Browsing by Author "Barroso, Paulo M."
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- Arte vs. moral: Oscar Wilde e a inutilidade útilPublication . Barroso, Paulo M.Oscar Wilde enfatiza o aspecto artístico do trabalho humano, aquele que produz uma variedade de bens úteis e inúteis, desde máquinas até poesia. Todavia, esse trabalho vai além da mera produção de bens. O objectivo deste artigo é compreender as possibilidades infinitas da arte num mundo secular. Será que estamos realmente a viver numa cultura moldada, secular, moderna e neo-dionisíaca, estruturada por paradoxos e centrada no carpe diem? Estamos moldados pelo secular, i.e. pela crise de valores? É o hedonismo uma forma moderna de vida e o desenvolvimento do esteticismo de Wilde? Seguindo um método reflexivo e dialéctico, abordo os comportamentos sociais consumistas para apoiar a ideia de que a estética não pode ser apresentada como uma resposta ética a um mundo vazio de significado, mas como uma consequência de tal vazio, na medida em que o esteticismo da vida moderna é imediato, superficial e efémero.
- A celebridade pós-moderna da solidão plural e da banalidade públicaPublication . Barroso, Paulo M.Face à tendência e apetência pós-moderna em se banalizar o banal, creio que a posição mais salvífica para superar a mediocridade mediática é a paradoxal e própria desbanalização. Como? Através do fomento de atitudes críticas sobre os valores sociais mais essenciais, preservando uma cultura que nunca pode ser mercadoria popular das massas, como defendeu a Escola de Frankfurt. Por conseguinte, proponho, com este artigo, relevar os principais critérios mediáticos para a compreensão de sociedades atuais que vivem e dependem de idolatrias populares, banais e instantâneas e interpretar as implicações das designadas novas tecnologias da comunicação para o culto de privacidades e celebridades cada vez mais globalizadas, mas imediatas e efémeras.
- Dicionário de Filosofia para Crianças: Aprender a Pensar Conceitos e Temas FilosóficosPublication . Barroso, Paulo M.Todas as pessoas gostam e precisam de compreender o mundo onde vivem. Por isso, fazem perguntas sobre tudo: O que é a verdade? Como é ser feliz? O que significa a amizade? Qual é o sentido da vida? Por que esta obra de arte é bela? Todas as coisas do mundo têm significados. Procurar respostas e significados para certas perguntas e dúvidas não é fácil. Algumas perguntas e dúvidas até nos inquietam. É estranho dizer isto, mas é bom perguntar e duvidar. Quem perguntar e duvidar está com atenção às coisas sobre as quais pergunta e duvida. As perguntas e as dúvidas fazem-nos pensar, para sair da ignorância e da dúvida, ou seja, alcançar uma ideia certa sobre algo.
- Grammar, Expressiveness, and Inter-subjective Meanings: Wittgenstein’s Philosophy of PsychologyPublication . Barroso, Paulo M.The present research is based on a central philosophical subject, Wittgenstein on linguistic expression. It is structured around a triple purpose: to present, to analyse and to discuss Wittgenstein’s sense of the above-mentioned concept of “linguistic expression”.
- A imagem como ausênciaPublication . Barroso, Paulo M.Desde a Antiguidade Clássica Grega, com Platão a conceber a imagem como sombra, reflexo e, depois, como representação em geral, até à contemporaneidade, com o conceito aberto de “imagem” a adquirir novas formas virtuais de projeção de luz a incidir em suportes materiais como a água ou o ar, muito já se refletiu sobre a imagem, mas também sobre a sua conceção e papel no mundo contemporâneo, cada vez mais global, virtual e, principalmente, mais visual e iconólatra. Os novos meios e processos de produção e consumo de imagens demonstram um desenvolvimento visual. A imagem suscita o uso exagerado de dispositivos e meios de produção/reprodução de imagem e conduz a uma iconolatria moderna, que regista todos os domínios da vida humana: os mais privados (imagens íntimas publicadas nas redes sociais) e os mais públicos (fotojornalismo de guerra); os mais banais (selfies) e os momentos e situações mais únicos (ecografias); os mais credíveis e os mais manipulados pelo “arranjo” da imagem pelo Photoshop. Neste artigo, parte-se do pressuposto de que a imagem é um signo; possui o poder de transitividade semântica de evocar realidades e referentes ausentes ou inexistentes. Pretende-se sustentar a tese de que a imagem é, de um modo suficiente e necessário, uma imagem-signo e que o seu poder reside na função de representação que ocorre como uma hierofania, i.e. uma ausência latente que se manifesta, porque os significados da imagem estão ocultos ou codificados na própria imagem.
- Mauthner versus Wittgenstein: language as metaphorPublication . Barroso, Paulo M.Mauthner e steemed language as a philosophical inquiry. He measured the philosophical entailments between language and reality and the consequent knowledge produced by such entailments. He questioned language’s aptitude to express and represent reality and, according to him, language is a critical source of knowledge and an unfaithful representation of reality, because there is a gap between language and reality, i.e. language distorts perception and engenders false and fictitious assumptions about reality. Language fosters superstition, creates gods and idols and exerts a dominating power over the intellect. Mauthner pointed out a critique of language based on metaphors, which would serve to address and clarify the deformation of reality. Wittgenstein, unlike himself suggested, was inspired by Mauthner. Both showed interest oward the critical analysis of language and there are many conceptual similarities between their language’s conceptions (e.g. concerning the use of metaphors to understand language). Therefore, this paper seeks a) to emphasize Mauthner’s metaphors on language as an accurate interpretation regarding the philosophical entailments between language and reality, and b) to demonstrate the epistemological legacy of Mauthner’s critique of language to Wittgenstein’s philosophy of language.
- A natureza humana do Homo ReligiosusPublication . Barroso, Paulo M.Através de uma abordagem metodológica centrada na reflexão dialética, o presente artigo tem como principal objetivo questionar uma suposta essencialidade natural ou cultural da natureza humana associada às experiências religiosas e ao sagrado. Este tema constitui uma aporia, pois a religiosidade do ser humano pode ser concebida como fenómeno cultural e natural, humano e sobre-humano, social e individual. Além da indagação sobre a natura- lidade ou culturalidade da religião no ser humano, algumas perguntas colocadas no artigo, designadamente na problematização, visam acirrar o pensamento crítico sobre esta temática em torno da essencialidade da natureza humana, tais como: a religiosidade é um fenómeno humano, natural e atemporal ou é social, cultural e temporal? É um fenómeno racional ou consciente enquanto alimento da esperança? Tendo em conta que a religiosidade está associada a determinados valores, será racional porque os fins das práticas respondem às convicções e aos ditos valores e porque o sentido da experiência religiosa está inscrito nas formas de linguagem e de conduta, bem como nos valores que as motivam?
- A pedagogia ideal da aretê na morte de SócratesPublication . Barroso, Paulo M.Este artigo sublinha a importância da aretê como ideal pedagógico e prática cultural na formação do indivíduo. Para isso, reporto-me à cultura clássica e ao legado histórico e referencial que as sociedades contemporâneas e ocidentais podem usufruir. Designadamente a um dos episódios mais marcantes do apogeu da racionalidade na Antiga Grécia: a morte de Sócrates, segundo o Críton de Platão, como pedagogia ideal da aretê. Nesta perspectiva eminentemente teórica, a metodologia que melhor conduz à prossecução do objectivo proposto baseou-se na releitura, análise, compreensão e interpretação de várias obras de referência consideradas indispensáveis para a mencionada temática. Os resultados deste meu artigo reflexivo passam essencialmente pela conclusão de que a aretê serve como ideal pedagógico e prática cultural de um “eu” conforme determinados padrões conceptuais de excelência. Assim, considero que um dos maiores méritos da cultura clássica foi ter percebido que o homem é educável porque, precisamente, é modificável. A possibilidade de modificar o homem faz parte do projecto Paideia, um programa para a perfectibilidade ou excelência. Trata-se de um mérito muito trabalhado, porque o conceito de aretê resume a vida de qualquer homem que procura, durante a sua curta existência, ser melhor não só face ao que foi no dia anterior, como também face aos outros.
- Penha: Retrospectiva Iconográfica da Sacralização da MontanhaPublication . Barroso, Paulo M.Com o presente texto pretende-se caracterizar a sacralização do espaço montanhoso como processo ao qual corresponde uma tipologia em que predominam dois factores, um físico e outro psicológico: o primeiro é designado "factor geográfico", porque acentua a heterogeneidade do espaço, diferenciado-o entre "sagrado" e "profano"; o segundo, "factor mitológico", porque forma e conserva a matriz espiritual. Atendemos ao caso da Montanha da Penha, no concelho de Guimarães, como forma típica de ocupação religiosa do espaço.
- Romarias de Guimarães: Património Simbólico, Religioso e PopularPublication . Barroso, Paulo M.