. Indivíduos ansiosos, deprimidos e com stress aderem menos ao plano terapêutico. Conclusão: As evidências encontradas salientam que é urgente reconhecer a importância da mensuração da adesão dos doentes diabéticos ao plano terapêutico para a manutenção do controlo glicémico. Sugerimos que se aposte em programas educativos de forma a potencializar uma maior adesão aos autocuidados, junto da pessoa com diabetes tipo 2. Palavras-chave: Diabetes tipo 2 insulinodependente; Autocuidados; Conhecimentos; Adesão ao Regime Terapêutico; Educação Terapêutica.
- A adesão das adolescentes brasileiras ao exame PapanicolauPublication . Roque, Mara Núbia Oliveira; Ferreira, Manuela Maria Conceição; Albuquerque, Carlos Manuel SousaEnquadramento: Na última decada tem observado um significante aumento de fatores de riscos associados a infecção pelo HPV em adolescentes, onde esta patologia representa um alto índice de morbidade e mortalidade que varia de acordo com os riscos sóciodemográficos, cognitivos,comportamentais e biológicos. As adolescentes são as mais vulneráveis a infecção pelo HPV. Objectivos: Identificar o nível de conhecimento das adolescentes brasileiras a cerca do Exame Papanicolau e analisar as variáveis que interferem na adesão das adolescentes ao rastreio de HPV. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, quantitativo com ênfase na coleta de dados por questionario, aplicado a 100 adolescentes com idades compreendidas entre os 11 e os 18 anos a frequentar uma escola de nível médio do monicipio do Cabo de Santo Agostinho. Resultados: As adolescentes tinham entre 15 e 16 anos (45%) maioritariamente evangélicas (65%). Observamos que apenas 35% das adolescentes entrevistadas realizaram o exame de Papanicolau. Demonstra, também, que o local de escolha para realização do exame Papanicolau foi na rede privada de saúde(51,4%). E por fim, o que leva às adolescentes procurarem a realização do exame Papanicolau foi a presença do corrimento vaginal(57,2%). (46,1%) não realizaram o exame por vergonha. Conclusão: Os resultados apontam para a necessidade de uma transformação nos comportamentos dos profissionais de saúde, vendo a adolescente de forma holística valorizando sua cultura, família e comunidade, afim de fortalecer um vínculo baseado em confiança e respeito pela suas diferenças, motivando para comportamentos promotores de saúde sexual e reprodutiva. Ressalta ainda a necessidade de melhorar as condições de acessibilidade aos serviços para que a adesão aos rastreios seja mais significativa. Palavras-chaves: Promoção à saúde; prevenção; câncer de colo de útero; adolescentes.
- Afetos, desafetos e abuso relacional na adolescênciaPublication . Lopes, Ana Isabel Silva; Ferreira, Manuela Maria Conceição; Duarte, João CarvalhoEnquadramento - A violência no namoro é um problema social relevante nas relações românticas de adolescentes e jovens adultos, tendo começado a ser alvo de particular atenção por parte da comunidade científica nas últimas duas décadas. Não se restringe à dimensão sexual, podendo envolver múltiplas e variadas formas, entre as quais o abuso físico e o psicológico, requerendo diferentes estratégias de prevenção e de intervenção. Objetivo - Identificar os fatores que influenciam a violência no namoro nos estudantes que frequentam o ensino secundário; determinar a sua prevalência e analisar o efeito de variáveis contextuais ao namoro no desenvolvimento da violência. Material e Método - Optou-se por um estudo quantitativo não experimental, com corte transversal, descritivo e correlacional. Aplicamos um protocolo de questionários composto por caraterização sociodemográfica e contextual de namoro, Inventário de Conflitos nas Relações de Namoro entre Adolescentes e Escala de Atitudes acerca da Violência no Namoro, a 243 adolescentes que frequentavam, os 10º, 11º e 12º anos. Resultados – Cerca de 41,0% dos adolescentes têm idade superiore a 17 anos (40.7%), com um predomínio de raparigas (44.1%). Habitam principalmente em zonas rurais e na sua maioria são de nacionalidade portuguesa, com prevalência dos que frequentam o 10º ano. Mais de metade vive com os pais (56.0%). A grande maioria é católica. Quase todos os participantes namoram ou já namoraram. Existiram diferenças estaticamente significativas em todos os tipos de violência, sobretudo nos estudantes que tiveram relações sexuais. A fonte de informação sobre a sexualidade influenciou algumas dimensões de violência tendo-se destacado a violência sexual masculina. Quanto às diferentes formas de violência exercidas pelos rapazes e raparigas, os valores mínimos foram para a violência física e sexual, enquanto os máximos se situaram na violência psicológica. As estratégias do conflito do outro sobrepuseram-se às do próprio. As estratégias não abusivas do próprio revelaram um índice médio mais elevado quando comparado com as estratégias não abusivas do outro. Conclusão – Os resultados apontam para a necessidade de integrar a temática da violência no namoro na educação/formação do adolescente, utilizando metodologias ativas com a participação efetiva de todos os atores do processo (adolescentes, pais, professores e profissionais de saúde), pois só assim se conseguirá desenvolver competências relacionais afetivas saudáveis. Palavras-chave: Adolescentes, namoro, violência no namoro.
- Agressão no trabalho : efeitos no bem estar físico e psicológicoPublication . Pacheco, Emelda Conceição Rodrigues Loureiro; Cunha, Madalena; Duarte, João CarvalhoA agressão no trabalho compreende a experiência, direta ou vicariante, de comportamentos de violência física e agressão psicológica, com consequências negativas para os indivíduos e organizações. Foi propósito do estudo verificar as propriedades psicométricas de instrumentos de medida específicos, identificar os comportamentos agressivos mais experienciados, analisar os seus efeitos no bem-estar dos indivíduos e avaliar o potencial efeito moderador da autonomia e satisfação no trabalho nesse mecanismo. O estudo transversal, descritivo e correlacional teve por base uma amostra não probabilística por conveniência de 131 inspetores do trabalho residentes em Portugal. Recorreu-se à análise fatorial confirmatória, regressão linear múltipla univariada, mediação e mediação moderada. Os resultados replicam o modelo proposto por Barling (1996), nomeadamente a natureza multidimensional da agressão no trabalho. A experiência de atos de agressão psicológica (90%),violência física (40%), violência vicariante (76%), perpetrados pelo público, foi significativa e 50% da amostra teme futuros eventos de violência. Tal como em Rogers & Kelloway (1997), os efeitos da agressão no trabalho no bem-estar são efeitos indiretos já que mediados pelo medo; os intervalos de confiança bootstrap a 95% para 10000 reamostragens evidenciaram que os que experienciam violência física e vicariante sentem mais medo e o medo afeta o bem-estar físico e psicológico. Os intervalos de confiança dos índex de mediação moderada apontam para a não relação dos moderadores com o efeito indireto. Os resultados aportam informação que sustentam a concetualização e avaliação da agressão no trabalho. São ainda discutidas implicações práticas e apresentadas orientações de investigação. Palavras-chave: agressão, violência, trabalho, efeitos, saúde, mediador, moderador.
- Uma análise da educação física inclusiva nas escolas públicas da rede municipal de MaceióPublication . Lima, Ana Maria dos Santos Gomes de; Costa, Maria da Graça Ferreira AparícioIntrodução: A Educação Inclusiva surge como um modelo de escola que fomenta o ingresso e permanência de todos os alunos em um único sistema de ensino. Particularmente, no que compete à educação física inclusiva, esta é a Educação Física Adaptada, aplicada em condições especiais, visando uma população especial que necessita de estímulos particulares de desenvolvimento motor e funcional. Objetivo geral: Compreender as práticas de ensino de Educação Física Inclusiva em escolas públicas de Maceió. Como objetivos específicos pretende-se saber o que pensam os professores e gestores pedagógicos sobre a educação inclusiva e Educação Física Inclusiva; Conhecer as estratégias e estruturas escolares para a sua implementação; Identificar a preparação dos professores para desenvolver educação física inclusiva; Saber se reconhecem benefícios na sua implementação; Descrever o apoio fornecido pela escola e município. Métodos: Estudo qualitativo de abordagem fenomenológica, realizado com uma amostra constituída por quatro professores de educação física e quatro gestores pedagógicos com idades entre 33 e 50 anos, que integravam o quadro ativo das escolas públicas do município de Maceió, Brasil, no ano de 2014. O instrumento de colheita de dados utilizado foi a entrevista semiestruturada, recorrendo-se ao método de análise de conteúdo. Resultados: Em linhas gerais os professores concordam com a escola inclusiva e apontam benefícios psicossociais e a nível do convívio social, contudo referem não possuir preparação adequada para trabalhar com alunos que têm necessidades educacionais especiais (NEE), assumindo alguns investimentos na formação contínua e na adaptação nos conteúdos e nas metodologias de ensino. A falta de material apropriado para lecionar e a situação estrutural precária que as escolas oferecem aos alunos são outros aspectos negativos que enfrentam, além deles não participarem da elaboração dos documentos legais da escola. Os gestores apontaram como principais dificuldades, a falta de apoio da secretaria municipal de educação (SEMED) para com os profissionais que trabalham diretamente com esses alunos, a falta de capacitação na área da inclusão e consequentemente o ensino fornecido por eles. Os profissionais acreditam que essa disciplina tem um papel importante no processo de inclusão dos alunos com NEE, pois contribui para a socialização, reforça a autoestima e a qualidade de vida, além de ajudar no desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor. Conclusões: O processo de inclusão ainda está caminhando a passos lentos, e particularmente nas aulas de educação física. São poucos os alunos com NEE que frequentam as escolas regulares e, menos ainda, os que participam das aulas de educação física. Entendemos que são necessárias mudanças para que a inclusão nas aulas de educação física possa realmente favorecer os alunos com NEE. Enfatizamos contudo, que a educação física não é a base para a inclusão escolar, porém, um bom acolhimento e uma boa qualidade de ensino podem ter efeitos significantes na vida desses estudantes. Palavras-chave: Inclusão Escolar. Educação Física. Necessidades Educacionais Especiais.
- Ansiedade, depressão e stress em pessoas com artrite reumatóidePublication . Rocha, Ana Isabel Almeida Ribeiro Fernandes; Cunha, Madalena; André, Suzana Maria Fernandes SerranoINTRODUÇÃO: As doenças reumáticas acarretam impacto físico, psicológico e social, sendo pertinente uma avaliação multidimensional da pessoa, o que justifica este estudo. Este teve como principal objetivo identificar a prevalência de ansiedade, depressão e stress nas pessoas com artrite reumatoide. MÉTODOS: O estudo descritivo e transversal, foi realizado com 80 participantes, 82.5% do sexo feminino, com uma média de idades de 58.16 anos. Aplicou-se o “Health Assessment Questionnaire” (Fries, 1978, validada por Santos, Reis, Rebelo, Dias, Rosa & Queiroz, 1996); “Escala de Ansiedade, Depressão e Stress” (P.F. Lovibond & S.H. Lovibond, 1995, adaptada por Ribeiro, Honrado e Leal, 2004). RESULTADOS: O valor médio de dor foi de 50mm e de atividade da doença 50,12mm, sendo mais elevados nas mulheres. A incapacidade funcional leve (60%), agrava-se com o aumento da dor, pior estado geral da doença e inatividade profissional. A ansiedade moderada/elevada afeta 37,5% da amostra e a sintomatologia depressiva grave 35%, sendo superior nas mulheres (♀40,9%;♂39,4%). O stress, apresentou-se elevado em 42,5% dos sujeitos. A ansiedade e a depressão são mais elevados nas mulheres (42.98%, 43.39%), com baixo rendimento (45.67%, 43.33%), com aumento da dor (p=.005), agravamento da doença (p=.000) e maior incapacidade funcional (p=.023, p=.002). O stress aumenta com o baixo rendimento (44.69%) e agravamento do estado geral (p=.005). CONCLUSÕES: A assistência de enfermagem a estas pessoas deve incluir intervenções dirigidas ao despiste e tratamento destes focos clínicos. Estas entidades nosológicas devem ainda ser consideradas no planeamento de ações educativas/formativas dos profissionais de saúde.
- Atitude dos enfermeiros : a importância da família no cuidarPublication . Tavares, Mónica Catarina Martins; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira AzevedoEnquadramento: O Enfermeiro dos cuidados de saúde primários surge como figura principal no estabelecimento de uma relação de proximidade, segurança e confiança entre o indivíduo/família e os serviços de saúde, sendo ele próprio, pela sua formação e dedicação, quem assegura a manutenção dos serviços. Na perspetiva da continuidade de cuidados, a família surge tanto como contexto de prestação de cuidados, como fonte de suporte e recurso refletindo-se, a sua inclusão nos cuidados, na eficácia das intervenções de enfermagem. Objetivos: Identificar a atitude dos Enfermeiros dos CSP na importância da família no cuidar; verificar se a atitude dos Enfermeiros é influenciada pelas variáveis sociodemográficas, profissionais e pela competência emocional. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo-correlacional e transversal com participação de 71 Enfermeiros de um Agrupamento de Centros de Saúde da região Centro, com predomínio do grupo etário 40 - 49 anos e do género feminino (91.5%) O instrumento de colheita de dados inclui um questionário sociodemográfico e profissional, a Escala A Importância das famílias nos cuidados de Enfermagem: Atitude dos Enfermeiros - IFCE-AE e a Escala Veiga de Competência Emocional - EVCE. Resultados: Os Enfermeiros que consideram a Família: parceiro dialogante e recurso de coping (atitude mais favorável) são do género masculino, com idade entre os 40 e os 49 anos, solteiro, divorciado ou viúvo, e detentor de uma especialidade. Possui a categoria profissional de Enfermeiro (generalista), com um tempo de serviço igual ou superior a 21 anos, exerce funções na Unidade de Saúde Pública e tem formação em Enfermagem de família. Apresenta competência emocional normal. Os Enfermeiros mais jovens, sem formação em Enfermagem de família e com competência emocional diminuída são os que entendem a Família: como um fardo. As variáveis sociodemográficas não interferem na atitude dos Enfermeiros. Das variáveis profissionais, apenas o tipo de unidade onde exercem funções influencia a atitude dos Enfermeiros. A competência emocional interfere na atitude dos Enfermeiros, sendo preditora das dimensões Família: parceiro dialogante e recurso de coping e Família: recurso nos cuidados de enfermagem. A capacidade Empatia revelou-se preditora da importância da família no cuidar (nota global). Conclusão: Os Enfermeiros dos CSP apresentam uma atitude favorável quanto à importância da família no cuidar. Quanto melhor a competência emocional mais favorável é a atitude dos Enfermeiros. Face aos resultados expostos concluindo-se a importância de dotar os profissionais de competências emocionais para perceber a família como unidade e recurso. Palavras-Chave: Atitude, Relações Profissional-família, Competência Emocional.
- Atitude dos enfermeiros e a família na área hospitalarPublication . Francisco, Emanuela Fátima Silva Santos; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira AzevedoEnquadramento: Cuidar do doente e sua família constitui uma atividade central dos cuidados de enfermagem. A importância de incluir a família nos cuidados de enfermagem é cada vez mais assumida de forma transversal em todos os contextos de cuidados. Importa acrescentar que para serem eficazes e eficientes nas suas intervenções, os enfermeiros necessitam de um conjunto de competências e recursos humanos que dizem respeito ao que atualmente se considera Competência Emocional. Objetivos: Identificar as atitudes dos enfermeiros em relação à importância da família nos cuidados de enfermagem na área hospitalar e verificar se as atitudes são influenciadas pelas variáveis sociodemográficas, profissionais e competências emocionais dos enfermeiros. Método: Estudo de natureza quantitativa, descritivo - correlacional, transversal, realizado com 174 enfermeiros de um Centro Hospitalar da região Centro, constituído por 79.9% mulheres e 20.1% homens, e o grupo etário mais predominante é dos 30 aos 39 anos (40.8%). O instrumento de colheita de dados é composto por um questionário de caracterização sociodemográfica; profissional e pelas escalas: Escala Importância da Família nos Cuidados de Enfermagem - Atitudes dos Enfermeiros (IFCE-AE); Escala Veiga de Competência Emocional (EVCE). Resultados: Os enfermeiros em estudo revelam uma atitude de suporte em relação à importância de incluir as famílias na prestação de cuidados. As habilitações académicas, a categoria profissional, a formação em enfermagem de família e a Competência Emocional influenciam as atitudes dos enfermeiros. Conclusão: Os enfermeiros, da área hospitalar, possuem um grau de concordância elevado sobre a importância das famílias nos cuidados de enfermagem. A capacidade Empatia da competência emocional revelou-se preditora das atitudes dos enfermeiros na importância da família no cuidar Palavras-chave: Atitudes, Enfermagem, Família, Competência Emocional.