ESEV - DCDM - Artigo em ata de evento científico internacional
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Browsing ESEV - DCDM - Artigo em ata de evento científico internacional by Author "Fernandes, Rosina"
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- A atividade processual de uma Comissão de Proteção de Crianças e Jovens do Centro de PortugalPublication . Lopes, Ana; Mendes, Francisco; Magalhães, Cátia; Fernandes, Rosina; Martins, EmíliaA Convenção dos Direitos da Criança, a Constituição da República Portuguesa e a Lei 147/99 de 1/9 constituem-se como os bordões legais fundamentais que suportam a intervenção das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ). Este estudo centra-se sobre a atividade processual (2011-2014) duma CPCJ do Centro de Portugal. Metodologia: Foram escrutinados, por análise de conteúdo, 107 processos de outras tantas crianças, com idades entre 1 mês e 17 anos, sendo 51 masculinos. Resultados: As sinalizações resultaram da exposição a comportamentos que comprometem o bem-estar e desenvolvimento da criança (39,3% integra a violência doméstica e o consumo de álcool), bem como a negligência a nível educativo (17,8%), psicoafectivo (15,0%) e da saúde (10,3%), a não supervisão e acompanhamento (14,0%), o absentismo escolar (11,2%) e a ofensa física (10,3%). As participações foram realizadas pelas autoridades policiais (37,3%) e estabelecimentos de ensino (22,5%). Foram objeto de reabertura 19 (17,7%) processos. Nos Acordos de Promoção e Proteção, as medidas previstas nas alíneas a) e b) do art.º 35.º da Lei 147/99 de 1/9 representam, respetivamente, 61% e 25,4%, sendo a duração média de 12 meses. Conclusões: Estes resultados estão, parcialmente, em continuidade com os disponibilizados nos últimos Relatórios Anuais de Avaliação das CPCJ, sendo necessários outros estudos que permitam um conhecimento mais aprofundado da dinâmica dos processos de promoção e proteção
- Estudo de caso sobre a inclusão escolar de uma criança com paralisia cerebralPublication . Saraiva, Carla; Martins, Emília; Mendes, Francisco; Fernandes, RosinaA escola inclusiva preconiza a possibilidade de todos os alunos, com meios e recursos individualizados, frequentarem o ensino regular. A finalidade, para os alunos com necessidades educativas específicas (NEE), é potenciar o desenvolvimento das capacidades/aptidões individuais, por caminhos diferenciados dos outros. Neste estudo pretendeu-se compreender o processo de inclusão escolar de uma criança de 12 anos (6º ano de escolaridade), com paralisia cerebral associada a outras perturbações, partindo das perceções de agentes da comunidade educativa. Os dados foram recolhidos através do PEI (Programa Educativo Individual), entrevistas (encarregada de educação e docentes), teste sociométrico à turma e observações livres. O perfil funcional apresenta deficiência de ligeira a moderada (funções e estruturas corporais), grave (funções mentais globais e específicas) e dificuldade moderada a grave (atividade e participação), com reflexo nas aprendizagens, inviabilizando um percurso escolar regular. A intervenção incidiu em aspetos posturais, cognitivos, motores, de autonomia, iniciativa e persistência nas tarefas, comunicação e integração social, visando a inclusão do aluno nas atividades da turma, com respetivas adaptações. Adotaram-se metodologias de aprendizagem cooperativa e de repetição, nas atividades domésticas. O aluno mostrou-se bem-disposto e divertido (e.g. atividades com música), com relação de cumplicidade face aos colegas e auxiliar de apoio, participando em atividades de grupo por iniciativa própria, embora preferindo atividades individuais. Apresentou indiferença sociométrica. Os docentes referiram impacto positivo do PEI na comunicação e interação, considerando necessária a sua continuidade. Os PEI com medidas e apoios educativos maioritariamente fora da sala de aula podem conduzir a práticas mais integradoras do que inclusivas.
- Qualidade de vida em crianças e jovens: relevância da escola, família e grupo de paresPublication . Félix, Ana; Fernandes, Rosina; Martins, Emília; Mendes, FranciscoA qualidade de vida (QV) manifesta-se, precocemente, em domínios fundamentais da vida (família, escola e grupo de pares) e na relação com variáveis sociodemográficas. Atualmente, as restrições no contacto com estes grupos, particularmente na infância e adolescência, exaltam a importância de estratégias promotoras da QV nos mais jovens. Caracterizou-se a QV de crianças e jovens, explorando a relevância da escola, família e grupo de pares, num estudo quantitativo não experimental, com 605 participantes (69.4% crianças, 8-12 anos e 30.6% jovens, 13-17 anos), maioritariamente do interior do país (77%), 56.8% femininos e 57.2% do meio rural. Utilizou-se um questionário sociodemográfico e o Kid-Kindl para avaliação das dimensões escola, família e pares, da QV. As crianças apresentaram melhores resultados em todas as dimensões e no total da QV (QVg), exceto na subescala família. Esta última destacou-se nas crianças femininas, enquanto a escola se mostrou negativamente associada à idade (rs=-.144, p=.023). As crianças do meio rural e agregados familiares numerosos superiorizaram-se na QVg e subescala de bem-estar emocional. O género diferenciou favoravelmente os jovens masculinos no bem-estar emocional. A idade e o meio não foram relevantes neste grupo, mas a adoção de um estilo de vida saudável associou-se positivamente ao bem-estar emocional e QVg. O regresso a estilos de vida marcados pela ruralidade e em família alargada parece constituir-se promissor no âmbito da QV, sobretudo dos mais novos, incluindo as relações com os pares. Numa altura em que o recurso às interações baseadas nas tecnologias se agravou pela pandemia COVID-19, intensifica-se o desafio.
- Well-Being At Work: A Study With Social EducatorsPublication . Fernandes, Rosina; Sargento, José; Martins, Emília; Mendes, FranciscoEmployee health and well-being are on organizations leaders’ agendas, including in the social area. So, this study aimed to explore the associations between job satisfaction and other well-being at work variables (success, salary, and occupation’s prestige) in a recent social sector profession. Also, intended to reflect on its importance in promoting health and well-being in workers who daily deal with other’s suffering. This quantitative study involved 74 employed Portuguese Social Educators, 94.6% female with mean age of 30.12±8.94. A questionnaire was specifically prepared for this research project, given the scarcity of studies about well-being at work in Social Education area. SPSS 25 was used for data analysis, assuming a 95% confidence level. Job satisfaction was positively correlated (p≤.05) with success and prestige. Salary was relevant (p≤.05) to job satisfaction, regardless of whether the professionals were working in the training area. In those who were, job satisfaction was also correlated with the desire to keep the job (p=.002). Participants with higher success, career satisfaction and prestige were more optimistic about professional future (p≤.05). Given the Social Educators intervention in high risk and social vulnerability contexts, work benefits such as access to counselling or other health initiatives preventing occupational stress and burnout, may be an effective alternative to salary increase, often difficult to social organizations. It’s effect on satisfaction and success, together with growing social recognition of profession is essential for these workers well-being.