ESEV - DCA - Capítulo em obra nacional, como autor
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing ESEV - DCA - Capítulo em obra nacional, como autor by Author "Castilho, Liliana"
Now showing 1 - 4 of 4
Results Per Page
Sort Options
- A casa quinhentista: modos de habitarPublication . Castilho, Liliana
- CROWDSOURCING: criando plataformas digitais como estratégia de preservação e conservação da memória de manifestações/intervenções não perenes de Arte Contemporânea em Espaço Público.Publication . Castilho, LilianaInicialmente, tomando aqui as reflexões de Armajani (1993), cabe lembrar que Arte Pública não significa um trabalho de grandes dimensões inserido num espaço público, pois a simples inserção de um objeto em um espaço coletivo não o configura como tal. O campo da Arte Pública é, por natureza, híbrido e polivalente e tem um apelo social, cuja intensidade é variável de acordo com o projeto poético da obra–caminha desde uma remodelação no modo de se perceber ou de dar visibilidade ao espaço onde a obra está inserida, até propostas artivistas que visam de modo muito claro uma crítica institucional e a transformação das práticas sociais por meio da arte, bem como com possíveis impactos nas ordens políticas e/ou econômicas.
- A Habitação Urbana na Época Moderna: modos de habitar. A cidade de Viseu como estudo de caso.Publication . Castilho, LilianaA Casa Nobre em Portugal, na Época Moderna, não se reveste da magnificência característica de outros países europeus, não sendo comuns entre nós verdadeiros palácios, se excetuarmos os da família real, mas tão só habitações de maiores dimensões, e com uma dinâmica interna mais complexa que, pelo seu volume e riqueza decorativa, se destacam das demais. A sua especificidade funcional tende a aumentar ao longo da Época Moderna, verificando-se uma maior especialização dos espaços no século XVIII em comparação com o século XVI, e o gosto estético corresponde naturalmente ao da época de construção, mas as principais características são comuns a todo o período.
- A muralha enquanto marco físico e simbólico na gestão da peste em contexto urbano o exemplo da cidade de Viseu nos séculos XVI e XVII.Publication . Castilho, LilianaA presença da muralha consagrava o estatuto urbano de uma povoação, e delimitava, física e simbolicamente, a cidade da não cidade. A muralha de Viseu, viu a sua funcionalidade alterar-se ao longo da Época Moderna, perdendo progressivamente o seu carácter militar, mas mantendo inalteradas as suas funções políticas e morfológicas. A utilização da muralha enquanto cerca pandémica, promovida pelo Concelho, mas obedecendo, num dos casos, a instruções da administração central, ficou particularmente clara aquando dos surtos de peste de 1577 e 1637. A cidade fechou-se sobre si mesma, encerrando, em 1637, três das sete portas da muralha e nomeando guardas-mores para as restantes. Os habitantes da cidade foram escalonados para fazerem guarda a uma das portas e elegeram-se dois provedores da saúde e quatro meirinhos. Os “estrangeiros” foram proibidos de entrar no burgo sem licença, e foi aprovado um corpo legislativo definindo as penas para os prevaricadores, como se infere da análise dos livros de atas da Câmara. A muralha surge assim como recurso eficaz na defesa da cidade face a uma ameaça externa, epidémica e invisível neste caso, mas concretizada em todos os